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Brend a Aburqu e t iR E S U M O 2 WRIGHT, J.H.; BASCO, M.R.; THASE, M.E. Aprendendo a terapia cognitivo- comportamental: um guia ilustrado. Tradução: Mônica Giglio Armando, cap. 2. Porto Alegre: Artmed, 2008 EMPIRISMO COLABORATIVO É a relação terapêutica (fundamental para qualquer processo terapêutico). ESTRUTURA DA SESSÃO Estabelecer metas. Estabelecer a agenda. Checar o estado de ânimo (verificar sintomas). Fazer ponte com a última sessão. Comentar os itens da agenda. Questionamento socrático. Resumos parciais. Atribuir tarefas entre as sessões. Feedback da sessão. FOCO NO PROBLEMA (QUEIXA) Problema-queixa e história de vida — metas. Psicoeducação — TCC & transtornos e sintomas. Formulação/conceitualização do caso. 1. Por que a relação terapeuta na TCC é chamada de empirismo colaborativo? Uma das características atraentes da TCC é o emprego de um estilo de relação terapêutica colaborativa, simples e voltada para a ação. Essa abordagem caracteriza-se por um tipo específico de aliança de trabalho, o empirismo colaborativo, que é direcionado para a promoção da mudança cognitiva e comportamental. Nela, o terapeuta envolve o paciente em um processo altamente colaborativo no qual existe uma responsabilidade compartilhada pelo estabelecimento de metas e agendas, por dar e receber feedback e por colocar em prática os métodos de TCC na vida cotidiana. Juntos, terapeuta e paciente focam pensamentos e comportamentos problemáticos, que são então explorados empiricamente quanto à sua validade ou utilidade. Quando são detectados defeitos ou déficits reais, são planejadas e praticadas estratégias de enfrentamento para essas dificuldades. 2. Explique por que na TCC o foco da mudança terapêutica NÃO está na relação terapêutica. A base na mudança na TCC está nas técnicas que vão instrumentalizar o paciente. A principal função do relacionamento terapêutico é enxergar as distorções cognitivas e os padrões comportamentais improdutivos por meio de uma lente empírica que pode revelar oportunidades para o desenvolvimento de mais racionalidade, o alívio dos sintomas e a melhor eficácia pessoal. Ademais, uma revisão das pesquisas da relação terapêutica na TCC revelou que a qualidade da aliança terapêutica cognitivo-comportamental influencia os resultados do tratamento. Há fortes evidências de pesquisa de que os esforços para construir boas relações terapêuticas na TCC têm um forte impacto nos cursos de tratamento. 3. Qual a importância da relação terapêutica para o processo da psicoterapia. O estilo da relação terapêutica na TCC é colaborativo. Uma bola aliança de trabalho é parte essencialmente importante do tratamento. Os terapeutas da TCC buscam priorizar um ambiente terapêutico com alto grau de autenticidade, afeto, consideração positiva incondicional (considerar aquilo que o cliente trás independe do que traga; sem juízo de valor) e empatia. 4. O que é empatia para a TCC? Do ponto de vista cognitivo-comportamental, a empatia envolve a capacidade de colocar-se no lugar do paciente de modo a ser capaz de intuir (perceber o que o outro tá sentindo pensando) o que ele está sentindo e pensando e, ao mesmo tempo, manter a objetividade para discernir possíveis distorções, raciocínio ilógico ou comportamento desadaptativo que possam estar contribuindo para o problema. A chave é a autenticidade! É preciso buscar SOLUÇÕES. É diferente de simpatia. 5. Diferencia transferência e contratransferência na TCC. Como em outras terapias, os fenômenos de transferência são vistos como uma reedição, na relação terapêutica, de elementos-chave de relacionamentos prévios importantes. Na TCC, o foco não está nos componentes inconscientes da transferência ou nos mecanismos de defesa, mas sim nas maneiras habituais de pensar e agir que são repetidos no setting terapêutico. A contratransferência ocorre na TCC quando a relação com o paciente ativa no terapeuta pensamentos automáticos e esquemas, e essas cognições têm o potencial de influenciar o processo de terapia. Como os pensamentos automáticos e os esquemas podem operar fora de sua plena consciência, uma boa maneira de identificar possíveis reações de contratransferência é reconhecer emoções, sensações físicas ou respostas comportamentais que possam ser estimuladas por suas cognições. 6. Quais são os atributos do terapeuta que são fundamentais para a psicoeducação? Os seguintes atributos da relação terapêutica podem promover o ensino e o treinamento efetivos: amigável, envolvido, criativo, capacitação e orientado para a ação. WRIGHT, J.H.; BASCO, M.R.; THASE, M.E. Aprendendo a terapia cognitivo- comportamental: um guia ilustrado. Tradução: Mônica Giglio Armando, cap. 5. Porto Alegre: Artmed, 2008 PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Evento > pensamento automático > emoção > comportamento. As técnicas podem ajudar o paciente a superar os obstáculos e mudar o pensamento O uso das técnicas deve estar associado à conceitualização de caso; É essencial equilibrar as técnicas com a empatia; Diferentes técnicas funcionam para diferentes clientes e problemas. A melhor fonte de conhecimento é ouvir o paciente. Ele mostrará o caminho sobre o que funciona e o que não funciona com ele. É preciso estar atento! MÉTODOS PARA IDENTIFICAR OS P.A Reconhecimento da mudança de humor. Psicoeducação (miniaulas, prescrever um exercício na sessão, usar um caderno de notas de terapia, recomendar leituras etc.). Descoberta guiada. O terapeuta faz uma série de perguntas indutivas paras revelar padrões disfuncionais de pensamento ou comportamento. É necessário: empatia, questionamento socrático, experiências comportamentais e tarefas de casa. Tipos: contagem de frequência, registro de duração, auto-avaliação e diário. Registro de pensamentos. Exercícios de imagina mentais. Exercícios de role-play. Uso de inventários. TRANSFERÊNCIA Exemplo: quando um pai com TOC quer que a sessão rolê da forma que ele queira. CONTRATRANSFERÊNCIA Exemplo: quando o terapeuta se modifica e não consegue lidar com o outro por conta das suas próprias questões.
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