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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Eletroterapia NOME DO ALUNO: Patricia Cury Machi R.A: 2012934 POLO: Proprio-Araçatuba-SP DATA: 27/03/2023 Introdução A Eletroterapia é a modalidade de tratamento da área da fisioterapia que estuda os recursos das propriedades eletrofisicas, através da aplicação de eletrodos no corpo humano e por esses passando correntes elétricas que inibem o limiar de dor e assim possa auxiliar no tratamento fisioterápico. O objetivo é ter o conhecimento de cada corrente, sua indicação e seus efeitos no tratamento, para que assim possa se usar a conduta correta de acordo com cada paciente e obter o efeito necessário para a recuperação. Resultados e Discussão Roteiro I - Aula 1 - Título da aula: Introdução à eletroterapia Nesta primeira aula foi compreendido o conceito de carga elétrica, através do estudo dos átomos e seus elementos, prótons, nêutrons e elétrons. Com isso observamos os movimentos dos elétrons, isto é, a corrente elétrica, seu polos negativos e positivos, como se forma o campo elétrico através das atividades elétricas de repulsão ou atração. As correntes elétricas são tem unidade padrão em Ampère (A), que possue alto fluxo de elétrons e são divididas ainda em miliamperes e microampères. Sua resistência se resume em quanto maior o fluxo de elétrons maior a intensidade, e quanto maior a frequencia menor a resistência do tecido. Existe vários tipos de correntes a polarizadas e despolarizadas: A corrente polarizada, que é a continua, a galavanica, o fluxo de elétrons é sempre no mesmo sentido, monofásico continuo, seus eletrodos possuem diferenciação de cores e polos. Eletrodo vermelho, polo positivo, causa vaso constrição no local do edema – eletrodo preto, polo negativo, causa vasodilatação. A dosimetria desta corrente é dada através de calculo, não se pode dosar muito alta e nem por muito tempo, caso contrario queima o paciente. Para efeito de analgesia para esta corrente polo positivo é colocado na origem e o negativo na inserção, já para efeito de estimulação o polo negativo é colocado na origem e polo positivo na inserção. O uso da iontoforese se da pelo uso de drogas que são transportadas para o interior dos tecidos através do polo positivo que induz a infiltração do agente terapêutico. A corrente despolarizada- alternada, ela é bidirecional, então a cor do polo, se é positivo ou negativo não importa, a dosimetria é dada pela sensibilidade do paciente. A corrente pulsada tem fluxo uni ou bidirecional de carga de eletrons e são carregados periodicamente por um período de tempo, sendo a cronaxia a largura do pulso, tempo de duração e o reobase, a intensidade do pulso, que varia de acordo com a sensibilidade do paciente. As correntes podem ter classificação quantitativa: -numero de fases: monofásica, bifásica - simetria: simétrica ou assimétrica - equilíbrio: equilibrada ou desiquilibrada -forma: onda, quadrado, retangular, senoidal, triangular, pontiagudo. A duração do pulso e frequencia influencia no recrutamento das fibras, quando a frenquencia é baixa e a largura do pulso alta, sente a contração muscular e quando a frequencia é alta e sente formigamento. Resultados da aula pratica A principio aprendemos sobre os cabos de conexão, catodo e anodo, e tipos de conectores, que podem ser condutores ou isolantes. Realizamos a aplicação dos eletrodos das correntes polarizadas e seus efeitos, realizando a dosimetria de aplicação através da formula: AREA ELETRODO X 0,2 = QUANTIDADE DE MILIAMPÈRES DISTRIBUIDOS NOS ELETRODOS Roteiro I - Aula 2 - Título da Aula: Fisiologia da dor/ TENS/ Interferencial Foi necessário o conhecimento da classificação da escalas e ferramentas para avaliar nível de dor, estas dores são classificadas como: DOR AGUDA, lesão primaria, primeiro sintoma de dor, especifica, com resposta fisiológica normal; DOR CRONICA, dor constante, vem de vários epsodios de dor aguda e é temporal de 3-6 meses, maioria das vezes doenças complexas de fatores psíquico-sociais, biológicos e ambientais. As vias de condução das dores são fibras nervosas: - A e subtipos ( alfa, beta, gama, delta); tem maior calibre por isso maior condução da dor e mais rápido. As atividades elétricas vão pelas vias fibras A, alfa e beta - C: mais fina, com isso mais lenta a informação divergente atinge outras areas do corpo. O instrumento de avaliação da dor é dado pela Escala visual numérica e Escala visual analógica, ambas variam de sem dor para dor máxima, insuportável. TENS, estimulação elétrica nervosas transcutânea é uma corrente despolarizada, bifásica, assimétrica e compensada. Esta corrente é usada para aliviar a dor de quadro álgico de pacientes com a liberação de opioides endógenos, com sua indicação para aliviar quadro de dores agudas ou crônicas através dos efeitos antieméticos e de melhora do fluxo sanguíneo. Esse tipo de corrente possui alguns modos de eletroestimulação: convencional(alta frequencia); acupuntura( baixa frequencia); breve-intensa; burst. Corrente Interferencial é uma corrente de media frequencia que modula em frequencia baixa através da formação de pacotinhos de corrente de acordo com o alcance biológico alcançado pelo corpo humano, sendo esta no formato senoidal, com pulsações e a intensidade varia de acordo com a sensibilidade do paciente. Seu mecanismo de analgesia é o da Teoria das Comportas . Resultados da aula pratica Nesta aula aprendemos os usos da correntes TENS e Interferencial, suas variações, diferenças e aplicabilidades, bem como operar os aparelhos de eletroestimulação e sentir as sensações das correntes no próprio corpo. Abaixo esta o quadro da corrente TENS e a diferença de operação dos modos: MODO FREQUENCIA LARGURA PULSO ESTIMULO FASE TEMPO Convencional 80-100Hz 50-100Hz Sensitivo aguda 30-40` Acupuntura 10Hz 150-200Hz Motor Crônica 30-40` Breve-intenso 200 Hz 200Hz motor Crônica 15` BURST: 250Hz / 8Hz 1Hz 250Hz Abaixo esta a variação de frequencia de tratamento da corrente Interferencial: VARIAÇÃO FASE Lenta 6``: 6`` Aguda Intermediaria 1`` : 5`` : 1`` Subaguda brusca 1`` : 1`` cronica Roteiro I - Aula 3 - Título da Aula: correntes excitomotoras (FES/RUSSA/AUSSIE) Referencias Bibliograficas · American Physical Therapy Association. (2018). Orthopedic physical therapy description of specialty practice. https://www.apta.org/uploadedFiles/APTAorg/About_Us/Specialization/Orthopaedics/APTAOrthoDescriptionSpecialtyPractice.pdf · Donelson, R., & McIntosh, G. (2005). The role of exercise and rehabilitation in the treatment of low back pain. 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