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PERIODONTIA

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@resumosodontologia 
 
 
 
 
Resumos de 
Graduação 
PERIODONTIA 
Milena Almeida 
@resumosodontologia 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
O periodonto normal fornece o suporte 
necessário para manter os dentes em 
função. É composto de quatro componentes 
principais 
 
 
Mucosa oral 
A mucosa orral é constituida pelas 3 zonas: 
MUCOSA MASTIGATÓRIA 
 
 
MUCOSA ESPECIALIZADA 
 Dorso da língua 
 
 
A mucosa oral que reveste o restante da 
cavidade oral. A gengiva é parte da mucosa 
oral que recobre o processo alveolar dos 
maxilares e circunda o colo dos dentes. 
Em um adulto, a gengiva normal recobre o 
osso alveolar e a raiz dental em um nível 
coronal à junção cemento-esmalte. 
 
 
 
 
 
 
Gengiva 
A gengiva é dividida anatomicamente em: 
- MARGINAL 
- INSERIDA 
- INTERDENTAL 
 
Gengiva Marginal 
 
A gengiva marginal, ou não inserida, é a 
porção terminal ou borda da gengiva ao redor 
dos dentes em forma de colar. 
 
 
 
O ponto mais apical do arco côncavo da 
gengival marginal é chamado de zênite 
gengival. 
 
Gengiva 
Ligamento periodontal 
Osso alveolar 
Cemento 
Gengiva 
Palato duro 
Anatomia do Periodonto 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Sulco gengival 
O sulco gengival é um espaço raso ou fenda 
ao redor do dente delimitado pela superfície 
dental de um lado e o epitélio de 
revestimento da gengiva marginal livre no 
outro. 
Possui a forma de V e mal permite a entrada 
de uma sonda periodontal. 
 
 
 
 
 
Gengiva Inserida 
A gengiva inserida é contínua com a gengiva 
marginal. Ela é firme, resiliente e fortemente 
ligada ao periósteo do osso alveolar 
subjacente. 
O aspecto vestibular da gengiva inserida se 
estende à mucosa alveolar relativamente 
frouxa e móvel e é demarcada pela junção 
mucogengival. 
 
 
 
 
 
 
 
A largura da gengiva inserida no aspecto 
vestibular varia em diferentes áreas da boca. 
Ela é geralmente maior na região dos 
incisivos (3,5 a 4,5 mm na maxila e 3,3 a 3,9 
mm na mandíbula), e mais estreita nos 
segmentos posteriores (1,9 mm na maxila e 
1,8 mm nos primeiros pré-molares inferiores). 
 
 
Gengiva Interdental 
A gengiva interdental ocupa a ameia 
gengival, que é o espaço interproximal área 
de contato dos dentes. A gengiva interdental 
pode ser piramidal ou pode ter a forma de 
“col”. 
Na primeira, a ponta da papila está localizada 
imediatamente abaixo do ponto de contato; a 
última apresenta uma depressão em forma 
de vale que conecta a papila vestibular e 
lingual e em conformidade com a forma do 
contato interproximal. 
 
A forma da gengiva em um determinado 
espaço interdental depende do ponto de 
contato entre dois dentes adjacentes e da 
presença ou ausência de algum grau de 
retração. 
 
@resumosodontologia 
 
Se um diastema estiver presente, a gengiva 
torna-se firmemente aderida ao osso 
interdental e forma uma superfície lisa e 
arredondada sem papilas interdentais. 
 
Epitélio gengival 
O epitélio gengival consiste em um 
revestimento contínuo de epitélio escamoso 
estratificado e as três diferentes áreas podem 
ser definidas a partir de pontos de vista 
morfológico e funcional: 
 
 
 
 
 
 
O principal tipo celular do epitélio gengival, 
bem como de outros epitélios escamosos 
estratificados, é o queratinócito. 
Outras células encontradas no epitélio são as 
células claras ou não queratinócitos, que 
incluem as células de Langerhans, as células 
de Merkel e os melanócitos. 
 
A principal função do epitélio gengival é: 
 
Proteger as estruturas profundas, enquanto 
permite o intercâmbio seletivo com o meio 
ambiente oral. Isto é alcançado pela 
proliferação e diferenciação dos 
queratinócitos. 
 
A proliferação dos queratinócitos ocorre por 
mitose na camada basal e, menos 
frequentemente, nas camadas suprabasais, 
em que uma pequena proporção de células 
permanece com um comportamento 
proliferativo enquanto um grande número 
começa a migrar para a superfície. 
 
 
Tecido conjuntivo gengival 
Os principais componentes do tecido 
conjuntivo gengival são as fibras colágenas 
(em torno de 60% em volume), fibroblastos 
(5%), vasos, nervos e matriz 
(aproximadamente 35%) 
 
O tecido conjuntivo da gengiva é conhecido 
como lâmina própria e consiste em duas 
camadas: 
(1) uma camada papilar, subjacente ao 
epitélio, que consiste em projeções papilares 
entre as cristas epiteliais. 
(2) uma camada reticular contígua com o 
periósteo do osso alveolar. 
 
Os três tipos de fibras do tecido conjuntivo 
são: Colágenas 
 Reticulares 
 Elásticas. 
 
EPITÉLIO EXTERNO OU ORAL 
EPITÉLIO SULCULAR 
EPITÉLIO JUNCIONAL 
 
 
@resumosodontologia 
 
O colágeno tipo I - forma a massa da lâmina 
própria e proporciona força tênsil ao tecido 
gengival. 
 O colágeno tipo IV- (fibra reticular 
argirofílica) se ramifica entre os feixes de 
colágeno tipo I e é contínuo com as fibras da 
membrana basal e as paredes dos vasos 
sanguíneos 
O sistema de fibras elásticas é composto de 
fibras oxitalânicas, elaunínicas e elastinas 
distribuídas entre as fibras colágenas. 
 
Fibras gengivais 
O tecido conjuntivo da gengiva marginal é 
densamente colagenoso e contém um 
sistema proeminente de feixes de fibras 
colágenas chamado fibras gengivais. 
 
Suas funções são: 
1. Unir firmemente a gengiva marginal contra 
o dente. 
2. Promover a rigidez necessária para resistir 
às forças da mastigação sem serem 
defletidas da superfície dental. 
3. Unir a gengiva marginal livre ao cemento 
radicular e à gengiva inserida adjacente. 
 
Grupo Gengivodental 
As fibras gengivodentais são aquelas nas 
superfícies vestibular, lingual e interproximal. 
Elas estão inseridas no cemento logo abaixo 
do epitélio na base do sulco gengival. Nas 
superfícies vestibular e lingual, elas se 
projetam do cemento em forma de leque para 
à crista e à superfície externa da gengiva 
marginal, terminando abaixo do epitélio. 
 
 
Grupo Circulares 
As fibras circulares percorrem através do 
tecido conjuntivo da gengiva marginal e 
interdental e circundam o dente de forma 
semelhante a um anel. 
 
 
Grupos Transseptal 
Localizadas na região interproximal, as fibras 
interproximais formam feixes horizontais que 
se estendem entre o cemento de dois dentes 
próximos, nos quais estão inseridas. Elas se 
 
@resumosodontologia 
 
encontram na área entre o epitélio da base 
do sulco gengival e a crista do osso 
interdental. 
 
Fibras Periodontais 
 
 
Suprimento sanguíneo, 
linfático e nervoso 
A microcirculação, os vasos sanguíneos e os 
vasos linfáticos desempenham um 
importante papel - drenagem do fluido 
tecidual e na disseminação da inflamação. 
 
Na gengivite e na periodontite, a 
microcirculação e a formação vascular 
alteram muito a rede vascular diretamente 
sob o epitélio sulcular gengival e epitélio 
juncional. 
 
 
 
As três fontes de suprimento sanguíneo são: 
 
 Arteríolas supraperiosteais: ao 
longo das superfícies vestibular e lingual do 
osso alveolar, das quais capilares se 
estendem ao longo do epitélio sulcular e 
entre as cristas epiteliais da superfície 
externa gengival. 
 
 Vasos do ligamento periodontal: 
que se estendem para a gengiva e 
anastomosam com os capilares na área do 
sulco. 
 
 Arteríolas: que emergem da crista do 
septo interdental e se estendem 
paralelamente à crista óssea e se 
anastomosam com vasos do ligamento 
periodontal. 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
O papel do sistema linfático em remover o 
excesso de fluidos, debris celulares e 
proteicos, microrganismos e outros 
elementos é importante no controle da 
difusão e na resolução do processo 
inflamatório. A drenagem linfática da gengiva 
ocorre nos vasos linfáticos do tecido 
conjuntivo papilar. 
 
Elementos neuraisestão amplamente 
distribuídos por todos os tecidos gengivais. 
Dentro dos tecidos conjuntivos gengivais, a 
maioria das fibras nervosas é mielinizada e 
está intimamente associada aos vasos 
sanguíneos. 
 
 A inervação gengival é derivada das fibras 
provenientes dos nervos no ligamento 
periodontal e dos nervos labiais, bucais e 
palatinos. 
 
Cor 
A cor da gengiva marginal e inserida é 
geralmente descrita como “rosa” e resulta 
do suprimento vascular, da espessura, do 
grau de queratinização do epitélio e da 
presença de células que contêm pigmento. 
 
A gengiva inserida é demarcada da mucosa 
alveolar adjacente na face vestibular por uma 
linha mucogengival claramente definida. A 
mucosa alveolar é vermelha, lisa e brilhante, 
em vez de rosa e pontilhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As doenças periodontais são caracterizadas 
como doenças infectoinflamatória – são 
produto da interação entre os biofilmes e as 
respostas inflamatória e imune do 
hospedeiro. 
O biofilme apresenta características próprias. 
As respostas inflamatórias e imune são 
ativadas a partir da presença dos biofilmes. 
 
Características universais 
do biofilme 
 
Os biofilmes são uma comunidades 
microbiana imensa em matriz extracelular de 
polímeros derivados dos microrganismos e 
do hospedeiro que está aderida aos dentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura dos biofilmes facilita o 
processamento, a distribuição e a absorção 
de nutrientes. 
Aspectos relacionados à dieta, como 
consistência e composição. Composição 
salivar, rugosidade superficial e presença de 
inflamação gengival, são fatores que levam a 
alterações do meio ambiente. 
A presença de gengivite acelera a formação 
do biofilme dental supragengival. 
 
 
Formação e composição do 
biofilme 
A cavidade bucal consistui em habitat 
microbiano com características particulares, 
determinadas pela presença dos dentes, da 
saliva, do fluído crevicular gengival e das 
superfícies mucosas. 
 
 
Doenças Periodontais como 
Doenças Infecciosas 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
O processo de formação do biofilme 
supragengival inicia-se: 
 
Colonização bacteriana da película adiquirida 
(colonizadores primários ou iniciais). 
 
Adesão de novas bactérias ( colonizadores 
secundários) - e o inicio da formação de 
microcolônias, que resulta o aumento da 
massa de biofilme 
O fluido gengival gerado a partir da resposta 
ao aúmulo de biofilme possui tanto 
componentes so sistema de defesa quanto 
uma série de nutrientes que favorecem o 
crescimento de microorganismos de 
metabolismo proteolíticos. 
O crescimento do biofilme supragengival por 
estar em contato com a cavidade bucal, está 
sujeito a abrasões intensas. 
 
Como saliva, língua, fala, mastigação o que 
acaba por limitar o acúmulo indefinido de 
biofilme. 
A colonização do ambiente subgengival pelo 
biofilme pode ocorrer tanto a partir do 
crescimento deste me direção à área 
sulcular. Sabe-se que o aumento da resposta 
inflamatória gera EDEMA – após 4 dias de 
acúmulo de placa já observa-se . 
 
O papel dos biofilmes e da resposta 
do hospedeiro no estabelecimento 
das doenças periodontais 
A presença de gengiva clinicamente 
saudável é diagnosticada por: 
● Ausência de sangramento marginal. 
● Ausência de biofilme supragengival visível. 
 
Os fatores do hospedeiro que estão 
envolvidos na manutenção da saúde 
periodontal: 
 
@resumosodontologia 
 
 
- Barreira intacta representada pelo epitélio 
juncional. 
- Descamação regular das células epiteliais 
na cavidade bucal. 
- Fluxo de fluido gengival, que acaba por 
“lavar” microrganismos não aderidos. 
- Presença de anticorpos no fluido gengival 
contra produtos microbianos. 
- Função de fagocitose exercidas pelos 
neutrófilos e macrófagos. 
- Ação de algumas proteínas de 
complementos sobre a microbiota . 
 
 
As gengivites apresentam-se como uma 
inflamação do periodonto de proteção 
decorrente so acúmulo de biofilme 
supragengival e que não leva à testruição 
tecidual irreversível. 
 
Resposta inflamatória inicial: 
● Acúmulo de biofilme 
● Aumento na permeabilidade 
● Exudação aumenta 
 
 
 
 
 
A ausência de tratamento da gengivite 
estabelece as condições ideais e necessárias 
para o estabelecimento e desenvolvimento 
do biofilme subgengival. 
 
A destruição do periodonto de inserção na 
periodontite decorre predominantemente da 
ativação de respostas adaptativas do 
hospedeiro, que induz a destruição tecidual. 
 
A destruição tecidual – é um marco na 
patogênese da periodontite e envolve 
destruição de tecido conjuntivo e de tecido 
ósseo. 
Clinicamente observa-se na fase de 
destruição tecidual: 
● Sangramento gengival 
● Aumento da profundidade de sondagem 
● Recessão gengival. 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
A presença de biofilme subgengival é uma 
condição necessária para o estabelecimento 
das periodontites. 
Tabagismo e o diabetes melito, os quais 
aumentam a ocorrência e a gravidade das 
periodontites. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Epidemiologia 
Ciência que estuda as condições de saúde e 
doença nas populações e busca estimar os 
fatores determinantes dessas condições. 
A ocorrência de doença periodontais nas 
populações deve ser avaliada 
separadamente para gengivites e 
periodontites. 
Fatores de riscos para as 
doenças periodontais 
Os fatores de risco também podem ser 
definidos como fatores ambientais, 
comportamentais ou biológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUMO 
Indivíduos fumantes apresentam maiores 
prevalência, extensão e severidade de 
doença periodontal e podem ter até 8x mais 
chances a apresentar periodontite grave. 
 
 
 
O fumo passou a ser considerado um dos 
principais fatores de risco para a periodontite. 
Mecanismos pelos quais o tabagismo afeta a 
saúde periodontal: 
● Alterações na microbiota. 
● Microcirculação periférica. 
● Resposta imuni imediata. 
 
Estudos demonstram que a cessação do 
fumo pode trazer benefícios para o 
 FUMO 
 DIABETES 
 
 MICRORGANISMO 
 
OBESIDADE 
ÁLCOOL E ESTRESSE 
CONDIÇÕES SISTÊMICAS 
CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS 
Epidemiologia das Doenças Periodontais 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
tratamento periodontal. Pacientes que 
pararam tiveram menos perda óssea. 
Diabetes 
Individuos diabéticos têm a doença 
periodontal em maior extensão e severidade 
quando comparados a individuos não 
diabéticos. 
 
Para um paciente ser diagnósticado como 
diabético é preciso que ele tenha um exame 
gllicêmico alterado, o qual pode estar 
associado a um quadro de sintomas. 
Nos indivíduos diabéticos, o estado 
hiperglicêmico provoca danos principalmente 
por meio do acúmulo de produtos finais 
avançados da glicosilação. 
A manutenção de um estado hiperglissêmico 
por longos períodos pode levar a alterações 
micro e macrovasculares. 
 
Bactérias 
O biofilme dental está bem estabelecido 
como fator etiológico primário das doenças 
periodontais. 
Nem todas as bactérias constituintes do 
biofilme são associadas ao inicio e ou 
progrressão da doenças. 
Os principais agentes associados a 
periodontite são: 
 
● Aggregatibacter actinomycetencomitans. 
● Tannerella forsythia. 
●Porphyromonas gingivalis. 
● Treponema denticola. 
 
Especificamente na periodontite agressiva 
tem encontrado grande prevalência do 
Aggregatibacter. 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Obesidade 
A obesidade é ma condição que vem 
acomentendogrande parte das populações 
ao redor do mundo e vem sendo considerada 
um problema de saúde pública. 
É necessário mais estudos sobre a relação 
da obesidade com a periodontite.@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
O principal objetivo é indentificar elementos 
importantes envolvidos na etiopatogenia das 
doenças. 
 
Índices de placa 
Os índices de placa bacteriana são 
essenciais por que permite a distinção da 
quantidade e da localização do biofilme na 
superfície dos dentes. 
Dentre os índices de placas podem-se 
destacar: 
●Índice de Sitness e loe (ISL) 
●Índice de placa visível (IPV) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice de sangramento 
gengival 
O ISG – É um indice inicialmente proposto 
po Loe, sua utilização tem sido preferida. 
A execussão do ISG é feita percorrendo-se a 
margem gengival com auxilio da sonda 
periodontal,em um ângulo de 45º - 
iniciandos-se pela face distal em direção a 
mesial. 
 
Diagnóstico do Processo Saúde –Doença 
Periodontal 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
A sonda periodontal deve penetrar levemente 
a região de sulco gengival (aproximadamente 
1mm) e a presença de sangramento deve ser 
anotada. 
Determinação dos fatores 
retentivos de placa 
A manutenção dos níveis de biofilme 
compatíveis com saúde só é obtida por meio 
de um adequado controle de placa. 
Os fatores retentivos de placas são: 
- Cálculo dental 
- Cavidades cariosas 
- Restaurações e próteses defeituosas 
- Restos radiculares 
- Aumento de volume gengival extensos 
 
Descritores relacionados ao 
biofilme subgengival 
As formas destrutivas de doença periodontal 
(periodontites) são caracterizadas por: 
●Sangramento ou supuração do fundo da 
bolsa periodontal. 
● Perda óssea 
● Perda de inserção clínica 
● Recessão gengival 
Para estágios mais avançados da doença 
além dessas características observa-se: 
- Migração 
- Mobilidade 
- Inclinação dentária 
- Envolvimento das áreas de furca 
 
A sondagem periodontal é o método mais 
utilizados para o diagnóstico subgengival. O 
grau de inflamação dos tecidos também deve 
ser considerado no momento da realização 
da sondagem, pois um tecido periodontal 
inflamado perde tonicidade, o que permite 
uma maoir penetração da sonda. 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
A posição da sonda deve ser a mais paralela 
possível em relação ao dente. 
 
Profundidade de sondagem 
(ps) 
A profundidade de sondagem é 
provavelmente a mais utilizado para 
diagnóstico de doença periodontal. 
A PS tem sido considerada um indicador 
eminentemente Inflamatório, visto que fatores 
como pressão da sonda e grau de inflamação 
dos tecidos como consequencia gera edema. 
 
EXSUDATO SUBGENGIVAL – 
SANGRAMENTO PERIODONTAL E 
SUPURAÇÃO 
A presença de exsudato subgengival é 
avaliada no momento da realização de 
exame de PS, e é isso que define a atividade 
de doença em um sítio sondado. 
Assim, no momento em que a sonda 
periodontal é introduzida na bolsa 
periodontal, ao entrar em contato com os 
vasos expostos pela perda de continuidade 
do epitélio, ocorre sangramento. 
 
Medida dos níveis de 
inserção clínica 
Quando associada a sangramento à 
sondagem é o indicador periodontal 
considerado padrão ouro para diagnóstico da 
condição periodontal subgengival. 
Os níveis de inserção clínica são avaliados 
por meio da distância entre a junção 
amelocementária até o fundo de sulco, ou 
seja, até onde o ponto entra resistência. 
 
@resumosodontologia 
 
 
Envolvimento de furca 
O diagnóstico e o tratamento das áreas de 
bifurcações ou trifurcações é muito 
desafiador. Pois se subdividem em 3 graus 
de acordo com o comprometimento. 
GRAU I – perda horizontal de tecidos de 
suporte não ultrapassando 1 ∕ 3 da largura 
total do dente. 
 
GRAU II – perda horizontal 
de tecido de suporte 
ultrapassando 1 ∕ 3 do dente, mas sem atingir 
sua largura total. 
 
GRAUS III – envolvimento de lado a lado. 
 
 
Gengivites 
É uma manifestação inflamatória na gengiva 
restrita à área marginal. 
As características são: 
● Vermelhidão 
● Perda de contorno 
● Sangramento da margem gengival à 
sondagem ou espontâneo 
 
É um processo reversível com tratamento. A 
grande maioria das gengivites está associada 
à presença de biofilme supragengival. 
Quando o biofilme não é a causa, então sua 
presença exacerba as condições. 
 
 
Periodontites 
É fundamental a presença de 2 sinais 
patognomônicos: 
● Sangramento a sondagem 
 
@resumosodontologia 
 
● Sangramento do fundo de bolsa 
● Presença de perda de inserção 
● Perda óssea 
 
As periodontites crônicas – são mais 
prevalentes em adultos, embora possam 
ocorrer em crianças e adolescentes. 
A presença de fatores locais como: 
- placa e cálculo 
 
As periodontites agressivas – são 
caracterizadas por uma taxa de progressão 
muito maior do que as periodontites crônicas. 
Frequentemmente há agregação famíliar. 
A partir do momento do tratamento torna-se 
possível verificar se os fatores de riscos 
realmente estão interferindo no processo de 
doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Prognóstico e plano de 
tratamento em periodontia 
Prognóstico – é uma predição da evolução, 
duração e desfecho prováveis da doença. 
Em doenças crônicas, como a doença 
periodontal, o prognóstico é dinâmico e 
necessita de constante reavaliação. 
Estudos mostram que a atenção dada a uma 
população, mas que não é mantida ao longo 
do tempo, resulta em nenhuma ou pouca 
redução na prevalência de gengivite. O 
mesmo se aplica a periodontites. 
 
Tratamento da gengivite 
Controle de biofilme supragengival 
Como sabemos o biofilme não é apenas o 
fator etiológico das gengivites, é também um 
grande modulador das características de um 
biofilme subgengival. 
A partir da formação e da manutenção de 
biofilme supragengival, há o desenvolvimento 
de alteração inflamatória (mesmo que 
subclínica). 
 
 
 
O controle supragengival é fundamental 
quando à estabelecimento de estratégias 
terapêuticas â pessoa em tratamento 
periodontal. 
 
No 1º momento - controle mecânico do 
biofilme supragengival. 
 
Envolve escovação dental + limpeza 
interdental. 
Em relação ao dispositivo de limpeza 
interdental é desejável que seja de fácil uso, 
removam a placa de maneira efetiva e não 
cause efeitos deletérios aos tecidos moles. 
O mais comum é o fio dental. 
 
 
 
 
Tratamento das Doenças Periodontais 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Controle químico do biofilme 
supragengival 
Os agentes químicos, especialmente sob a 
forma de enxaguatórios bucais – foram 
desenvolvidos para atuar como coadjuvantes 
do controle mecânico. 
O digluconato de clorexidina é o agente 
químico padrão-ouro para controle de 
biofilme – se mantém ativa na cavidade oral 
por até 12h . 
 
 
Tratamento da periodontite 
A raspagem subgengival – efetivamente 
reduz a população de microrganismos gram-
negativos e permite o aumento dos gram-
positivos. 
Os procedimentos de raspagem e alisamento 
subgengivais é realizada também à remoção 
do cálculo aderido a superfície radicular. 
Para à realização da inetrvenção subgengival 
existem diferentes instrumentos e ou 
protocolos. 
Os instrumentos manuais mecânicos 
 
 Curetas, limas, foices 
 
 Manuais elétricos 
 
 Ultrassom 
Quando usa-se o ultrassom a superfície fica 
rugosa, há necessidade de fazer alisamento 
com instrumentos manuais. 
 
 
 
Protocolos: 
Full mouth desinfection (desinfecção da boca 
toda) – preconiza a rapagem e alisamento 
radicular supra e subgengival conjuntamente 
de toda a boca em um intervalo de 2 dias. A 
instrumentação é finalizada com irrigação 
 
@resumosodontologia 
 
subgengival com substância antissépticas 
(digluconato de clorexidina). 
 
Full mouth debridement (raspagem da boca 
toda) – preconiza a raspagem e alisamento 
radicular supra e subgengival, não usa-se 
solução irrigadora. 
 
Quadrant –wise desinfection(raspagem por 
quadrante) – Raspagem e alisamento 
radicular por quadrantes, tanto supra como 
subgengival sem inetervalo de tempo 
definido. 
Antibióticos no tratamento 
periodontal 
 
Em estudos as bolsas rasas e profundas 
mostraram redução na PS e no nível de 
inserção clínica na utilização de 
medicamentos (Metrodidazol, metronidazol + 
amoxicilina). 
Em casos resistros onde o tratamento 
periodontal supragengival seguido do 
tratamento subgengival não resultou em 
eliminação da doença usa-se o antibióticos 
como coadjuvantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resultados 
encontrados 
 Procedimentos 
clínicos a serem 
adotados 
Ausência de placa 
vísivel 
Ausência de 
sangramento gengival 
Nenhum procedimento 
indicado 
Ausência de placa 
vísivel 
Presença de 
sangramento gengival 
Motivação 
Presença de placa 
vísivel 
Presença de 
sangramento gengival 
Instrução de higiene 
bucal 
Presença de placa 
vísivel 
Ausência de 
sangramento gengival 
Avaliação 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
●Informações e motivação 
● IHB 
● Remoção da placa subgengival 
● RAP 
● ATF 
Redução da PS 
Ausência de SG 
Ganho de inserção 
 
Mesma PS 
Ausência de SS 
Mesma NIC 
 
Redução na OS 
Mesmo NIC 
Presença de SS 
Mesmo PS 
Mesmo NIC 
Presença de SS 
Aumento da PS 
Mesmo NIC 
Presença de SS 
Aumento da PS 
Perda de inserção ( ˃2mm) 
Presença de SS 
● Retratamento 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Os objetivos da terapia periodontal são a 
descontaminação da superfície dentária 
supra e subgengival e a remoção do biofilme 
e cálculo como forma de evitar a progressão 
da doença. 
O procedimento mais comumente usado para 
debridamento da superfície radicular é a 
raspagem e alisamento de forma mecânica. 
 
O tratamento com instrumentação 
ultrassônica causa menos dano para 
superfície da raiz do que a instrumentação 
manual, estudos demostram que a 
instrumentação manual tende a deixar a 
superfície radicular mais lisa que a 
intrumentação ultrassônica. 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Periodontal 
A avaliação periodontal compreende desde a 
entrevista até o exame físico do paciente. 
Para o exame físico periodontal são 
necessários instrumentais que avaliam os 
descritores etiológicos, inflamatórios e de 
destruição. Os instrumentos de apoio são os 
de exame clínico. 
 
Os instrumentos específicos para avaliação 
periodontal são – sonda periodontal, sonda 
exploradora e sonda Nabers. 
 
 
Cirurgia Periodontal 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
Controle de biofilme 
supragengival 
Os instrumentos utilizados para o controle do 
biofilme supragengival podem ser as – 
curetas universais e curetas Gracey. 
As curetas universais – caracterizam-se por 
apresentar um desenho que favorece sua 
utilização tanto em dentes anteriores quanto 
em dentes posteriores para todas as faces. 
 
 
As curetas Gracey – são desenhadas de 
forma que cada número corresponde a um 
tipo de dente ou face específica. 
 
 
1 ∕ 2 
3 ∕ 4 
 
11 ∕ 12 Mesial dos posteriores 
 
13 ∕ 14 Distais dos posteriores 
 
Para realização de um adequado controle do 
biofilme supragengival, além de curetas são 
necessários ainda alguns instrumentais: 
● Taças de borracha 
● Escova de Robson 
● Tira de lixa para acabamento e polimento 
de granulação fina 
● Fio ou fita dental 
● Escova dental ou unitufo 
● Escovas interdentais de diferentes 
diâmetros 
● Pote Dappen plástico 
 
Controle do biofilme 
subgengival 
 
O controle do biofilme subgengival exige a 
necessidade de instrumentos mais delicados 
que permite o acesso à porção mais 
13-14 
13-14 17-18 
Utilizadas para raspagem 
de dentes anteriores 
 
@resumosodontologia 
 
profunda da bolsa periodontal sem 
traumatizar os tecidos gengivais. 
São utilizados: 
- Curetas gracey 
- Gracey mini-five 
 
Cirurgia periodontal 
Os instrumentos espedíficos utilizados nas 
cirurgias periodontais podem ser divididos de 
acordo com a finalidade e a técnica. 
- Bisturi (lâmina 15, 15c, 11 e 12) 
- Descolador de Molt 
- Tesouras cirurgicas 
- Gengivótomo 
 
 
Para sutura, indica-se o porta-agulha de 
Castro Viejo, pois facilita o manuseio nos 
tecidos periodontais. 
Naquela cirurgias que envolvem ostotomia, 
são indicadas as limas para osso 
interproximal de Schluger 9 e 10, os cinzéis 
de Ochsenbein 1,2, 3 e 4 e os microcinzéis 
de Ochsenbein 1, 2, 3 e 4. 
 
 
 
Além desses materiais devem também 
compor a mesa cirúrgica: 
- Cânula de aspiração 
- Cubetas 
- Soro fisiológico estéril 
- Seringa descartável 
- Gaze esterelizada 
- Clorexidina a 0,12% 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Afiação dos instrumentos 
periodontais 
A afiação do instrumental tem por objetivo 
manter os instrumentos periodontais com seu 
fio de corte, conservando a lâmina do 
instrumento. 
Partes que compõe o instrumental 
As curetas são compostas por: 
- Cabo 
- Haste 
- Extremidade Ativa 
 
 
A lâmina é a parte do raspador responsável 
pela remoção do biofilme e do cálculo. Para a 
afiação dos instrumentais de periodontia são 
frequentemente utilizadas pedras de 
carborundum. 
 
 
 
 
 
Técnica de afiação 
1- Apoiar a face lateral do instrumental sobre 
a pedra de maneira que a face coronária 
forme um ângulo de 110 graus. 
 
 
 
 
2- Realizar movimentos de tração 
acompanhando a curvatura. 
3- Afiar a porção média. 
4- Arredondar a ponta da lâmina 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
A doença periodontal apresenta um curso 
predominantemente crônico. Algumas 
situações podem estar presentes 
características de inflamação aguda. 
Os processos agudos mais frequentes que 
afetam os tecidos periodontais são: 
● Gengivite ulcerativa necrosante aguda 
(GUNA). 
● Periodontite ulcerativa necrosante aguda 
(PUNA). 
● Gengivoestomatite herpética aguda. 
● Abscesso gengival 
● Abscesso periodontal 
● Periconarite 
 
 
As condições agudas apresentam as 
seguintes características: 
 
● Tem início rápido. 
● São causadas por vírus e bactérias. 
● Podem envolver a gengiva, o ligamento 
periodontale o osso alveolar. 
● Caracterizam-se por dor, desconforto e 
infecção. 
● Podem se apresenta de forma localizada 
ou generalizada e apresentar implicações 
sistêmicas. 
 
 
 
 
Gengivite ulcerativa 
necrosante aguda (guna) 
É uma condição inflamatória destrutiva do 
tecido gengival, sendo caracterizada por uma 
infecção bacteriana nas gengivas interdentais 
- com ulcerações, necrose e destruição das 
papilas interdentais que se estende para 
gengiva marginal. 
 
O tratamento está associado a: 
- Alívio da inflamação aguda 
- Alívio do compromentimento sistêmico, 
como febre e mal-estar 
As primeiras lesões de GUNA são 
frequentemente na região anterior dos dentes 
inferiores nas faces interproximais, podendo 
ocorrer em qualquer região. 
Urgências em Periodontia 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
Características essenciais da GUNA: 
● Dor ou desconforto de rápido 
estabelecimento. 
● Úlceras gengivais na papila. 
●Úlceras gengivais que sagram 
espontaneamente. 
 
A microbiota contante é : 
- Treponema sp. 
- Selenomonas sp. 
- Fusobacterium sp. 
- Prevotella intermedia 
 
A GUNA está associada a fatores 
predisponentes : 
- Estresse 
- Desnutrição 
- Consumo de tabaco 
- Bebida alcoólica 
- Gengivite preexistentes 
 
Além desses fatores, situações como 
imunossupressão e imunodeficiência. 
 
 Diagnóstico 
Presença de ulceração, necrose e destruição 
das papilas, intensa dor. 
 
Tratamento 
- Controle do biofilme- Digluconato de clorexitina a 0,12% (12 
em12 horas por 7 dias) 
- Paracetamol (4 em 4 h) 
- Metronidazol ( 8 em 8h por 7 dias) 
 
Periodontite ulcerativa 
necrosante aguda (puna) 
É uma infecção caracterizada pela necrose 
das gengivas, do ligamento e do osso 
alveolar. 
Apresenta – ulcerações e necrose dos 
tecidos gengivais, do ligamento periodontal e 
do osso alveolar, além de eritema linear, 
pode apresentar sequestro ósseo. 
É uma doença de evolução rápida e 
agressiva. 
A microbiota é: 
- Treponema 
- Setenomonas 
- Fusobacterium nucleatum 
- Porphyromonas gingivalis 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
- Anestesia + raspagem supra e subgengival 
- Digluconato de clorexidina 0,12% (12 em 
12h por 7 dias) 
- Paracetamol ( 4 em 4 h) 
-Metronidazol (8 em 8 h por 7 dias) 
 
Eritema gengival linear 
Linha de hiperemia na gengiva marginal, 
caracterizada pela desproporção entre a 
intensidade da inflamação e a quantidade de 
biofilme presente. 
A gengiva NÃO apresenta úlceras nem 
alterações na PS. 
Frequentemente o eritema gengival linear 
tem sido associado a pacientes HIV positivo. 
 
 
 
Gengivoestomatite herpética 
primária 
Infecção produzida pelo vírus da herpes 
simples (HSV). Após inoculação primária na 
pele ou na mucosa, o HSV tem replicação 
local. 
As características clínicas, antes dos 5 anos, 
apontam para uma lesão com fase de 
incubação assintomática de 3 a 9 dias. Após 
esse período a infecção se caracteriza pelos 
sinais durante 7 a 14 dias: 
- Dor 
- Irritabilidade 
- Febre 
- Prostração 
- Perda do apetite 
- Aumento da salivação 
- Vesículas que se rompem, formando 
ulceras. 
 
 
@resumosodontologia 
 
O tratamento da gengivo estomatite herpética 
está associado com o controle da 
sintomatologi. 
 
 
 
 
Tratamento 
- Paracetamol para controle da febre. 
- Digluconato de clorexidina a 0,12% (12 em 
12h por 7-14 dias) 
- Aciclovir no período inicial 
 
Abscesso periodontal 
Coleção purulenta que se desenvolve na 
parede mole da bolsa periodontal, formada 
por necrose de liquefação (destruição) no 
interior dos tecidos sadios. 
Os abscessospodem ser classificados de 
acordo coma localização (gengival ou 
periodontal), com o curso as lesão (crônico 
ou agudo) e com o número de dentes 
envolvidos (único ou múltiplos). 
 
Abscesso gengival 
É uma lesão caracterizada por aumento de 
volume gengival localizado, com superfície - 
brilhante e dolorosa na margem gengival ou 
na papila interproximal. 
A presença de corpos estranhos forçados 
para o interior da gengiva mostra uma 
resposta inflamatória aguda. Ex: casca de 
pipoca, crustáceos, fragmentos de palito. 
Diagnóstico 
Sintomas de dor e de edema. 
Tratamento 
-Remoção de corpos estranhos por meio de 
raspagem. 
 
Abscesso periodontal agudo 
Lesão de rápida destruição das estruturas de 
suporte ao redor do dente. Pacientes com 
história de doença periodontal – ocorre 
devido ao fechamento da bolsa por restos de 
cálculo, após raspagem. 
Na ausência de doenças periodontais a 
causa é – corpos estranos. 
Microbiologia 
- Gram-negativos 
- Porphyromonas gingivalis 
- Prevotella intermedia 
 
@resumosodontologia 
 
- Fusobacterium nucleatum 
Diagnóstico 
Elevação ovoide na gengiva ao longo da 
superfície radicular. No exame radiografico 
observa-se perda óssea e alargamento do 
espaço periodontal. 
Tratamento 
1º - Drenagem 
2º - Raspagem 
- Amoxicilina 
 
 
 
 
Pericoronarite 
Lesão aguda e localizada, presente no tecido 
gengival que circunda a coroa de um dente 
parcialmente irrompido, mais comum nos 3º 
molares inferiores. 
 
 
Tratamento 
-Drenagem com soro fisiológico. 
- Clorexidina 0,12% 
- Exodontia 
 Abscesso Periodontal Abscesso Endodôntico 
Dor Difusa, irradiada, contínua, menos 
intensa 
Pulsátil, localizada, contínua, mais 
intensa 
Radiografia Perda óssea vertical e horizontal, 
área radiolúcida lateral 
Radiolucidez na região periapical 
Sondagem Extensa Pouca ou nenhuma 
Bolsa Presente Ausente 
Cárie Ausente Pesente e profunda 
Vitalidade Pulpar + ou - - 
Pressão e 
percussão 
Presente e discreta Presente 
Digitação apical Ausente Presente e nítida 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
 
Alguns fatores estão associados ao sucesso 
do tratamento estético periodontal: 
LINHA DO SORRISO – quanto mais alto a 
linha do sorriso, mais desafiador será. 
 
CONTORNO GENGIVAL – diferentes 
contornos gengivais pode gerar um resultado 
favorável. 
 
 
 
PADRÃO DE HIGIENE BUCAL - A 
presença de biofilme supragengivalgera 
inflamação e se estiver presente no pré-
operatório pode alterar o resultado cirúrgico. 
 
FUMO – fumante apresenta pior resposta 
cicatricial, por isso tem menor taxa de 
sucesso. 
 
CONTROLE PÓS-OPERATÓRIO DE 
INFECÇÃO – o processo cicatricial dos 
tecidos periodontais depende da ausência de 
biofilme supragengival. 
 
TEMPO DE CICATRIZAÇÃO – Depende do 
procedimento estético feito pode levar de 21 
dias a 9 meses. 
Cirurgia Periodontal Estética 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
Espaço biológico 
É fundamental para adequado planejamento, 
principalmente para os aumentos de coroas 
clínicas. 
O espaço biológico é necessário para o 
posicionamento das estruturas que compõem 
a unidade dentogengival e promove um 
selamento biológico. 
É composto por 
 
 
 
Quando busca reposicionar a margem 
gengival mais apicalmente com aumento de 
coroa clínica, deve-se respeitar as 
dimensões do espaço biológico mantendo a 
distância de 2 a 3 mm entre a estrutura 
dentária e a crista óssea alveolar. 
Gengivectomia 
A gengivectomia caracteriza-se por uma 
técnica cirúrgica que envolve exclusivamente 
tecido mole. Assim pode-se lançar mão desta 
técnica nos casos em que a osteotomia não 
é necessário. 
 
Gengivectomia bisel externo 
Após a realização de anestesia com técnica 
apropriada, pode-se realizar marcações com 
pontos sangrande que serve como guia para 
incisão. 
 
Epitélio Juncional 
Inserção Conjuntiva 
Tecido conjuntivo 
 
@resumosodontologia 
 
Técnica 
A 1ª incisão é realizada com o gengivótomo 
de Kirkland com inclinação de 45 graus. 
 
O colar de gengiva é removido com uma 
cureta e depois procede ao acabamento. 
 
Os cuidados pós operatórios são: 
- Não realizar esforço físico 
- Evitar exposição ao calor nas primeiras 24 
horas. 
- Usar a clorexidina 0,12% por 7 dias. 
 
 
Gengivectomia com bisel 
interno 
Essa técnica facilita o processo cicatricial por 
deixar menor a área de tecido conjuntivo 
exposto. A técnica possibilita maior controle 
no momento da incisão, sendo indicada tanto 
para casos que envolvem múltiplos dentes 
quanto para dentes únicos. 
Técnica 
Usa-se a lâmina de bisturi número 15C, em 
uma única cirurgia pode-se usar várias 
lâminas para ter uma incisão precisa. 
 
 
 
Retalho: 
Existe diferentes tipos de cirurgias de retalho 
que podem ser conduzidas para obter uma 
estética favorável 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
Para as condições periodontais foram 
divididos em grupos: 
 
1º Saúde periodontal, condições e 
doenças gengivais 
- Saúde periodontal e saúde gengival 
- Gengivite induzida pelo biofilme 
- Doenças gengivais não induzida pelo 
biofilme 
 
2º Periodontite 
- Doenças periodontais necrosante 
- Periodontite 
- Periodontite com manifestação de doenças 
sistêmicas 
 
3º Outras condições que afetam o 
periodonto 
- Manifestações periodontais de doenças ou 
condições sistêmicas 
- Abscessos periodontais e lesões 
endoperiodontais 
- Condições de deformidades mucogengivais 
- Forças oclusais traumáticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Fatores relacionados ao dente e as 
próteses 
 
GRUPO 1 – Saúde periodontal, condições 
e doenças gengivais 
● Saúde periodontal e saúde gengival 
A. Saúde clínica em um periodonto íntegro 
Sem perda deinserção, profundidade de 
sondagem de até 3mm, sangramento a 
sondagem em menos de 10% dos sítios, sem 
perda óssea. 
● Gengivite induzida pelo biofilme 
A. Gengivite associada somente ao biofilme 
Gengivite em periodonto íntegro: sítios com 
profundidade de sondagem menor ou igual a 
3mm, 10% ou mais com sangramento a 
sondagem, ausência de perda de inserção. 
Gengivite em periodonto reduzido: profundidade 
de sondagem de até 3mm, 10% ou mais com 
sangramento a sondagem, perda de inserção. 
Gengivite em periodonto reduzido tratado 
periodontalmente: história de tratamento a 
periodontite, perda de inserção, bolsa periodontal 
de até 3mm, 10% ou mais com sangramento a 
sondagem. 
 
Nova Classificação das Doenças 
Periodontais 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
B. Gengivite mediada por fatores de risco 
sistêmicos ou locais 
Fatores de risco sistêmicos 
Tabagismo 
Hiperglicemia 
Fatores nutricionais 
Agentes farmacológicos 
Hormônios esteroides sexuais 
Condições hematológicas 
Fatores de risco locais 
Fatores de retenção de biofilme dental 
Secura bucal 
 
C. Aumento gengival influenciado por 
medicamento 
 
● Doenças gengivais não induzida pelo 
biofilme 
A. Desordens genéticas e de 
desenvolvimento 
Fibromatose gengival hereditária 
 
B. Infecção específica 
Origem bacteriana 
Origem viral 
Origem fúngica 
 
C. Condições inflamatórias e imunes 
Reações de hipersensibilidade 
Doenças autoimunes da pele 
Lesões inflamatórias granilomatosas 
 
D. Processos reacionais 
Epúlides 
E. Neoplasias 
Pré-malignas 
Malignas 
F. Doenças endocrinas, nutricionais e 
metabólicas 
Deficiência de vitamicas 
 
G. Lesões traumaticas 
Traumas mecânicos ∕ físicos 
Queimaduras químicas 
Danos térmicos 
 
H. Pigmentação gengival 
 
GRUPO 2 – Periodontite 
● Periodontite necrosante 
Processo inflamatório do periodonto 
caracterizado por necrose da papila 
interdental, sangramento gengival, halitose, 
dor e perda óssea. 
A. Doenças periodontais necrosantes em 
pacientes comprometidos crônica e 
gravemente. 
 
@resumosodontologia 
 
B. Doenças periodontais necrosantes em 
pacientes comprometido temporária ou 
moderadamente. 
 
Gengivite necrosante 
Periodontite necrosante 
Estomatite necrosante 
● Periodontite 
Doença inflamatória crônica multifatorial 
associada com biofilme e caracterizada pela 
destruição progressiva da inserção dental. 
- Perda de inserção em dois ou mais sítios. 
- Perda de inserção de 3mm ou mais. 
 
A. ESTÁGIO 
Estágio I - 1-2mm de perda de inserção ou 
perda radiográfica no terço coronal. 
Estágio II – 3-4mm de perda de inserção ou 
perda radiográfica no terço coronal 15-30%. 
Estágio III – 5mm ou mais de perda de 
inserção, perda óssea radiográfica se 
estendendo a metade ou ao terço apical 
(lesão de furca ). 
Estágio IV – 5mm ou mais de perda de 
inserção ou perda óssea radiográfica se 
estendendo a metade ou ao terço apical 
(mobilidade grau 2 ou 3). 
 
 
B. GRAU 
Grau A – progressão leta 
Não progressão da perda de inserção por 5 
anos perda óssea até 0,25mm. 
Grau B – progressão moderada 
Progressão inferior a 2mm em 5 anos, perda 
óssea de 0,25 -1mm. 
Grau C – progressão rápida 
Progressão igual ou superior a 2mm em 5 
anos perda óssea superior a 1mm. 
 ● Periodontite com manifestação de 
doenças sistêmicas 
Doenças genéticas 
Doenças associadas com desordens 
imunológicas 
Doenças que afetam a mucosa oral e o 
tecido gengival 
Doenças metabólicas e endócrinas 
Doenças inflamatórias 
 
GRUPO 3 – Outras condições que afetam 
o periodonto 
● Abscessos periodontais e lesões 
endoperiodontais 
Acúmulo de pus localizado na parede gengival do 
sulco ou bolsa periodontal. Elevação ovoide e 
sangramento a sondagem, aumento da 
mobilidade. 
● Condições e deformidades mucogengivais 
A recessão gengiva é influênciada pelo fenótipo 
periodontal e com a espessura do osso alveolar 
vestibular. 
 
@resumosodontologia 
 
Recessão tipo 1: sem perda de inserção . 
Recessão tipo 2: perda de inserção 
interproximal. 
Recessão tipo 3: perda de inserção 
interproximal, fundo de sulco ∕ bolsa maior 
que a perda de inserção vestibular. 
●Forças oclusais traumáticas 
Qualque força oclusal que resulte em danos aos 
tecidos ou ao aparto de inserção periodontal. 
 
Trauma oclusal primário: mudanças teciduais 
de forças oclusais traumáticas aplicadas a 
dentes com suporte periodontal normal. 
Trauma segundário: mudanças teciduais de 
forças normais ou oclusais traumáticas em 
dentes com suporte periodontal reduzido 
(mobilidade progressiva). 
Forças ortodônticas 
● Fatores relacionados ao dente e às 
próteses 
Fatores anatômicos do dente 
Fraturas radiculares 
Reabsorção cervical e dilaceração 
cementária 
Proximidade radicular 
Erupção passiva alterada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
Livro: Tratado de periodontia clínica e 
implantologia oral – Lindhe.

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