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@resumosodontologia Resumos de Graduação PERIODONTIA Milena Almeida @resumosodontologia @resumosodontologia O periodonto normal fornece o suporte necessário para manter os dentes em função. É composto de quatro componentes principais Mucosa oral A mucosa orral é constituida pelas 3 zonas: MUCOSA MASTIGATÓRIA MUCOSA ESPECIALIZADA Dorso da língua A mucosa oral que reveste o restante da cavidade oral. A gengiva é parte da mucosa oral que recobre o processo alveolar dos maxilares e circunda o colo dos dentes. Em um adulto, a gengiva normal recobre o osso alveolar e a raiz dental em um nível coronal à junção cemento-esmalte. Gengiva A gengiva é dividida anatomicamente em: - MARGINAL - INSERIDA - INTERDENTAL Gengiva Marginal A gengiva marginal, ou não inserida, é a porção terminal ou borda da gengiva ao redor dos dentes em forma de colar. O ponto mais apical do arco côncavo da gengival marginal é chamado de zênite gengival. Gengiva Ligamento periodontal Osso alveolar Cemento Gengiva Palato duro Anatomia do Periodonto @resumosodontologia Sulco gengival O sulco gengival é um espaço raso ou fenda ao redor do dente delimitado pela superfície dental de um lado e o epitélio de revestimento da gengiva marginal livre no outro. Possui a forma de V e mal permite a entrada de uma sonda periodontal. Gengiva Inserida A gengiva inserida é contínua com a gengiva marginal. Ela é firme, resiliente e fortemente ligada ao periósteo do osso alveolar subjacente. O aspecto vestibular da gengiva inserida se estende à mucosa alveolar relativamente frouxa e móvel e é demarcada pela junção mucogengival. A largura da gengiva inserida no aspecto vestibular varia em diferentes áreas da boca. Ela é geralmente maior na região dos incisivos (3,5 a 4,5 mm na maxila e 3,3 a 3,9 mm na mandíbula), e mais estreita nos segmentos posteriores (1,9 mm na maxila e 1,8 mm nos primeiros pré-molares inferiores). Gengiva Interdental A gengiva interdental ocupa a ameia gengival, que é o espaço interproximal área de contato dos dentes. A gengiva interdental pode ser piramidal ou pode ter a forma de “col”. Na primeira, a ponta da papila está localizada imediatamente abaixo do ponto de contato; a última apresenta uma depressão em forma de vale que conecta a papila vestibular e lingual e em conformidade com a forma do contato interproximal. A forma da gengiva em um determinado espaço interdental depende do ponto de contato entre dois dentes adjacentes e da presença ou ausência de algum grau de retração. @resumosodontologia Se um diastema estiver presente, a gengiva torna-se firmemente aderida ao osso interdental e forma uma superfície lisa e arredondada sem papilas interdentais. Epitélio gengival O epitélio gengival consiste em um revestimento contínuo de epitélio escamoso estratificado e as três diferentes áreas podem ser definidas a partir de pontos de vista morfológico e funcional: O principal tipo celular do epitélio gengival, bem como de outros epitélios escamosos estratificados, é o queratinócito. Outras células encontradas no epitélio são as células claras ou não queratinócitos, que incluem as células de Langerhans, as células de Merkel e os melanócitos. A principal função do epitélio gengival é: Proteger as estruturas profundas, enquanto permite o intercâmbio seletivo com o meio ambiente oral. Isto é alcançado pela proliferação e diferenciação dos queratinócitos. A proliferação dos queratinócitos ocorre por mitose na camada basal e, menos frequentemente, nas camadas suprabasais, em que uma pequena proporção de células permanece com um comportamento proliferativo enquanto um grande número começa a migrar para a superfície. Tecido conjuntivo gengival Os principais componentes do tecido conjuntivo gengival são as fibras colágenas (em torno de 60% em volume), fibroblastos (5%), vasos, nervos e matriz (aproximadamente 35%) O tecido conjuntivo da gengiva é conhecido como lâmina própria e consiste em duas camadas: (1) uma camada papilar, subjacente ao epitélio, que consiste em projeções papilares entre as cristas epiteliais. (2) uma camada reticular contígua com o periósteo do osso alveolar. Os três tipos de fibras do tecido conjuntivo são: Colágenas Reticulares Elásticas. EPITÉLIO EXTERNO OU ORAL EPITÉLIO SULCULAR EPITÉLIO JUNCIONAL @resumosodontologia O colágeno tipo I - forma a massa da lâmina própria e proporciona força tênsil ao tecido gengival. O colágeno tipo IV- (fibra reticular argirofílica) se ramifica entre os feixes de colágeno tipo I e é contínuo com as fibras da membrana basal e as paredes dos vasos sanguíneos O sistema de fibras elásticas é composto de fibras oxitalânicas, elaunínicas e elastinas distribuídas entre as fibras colágenas. Fibras gengivais O tecido conjuntivo da gengiva marginal é densamente colagenoso e contém um sistema proeminente de feixes de fibras colágenas chamado fibras gengivais. Suas funções são: 1. Unir firmemente a gengiva marginal contra o dente. 2. Promover a rigidez necessária para resistir às forças da mastigação sem serem defletidas da superfície dental. 3. Unir a gengiva marginal livre ao cemento radicular e à gengiva inserida adjacente. Grupo Gengivodental As fibras gengivodentais são aquelas nas superfícies vestibular, lingual e interproximal. Elas estão inseridas no cemento logo abaixo do epitélio na base do sulco gengival. Nas superfícies vestibular e lingual, elas se projetam do cemento em forma de leque para à crista e à superfície externa da gengiva marginal, terminando abaixo do epitélio. Grupo Circulares As fibras circulares percorrem através do tecido conjuntivo da gengiva marginal e interdental e circundam o dente de forma semelhante a um anel. Grupos Transseptal Localizadas na região interproximal, as fibras interproximais formam feixes horizontais que se estendem entre o cemento de dois dentes próximos, nos quais estão inseridas. Elas se @resumosodontologia encontram na área entre o epitélio da base do sulco gengival e a crista do osso interdental. Fibras Periodontais Suprimento sanguíneo, linfático e nervoso A microcirculação, os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos desempenham um importante papel - drenagem do fluido tecidual e na disseminação da inflamação. Na gengivite e na periodontite, a microcirculação e a formação vascular alteram muito a rede vascular diretamente sob o epitélio sulcular gengival e epitélio juncional. As três fontes de suprimento sanguíneo são: Arteríolas supraperiosteais: ao longo das superfícies vestibular e lingual do osso alveolar, das quais capilares se estendem ao longo do epitélio sulcular e entre as cristas epiteliais da superfície externa gengival. Vasos do ligamento periodontal: que se estendem para a gengiva e anastomosam com os capilares na área do sulco. Arteríolas: que emergem da crista do septo interdental e se estendem paralelamente à crista óssea e se anastomosam com vasos do ligamento periodontal. @resumosodontologia O papel do sistema linfático em remover o excesso de fluidos, debris celulares e proteicos, microrganismos e outros elementos é importante no controle da difusão e na resolução do processo inflamatório. A drenagem linfática da gengiva ocorre nos vasos linfáticos do tecido conjuntivo papilar. Elementos neuraisestão amplamente distribuídos por todos os tecidos gengivais. Dentro dos tecidos conjuntivos gengivais, a maioria das fibras nervosas é mielinizada e está intimamente associada aos vasos sanguíneos. A inervação gengival é derivada das fibras provenientes dos nervos no ligamento periodontal e dos nervos labiais, bucais e palatinos. Cor A cor da gengiva marginal e inserida é geralmente descrita como “rosa” e resulta do suprimento vascular, da espessura, do grau de queratinização do epitélio e da presença de células que contêm pigmento. A gengiva inserida é demarcada da mucosa alveolar adjacente na face vestibular por uma linha mucogengival claramente definida. A mucosa alveolar é vermelha, lisa e brilhante, em vez de rosa e pontilhada. @resumosodontologia As doenças periodontais são caracterizadas como doenças infectoinflamatória – são produto da interação entre os biofilmes e as respostas inflamatória e imune do hospedeiro. O biofilme apresenta características próprias. As respostas inflamatórias e imune são ativadas a partir da presença dos biofilmes. Características universais do biofilme Os biofilmes são uma comunidades microbiana imensa em matriz extracelular de polímeros derivados dos microrganismos e do hospedeiro que está aderida aos dentes. A estrutura dos biofilmes facilita o processamento, a distribuição e a absorção de nutrientes. Aspectos relacionados à dieta, como consistência e composição. Composição salivar, rugosidade superficial e presença de inflamação gengival, são fatores que levam a alterações do meio ambiente. A presença de gengivite acelera a formação do biofilme dental supragengival. Formação e composição do biofilme A cavidade bucal consistui em habitat microbiano com características particulares, determinadas pela presença dos dentes, da saliva, do fluído crevicular gengival e das superfícies mucosas. Doenças Periodontais como Doenças Infecciosas @resumosodontologia O processo de formação do biofilme supragengival inicia-se: Colonização bacteriana da película adiquirida (colonizadores primários ou iniciais). Adesão de novas bactérias ( colonizadores secundários) - e o inicio da formação de microcolônias, que resulta o aumento da massa de biofilme O fluido gengival gerado a partir da resposta ao aúmulo de biofilme possui tanto componentes so sistema de defesa quanto uma série de nutrientes que favorecem o crescimento de microorganismos de metabolismo proteolíticos. O crescimento do biofilme supragengival por estar em contato com a cavidade bucal, está sujeito a abrasões intensas. Como saliva, língua, fala, mastigação o que acaba por limitar o acúmulo indefinido de biofilme. A colonização do ambiente subgengival pelo biofilme pode ocorrer tanto a partir do crescimento deste me direção à área sulcular. Sabe-se que o aumento da resposta inflamatória gera EDEMA – após 4 dias de acúmulo de placa já observa-se . O papel dos biofilmes e da resposta do hospedeiro no estabelecimento das doenças periodontais A presença de gengiva clinicamente saudável é diagnosticada por: ● Ausência de sangramento marginal. ● Ausência de biofilme supragengival visível. Os fatores do hospedeiro que estão envolvidos na manutenção da saúde periodontal: @resumosodontologia - Barreira intacta representada pelo epitélio juncional. - Descamação regular das células epiteliais na cavidade bucal. - Fluxo de fluido gengival, que acaba por “lavar” microrganismos não aderidos. - Presença de anticorpos no fluido gengival contra produtos microbianos. - Função de fagocitose exercidas pelos neutrófilos e macrófagos. - Ação de algumas proteínas de complementos sobre a microbiota . As gengivites apresentam-se como uma inflamação do periodonto de proteção decorrente so acúmulo de biofilme supragengival e que não leva à testruição tecidual irreversível. Resposta inflamatória inicial: ● Acúmulo de biofilme ● Aumento na permeabilidade ● Exudação aumenta A ausência de tratamento da gengivite estabelece as condições ideais e necessárias para o estabelecimento e desenvolvimento do biofilme subgengival. A destruição do periodonto de inserção na periodontite decorre predominantemente da ativação de respostas adaptativas do hospedeiro, que induz a destruição tecidual. A destruição tecidual – é um marco na patogênese da periodontite e envolve destruição de tecido conjuntivo e de tecido ósseo. Clinicamente observa-se na fase de destruição tecidual: ● Sangramento gengival ● Aumento da profundidade de sondagem ● Recessão gengival. @resumosodontologia A presença de biofilme subgengival é uma condição necessária para o estabelecimento das periodontites. Tabagismo e o diabetes melito, os quais aumentam a ocorrência e a gravidade das periodontites. @resumosodontologia Epidemiologia Ciência que estuda as condições de saúde e doença nas populações e busca estimar os fatores determinantes dessas condições. A ocorrência de doença periodontais nas populações deve ser avaliada separadamente para gengivites e periodontites. Fatores de riscos para as doenças periodontais Os fatores de risco também podem ser definidos como fatores ambientais, comportamentais ou biológicos. FUMO Indivíduos fumantes apresentam maiores prevalência, extensão e severidade de doença periodontal e podem ter até 8x mais chances a apresentar periodontite grave. O fumo passou a ser considerado um dos principais fatores de risco para a periodontite. Mecanismos pelos quais o tabagismo afeta a saúde periodontal: ● Alterações na microbiota. ● Microcirculação periférica. ● Resposta imuni imediata. Estudos demonstram que a cessação do fumo pode trazer benefícios para o FUMO DIABETES MICRORGANISMO OBESIDADE ÁLCOOL E ESTRESSE CONDIÇÕES SISTÊMICAS CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS Epidemiologia das Doenças Periodontais @resumosodontologia tratamento periodontal. Pacientes que pararam tiveram menos perda óssea. Diabetes Individuos diabéticos têm a doença periodontal em maior extensão e severidade quando comparados a individuos não diabéticos. Para um paciente ser diagnósticado como diabético é preciso que ele tenha um exame gllicêmico alterado, o qual pode estar associado a um quadro de sintomas. Nos indivíduos diabéticos, o estado hiperglicêmico provoca danos principalmente por meio do acúmulo de produtos finais avançados da glicosilação. A manutenção de um estado hiperglissêmico por longos períodos pode levar a alterações micro e macrovasculares. Bactérias O biofilme dental está bem estabelecido como fator etiológico primário das doenças periodontais. Nem todas as bactérias constituintes do biofilme são associadas ao inicio e ou progrressão da doenças. Os principais agentes associados a periodontite são: ● Aggregatibacter actinomycetencomitans. ● Tannerella forsythia. ●Porphyromonas gingivalis. ● Treponema denticola. Especificamente na periodontite agressiva tem encontrado grande prevalência do Aggregatibacter. @resumosodontologia Obesidade A obesidade é ma condição que vem acomentendogrande parte das populações ao redor do mundo e vem sendo considerada um problema de saúde pública. É necessário mais estudos sobre a relação da obesidade com a periodontite.@resumosodontologia Exame físico O principal objetivo é indentificar elementos importantes envolvidos na etiopatogenia das doenças. Índices de placa Os índices de placa bacteriana são essenciais por que permite a distinção da quantidade e da localização do biofilme na superfície dos dentes. Dentre os índices de placas podem-se destacar: ●Índice de Sitness e loe (ISL) ●Índice de placa visível (IPV) Índice de sangramento gengival O ISG – É um indice inicialmente proposto po Loe, sua utilização tem sido preferida. A execussão do ISG é feita percorrendo-se a margem gengival com auxilio da sonda periodontal,em um ângulo de 45º - iniciandos-se pela face distal em direção a mesial. Diagnóstico do Processo Saúde –Doença Periodontal @resumosodontologia A sonda periodontal deve penetrar levemente a região de sulco gengival (aproximadamente 1mm) e a presença de sangramento deve ser anotada. Determinação dos fatores retentivos de placa A manutenção dos níveis de biofilme compatíveis com saúde só é obtida por meio de um adequado controle de placa. Os fatores retentivos de placas são: - Cálculo dental - Cavidades cariosas - Restaurações e próteses defeituosas - Restos radiculares - Aumento de volume gengival extensos Descritores relacionados ao biofilme subgengival As formas destrutivas de doença periodontal (periodontites) são caracterizadas por: ●Sangramento ou supuração do fundo da bolsa periodontal. ● Perda óssea ● Perda de inserção clínica ● Recessão gengival Para estágios mais avançados da doença além dessas características observa-se: - Migração - Mobilidade - Inclinação dentária - Envolvimento das áreas de furca A sondagem periodontal é o método mais utilizados para o diagnóstico subgengival. O grau de inflamação dos tecidos também deve ser considerado no momento da realização da sondagem, pois um tecido periodontal inflamado perde tonicidade, o que permite uma maoir penetração da sonda. @resumosodontologia A posição da sonda deve ser a mais paralela possível em relação ao dente. Profundidade de sondagem (ps) A profundidade de sondagem é provavelmente a mais utilizado para diagnóstico de doença periodontal. A PS tem sido considerada um indicador eminentemente Inflamatório, visto que fatores como pressão da sonda e grau de inflamação dos tecidos como consequencia gera edema. EXSUDATO SUBGENGIVAL – SANGRAMENTO PERIODONTAL E SUPURAÇÃO A presença de exsudato subgengival é avaliada no momento da realização de exame de PS, e é isso que define a atividade de doença em um sítio sondado. Assim, no momento em que a sonda periodontal é introduzida na bolsa periodontal, ao entrar em contato com os vasos expostos pela perda de continuidade do epitélio, ocorre sangramento. Medida dos níveis de inserção clínica Quando associada a sangramento à sondagem é o indicador periodontal considerado padrão ouro para diagnóstico da condição periodontal subgengival. Os níveis de inserção clínica são avaliados por meio da distância entre a junção amelocementária até o fundo de sulco, ou seja, até onde o ponto entra resistência. @resumosodontologia Envolvimento de furca O diagnóstico e o tratamento das áreas de bifurcações ou trifurcações é muito desafiador. Pois se subdividem em 3 graus de acordo com o comprometimento. GRAU I – perda horizontal de tecidos de suporte não ultrapassando 1 ∕ 3 da largura total do dente. GRAU II – perda horizontal de tecido de suporte ultrapassando 1 ∕ 3 do dente, mas sem atingir sua largura total. GRAUS III – envolvimento de lado a lado. Gengivites É uma manifestação inflamatória na gengiva restrita à área marginal. As características são: ● Vermelhidão ● Perda de contorno ● Sangramento da margem gengival à sondagem ou espontâneo É um processo reversível com tratamento. A grande maioria das gengivites está associada à presença de biofilme supragengival. Quando o biofilme não é a causa, então sua presença exacerba as condições. Periodontites É fundamental a presença de 2 sinais patognomônicos: ● Sangramento a sondagem @resumosodontologia ● Sangramento do fundo de bolsa ● Presença de perda de inserção ● Perda óssea As periodontites crônicas – são mais prevalentes em adultos, embora possam ocorrer em crianças e adolescentes. A presença de fatores locais como: - placa e cálculo As periodontites agressivas – são caracterizadas por uma taxa de progressão muito maior do que as periodontites crônicas. Frequentemmente há agregação famíliar. A partir do momento do tratamento torna-se possível verificar se os fatores de riscos realmente estão interferindo no processo de doença. @resumosodontologia Prognóstico e plano de tratamento em periodontia Prognóstico – é uma predição da evolução, duração e desfecho prováveis da doença. Em doenças crônicas, como a doença periodontal, o prognóstico é dinâmico e necessita de constante reavaliação. Estudos mostram que a atenção dada a uma população, mas que não é mantida ao longo do tempo, resulta em nenhuma ou pouca redução na prevalência de gengivite. O mesmo se aplica a periodontites. Tratamento da gengivite Controle de biofilme supragengival Como sabemos o biofilme não é apenas o fator etiológico das gengivites, é também um grande modulador das características de um biofilme subgengival. A partir da formação e da manutenção de biofilme supragengival, há o desenvolvimento de alteração inflamatória (mesmo que subclínica). O controle supragengival é fundamental quando à estabelecimento de estratégias terapêuticas â pessoa em tratamento periodontal. No 1º momento - controle mecânico do biofilme supragengival. Envolve escovação dental + limpeza interdental. Em relação ao dispositivo de limpeza interdental é desejável que seja de fácil uso, removam a placa de maneira efetiva e não cause efeitos deletérios aos tecidos moles. O mais comum é o fio dental. Tratamento das Doenças Periodontais @resumosodontologia Controle químico do biofilme supragengival Os agentes químicos, especialmente sob a forma de enxaguatórios bucais – foram desenvolvidos para atuar como coadjuvantes do controle mecânico. O digluconato de clorexidina é o agente químico padrão-ouro para controle de biofilme – se mantém ativa na cavidade oral por até 12h . Tratamento da periodontite A raspagem subgengival – efetivamente reduz a população de microrganismos gram- negativos e permite o aumento dos gram- positivos. Os procedimentos de raspagem e alisamento subgengivais é realizada também à remoção do cálculo aderido a superfície radicular. Para à realização da inetrvenção subgengival existem diferentes instrumentos e ou protocolos. Os instrumentos manuais mecânicos Curetas, limas, foices Manuais elétricos Ultrassom Quando usa-se o ultrassom a superfície fica rugosa, há necessidade de fazer alisamento com instrumentos manuais. Protocolos: Full mouth desinfection (desinfecção da boca toda) – preconiza a rapagem e alisamento radicular supra e subgengival conjuntamente de toda a boca em um intervalo de 2 dias. A instrumentação é finalizada com irrigação @resumosodontologia subgengival com substância antissépticas (digluconato de clorexidina). Full mouth debridement (raspagem da boca toda) – preconiza a raspagem e alisamento radicular supra e subgengival, não usa-se solução irrigadora. Quadrant –wise desinfection(raspagem por quadrante) – Raspagem e alisamento radicular por quadrantes, tanto supra como subgengival sem inetervalo de tempo definido. Antibióticos no tratamento periodontal Em estudos as bolsas rasas e profundas mostraram redução na PS e no nível de inserção clínica na utilização de medicamentos (Metrodidazol, metronidazol + amoxicilina). Em casos resistros onde o tratamento periodontal supragengival seguido do tratamento subgengival não resultou em eliminação da doença usa-se o antibióticos como coadjuvantes. Resultados encontrados Procedimentos clínicos a serem adotados Ausência de placa vísivel Ausência de sangramento gengival Nenhum procedimento indicado Ausência de placa vísivel Presença de sangramento gengival Motivação Presença de placa vísivel Presença de sangramento gengival Instrução de higiene bucal Presença de placa vísivel Ausência de sangramento gengival Avaliação @resumosodontologia ●Informações e motivação ● IHB ● Remoção da placa subgengival ● RAP ● ATF Redução da PS Ausência de SG Ganho de inserção Mesma PS Ausência de SS Mesma NIC Redução na OS Mesmo NIC Presença de SS Mesmo PS Mesmo NIC Presença de SS Aumento da PS Mesmo NIC Presença de SS Aumento da PS Perda de inserção ( ˃2mm) Presença de SS ● Retratamento @resumosodontologia Os objetivos da terapia periodontal são a descontaminação da superfície dentária supra e subgengival e a remoção do biofilme e cálculo como forma de evitar a progressão da doença. O procedimento mais comumente usado para debridamento da superfície radicular é a raspagem e alisamento de forma mecânica. O tratamento com instrumentação ultrassônica causa menos dano para superfície da raiz do que a instrumentação manual, estudos demostram que a instrumentação manual tende a deixar a superfície radicular mais lisa que a intrumentação ultrassônica. Avaliação Periodontal A avaliação periodontal compreende desde a entrevista até o exame físico do paciente. Para o exame físico periodontal são necessários instrumentais que avaliam os descritores etiológicos, inflamatórios e de destruição. Os instrumentos de apoio são os de exame clínico. Os instrumentos específicos para avaliação periodontal são – sonda periodontal, sonda exploradora e sonda Nabers. Cirurgia Periodontal @resumosodontologia Controle de biofilme supragengival Os instrumentos utilizados para o controle do biofilme supragengival podem ser as – curetas universais e curetas Gracey. As curetas universais – caracterizam-se por apresentar um desenho que favorece sua utilização tanto em dentes anteriores quanto em dentes posteriores para todas as faces. As curetas Gracey – são desenhadas de forma que cada número corresponde a um tipo de dente ou face específica. 1 ∕ 2 3 ∕ 4 11 ∕ 12 Mesial dos posteriores 13 ∕ 14 Distais dos posteriores Para realização de um adequado controle do biofilme supragengival, além de curetas são necessários ainda alguns instrumentais: ● Taças de borracha ● Escova de Robson ● Tira de lixa para acabamento e polimento de granulação fina ● Fio ou fita dental ● Escova dental ou unitufo ● Escovas interdentais de diferentes diâmetros ● Pote Dappen plástico Controle do biofilme subgengival O controle do biofilme subgengival exige a necessidade de instrumentos mais delicados que permite o acesso à porção mais 13-14 13-14 17-18 Utilizadas para raspagem de dentes anteriores @resumosodontologia profunda da bolsa periodontal sem traumatizar os tecidos gengivais. São utilizados: - Curetas gracey - Gracey mini-five Cirurgia periodontal Os instrumentos espedíficos utilizados nas cirurgias periodontais podem ser divididos de acordo com a finalidade e a técnica. - Bisturi (lâmina 15, 15c, 11 e 12) - Descolador de Molt - Tesouras cirurgicas - Gengivótomo Para sutura, indica-se o porta-agulha de Castro Viejo, pois facilita o manuseio nos tecidos periodontais. Naquela cirurgias que envolvem ostotomia, são indicadas as limas para osso interproximal de Schluger 9 e 10, os cinzéis de Ochsenbein 1,2, 3 e 4 e os microcinzéis de Ochsenbein 1, 2, 3 e 4. Além desses materiais devem também compor a mesa cirúrgica: - Cânula de aspiração - Cubetas - Soro fisiológico estéril - Seringa descartável - Gaze esterelizada - Clorexidina a 0,12% @resumosodontologia Afiação dos instrumentos periodontais A afiação do instrumental tem por objetivo manter os instrumentos periodontais com seu fio de corte, conservando a lâmina do instrumento. Partes que compõe o instrumental As curetas são compostas por: - Cabo - Haste - Extremidade Ativa A lâmina é a parte do raspador responsável pela remoção do biofilme e do cálculo. Para a afiação dos instrumentais de periodontia são frequentemente utilizadas pedras de carborundum. Técnica de afiação 1- Apoiar a face lateral do instrumental sobre a pedra de maneira que a face coronária forme um ângulo de 110 graus. 2- Realizar movimentos de tração acompanhando a curvatura. 3- Afiar a porção média. 4- Arredondar a ponta da lâmina @resumosodontologia A doença periodontal apresenta um curso predominantemente crônico. Algumas situações podem estar presentes características de inflamação aguda. Os processos agudos mais frequentes que afetam os tecidos periodontais são: ● Gengivite ulcerativa necrosante aguda (GUNA). ● Periodontite ulcerativa necrosante aguda (PUNA). ● Gengivoestomatite herpética aguda. ● Abscesso gengival ● Abscesso periodontal ● Periconarite As condições agudas apresentam as seguintes características: ● Tem início rápido. ● São causadas por vírus e bactérias. ● Podem envolver a gengiva, o ligamento periodontale o osso alveolar. ● Caracterizam-se por dor, desconforto e infecção. ● Podem se apresenta de forma localizada ou generalizada e apresentar implicações sistêmicas. Gengivite ulcerativa necrosante aguda (guna) É uma condição inflamatória destrutiva do tecido gengival, sendo caracterizada por uma infecção bacteriana nas gengivas interdentais - com ulcerações, necrose e destruição das papilas interdentais que se estende para gengiva marginal. O tratamento está associado a: - Alívio da inflamação aguda - Alívio do compromentimento sistêmico, como febre e mal-estar As primeiras lesões de GUNA são frequentemente na região anterior dos dentes inferiores nas faces interproximais, podendo ocorrer em qualquer região. Urgências em Periodontia @resumosodontologia Características essenciais da GUNA: ● Dor ou desconforto de rápido estabelecimento. ● Úlceras gengivais na papila. ●Úlceras gengivais que sagram espontaneamente. A microbiota contante é : - Treponema sp. - Selenomonas sp. - Fusobacterium sp. - Prevotella intermedia A GUNA está associada a fatores predisponentes : - Estresse - Desnutrição - Consumo de tabaco - Bebida alcoólica - Gengivite preexistentes Além desses fatores, situações como imunossupressão e imunodeficiência. Diagnóstico Presença de ulceração, necrose e destruição das papilas, intensa dor. Tratamento - Controle do biofilme- Digluconato de clorexitina a 0,12% (12 em12 horas por 7 dias) - Paracetamol (4 em 4 h) - Metronidazol ( 8 em 8h por 7 dias) Periodontite ulcerativa necrosante aguda (puna) É uma infecção caracterizada pela necrose das gengivas, do ligamento e do osso alveolar. Apresenta – ulcerações e necrose dos tecidos gengivais, do ligamento periodontal e do osso alveolar, além de eritema linear, pode apresentar sequestro ósseo. É uma doença de evolução rápida e agressiva. A microbiota é: - Treponema - Setenomonas - Fusobacterium nucleatum - Porphyromonas gingivalis @resumosodontologia Tratamento - Anestesia + raspagem supra e subgengival - Digluconato de clorexidina 0,12% (12 em 12h por 7 dias) - Paracetamol ( 4 em 4 h) -Metronidazol (8 em 8 h por 7 dias) Eritema gengival linear Linha de hiperemia na gengiva marginal, caracterizada pela desproporção entre a intensidade da inflamação e a quantidade de biofilme presente. A gengiva NÃO apresenta úlceras nem alterações na PS. Frequentemente o eritema gengival linear tem sido associado a pacientes HIV positivo. Gengivoestomatite herpética primária Infecção produzida pelo vírus da herpes simples (HSV). Após inoculação primária na pele ou na mucosa, o HSV tem replicação local. As características clínicas, antes dos 5 anos, apontam para uma lesão com fase de incubação assintomática de 3 a 9 dias. Após esse período a infecção se caracteriza pelos sinais durante 7 a 14 dias: - Dor - Irritabilidade - Febre - Prostração - Perda do apetite - Aumento da salivação - Vesículas que se rompem, formando ulceras. @resumosodontologia O tratamento da gengivo estomatite herpética está associado com o controle da sintomatologi. Tratamento - Paracetamol para controle da febre. - Digluconato de clorexidina a 0,12% (12 em 12h por 7-14 dias) - Aciclovir no período inicial Abscesso periodontal Coleção purulenta que se desenvolve na parede mole da bolsa periodontal, formada por necrose de liquefação (destruição) no interior dos tecidos sadios. Os abscessospodem ser classificados de acordo coma localização (gengival ou periodontal), com o curso as lesão (crônico ou agudo) e com o número de dentes envolvidos (único ou múltiplos). Abscesso gengival É uma lesão caracterizada por aumento de volume gengival localizado, com superfície - brilhante e dolorosa na margem gengival ou na papila interproximal. A presença de corpos estranhos forçados para o interior da gengiva mostra uma resposta inflamatória aguda. Ex: casca de pipoca, crustáceos, fragmentos de palito. Diagnóstico Sintomas de dor e de edema. Tratamento -Remoção de corpos estranhos por meio de raspagem. Abscesso periodontal agudo Lesão de rápida destruição das estruturas de suporte ao redor do dente. Pacientes com história de doença periodontal – ocorre devido ao fechamento da bolsa por restos de cálculo, após raspagem. Na ausência de doenças periodontais a causa é – corpos estranos. Microbiologia - Gram-negativos - Porphyromonas gingivalis - Prevotella intermedia @resumosodontologia - Fusobacterium nucleatum Diagnóstico Elevação ovoide na gengiva ao longo da superfície radicular. No exame radiografico observa-se perda óssea e alargamento do espaço periodontal. Tratamento 1º - Drenagem 2º - Raspagem - Amoxicilina Pericoronarite Lesão aguda e localizada, presente no tecido gengival que circunda a coroa de um dente parcialmente irrompido, mais comum nos 3º molares inferiores. Tratamento -Drenagem com soro fisiológico. - Clorexidina 0,12% - Exodontia Abscesso Periodontal Abscesso Endodôntico Dor Difusa, irradiada, contínua, menos intensa Pulsátil, localizada, contínua, mais intensa Radiografia Perda óssea vertical e horizontal, área radiolúcida lateral Radiolucidez na região periapical Sondagem Extensa Pouca ou nenhuma Bolsa Presente Ausente Cárie Ausente Pesente e profunda Vitalidade Pulpar + ou - - Pressão e percussão Presente e discreta Presente Digitação apical Ausente Presente e nítida @resumosodontologia Alguns fatores estão associados ao sucesso do tratamento estético periodontal: LINHA DO SORRISO – quanto mais alto a linha do sorriso, mais desafiador será. CONTORNO GENGIVAL – diferentes contornos gengivais pode gerar um resultado favorável. PADRÃO DE HIGIENE BUCAL - A presença de biofilme supragengivalgera inflamação e se estiver presente no pré- operatório pode alterar o resultado cirúrgico. FUMO – fumante apresenta pior resposta cicatricial, por isso tem menor taxa de sucesso. CONTROLE PÓS-OPERATÓRIO DE INFECÇÃO – o processo cicatricial dos tecidos periodontais depende da ausência de biofilme supragengival. TEMPO DE CICATRIZAÇÃO – Depende do procedimento estético feito pode levar de 21 dias a 9 meses. Cirurgia Periodontal Estética @resumosodontologia Espaço biológico É fundamental para adequado planejamento, principalmente para os aumentos de coroas clínicas. O espaço biológico é necessário para o posicionamento das estruturas que compõem a unidade dentogengival e promove um selamento biológico. É composto por Quando busca reposicionar a margem gengival mais apicalmente com aumento de coroa clínica, deve-se respeitar as dimensões do espaço biológico mantendo a distância de 2 a 3 mm entre a estrutura dentária e a crista óssea alveolar. Gengivectomia A gengivectomia caracteriza-se por uma técnica cirúrgica que envolve exclusivamente tecido mole. Assim pode-se lançar mão desta técnica nos casos em que a osteotomia não é necessário. Gengivectomia bisel externo Após a realização de anestesia com técnica apropriada, pode-se realizar marcações com pontos sangrande que serve como guia para incisão. Epitélio Juncional Inserção Conjuntiva Tecido conjuntivo @resumosodontologia Técnica A 1ª incisão é realizada com o gengivótomo de Kirkland com inclinação de 45 graus. O colar de gengiva é removido com uma cureta e depois procede ao acabamento. Os cuidados pós operatórios são: - Não realizar esforço físico - Evitar exposição ao calor nas primeiras 24 horas. - Usar a clorexidina 0,12% por 7 dias. Gengivectomia com bisel interno Essa técnica facilita o processo cicatricial por deixar menor a área de tecido conjuntivo exposto. A técnica possibilita maior controle no momento da incisão, sendo indicada tanto para casos que envolvem múltiplos dentes quanto para dentes únicos. Técnica Usa-se a lâmina de bisturi número 15C, em uma única cirurgia pode-se usar várias lâminas para ter uma incisão precisa. Retalho: Existe diferentes tipos de cirurgias de retalho que podem ser conduzidas para obter uma estética favorável @resumosodontologia Para as condições periodontais foram divididos em grupos: 1º Saúde periodontal, condições e doenças gengivais - Saúde periodontal e saúde gengival - Gengivite induzida pelo biofilme - Doenças gengivais não induzida pelo biofilme 2º Periodontite - Doenças periodontais necrosante - Periodontite - Periodontite com manifestação de doenças sistêmicas 3º Outras condições que afetam o periodonto - Manifestações periodontais de doenças ou condições sistêmicas - Abscessos periodontais e lesões endoperiodontais - Condições de deformidades mucogengivais - Forças oclusais traumáticas - Fatores relacionados ao dente e as próteses GRUPO 1 – Saúde periodontal, condições e doenças gengivais ● Saúde periodontal e saúde gengival A. Saúde clínica em um periodonto íntegro Sem perda deinserção, profundidade de sondagem de até 3mm, sangramento a sondagem em menos de 10% dos sítios, sem perda óssea. ● Gengivite induzida pelo biofilme A. Gengivite associada somente ao biofilme Gengivite em periodonto íntegro: sítios com profundidade de sondagem menor ou igual a 3mm, 10% ou mais com sangramento a sondagem, ausência de perda de inserção. Gengivite em periodonto reduzido: profundidade de sondagem de até 3mm, 10% ou mais com sangramento a sondagem, perda de inserção. Gengivite em periodonto reduzido tratado periodontalmente: história de tratamento a periodontite, perda de inserção, bolsa periodontal de até 3mm, 10% ou mais com sangramento a sondagem. Nova Classificação das Doenças Periodontais @resumosodontologia B. Gengivite mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais Fatores de risco sistêmicos Tabagismo Hiperglicemia Fatores nutricionais Agentes farmacológicos Hormônios esteroides sexuais Condições hematológicas Fatores de risco locais Fatores de retenção de biofilme dental Secura bucal C. Aumento gengival influenciado por medicamento ● Doenças gengivais não induzida pelo biofilme A. Desordens genéticas e de desenvolvimento Fibromatose gengival hereditária B. Infecção específica Origem bacteriana Origem viral Origem fúngica C. Condições inflamatórias e imunes Reações de hipersensibilidade Doenças autoimunes da pele Lesões inflamatórias granilomatosas D. Processos reacionais Epúlides E. Neoplasias Pré-malignas Malignas F. Doenças endocrinas, nutricionais e metabólicas Deficiência de vitamicas G. Lesões traumaticas Traumas mecânicos ∕ físicos Queimaduras químicas Danos térmicos H. Pigmentação gengival GRUPO 2 – Periodontite ● Periodontite necrosante Processo inflamatório do periodonto caracterizado por necrose da papila interdental, sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea. A. Doenças periodontais necrosantes em pacientes comprometidos crônica e gravemente. @resumosodontologia B. Doenças periodontais necrosantes em pacientes comprometido temporária ou moderadamente. Gengivite necrosante Periodontite necrosante Estomatite necrosante ● Periodontite Doença inflamatória crônica multifatorial associada com biofilme e caracterizada pela destruição progressiva da inserção dental. - Perda de inserção em dois ou mais sítios. - Perda de inserção de 3mm ou mais. A. ESTÁGIO Estágio I - 1-2mm de perda de inserção ou perda radiográfica no terço coronal. Estágio II – 3-4mm de perda de inserção ou perda radiográfica no terço coronal 15-30%. Estágio III – 5mm ou mais de perda de inserção, perda óssea radiográfica se estendendo a metade ou ao terço apical (lesão de furca ). Estágio IV – 5mm ou mais de perda de inserção ou perda óssea radiográfica se estendendo a metade ou ao terço apical (mobilidade grau 2 ou 3). B. GRAU Grau A – progressão leta Não progressão da perda de inserção por 5 anos perda óssea até 0,25mm. Grau B – progressão moderada Progressão inferior a 2mm em 5 anos, perda óssea de 0,25 -1mm. Grau C – progressão rápida Progressão igual ou superior a 2mm em 5 anos perda óssea superior a 1mm. ● Periodontite com manifestação de doenças sistêmicas Doenças genéticas Doenças associadas com desordens imunológicas Doenças que afetam a mucosa oral e o tecido gengival Doenças metabólicas e endócrinas Doenças inflamatórias GRUPO 3 – Outras condições que afetam o periodonto ● Abscessos periodontais e lesões endoperiodontais Acúmulo de pus localizado na parede gengival do sulco ou bolsa periodontal. Elevação ovoide e sangramento a sondagem, aumento da mobilidade. ● Condições e deformidades mucogengivais A recessão gengiva é influênciada pelo fenótipo periodontal e com a espessura do osso alveolar vestibular. @resumosodontologia Recessão tipo 1: sem perda de inserção . Recessão tipo 2: perda de inserção interproximal. Recessão tipo 3: perda de inserção interproximal, fundo de sulco ∕ bolsa maior que a perda de inserção vestibular. ●Forças oclusais traumáticas Qualque força oclusal que resulte em danos aos tecidos ou ao aparto de inserção periodontal. Trauma oclusal primário: mudanças teciduais de forças oclusais traumáticas aplicadas a dentes com suporte periodontal normal. Trauma segundário: mudanças teciduais de forças normais ou oclusais traumáticas em dentes com suporte periodontal reduzido (mobilidade progressiva). Forças ortodônticas ● Fatores relacionados ao dente e às próteses Fatores anatômicos do dente Fraturas radiculares Reabsorção cervical e dilaceração cementária Proximidade radicular Erupção passiva alterada REFERÊNCIA Livro: Tratado de periodontia clínica e implantologia oral – Lindhe.
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