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AV2 PROJETO FINAL PRÁTICA EM LOGÍSTICA CURSO: TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA Aluno: Ivan Carlos da Silva Matrícula: 01505821 Professor (a): Renata Porto Chaves Tutor (a): Pollyanna de Araújo Silva Índice 1. Proposta e tipo de produto a armazenar 3 2. Stock Keeping Unit (SKU) 5 3. Tipo de Armazém 5 4. Localização do CD 6 5. Projeção da demanda 6 6. Sistema de armazenagem 8 7. Área construída 8 a. Pé direito 9 b. Piso 9 8. Layout do CD 10 9. Equipamentos 11 9.1 Empilhadeiras 11 9.2 Paleteiras 11 9.3.1 Tecnologias nas operações de Picking 12 9.3.2 Tecnologias nas operações de Packing 12 9.3.3 Tecnologias de informação e comunicação - TIC´s 12 9.4 Equipamentos de movimentação 12 9.4.1 Movimentação Horizontal 13 9.4.2 Movimentação Vertical 13 9.5 Estruturas de armazenamento 13 9.5.1 Estrutura Porta Pallet 13 9.5.2 Estrutura Push-back 13 10. Dimensionamento de docas 14 10.1 Quantidade de docas de recebimento 14 10.2 Quantidade de docas de expedição 14 a. Ângulo de docas 14 11. Custo 15 11.1 Custo do terreno 15 12. Custo total de construção. 15 13. REFERÊNCIAS 16 1. Proposta e tipo de produto a armazenar Esta proposta tem a finalidade de apresentar, projeto de construção de um Centro de Distribuição de Arroz, que atenderá a demanda de consumo das regiões do nordeste. O desenvolvimento desta proposta será baseada na criação de uma empresa fictícia intitulada “Arroz Mil”, e será desenvolvida com o auxílio de pesquisas em periódicos acadêmicos, sites especializados na área de logística e de oferta de equipamentos e infraestrutura de construção de armazéns e galpões, bem como experiências de atuação em um dos maiores centros de distribuição de produtos alimentícios do Brasil, o Grupo Mateus, localizado no estado do Maranhão, ao qual faço parte atuando na área logística, prevenção de perdas e operação de sistemas desde 2018. O produto base do projeto será o arroz, a escolha deste produto se deu devido aos dados de produção e de oferta e demanda no estado do Maranhão, região que será ponto de partida da distribuição, através da utilização do modal rodoviário para as demais capitais do nordeste. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2020, a produção média de arroz no estado do Maranhão foi de 159 mil toneladas, tornando o Maranhão o maior produtor de arroz da região Nordeste do Brasil, o grão é cultivado em 212, dos 217 municípios maranhenses, o que torna o produto um atrativo para investimentos. Outro aspecto importante é a localização do Maranhão em relação aos demais estados fazendo divisa com o estado Piauí ocupa mais de 50% da costa oeste do nordeste como mostra a figura 01, e possuí uma malha rodoviária de 394.700 km, interligando todos os estados do nordeste, do Maranhão a Bahia, como mostra a figura 02. Figura 01: Mapa do Nordeste (https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mapa-brasil.htm) ( 10 ) Figura 02: Malha rodoviária da região nordeste (http://servicos.dnit.gov.br/dnitcloud/index.php/s/RCtBFGmJxDpiyHE#pdfviewer) A região Nordeste é a que possui mais estados entre as demais regiões brasileiras, os seus estados são: Alagoas (AL), Bahia (BA), Ceará (CE), Maranhão (MA), Paraíba (PB), Pernambuco (PN), Piauí (PI), Rio Grande do Norte (RN) e Sergipe (SE). Além de possuir uma malha rodoviária que interliga todos os estados da região, o nordeste em especial o Maranhão é privilegiado por possuir ainda o modal ferroviário para o transporte e escoamento de produtos agrícolas, através da ferrovia transnordestina (Figura 03) que interliga a maioria dos estados do nordeste através do modal ferroviário, potencializando o escoamento de produtos para as demais regiões, através de sua atuação nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas, com cerca de 4207 km de extensão. Figura 03: Malha ferroviária da região nordeste (Http://appweb2.antt.gov.br/concessaofer/cfn/mapa_cfn.asp) 2. Stock Keeping Unit (SKU) A utilização do SKU, promove maior organização, melhora o controle de estoque, agiliza a localização do produto, facilita a comunicação e aumenta a produtividade. Para a criação do código SKU, deve ser levado em consideração características do próprio produto, como tamanho, peso, cor e marca, os códigos SKU são mais utilizados no e-commerce, no entanto sua aplicação fica a cargo da empresa e dos modelos de sistemas de identificação que a empresa irá utilizar para otimizar a movimentação de mercadorias. “O termo Stock Keeping Unit (SKU), em português Unidade de Manutenção de Estoque está ligado à logística de armazém e designa os diferentes itens do estoque, estando normalmente associado a um código identificador.” (DIAS, 2005). Para integração deste projeto serão utilizados modelos de SKU’s, de acordo com o tipo de produto e sua marca, peso relacionado para identificação de fardos de 30kg, pacotes de 5kg e pacotes de 1kg, de acordo com a tabela 01. PRODUTO Código MARCA/digito verificador Kg/digito verificador Numeração Aleatória SKU Arroz AAA Mil 1 001 AAAMIL001 Arroz BBB Mil 5 005 BBBMIL005 Arroz CCC Mil 30 003 CCCMIL0030 Tabela 01: Elaborada pelo autor 3. Tipo de Armazém Para o desenvolvimento deste projeto optamos por utilizar o armazém do tipo “Própria”, por considerar que será necessário efetuar a aquisição de um terreno para que se possa executar a construção do armazém, no entanto este tipo de produto se aplica a diversos modelos de armazenagem, tais como pública, terceirizada ou contratada e a escolha tipo de armazém deve estar condicionada ao processo de fluxo logístico, a gestão do estoque e administração do produtos, de modo a evitar desperdícios. Para a armazenagem das mercadorias serão utilizados estantes e paletes e o modelo de movimentação será o Drive-through, neste existe dois corredores que dão acesso à empilhadeira. Um corredor é destinado à entrada de produtos enquanto o outro às saídas. O drive-through é usado no sistema FIFO onde o primeiro que entra é o primeiro que sai. (DOS SANTOS, 2016). A utilização do sistema “First In First Out” tem o objetivo de evitar perdas, devido a movimentação do armazém ser exclusiva para um produto do tipo perecível, estimulando a rotação de mercadorias e evitando desperdícios. Aspectos como redução de custos e espaços, bem como gestão visual, agilidade nos processos logísticos e eficiência na movimentação faz com que este sistema seja eficiente. 4. Localização do CD O Centro de Distribuição Arroz Mil, ficará localizado na cidade de São Luís, Capital do Estado do Maranhão as margens da BR 135, na altura do KM 05, em uma área de 80m de frente por 100 metros de fundo, totalizando 8.000m² como mostra a figura 04. Figura 04: Área da construção do Armazém Arroz Mil Fonte: Google Earth 5. Projeção da demanda Através da projeção de demanda é possível prever o estoque estimado para atender à necessidade dos 9 estados da região nordeste, aplica um projeção eficiente evita surpresas referentes a falta de mercadorias, para tal faz-se necessário um diagnóstico consiste realizado a partir do histórico do negócio e pesquisas de mercado, além da ponderação dos gestores responsáveis pela gestão de estoque do armazém. Uma gestão de demanda eficiente, atualmente é realizada com auxílio de softwares especializados, para a apresentação deste projeto será levando em conta uma demanda fictícia por estado a ser apresentada na tabela 02 e no gráfico 01, ficando o estado da Bahia com a maior demanda de entrega em toneladas do produto. Em seguida será apresentado na tabela 03 uma relação dos softwares mais utilizados para o desenvolvimento de uma projeção de demandas baseada em dados. ESTADO HAB KG/dia VL UNI Sub Total Total/mês MA 6,851 milhões 7T R$ 5,00 R$ 35000,00 R$ 1.050.000,00 PI 3,195 milhões 3T R$ 15000,00 R$ 450000,00 CE 8,843 milhões 9T R$ 45000,00 R$ 1.350.000,00 RN 3,409 milhões 3T R$ 15000,00 R$ 450000,00 PB 3,944 milhões 4T R$ 20000,00 R$ 600000,00 PE 9,278 milhões 9T R$ 45000,00 R$1.350.000,00 AL 3,322 milhões 3T R$ 15000,00 R$ 450000,00 SE 2,22 milhões 2T R$ 10000,00 R$ 300000,00 BA 15,13 milhões 15T R$ 75000,00 R$ 2.250.000,00 Total Geral R$ 8.250.000,00 Tabela 02: Elaborada pelo autor Gráfico 01: elaborado pelo autor SISTEMA REPOSITÓRIO Streamline https://gmdhsoftware.com/pt_br/free-demo/ SAP https://www.sap.com/products/scm/integrated-business-planning.html Blue Yonder Demand Planning https://blueyonder.com/solutions/demand-planning Kinaxis RapidResponse https://www.kinaxis.com/en/solutions/platform Oracle Demantra https://docs.oracle.com/cd/E18727_01/doc.121/e05136/T485796T506 754.htm Logility Solutions https://www.logility.com/ NetSuite https://www.netsuite.com/portal/assets/pdf/ds-ns-demand-planning.pdf Relex Solutions https://www.relexsolutions.com/ Anaplan https://www.anaplan.com/ Infor CloudSuite SCP https://www.infor.com/resources/infor-cloudsuite-supply-chain-planning Tabela 03: Elaborada pelo autor, adaptado de Koshulko, 2022. Para execução de planejamento de demanda referente a este projeto, propõe- se a utilização da ferramenta Streamline que é uma plataforma de software de previsão de demanda líder mundial para pequenas, médias e grandes empresas e que se adequa as demandas de clientes corporativos do ramo de distribuição, sendo consolidada em mais de 150 países e possuí licença vitalícia gratuita. (KOSHULKO, 2022). 6. Sistema de armazenagem Buscando atender uma armazenagem eficiente dos produtos, serão utilizadas no sistemas no sistema de armazenagem equipamentos de movimentação de materiais como empilhadoras e porta-paletes. Guerra (2007), destaca que existe diversos tipos de sistemas que podem ser utilizados na armazenagem, e o que determina que tipo utilizar, são os tipos de produtos, a área da armazenagem e a disponibilidade. Outras características que precisam ser levadas em consideração na armazenagem, são o peso do produto, as dimensões e se podem ser agrupados em paletes, com essas características bem definidas, é preciso ainda verificar a qualidade do piso e o pé direito do armazém. (Domingos, 2013). Para execução deste projeto será utilizado o sistema de Estante para paletes drive-in ou drive-through, que como já citado no item 3 desta proposta, é formado por blocos de estruturas contínuas com corredores, esta estrutura é utilizada para cargas que podem ser palatizadas, possui característica de pouca variabilidade e não necessita de alta seletividade ou de velocidade para ser operada. A figura 05 demonstra um armazém de arroz com a estrutura de produtos carregadas em paletes, com pé direito de aproximadamente 10m. Figura 05: tirada pelo autor (visita ao armazém de arroz do Grupo Mateus – Agosto/2022). 7. Área construída A área a ser construída do armazém será de 2000m², medindo 50m de fundo por 40 metros de largura, de acordo com a figura 06. Figura 06: Área do armazém, elaborada pelo autor a. Pé direito Pé direito é a distância entre o piso e o teto, de acordo com o art. 171 do Decreto-lei N.º 5.452, DE 1º de maio de 1943 (LEI DIRETO), o pé direito das edificações precisa ter 3m de altura do piso ao teto, no entanto para a utilização em armazéns e galpões industriais este valor pode variar de 10 a 15 metros de altura, sendo considerado de classe tripla que consiste em alturas acimas de 8,4 metros. (KIEFER, 2008). Para execução deste projeto optou-se o modelo triplo com altura de pé direito balizada em 10m. b. Piso Assim como o pé direito e outras estruturas da construção de um armazém, toda a preparação do solo até o piso, precisam atender a normas técnicas que estejam consolidadas a proporcionar a segurança dos colaboradores e equipamentos que irão operar com a movimentação de cargas, para atendimento deste projeto será utilizada a norma UNE 41008, que determina que o piso precisa ser resistente a porosidade e compressão acima de 500kg por centímetro quadrado, será adota ainda flexo-tração de 250kg por centímetro quadrado com resistência a óleo e graxa e porosidade de 2 a 3%, com resistência ao desgaste. Desta forma será possível atender o peso das prateleiras, carga em paletes e equipamento que serão utilizados na operação como empilhadeiras e guindastes por exemplo. A adequação de um solo para a construção de um armazém, “precisa passar por análise do comportamento da densidade ao longo do Perfil do solo, para que seja possível determinar qual estrutura deve ser adotada de acordo com o tipo de solo ao qual serão construídos as estruturas, bem como tipo de ferragem e concretagem adequada. (NAIME, 1996). Além das questões estruturais do piso, para este projeto faz-se necessário seguir a norma 15.524/2 - 2008, para que: · O espaço receba sinalização adequada; · Áreas de carga e descarga sejam respeitadas, evitando obstruções; · O peso dos produtos não ultrapasse o do piso; · Não haja obstrução parcial ou total das saídas de emergências, portas e acesso de equipamentos de prevenção de incêndio; · O ar circule livremente; · Os materiais permaneçam no mínimo 50 cm das as estruturas laterais. O piso a ser executado para este projeto é o do modelo industrial com camadas que vão do solo ao acabamento como demonstra a figura 07. (DA COSTA SANTOS, 2022). “A composição das camadas dispõe de função integrada à qualidade do sistema construtivo, levando em consideração aspectos como traço, granulometria, argamassa, à medida que o dimensionamento deve ser realizado com embasamento nas cargas aplicadas sobre a estrutura, com recomendação mínima de 10 centímetros, e espessura superior ou igual a quatro vezes o diâmetro do agregado (GUIMARÃES, 2015).” Figura 08: Fonte: Carvalho (2012) 8. Layout do CD Um centro de distribuição deve ser focado no fluxo de mercadorias que irá operar, neste sentido é preciso que o aproveitamento do espaço que será utilizado seja planejado de forma eficiente e segura para maquinas e colaboradores, estes itens precisam ser planejados estrategicamente para garantir um operação eficiente, organização dos equipamentos, higienização, volume e a categorização dos produtos e objetos, são fundamentais para uma operação de qualidade, bem como o estudo da movimentação de cargas por profissionais capacitados na área. Pensando em oferecer eficiência na operação, fatores como giro de material, tecnologia, estoque de corredores, limpeza e organização, mapa de entregas e localização de docas foram pensados minuciosamente para atender a demanda de movimentação do CD Arroz Mil, com as áreas de recebimento, movimentação, armazenamento, separação e expedição. ´ Para este projeto será considerado o layout de fluxo de mercadorias para que gargalos sejam evitados, e o fluxo dos produtos sejam contínuos. Assim, na parte inicial do CD ficarão as docas de recebimento, no meio o armazenamento e na parte final do CD as docas de expedição de acordo com a figura 09. ( Porta Palhete Drive IN, Through, área blocada Docas de recebimento Docas de Expedição Sala de espera Banheiros Motoristas e portaria ) Figura 09: Elaborada pelo autor A figura 10, relaciona as áreas externa do armazém, área de pátio, sala de espera e localização dos banheiros. ( – ARMAZÉM – ÁREA DE PÁTIO – SALA DE ESPERA – ESTACIONAMENTO – PORTARIA – BANHEIROS ) Figura 10: elaborada pelo autor 9. Equipamentos Os equipamentos que serão utilizados na operação serão, empilhadeiras e paleteiras: 9.1 Empilhadeiras As empilhadeiras exercem influência direta sobre as soluções de armazenagem, uma vez que determinam a largura mínima entre os corredores e, como consequência, a quantidade de estantes que poderão ser instaladas e a capacidade de armazenagem, como mostra a figura 11. Figura 11: Empilhadeira 9.2 Paleteiras Também conhecida como transpalete ou transpaleteira, a paleteira é capaz de locomover grandes volumes de carga de um ponto a outro usando paletes, como mostra a figura 12. Figura 12: Paleteira 9.3.1 Tecnologias nas operações de Picking Para uma operaçãode Picking eficiente, será utilizada a tecnologia de Radiofrequência – RF Scanning que é composta por coletores de radiofrequência (RF) são uma das tecnologias mais usadas para o picking nos armazéns, configurando a modalidade “pick and confirm”. Tratam-se de dispositivos móveis compostos por um visor, um teclado e um leitor de código de barras. 9.3.2 Tecnologias nas operações de Packing Como tecnologia de operação e Picking será utilizado o voice picking, também chamado de pick by voice, voice-directed warehousing (VDW) ou speech-based picking, é considerado a evolução dos terminais de radiofrequência. Nesse sistema, ao invés de os comandos para a separação aparecerem em um display, eles são enviados através de instruções verbais recebidas nos fones que os separadores utilizam. 9.3.3 Tecnologias de informação e comunicação - TIC´s Para este projeto será implementado o conceito de Logística 4.0 incorpora conexões inteligentes para atender, de maneira otimizada, os requisitos de velocidade, ganho de eficiência, redução de custos e disposição de informações para tomada de decisões apoiadas em dados exigidos pelo mercado, com modelo de comunicação via nuvem com clientes e fornecedores, analise de dados de mercado e de produção. 9.4 Equipamentos de movimentação São equipamentos que podem ser motorizados ou manuais, usados para movimentar cargas, em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função primaria é transportar ou manobrar os produtos. Podem ser Horizontais ou Verticais. 9.4.1 Movimentação Horizontal: · Pontes Rolantes · Esteiras transportadoras · Comboios 9.4.2 Movimentação Vertical: · Empilhadeiras · Empilhadeira retrátil · Empilhadeira patolada · Empilhadeira 9.5 Estruturas de armazenamento Para este projeto serão utilizadas as estruturas de armazenamento do tipo Porta Pallet e Push-back. 9.5.1 Estrutura Porta Pallet Nesta estrutura os itens ficam acomodados em estantes acessadas com a ajuda de empilhadeiras, como mostra a figura 13. Figura 13: Porta Pallet 9.5.2 Estrutura Push-back Esta estrutura é composta por estantes, nas quais os produtos estão paletizados, e proporciona a movimentação da carga por meio de carrinhos ou roletes, como mostra a figura 14. Figura 14: Estrutura Push-back 10. Dimensionamento de docas Para dimensionamento deste projeto, levou-se em consideração os tipos de veículos de recebimento e de expedição, que neste exemplo serão as carretas. Além do tipo de veículo, será modelado o fator tempo para carga e descarga dos produtos, conhecido como giro de doca, e a quantidade de paletes manuseadas rotineiramente na operação. (Napolitano 2003). Dada a operação de movimentação de mercadorias que serão com equipamentos motorizados, o giro de doca estimado será de um recebimento de 40 veículos por dia com turnos de 8 horas, com um tempo médio estimado em 1 hora e meia por doca, totalizando assim o uso por docas de 4 vezes ao dia. 10.1 Quantidade de docas de recebimento As docas de recebimento, são locais onde as carretas irão encostar para efetuar a descarga dos produtos, para este projeto serão disponibilizadas 05 docas de recebimento. 10.2 Quantidade de docas de expedição As docas de expedição, são locais onde as carretas irão encostar para efetuar a carga dos produtos, para este projeto serão disponibilizadas 05 docas de expedição. a. Ângulo de docas O modelo de operação das docas serão para fluxo de produtos no formato em “U”, o que possibilita que todas as 10 docas possam ficar na mesma área do armazém, Com portas de recebimento e expedição próximas ocorre uma flexibilidade para utilização das docas, podendo ser utilizado capacidade de docas cruzadas de forma mais rápida permitindo consolidação de uma supervisão para as duas operações de forma mais eficiente, a figura 15 demonstra o fluxo da operação que será utilizado no projeto. Figura 15: Fluxo do armazém 11. Custo O custo total do projeto será estimado através da soma do valor do terreno em m², e o valor da construção de acordo com o cálculo CUB (Custo Unitário Básico), que está estimado em R$ 1546,60, no estado do Maranhão. 11.1 Custo do terreno Para cálculo do custo do terreno será levado em consideração o valor do m² aplicado nacionalmente e divulgado pelo IBGE em julho de 2022, que está em R$ 1.652,27, dos quais R$ 987,88 correspondem aos custos dos materiais e R$ 664,39 correspondem ao custo da mão de obra – considerando a desoneração da folha de pagamento. O valor representa uma variação de 0,17% em relação ao custo apurado em junho de 2022. A alta acumulada em 12 meses foi de 14,07%. Em julho de 2021, houve crescimento de 1,89%. (IBGE, 2022). Segundo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), valor em julho de 2022 variou 1,48%. Desta forma o custo do terreno para este projeto é de: Área do Terreno – 8000m² Valor m² Nacional – R$ 1652,27 8000 x 1.652,27 = R$ 13.218.160,00 (Treze milhões, duzentos e dezoito mil e cento e sessenta reais) Área Construída – 2000m² CUB - 1546,60 2000 x 1546,60 = R$ 3.093.200,00 (Três milhões e noventa e três mil e duzentos reais) 12. Custo total de construção. 16.311.360,00 (Dezesseis milhões, trezentos e onze mil e trezentos e sessenta reais) 13. REFERÊNCIAS CARVALHO, E. F. T. O Concreto sem Mistérios: Uma Abordagem Inédita para Engenheiros e Arquitetos Dominarem sua Tecnologia. Ouro Preto, MG: Editora UFOP, 2012. DA COSTA SANTOS, L., & Pinheiro, É. C. N. M. (2022). Processo executivo de piso de concreto industrial–estudo de caso em um galpão na cidade de Manaus–AM Executive process of industrial concrete floor-case study in flashed in the city of Manaus–AM. Brazilian Journal of Development, 8(5), 33247-33264. DAS VIRGENS, A. M., Moraes, J. A. G., Novaes, G. F., & de Oliveira, C. Os benefícios do controle de estoque através do sistema FIFO para o gerenciamento da qualidade. Disponível em: < https://aprepro.org.br/conbrepro/2019/anais/arquivos/09302019_220938_5d92b30a79a6e.pdf > Acesso em 23 de fevereiro 2023. DIAS, João Carlos Quaresma - Logística global e macrologística. Lisboa: Edições Silabo, 2005. ISBN 978-972-618-369-3. Ver p. 71. DOMINGOS, Pablo P. - Sistemas de Armazenagem - Logística, 2013. Disponível em: www.http://www.rodipa.com.br. Acesso em 24 de fevereiro 2023. DOS SANTOS, R. F., & Soares, L. (2016). Movimentação e armazenagem de materiais. Cadernos UNISUAM de Pesquisa e Extensão, 5(4), 98-104. Disponível em: < http://apl.unisuam.edu.br/revistas/index.php/cadernosunisuam/article/view/878>. Acesso em 24 de fevereiro 2023. GUERRA, Cláudio Sei - Equipamentos de armazenagem. Sistemas de armazenagem. São Paulo: Cláudio Sei Guerra, 2007. Disponível em: www.http://www.sisartex.com.br>. GUIMARÃES, D. Avaliação das propriedades de concretos reforçados comfibras de aço para utilização em pisos industriais. Pós graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2015. Kiefer, F. (2008). De Edifício Força e Luz a Centro Cultural CEEE Erico Verissimo. arq. urb, (1), 21- 47. Disponível em: https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/76. Acesso em 24 de fevereiro 2023. KOSHULKO, Alex. O 10 melhor software de previsão de demanda para 2022. GMDH software. 2022. Disponível em: <https://gmdhsoftware.com/pt_br/demand-forecasting- software/>. Acesso em 23 de fevereiro 2023. LEI, DIRETO. Decreto-Lei n.º 5.452, DE 1º de maio de 1943. Lei Direto. Disponível em: <https://www.leidireto.com.br/clt.html#a171>. Acesso em 24 de fevereiro 2023.. NAIME, J. D. M., Conciani, W., Soares, M. M., Cruvinel, P. E., & Crestana, S. (1996). Estudo de solos colapsíveis por método não-invasivo. 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