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MODELO DE PETIÇÃO INICIAL - AÇÃO DE DESPEJO

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Raquel é solteira, professora e domiciliada em Belo Horizonte, Minas 
Gerais, e alugou seu apartamento, situado na Rua Ubá, nº 1234, no Bairro Floresta, para 
seu melhor amigo Alexandre, engenheiro, solteiro, pelo prazo de 30 meses. Além do 
locatário, também se comprometeu no contrato, na qualidade de fiador sem benefício 
de ordem, o primo de Alexandre, Guilherme, que mora em Divinópolis, cidade próxima 
a Belo Horizonte. Nos últimos 3 meses, Raquel vem tentando receber o aluguel mensal 
no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), mas isso não foi possível, pois tanto Alexandre 
quanto Guilherme não responde mais aos chamados de Raquel e, no último encontro 
presencial, foram bastante grosseiros com ela. 
Além do aluguel, cabia ao locatário o pagamento de todos os encargos 
incidentes sobre o imóvel, tais como, cotas condominiais, impostos (IPTU), taxas do 
Poder Público, tarifa de serviços, bem como outros que viessem a incidir sobre o imóvel. 
Em havendo o atraso no pagamento sobre o aluguel e encargos, o contrato prevê multa 
moratória de 10% (dez por cento) sobre o total do débito, juros de 1% (um por cento) ao 
mês, correção monetária, custas e honorários advocatícios no percentual de 10% (dez 
por cento). 
Em que pese Alexandre justificar sua inadimplência pela pandemia do 
coronavírus, Raquel tentou através de todos os meios possíveis renegociar o débito, sem 
êxito. 
Raquel procura você, na qualidade de advogado, para tomar 
providências e promover a medida judicial cabível a fim de retirar Alexandre do imóvel 
e extinguir o contrato de locação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG 
 
RAQUEL, brasileira, professora, solteira, união estável ..., inscrita no 
CPF sob o nº ..., portadora do RG nº ..., residente e domiciliada no 
endereço ..., com endereço eletrônico ..., vem à presença desse d. 
Juízo, com fundamento nos arts. 9º, inciso II e III, da Lei de Locações e 
art. 62 do mesmo diploma legal, por meio de seu advogado 
infrassinado, com instrumento de procuração em anexo, ajuizar 
 
AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM AÇÃO DE COBRANÇA 
 
em face de GUILHERME, brasileiro, profissão ..., estado civil ..., união 
estável ..., inscrito no CPF sob o nº, portador do RG nº, residente e 
domiciliado no endereço ..., com endereço eletrônico ..., e 
ALEXANDRE, brasileiro, profissão ..., estado civil ..., união estável ..., 
inscrito no CPF nº ..., portador do RG nº ..., residente e domiciliado no 
endereço ..., com endereço eletrônico ..., pelos fatos e fundamentos a 
seguir expostos: 
 
DOS FATOS 
 
Raquel, solteira, professora e domiciliada em Belo Horizonte, Minas 
Gerais, alugou seu apartamento, situado na Rua Ubá, nº 1234, no Bairro Floresta, para o 
réu Alexandre, engenheiro, solteiro, pelo prazo de 30 meses. Além do locatário, também 
se comprometeu no contrato, na qualidade de fiador sem benefício de ordem, o primo 
de Alexandre, Guilherme, que mora em Divinópolis, cidade próxima a Belo Horizonte. 
Nos últimos 3 meses, a autora vem tentando receber o aluguel mensal no valor de R$ 
3.000,00 (três mil reais), mas isso não foi possível, pois tanto Alexandre quanto 
Guilherme não respondem mais aos chamados de Raquel e, no último encontro 
presencial, foram bastante grosseiros com ela. 
Além do aluguel, cabia ao locatário o pagamento de todos os encargos 
incidentes sobre o imóvel, tais como, cotas condominiais, impostos (IPTU), taxas do 
Poder Público, tarifa de serviços, bem como outros que viessem a incidir sobre o imóvel. 
Em havendo o atraso no pagamento sobre o aluguel e encargos, o contrato prevê multa 
moratória de 10% (dez por cento) sobre o total do débito, juros de 1% (um por cento) ao 
mês, correção monetária, custas e honorários advocatícios no percentual de 10% (dez 
por cento). 
Em que pese Alexandre justificar sua inadimplência pela pandemia do 
coronavírus, Raquel tentou através de todos os meios possíveis renegociar o débito, sem 
êxito. Por tais razões, a autora busca a retirada do réu do imóvel com a consequente 
extinção do contrato. 
Pelo exposto, a pretensão de Raquel merece prosperar pelo que se 
verá a seguir. 
 
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
Diante do inadimplemento do locatário e do consequente 
inadimplemento do fiador, o art. 9º, incisos II e III da Lei 8.245, de 1951, que regem a 
presente relação contratual, é possível desfazer o contrato de locação dentro dos 
parâmetros legais e da falta de pagamento do aluguel e demais encargos, que revelam 
infração contratual. 
Ademais, a fiança locatícia posta como garantia do contrato, na forma 
do art. 37 da referida Lei, com renúncia ao benefício de ordem, e dentro do prazo 
prescricional do art. 206, §3º, inciso V, do Código Civil, tornam inconteste o direito da 
autora de pleitear a rescisão contratual, com o pagamento de todas as parcelas e 
acessórios em aberto, cobrando a dívida do locatário e seu fiador, e, ainda, exigir a 
condenação do mesmo a retirar-se do imóvel. 
Adiante, o art. 62, incisos I, II, V e VI, da Lei de Locações permitem à 
autora não só cumular os pedidos de despejo e rescisão, com o pagamento do que 
estiver em aberto, conforme cálculo atualizado anexo, mas também a purga da mora por 
parte dos devedores, desde que não tenham usado dessa prerrogativa nos últimos 24 
meses. 
Assim, o deferimento do pedido da autora é a medida que se impõe. 
 
DOS PEDIDOS 
Posto isso, requer a autora: 
a) A condenação do locatório Alexandre para desocupar o imóvel, por 
falta de pagamento de aluguel e acessórios do contrato de locação; 
b) A citação dos réus Alexandre e Guilherme para, querendo, evitar a 
rescisão da locação, nos termos do art. 62, inciso II, da Lei de 
Locações, efetuar o pagamento do débito atualizado, 
independentemente de novo cálculo e mediante depósito judicial, 
no prazo de 15 dias após a intimação do deferimento, 
considerados, inclusive, os valores dos aluguéis que se vencerem 
no curso da ação, se assim desejarem os devedores; 
c) Seja ao final julgado procedente o pedido da autora para decretar 
a rescisão da locação, com o consequente despejo de Alexandre, 
bem como de eventuais ocupantes do imóvel, fixando-lhes prazo 
de 15 dias para desocupação; 
d) Sejam condenados os réus nos ônus de sucumbência; 
e) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito 
admitidos, especialmente prova documental, depoimento pessoal 
e prova testemunhal; 
f) Em atendimento ao art. 319, inciso VII, do CPC, a autora manifesta 
desinteresse na audiência de tentativa de conciliação. 
 
Dá-se à causa o valor de ... 
Local ..., Data ... 
Advogado .... 
OAB/UF nº ...

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