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Drogas utilizadas no sistema cardiovascular CLASSE DE FÁRMACOS Diuréticos Hipolipemiantes Anti-hipertensivos Antianginosos e vasodilatadores Anticoagulantes e trombolíticos Cardiotônicos e inotrópicos Antiarrítmicos Hipertensão arterial Força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias; Não apresenta causa conhecida; Fatores de risco (idade, sexo, obesidade, ingestão excessiva de sal); Dieta e estilo de vida saudáveis; Não tem cura, mas pode ser controlada. Manejo não farmacológico: perda de peso, redução do estresse, exercício físico. Anti-hipertensivos Antagonistas dos receptores de angiotensina II Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) Bloqueadores dos canais de cálcio 02 03 01 Reduzem a pressão arterial ao dilatar vasos sanguíneos arteriais - vasodilatação O método da dilatação pode variar, todos produzem aumento do lúmem arterial, consequentemente, aumenta o espaço disponível para o sangue. Supressão do sistema renina-angiotensina- aldosterona (impede a atividade da enzima que converte angiotensina I em II. Angiotensina II - vasoconstritor Liberação da aldosterona - retenção de sódio e água (aumento da PA) Ex: Captopril Bloqueiam a ligação da angiotensina II em vários receptores no músculo liso vascular - bloqueio do efeito de vasoconstrição.. Ex: Losartana Inibem o movimento de íons cálcio através das membranas celulares das células musculares cardíacas e arteriais. Relaxam os vasos sanguíneos, aumentando o O2. Ex: Anlodipino COMBINAÇÕES • Diuréticos, como furosemida e hidroclorotiazida • Bloqueadores beta-adrenérgicos, como atenolol e propranolol • Fármacos antiadrenérgicos (de ação central), como clonidina e metildopa • Fármacos antiadrenérgicos (de ação periférica), como doxazosina e prazosina • Bloqueadores dos canais de cálcio, como anlodipino e diltiazem • Inibidores da enzima conversora de angiotensina, como captopril e enalapril • Antagonistas do receptor de angiotensina II, como irbesartana e losartana • Fármacos vasodilatadores, como hidralazina e minoxidil. OBS: Uso com cautela em pacientes com comprometimento renal ou hepático. Cardiotônicos e Inotrópicos Aumentar a eficiência e melhorar a contração do músculo cardíaco - melhora do fluxo sanguíneo para todos os tecidos do corpo. São utilizados no tratamento de pacientes que continuam apresentando sintomas após a administração das medicações comumente prescritas para a hipertensão arterial. Insuficiência cardíaca: 1 - sistema nervoso aumenta a secreão de catecolaminas - /\ FC e vasconstrição 2 - ativação do sistema renina- angiotensina-aldosterona - /\ PA 3 - aumento na atividade neuro-hormonal - provoca reestruturação das células musculares cardíacas - hipertrofia e maior necessidade de oxigênio Aumentam o débito cardíaco por meio de sua atividade inotrópica positiva - aumento na força das contrações. Ex: digoxina Elevada toxicidade e aumenta o risco de morte. Casos clínicos OBS: Respondam com as palavras de vocês de acordo com o entendimento e anotações das aulas, não adianta buscar respostas prontas na internet porque será considerado apenas o que estiver interligado com o que conversamos em sala. Caso 01 JPS, 62 anos, buscou a unidade de saúde da família para uma consulta de rotina para controle da sua HIpertensão Arterial. Durante o atendimento, verificou-se uma PA de 170x90 mmHg. O profissional indagou se o mesmo tinha feito uso adequado da sua medicação. JPS faz uso de anlodipino (anti-hipertensivo) todos os dias pela manhã e havia tomado a sua medicação corretamente. O profissional modificou a sua medicação para o captopril (anti-hipertensivo) e continuou em acompanhamento, identificando que as medidas diminuiram para 150x90 mmHg, mas ainda não estava dentro dos paramêtros adequados. Diante disso, o profissional prescreveu para que o paciente a hidroclorotiazida (diurético) em associação a losartana (anti-hipertensivo) e a PA de JPS se manteve estável. O que pode ter acontecido com JPS para que fosse prescrito essas medicações? Quais as formas de atuação dessas medicações prescritas? Caso 02 MSS, 58 anos, buscou a unidade de saúde da família para uma consulta de rotina. Durante o atendimento, foi solicitado que a mesma realizasse os exames laboratoriais de rotina e exames específicos para avaliação da função cardíaca. Após realização desses exames, MSS retornou a consulta para avaliação. Observou-se que a paciente apresentou taxas elevadas de colesterol, triglicerídeos e LDL. Com base nesses achados, foi prescrito que a mesma fizesse uso de niacina (fármaco hipolipemiante), uma vez que a aterosclerose é um fator que influencia no surgimento de alterações cardíacas. Qual a forma de atuação da medicação? Qual a relação da medicação com o sistema cardiovascular? Caso 03 AML, 72 anos, foi levado a unidade de pronto atendimento por estar apresentando uma dor no tórax e uma sensação de aperto elevado no local. Os profissionais do local avaliaram seus sinais vitais e realizaram alguns exames específicos como o eletrocardiograma e ecocardiograma. Após a sua realização, foi possível identificar alterações sugestivas de isquemia. Deste modo, foi administrado nesse paciente o medicamento Nifedipino, que se configura como um vasodilatador. O que aconteceu com esse paciente? Qual a forma de atuação da medicação? Qual a recomendação de utilização dessa medicação? Caso 04 LMS, 50 anos, busca o serviço de saúde para realização de uma cirurgia ortopédica de uma alteração que a paciente apresenta e está incomodada. O profissional questiona as medicações que a paciente faz uso e a mesma refere que utiliza anticoncepcional e faz uso contínuo de ácido acetilsalicílico (ASS). O profissional recomendou a sua interrupção com no mínimo 1 semana antes e prescreveu um anticoagulante a base de enoxaparina sódica (clexane). Qual a relação entre as medicações que a paciente faz uso e com o que foi prescrito? Qual a forma de atuação da medicação? Qual a relação com a cirurgia?
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