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GOMS-Resumo

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GOMS (Resumo)
Os conceitos por trás de um modelo GOMS e os seus relacionamentos
O GOMS reduz a interação do usuário com um computador em ações elementares (essas ações podem ser
físicas, cognitivas ou percetivas). Usando essas ações elementares como uma estrutura, uma interface pode
ser estudada. Existem diversas variações de GOMS que nos permitem estudar e prever diferentes aspectos
de uma interface.
Para todas essas variantes, a definição dos principais conceitos são os mesmos. O objetivo (goal) é o que o
usuário pretende realizar. Operadores (operator) são as ações que são executadas para alcançar a meta.
Métodos (method) são sequências de operadores que realizam uma meta (goal). Pode haver mais do que um
método disponível para executar uma único objetivo ou meta, se este for o caso, então as regras de seleção
(selection) são utilizadas para descrever quando o usuário precisaria selecionar um certo método em relação
aos outros. Regras de seleção são muitas vezes ignoradas nas análises típicas GOMS. Há alguma
flexibilidade para a definição de todas estas entidades por parte do designer/analista. Por exemplo, um
operador de um método pode ser um objetivo em um método diferente. O nível de granularidade é ajustado
para capturar o que o avaliador está examinando.
Vantagens do GOMS
O método GOMS não é necessariamente o mais preciso dos métodos para medição de interface de
interação humano-computador, mas certamente tem suas vantagens. A estimativa GOMS de uma interação
específica pode ser calculada com pouco esforço, a baixo custo, e em um curto espaço de tempo se os
dados dos métodos de medição e tempo médio para cada tarefa específica foram previamente medidos
experimentalmente com um alto grau de precisão. Com uma cuidadosa investigação em todas as etapas de
execução necessárias para que um usuário possa interagir com sucesso com uma interface, a medição de
quanto tempo vai demorar um usuário para interagir com a interface se transforma num cálculo simples.
OPERATOR A1
OPERATOR A2
OPERATOR...
OPERATOR B1
OPERATOR...
METHOD A METHOD B
SELECTION
{initial situation}
GOAL
SELECTION
METHOD
OPERATOR
GOAL
Por exemplo, resumindo os tempos necessários para completar os passos detalhados, fornece-se uma
estimativa de quanto tempo vai levar um usuário para concluir com êxito a tarefa desejada.
Desvantagens do GOMS
Todas as técnicas Goms fornecem informação valiosa, mas todas elas também têm algumas desvantagens.
Nenhuma das técnicas visam imprevisibilidade do usuário - tais como o comportamento do usuário quando
está sendo afetado pela fadiga, ambiente social, ou fatores organizacionais. As técnicas são muito explícitas
sobre as operações básicas de movimento, mas geralmente são menos rígidas com ações cognitivas básicas.
É um fato que deslizes não podem ser prevenidos, mas nenhum dos modelos Goms leva em conta qualquer
tipo de erro por parte do usuário da interface, ou seja, todas as técnicas trabalham sob a suposição de que
um usuário vai saber o que fazer em qualquer dado ponto - logo, aplica-se apenas a usuários experientes e
não a novatos. Funcionalidades do sistema não são considerados, somente a usabilidade. Se as
funcionalidades fossem consideradas, a avaliação poderia fazer recomendações a respeito de quais funções
deveriam ser executadas pelo sistema (por ex. Clique do mouse). Personalidades do usuário, hábitos ou
restrições físicas (por exemplo, deficiência) não são contabilizados em qualquer um dos modelos GOMS.
Todos os usuários são considerados exatamente o mesmo. Recentemente, algumas extensões de GOMS
foram desenvolvidas, que permitem a formulação de modelos GOMS descrevendo o comportamento de
interação de usuários com deficiência. Exceto pelo KLM (Keystroke Level Modeling), os avaliadores são
obrigados a ter uma compreensão bastante profunda dos fundamentos teóricos do GOMS, CCT (Teoria de
complexidade cognitiva) ou MHP (Modelo de Processador Humano). Isso limita o uso eficaz dos GOMS
apenas para grandes entidades com o poder financeiro para contratar um dedicado especialista de interação
humano-computador (HCI) ou um consultor com tal perícia.