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Visão Detalhada Sobre Suspensão

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1Curso	Ênfase	©	2021
EXECUÇÃO	PENAL
SUSPENSÃO	CONDICIONAL	DA	PENA
Visão	detalhada
1.	Suspensão	condicional	da	pena
O	 instituto	 da	 suspensão	 condicional	 da	 pena	 é	 conhecido	 como	 sursis	e	encontra-se
disciplinado	 do	 art.	 77	 ao	 82	 do	 Código	 Penal	 (CP).	 O	 sursis	 permite	 a	 suspensão
condicional	 da	 pena	 privativa	 de	 liberdade,	 submetendo	 o	 condenado,	 durante	 o
período	 de	 prova,	 ao	 cumprimento	 de	 condições	 judicialmente	 fixadas.	 Tem	 por
finalidade	 evitar	 o	 aprisionamento	 daqueles	 que	 foram	 condenados	 a	 penas	 de	 curta
duração.
Os	 doutrinadores	 e	 a	 jurisprudência	 discutem	 sobre	 a	 natureza	 jurídica	 do	 sursis.
Alguns	 tratam	como	um	direito	subjetivo	do	réu,	 razão	pela	qual	 sua	concessão	seria
impositiva	 quando	 presentes	 os	 requisitos	 legais,	 enquanto	 outros	 sustentam	 que
consiste	em	modalidade	de	execução	de	pena.
Segundo	 Marcão	 (2019,	 p.	 266),	 com	 a	 reforma	 penal	 determinada	 pela	 Lei	 nº
7.209/1984,	o	sursis	foi	reformulado	e	passou	a	ser	modalidade	de	execução	de	pena,
isto	 é,	 adquiriu	 a	 natureza	 de	 pena	 efetiva,	 abandonando	 o	 antigo	 conceito	 de	mero
incidente	de	execução.
A	competência	para	apreciar	o	cabimento	ou	não	do	sursis	é	do	 juízo	da	condenação,
sendo	que,	satisfeitos	os	requisitos	legais,	a	concessão	do	sursis	é	direito	subjetivo	do
sentenciado.
Deve-se	salientar	que,	se	o	 juízo	da	condenação	expressamente	inadmitir	a	concessão
do	sursis,	transitando	em	julgado	essa	decisão,	não	poderá	o	benefício	ser	revisto	pelo
juízo	da	execução	sob	pena	de	violação	à	coisa	julgada.
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Por	expressa	previsão	legal,	art.	44,	caput,	da	Lei	de	Drogas	(Lei	11.343/2006),	em	se
tratando	de	condenação	pela	prática	de	crime	de	tráfico	de	entorpecentes,	é	vedada	a
possibilidade	 de	 conceder	 sursis.	 No	 entanto,	 na	 jurisprudência,	 temos	 posições
antagônicas	em	relação	à	possibilidade	da	concessão	ou	não	do	sursis	para	o	crime	de
tráfico	de	drogas.
MASSON	(2019,	p.	1.136)	analisa	que,	em	regra,	as	penas	 impostas	em	condenações
pela	 prática	 de	 crimes	 hediondos	 ou	 equiparados	 (tráfico	 de	 drogas,	 tortura	 e
terrorismo)	 são	 superiores	 a	 dois	 anos.	 Seria	 extrapolado,	 portanto,	 o	 limite
quantitativo	para	aplicação	da	suspensão	condicional	da	pena.	No	entanto,	o	autor	nos
traz	duas	correntes	doutrinárias	divergentes:
1ª	corrente:	É	 inaplicável	o	sursis.	A	dimensão	do	benefício	não	se	compactua	com	a
natureza	do	delito,	em	relação	ao	qual	a	própria	Constituição	Federal,	em	seu	art.	5º,
XLIII,	determinou	um	tratamento	mais	severo.	É	a	posição	dominante.
2ª	 corrente:	 É	 cabível	 o	 sursis,	 o	 qual	 não	 foi	 vedado	 pela	 Lei	 8.072/1990	 –	 Lei	 dos
Crimes	Hediondos.	Não	pode	o	 juiz	 criar	 restrições	não	previstas	por	 lei,	 em	 face	da
inadmissibilidade,	no	campo	penal,	da	analogia	in	malam	partem.
2.	Requisitos	da	suspensão	condicional	da	pena	(art.	77	do
CP)
Os	requisitos	dos	sursis	estão	dispostos	no	art.	77	do	CP,	classificando-se	em	objetivos	e
subjetivos.	 Os	 requisitos	 objetivos	 são	 relacionados	 à	 pena	 pela	 qual	 se	 operou	 a
condenação,	enquanto	os	requisitos	subjetivos	dizem	respeito	à	pessoa	do	sentenciado.
Os	requisitos	objetivos	são:
a)	condenação	a	pena	privativa	de	liberdade;
b)	pena	não	superior	a	dois	anos	(regra	–	art.	77,	caput,	do	CP),;
c)	 pena	 não	 superior	 a	 quatro	 anos,	 nos	 casos	 de	 sursis	 etário	 e	 sursis	 humanitário
(exceções	–	art.	77,	2º,	do	CP);
d)	pena	não	superior	a	três	anos,	nos	casos	de	condenação	por	crimes	ambientais	(art.
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16	da	Lei	nº	9.605/1998);	e
e)	que	não	seja	 indicada	ou	cabível	a	substituição	da	pena	privativa	de	 liberdade	por
restritiva	de	direitos.
Os	requisitos	subjetivos	do	sursis	são	(de	acordo	com	o	art.	77,	I	a	II	e	§	1º,	do	CP):	réu
não	reincidente	em	crime	doloso,	ou,	no	caso	de	crime	doloso,	na	condenação	anterior
tiver	 sido	 aplicada	 exclusivamente	 pena	 de	 multa;	 e	 quando	 a	 culpabilidade,	 os
antecedentes,	a	conduta	social	e	personalidade	do	agente,	bem	como	os	motivos	e	as
circunstâncias	do	crime,	autorizem	a	concessão	do	benefício.
3.	Espécies	de	sursis
	 Segundo	Avena	 (2018,	 p.	 287),	 existem	 dois	 tipos	 de	 sursis	 na	 disciplina	 do	 Código
Penal:
a)	 Sursis	 simples,	 que	 ocorre	 quando	 o	 condenado,	 injustificadamente,	 não	 houver
reparado	 o	 dano	 ou	 quando	 as	 circunstâncias	 do	 art.	 59	 do	 CP	 não	 lhe	 forem
inteiramente	favoráveis.
b)	 Sursis	 especial,	 que	 é	 concedido	 ao	 condenado	 que	 tiver	 reparado	 o	 dano,	 salvo
impossibilidade	 de	 fazê-lo,	 e	 se	 as	 circunstâncias	 do	 art.	 59	 do	 CP	 lhe	 forem
inteiramente	 favoráveis.	 De	 acordo	 com	 a	 jurisprudência,	 o	 sursis	 especial	 somente
deve	 ser	 concedido	 a	 réus	 com	mínima	 culpabilidade,	 irretocáveis	 antecedentes,	 boa
índole	e	personalidade.
Marcão	 (2019,	 p.	 267)	 declara	 que	 seriam	 quatro	 tipos	 de	 sursis,	 acrescentando	 o
sursis	etário	e	o	sursis	humanitário	ou	por	motivo	de	saúde.
4.	Condições	da	suspensão	condicional	da	pena
Conforme	Avena	 (2018,	p.	288),	 sendo	o	benefício	concedido	pelo	 juiz	da	sentença,	a
ele	caberá	especificar	as	condições	a	que	fica	sujeito	o	condenado.	Se,	por	outro	lado,
for	 deferido	 pelo	 tribunal	 diante	 de	 recurso	 das	 partes,	 poderá	 esse	 colegiado	 tanto
estabelecer	as	condições	do	sursis	 (art.	159,	caput,	da	Lei	de	Execução	Penal	 –	LEP)
quanto	 delegar	 essa	 incumbência	 ao	 juízo	 da	 execução	 (art.	 159,	 §	 2º,	 da	 LEP).	 A
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mesma	 regra	 é	 aplicável	 quando	 o	 tribunal	 modificar	 as	 condições	 estabelecidas	 na
sentença	recorrida	(art.	159,	§	1º,	da	LEP).
No	 sursis	 simples,	 a	 condição	 legal	 e	 obrigatória	 é	 a	 prestação	 de	 serviços	 à
comunidade	ou	a	limitação	de	fim	de	semana,	à	escolha	do	juiz,	durante	o	primeiro	ano
do	 período	 de	 suspensão.	 Enquanto	 no	 sursis	 especial,	 a	 prestação	 de	 serviços	 à
comunidade	 e	 a	 limitação	 de	 fim	 de	 semana	 podem	 ser	 substituídas	 pelas	 seguintes
condições	 legais,	 que	 devem	 ser	 cumpridas	 no	 primeiro	 ano	 do	 período	 de	 prova
cumulativamente:	 proibição	 de	 frequentar	 determinados	 lugares;	 proibição	 de
ausentar-se	da	comarca	onde	reside	sem	autorização	do	juiz;	e	comparecimento	pessoal
e	obrigatório	a	juízo,	mensalmente,	para	informar	e	justificar	suas	atividades.
O	juiz	da	execução	poderá,	a	qualquer	tempo,	de	ofício,	a	requerimento	do	Ministério
Público	ou	mediante	representação	do	Conselho	Penitenciário,	modificar	as	condições	e
regras	estabelecidas	na	sentença.
5.	Período	de	prova
Compreende-se	 por	 período	 de	 prova	 o	 lapso	 de	 tempo	 estabelecido	 na	 decisão
concessiva	 do	 sursis,	 em	 que	 o	 condenado	 deverá	manter	 boa	 conduta	 e	 cumprir	 as
condições	as	quais	 tenham	sido	 impostas	pelo	 juízo.	O	período	de	prova,	como	regra,
deve	ser	estipulado	entre	dois	e	quatro	anos.	No	entanto,	nos	casos	de	 sursis	 etário,
aplicável	 ao	 condenado	 maior	 de	 70	 anos	 na	 época	 da	 sentença	 ou	 do	 acórdão,	 o
período	de	prova	deverá	 ser	 fixado	 entre	quatro	 e	 seis	 anos,	 no	 caso	de	 condenação
superior	a	dois	anos	e	 inferior	a	quatro	anos;	e	entre	dois	e	quatro	anos,	no	caso	de
condenação	não	superior	a	dois	anos.	Há	outra	exceção,	o	sursis	humanitário,	aplicável
ao	 condenado	 com	 problema	 de	 saúde,	 devendo,	 nesse	 caso,	 o	 período	 de	 prova	 ser
fixado	entre	quatro	e	seis	anos,	no	caso	de	condenação	superior	a	dois	anos	e	inferior	a
quatro	 anos;	 e	 entre	 dois	 e	 quatro	 anos,	 no	 caso	 de	 condenação	 não	 superior	 a	 dois
anos.
6.	Execução	da	suspensão	condicional	da	pena
Dispõe	o	art.	160	da	LEP	que:	“Transitada	em	julgado	a	sentença	condenatória,	o	juiz	a
lerá	 ao	 condenado,	 em	 audiência,	 advertindo-o	 das	 consequências	 de	 nova	 infração
penal	 e	 do	 descumprimento	 das	 condições	 impostas”.	 Trata-se	 da	 audiência
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admonitória,	solenidade	que	marca	o	início	do	período	de	prova.	Nessa	audiêncianão	é
obrigatória	a	presença	do	defensor	do	sentenciado,	uma	vez	que	tal	ato	não	constitui
atividade	jurisdicional,	é	administrativa	do	juízo.
No	curso	da	 suspensão,	deverá	o	beneficiário	 comparecer	periodicamente	à	entidade
fiscalizadora	para	comprovar	a	observância	das	condições	a	que	está	sujeito,	bem	como
comunicar	sua	ocupação	e	os	salários	ou	proventos	de	que	vive,	conforme	os	ditames
do	art.	158,	§	4º,	da	LEP.
7.	Revogação	da	suspensão	condicional	da	pena
	 Segundo	 o	 art.	 162	 da	 LEP,	 “A	 revogação	 da	 suspensão	 condicional	 da	 pena	 e	 a
prorrogação	 do	 período	 de	 prova	 dar-se-ão	 na	 forma	 do	 artigo	 81	 e	 respectivos
parágrafos	 do	 Código	 Penal.”	 O	 art.	 81	 do	 CP,	 por	 sua	 vez,	 estabelece	 causas	 de
revogação	 obrigatória	 e	 causas	 de	 revogação	 facultativa.	 Caso	 o	 sursis	 venha	 a	 ser
revogado,	 independentemente	 do	 momento	 em	 que	 ocorra,	 deverá	 o	 sentenciado
cumprir	integralmente	a	pena	privativa	de	liberdade	cuja	execução	estava	suspensa.
A	revogação	obrigatória	do	sursis	está	disciplinada	no	art.	81,	caput,	do	CP,	dispondo
este	que:
Art.	81.	A	suspensão	será	revogada	se,	no	curso	do	prazo,	o	beneficiário:
I	–	é	condenado,	em	sentença	irrecorrível,	por	crime	doloso;
II	–	frustra,	embora	solvente,	a	execução	de	pena	de	multa	ou	não	efetua,	sem	motivo
justificado,	a	reparação	do	dano;
III	–	descumpre	a	condição	do	§	1º	do	art.	78	deste	Código.	(Redação	dada	pela	Lei	nº
7.209,	de	11.7.1984)
Não	 induz	 à	 revogação	 o	 fato	 de	 o	 condenado	 por	 crime	 doloso	 ter	 sido	 o	 indivíduo
agraciado	 com	 o	 perdão	 judicial.	 Segundo	 a	 Súmula	 nº	 18	 do	 STJ,	 “a	 sentença
concessiva	 do	 perdão	 judicial	 é	 declaratória	 da	 extinção	 da	 punibilidade,	 não
subsistindo	qualquer	efeito	condenatório”.
A	outra	causa	de	revogação	obrigatória	da	suspensão	condicional	da	pena	contemplada
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no	dispositivo	refere-se	à	hipótese	do	beneficiário	que,	sem	motivo	justificado,	deixa	de
reparar	o	dano	causado	pela	prática	da	infração	penal.
A	terceira	causa	de	revogação	obrigatória	consiste	no	descumprimento	da	condição	do
art.	 78,	 §	 1º,	 do	CP,	 que	 contempla	 a	 condição	 legal	 do	 sursis	 simples,	 que	 obriga	 o
condenado,	alternativamente,	à	prestação	de	serviços	à	comunidade	ou	à	limitação	de
final	de	semana.
A	revogação	facultativa	do	sursis	está	disciplinada	no	art.	81,	§	1º,	do	CP,	que	dispõe:
Art.	81.	(...)
§	 1º	 A	 suspensão	 poderá	 ser	 revogada	 se	 o	 condenado	 descumpre	 qualquer	 outra
condição	 imposta	 ou	 é	 irrecorrivelmente	 condenado,	 por	 crime	 culposo	 ou	 por
contravenção,	a	pena	privativa	de	liberdade	ou	restritiva	de	direitos.	(...)
§	3º	Quando	 facultativa	a	 revogação,	o	 juiz	pode,	ao	 invés	de	decretá-la,	prorrogar	o
período	 de	 prova	 até	 o	máximo,	 se	 este	 não	 foi	 o	 fixado.	 (Redação	 dada	 pela	 Lei	 nº
7.209,	de	11.7.1984)
O	juiz	possui	margem	de	discricionariedade,	podendo,	de	acordo	com	as	peculiaridades
do	 caso	 concreto	 e	 a	 situação	 pessoal	 do	 condenado,	 determinar	 a	 revogação	 do
benefício	ou,	ao	invés	de	decretá-la,	prorrogar	o	período	de	prova	até	o	máximo,	se	este
não	foi	o	fixado.
Expirado	o	prazo	do	sursis	sem	que	tenha	ocorrido	a	revogação,	considera-se	extinta	a
pena	privativa	de	liberdade.
8.	Prorrogação	do	período	de	prova
Se	 o	 executado	 praticar	 nova	 infração	 penal	 no	 curso	 do	 sursis,	 considera-se
prorrogado	automaticamente	o	período	de	prova	do	benefício.
Essa	prorrogação	ocorrerá	em	duas	hipóteses:	a	primeira,	quando	o	beneficiário	estiver
sendo	 processado	 por	 outro	 crime	 ou	 contravenção;	 e	 segunda,	 nas	 hipóteses	 de
revogação	 facultativa.	 A	 orientação	 majoritária	 é	 de	 que,	 durante	 a	 prorrogação	 do
período	de	prova,	não	subsistem	as	condições	do	sursis.
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9.	Sursis	simultâneos
Denominam-se	 sursis	 simultâneos	 os	 que	 forem	 cumpridos	 ao	 mesmo	 tempo.	 Será
possível	 em	 duas	 hipóteses.	 A	 primeira	 é	 no	 caso	 de,	 durante	 o	 período	 de	 prova
decorrente	da	concessão	de	sursis	anterior,	o	réu	for	condenado	irrecorrivelmente	pela
prática	 de	 crime	 culposo	 ou	 contravenção	 a	 pena	 privativa	 de	 liberdade	 (causas	 de
revogação	 facultativa	do	 sursis),	 sendo-lhe	 concedido	 novo	 sursis.	 Nesse	 caso,	 sendo
mantido	o	sursis	originário,	será	ele	cumprido	simultaneamente	com	o	mesmo	benefício
deferido	na	condenação	posterior.
Na	 segunda	 hipótese,	 o	 réu,	 antes	 do	 início	 do	 período	 de	 prova,	 é	 condenado
irrecorrivelmente	 pela	 prática	 de	 crime	 doloso,	 não	 sendo,	 porém,	 considerado
reincidente.	Diante	dessa	situação,	o	sursis	anterior	pode	ser	mantido,	em	vista	que	a
condenação	por	crime	doloso	apenas	o	revoga	quando	seu	trânsito	em	julgado	ocorre
durante	o	período	de	prova.
Segundo	Marcão	 (2019,	p.	275),	pode	ocorrer	a	cassação	do	sursis	quando	provido	o
recurso	 em	 que	 se	 sustente	 ser	 ele	 incabível	 ou	 se,	 em	 virtude	 de	 recurso,	 for
aumentada	a	pena	de	modo	que	exclua	a	concessão	do	benefício.	
Obra	coletiva	do	Curso	Ênfase	produzida	a	partir	da	análise	estatística	de	incidência
dos	temas	em	provas	de	concursos	públicos.	
A	autoria	dos	e-books	não	se	atribui	aos	professores	de	videoaulas	e	podcasts.	
Todos	os	direitos	reservados.

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