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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Guilherme de Medeiros Fer07276836401, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
CURSO ON‐‐‐‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS ‐‐‐‐ DNIT 
PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 
 
 
1 
 
AULA 02 
ESTUDOS GEOTÉCNICOS 
 
 
Olá pessoal! 
 
Antes de qualquer coisa, queríamos informar que a aula passada 
(Aula 1), cujo tema foi Pavimentação, saiu erradamente com o título 
de Aula 02. 
 
Portanto, essa é a verdadeira aula 02! Mas, isso vocês já sabiam, não 
é?! Sorry.... 
 
Caros alunos, vocês viram que a data das provas objetivas foram 
alteradas? Pois é, a prova de vocês, agora será no dia 27/01/2013. 
Vocês terão 1 semana a mais para afiar os estudos! 
 
Inicialmente, nesta aula 02 estava previstos dois temas: Estudos 
Geotécnicos e Drenagem. 
 
Notamos que no último concurso realizado pela ESAF, para a CGU, a 
banca cobrou 3 questões sobre este tema (todas sobre os métodos 
diretos), sendo que o conteúdo daquele edital era ainda menor que 
este do DNIT. Por isso, resolvemos, nesta aula, tratar exclusivamente 
de Estudos Geotécnicos. 
 
O tema drenagem, que é muito extenso e também de muita 
importância, será estudado na próxima aula. Dessa forma, nosso 
curso terá uma aula a mais, ficando com 11 aulas (aula 0 + 10 
aulas). 
 
Preferimos fazer dessa maneira, pois, caso contrário esta aula ficaria 
muito extensa (mais de 200 páginas), podendo cansar o aluno e 
atrapalhar o aprendizado. 
 
Assim, o cronograma do curso fica alterado a partir da aula 03: 
 
Aula 0 
Projetos de obras rodoviárias: terraplanagem (distribuição de 
massas, compactação de solos), execução de serviços de 
Terraplanagem Especificações de serviços: terraplanagem (corte, 
aterros, empréstimos, bota-fora etc.) 
 
Aula 1– 21/11/2012 
Projetos de obras rodoviárias: pavimentação (pavimentos flexíveis e 
rígidos, dimensionamento). 
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PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 
 
 
2 
 
Especificações de serviços: pavimentação (reforço do subleito, sub-
base, base e revestimento asfáltico). 
Construção: pavimentação 
 
Aula 2 – 30/11/2012 
Estudos geotécnicos (ensaios de laboratório, sondagens, investigação 
de campo). Definição de jazidas. 
 
Aula 3 – 10/12/2012 
Projetos de obras rodoviárias: drenagem. 
Construção: drenagem 
Especificações de serviços: drenagem 
 
Aula 4 – 18/12/2012 
Equipamentos de terraplenagem, equipamentos de pavimentação e 
usinagem. 
Projetos de obras rodoviárias: obras de arte correntes 
Especificações de serviços: obras de arte correntes e obras de arte 
especiais. 
Projetos de obras de arte especiais, fundações e túneis. 
 
Aula 5 – 22/12/2012 
Ensaios técnicos de materiais betuminosos e agregados. 
 
Aula 6 -28/12/2012 
Sistema de Custos Rodoviários do DNIT (Sicro): metodologia, 
conceitos, produção mecânica e equipamentos. 
 
Aula 7 – 04/01/2013 
Projetos de obras rodoviárias: sinalização (horizontal e vertical). 
Construção: sinalização. 
Projetos de obras rodoviárias: meio ambiente. 
Impactos ambientais e medidas mitigadoras. 
Construção: organização do canteiro de obras. 
 
Aula 8 – 11/01/2013 
Acompanhamento de obras: apropriação de quantidades e serviços. 
Especificações e controle tecnológico de materiais: cimento, 
agregados, aditivos, matérias betuminosos. 
 
Aula 9 – 15/01/2013 
Fiscalização: acompanhamento da aplicação dos recursos (medições, 
cálculo de reajustamento, emissão de fatura, etc.), análise e 
interpretação de documentação técnica (editais, contratos, aditivos 
contratuais, cadernos de encargos, projetos, diário de obras, etc.). 
 
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3 
 
Aula 10 – 20/01/2013 
Conservação e manutenção de rodovias. 
 
Portanto, nosso curso terminará no dia 20/01/2013. 
 
Aproveitamos, também, para lembrá-los de usarem o fórum de 
dúvidas. Assim como as questões comentadas durante a aula, o 
fórum também é uma ferramenta que visa complementar e ampliar o 
entendimento da disciplina. Responderemos a todas as perguntas 
feitas pelos alunos ATÉ A VÉSPERA DO DIA DA PROVA DO DNIT! 
 
Vamos à aula! 
 
1. ESTUDOS GEOTÉCNICOS – INVESTIGAÇÃO DE CAMPO 
 
Para a construção de uma estrada, é necessário o conhecimento 
adequado das condições do subsolo do local onde será executada 
a obra. Tal fator é essencial para que o engenheiro de projeto possa 
desenvolver alternativas que levem a soluções tecnicamente seguras 
e economicamente viáveis na determinação do traçado da rodovia. O 
conhecimento das condições do subsolo deve vir de um planejado 
programa de investigação de forma a prover de dados, tanto ao 
projetista quanto ao construtor, no momento que deles necessitarem. 
 
 
A exploração do subsolo objetiva conhecer: 
 
• disposição, natureza e espessura das camadas do subsolo 
 
• características físicas e mecânicas dos materiais que compõem 
cada uma dessas camadas. 
 
 
 
Um programa de investigação deve fornecer várias informações do 
subsolo, dentre as mais importantes pode-se considerar: 
 
• Espessura e dimensões em planta de cada camada para a 
profundidade de interesse do projeto, além da caracterização de cada 
camada através de observações locais ou de resultados de 
laboratório. 
 
• Profundidade do topo da camada rochosa ou do material 
impenetrável ao amostrador. 
 
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• Existência de água com a respectiva posição do nível d’água no 
período da investigação e, se possível, sua variação durante o ano. 
Se foro caso indicar a existência de pressões artesianas. 
 
• As propriedades do solo ou da rocha, tais como, permeabilidade, 
compressibilidade e resistência ao cisalhamento. 
 
Nem sempre os projetos necessitarão de todas estas informações, 
enquanto que para certos projetos específicos, alguns dados não 
relacionados acima poderão ser necessários. 
 
Pessoal, o Projeto Geotécnico procura levantar, através de sondagens 
e pesquisas, os volumes de materiais a serem escavados ou de uma 
forma geral, movimentados para a construção das obras projetadas 
na fase de projetos geométricos. 
 
Num trabalho mais preciso, aliás, o projeto geotécnico poderá 
conduzir a alterações no projeto geométrico, principalmente quando 
ao desvio do traçado de terrenos de má qualidade ou quando 
exigem escavação de material rochoso. 
 
Os estudos e pesquisas dos materiais, que deverão ser 
movimentados durante a construção da estrada de acordo com o 
projeto geométrico, podem ser classificados em dois tipos: 
 
• classificação dos materiais escavados, utilizada para os 
materiais movimentados nas operações de cortes e aterros; 
 
• classificação de solos para fins de pavimentação, quer dos 
materiais que servirão de suporte de pavimento (ou seja, do 
subleito), quer dos materiais que serão importados para comporem 
camadas do pavimento (reforço, sub-base e base). 
 
Podemos dizer, que 
 
Existem vários métodos para realização de uma investigação 
geotécnica. Os critérios para definição dos métodos para a 
investigação do subsolo compreendem: 
a) dimensões e finalidades da obra; 
b) características do terreno; 
c) dados disponíveis de investigações anteriores e 
d) observação do comportamento de estruturas próximas. 
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2 – TIPOS DE PROSPECÇÃO (INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO) 
 
Podemos dividir os métodos de sondagens em três tipos, a saber: 
 
I - Diretos - Consistem em qualquer conjunto de operações 
destinadas a observar diretamente o solo ou obter amostras ao longo 
de uma perfuração. Dividem-se em: 
 
a) Manuais (podem ser mecânicos) 
 
- Poços; 
- Trincheiras; 
- Trados. 
 
b) Mecânicos 
 
- Sondagens à percussão com circulação de água; 
- Sondagens rotativas; 
- Sondagens mistas; 
- Sondagens especiais com extração de amostras indeformadas. 
 
II - Semidiretos - Processos que fornecem informações sobre as 
características do terreno, sem contudo possibilitar a coleta de 
amostras ou informações sobre a natureza do solo, a não ser por 
correlações indiretas. São conhecidos por métodos in situ: 
 
a) Ensaio de palheta ou “Vane-Test”; 
 
b) Ensaio de penetração estática, ensaio do cone ou “diepsondering” 
(CPT); 
 
III - Indiretos - São aqueles em que a determinação das 
propriedades das camadas do subsolo é feita indiretamente pela 
medida, seja da sua resistividade elétrica ou da velocidade de 
propagação de ondas elásticas. Os índices medidos mantêm 
correlações com a natureza geológica dos diversos horizontes, 
podendo-se ainda conhecer as suas respectivas profundidades e 
espessuras. Incluem-se nessa categoria os métodos geofísicos. 
 
a) Método geofísico da eletroresistividade; 
 
b) Método geofísico da sísmica de refração. 
 
Caros alunos, sem dúvidas, dentre os métodos existentes para a 
investigação do subsolo, o direto é o mais empregado no Brasil, 
inclusive é através dele que obtemos o relatório de sondagens. 
 
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É o mais usual para os analistas do DNIT também. Além disso, as 
questões de concursos sobre esse tema focam quase sua totalidade 
nos métodos diretos, em especial nas sondagens à percussão. A 
ESAF, a banca do nosso concurso, em relação a este item do edital 
tem cobrado a interpretação simples do Relatório de Sondagem. As 
questões elaboradas têm sido bem fácil, e vocês não podem deixar de 
acertar esses preciosos pontinhos. 
 
Portanto, vamos falar sucintamente sobre os demais métodos 
(indiretos e semi-diretos), e vamos nos concentrar naquilo que tem 
maior probabilidade de cair na prova de vocês (Métodos Diretos). 
 
Comecemos então pelos indiretos: 
 
2.1 Métodos Indiretos – Geofísicos 
 
Os levantamentos geofísicos são muito empregados em investigações 
de áreas extensas (diretrizes de estradas, eixo de barragens, canais 
de acesso a portos para fins de dragagem, etc.). 
 
Os resultados das investigações geofísicas permitem burilar o modelo 
do local em estudo, anteriormente montado pela geologia, mas não 
permitem criar e estabelecer um modelo geotécnico. 
 
Melhores resultados são obtidos quando as camadas de solo tem 
caracteristicas bastantes distintas. Assim, pela geofísica pode-se 
definir, perfeitamente, a transição solo/rocha e sem muita precisão, 
solos de baixa resistência como areias fofas e argila de baixa 
resistência. 
 
Necessitam do apoio de sondagens mecânicas para sua interpretação. 
 
Os principais métodos são: 
 
• Método geofísico da eletroresistividade ( DNER-ME 040/95) 
 
• Método geofísico da sísmica de refração ( DNER-ME 045/95) 
 
2.1.1 - Características: 
 
- Realizados na superfície 
 
- Permite identificar tipo e espessuras das camadas, nível dágua, 
presença de blocos de rochas e outros acidentes. 
 
- Depende de reconhecimento direto; 
 
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- Economia nas prospecções diretas 
 
2.2 - Métodos Semidiretos 
 
• Ensaio de palheta ou “vane-test” 
 
É utilizado para medir a resistência não drenada de solos 
puramente coesivos, MOLES. 
 
É uma investigação necessária quando há o aparecimento de camada 
de solos moles em local onde será construído aterro, funcionando 
como fundação para o maciço terroso. 
 
A parte essencial do aparelho é uma palheta que consiste em um eixo 
de aço no qual estão soldadas quatro aletas finas e retangulares. 
 
 
 
Obtém-se como resultado o valor da coesão da argila, que dá uma 
ideia de sua resistência ao cisalhamento. 
 
• Ensaio de penetração estática,ensaio do cone ou 
“diepsondering” (CPT) 
 
Consiste em determinar o esforço, estático e contínuo, necessário 
para fazer penetrar no terreno um cone colocado na extremidade de 
uma haste. O esforço medido, dividido pela seção da base do cone, é 
denominado resistência de ponta - qc. 
 
Quando se associa às hastes uma camisa de revestimento e mede-se 
a resistência à penetração do conjunto cone + haste + revestimento, 
mede-se a resistência total - FT ou RT. 
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2.3 - MÉTODOS DIRETOS 
 
Os métodos diretos permitem o reconhecimento do solo prospectado, 
através de amostras obtidas de "furos" executados no terreno. 
As amostras deformadas fornecem subsídios para um exame visual 
táctil das camadas e sobre elas podem-se executar ensaios de 
caracterização (teor de umidade, limites de consistência, massa 
específica e granulometria). 
 
Permitem também a coleta de amostras indeformadas para se obter 
informações seguras sobre o teor de umidade, resistência ao 
cisalhamento e compressibilidade dos solos. 
 
Através dos métodos diretos pode-se obter a delimitação entre as 
camadas do subsolo, a posição do nível do lençol freático e 
informações sobre a consistência das argilas e compacidade das 
areias. 
 
Conclui-se então que as principais características esperadas de um 
programa de prospecção são alcançadas com a utilização destes 
métodos. Há em todos eles, o inconveniente de oferecer uma visão 
pontual do subsolo. 
 
2.3.1- METODOS DIRETOS MANUAIS 
2.3.1.1. POÇOS 
Constituem o melhor método para obtenção detalhada de 
informações sobre resistência, estratificação e descontinuidades dos 
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solos, pois possibilita o exame das camadas de subsolo ao longo de 
suas paredes. 
 
São limitados pelo NA. 
 
Possuem um alto custo. 
 
Este tipo de sondagens possibilita: 
 
- classificação tátil-visual de todos os horizontes de solo, 
coloração, origem geológica; 
 
- disposição dos horizontes (profundidade e espessura); 
- observações referentes ao NA; 
 
- coleta de amostras indefomadas*. 
*esse é o detalhe mais importante deste método 
Os poços são abertos manualmente, com auxilio da pá, picareta, 
balde e sarrilho (vide figura abaixo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.3.1.2. TRINCHEIRAS 
 
São valas longas com profundidade máxima de 2 metros, para 
uma investigação linear das primeiras camadas do terreno, em 
situações específicas. 
 
São usadas para se explorar continuamente o solo, ao longo do 
terreno, por exemplo, da seção de uma barragem, de áreas de 
empréstimo, de locais de pedreira, etc. Usualmente as trincheiras são 
abertas por meio de retroescavadeiras. 
 
 
 
2.3.1.3. TRADOS 
 
É um processo mais simples, rápido e econômico para as 
investigações preliminares das condições geológicas superficiais, 
sendo utilizado para: 
 
- obtenção de amostras amolgadas – que sofreram quebra na 
estrutura, sem perda de umidade – em pesquisa de jazidas; 
 
- determinação do nível d'água; 
 
- verificação de mudança de camadas; 
 
- avanço da perfuração para ensaio de penetração*. 
 
*importante saber que o trado, geralmente, é a primeira etapa dos 
ensaios de penetração 
 
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A sondagem a trado geralmente penetra somente nas camadas de 
solo com baixa resistência e acima do nível d´água. 
 
A amostragem geralmente é feita a cada metro, à medida que avança 
o furo, anotando-se as profundidades em que ocorrem mudanças do 
material. 
 
É muito utilizado para a determinação do nível do lençol freático 
(nível que equivale à água encontrada em poço). 
 
A perfuração é feita com os operadores girando a barra horizontal 
acoplada a hastes verticais, em cuja extremidade encontra-se a 
broca. A cada 5 ou 6 rotações, forçando-se o trado para baixo é 
necessário retirar a broca para remover o material acumulado. 
 
As amostras retiradas pelo trado são sempre deformadas, não 
mantendo as principais características físicas que possui o solo na 
natureza. Elas são coletadas em sacos de lona com etiquetas 
indicativas do nome da obra, local, número do furo e profundidade de 
coleta. 
 
Quando for necessário determinar a umidade natural do solo, deverão 
ser coletadas amostras em vidros ou recipiente de plástico com 
tampas herméticas e seladas com parafina. 
 
Os resultados de cada sondagem são apresentados sob a forma de 
perfis individuais ou de tabelas e são traçados perfis gerais do 
subsolo, procedimento normalmente adotado para as áreas de 
empréstimo. 
 
A seguir alguns dos tipos de trados manuais existentes na 
investigação geológica-geotécnica: 
 
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Normalmente podem atingir até 10 m de profundidade, sendo 
entretanto limitadas pelas seguintes ocorrências: 
 
- camadas de pedregulhos, mesmo de pequena espessura (5 cm) 
(impossibilidade de cavar); 
 
- pedras ou matacões (idem); 
 
- solos abaixo do nível d'água (pois o furo necessitaria de contenção 
lateral); 
 
- areias muito compactas (grande dificuldade de cavar). 
 
 
É o procedimento normalmente adotado para as áreas de 
empréstimo. 
 
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Trado mecânico (usado em escavações de até 30 m de 
profundidade) 
 
Vejam como isso já foi cobrado em prova: 
 
1 - (PREF. NATAL 2004 - CESPE) A técnica de sondagem mais 
apropriada, em termos de facilidade de execução, para os 
terrenos predominantemente arenosos abaixo do nível d’água 
freático é a sondagem a trado. 
Como acabamos de ver, a sondagem a trado geralmente penetra 
somente nas camadas de solo com baixa resistência e acima do 
nível d´água. Além disso, ela não é apropriada para terrenos 
predominantemente arenosos, pois esses tipos de solo não possuem 
coesão ideal para a execução do serviço com trado (risco de 
desmoronamento). Portanto, ERRADA a questão. 
GABARITO: Errada 
2.3.2 - METODOS DIRETOS MECÂNICOS 
2.3.2.1. SONDAGENS À PERCUSSÃO COM CIRCULAÇÃO DE 
ÁGUA 
 
É o processo mais difundido no Brasil, possuindo as seguintes 
vantagens: 
 
- Custo relativamente baixo; 
 
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- Facilidade de execução e possibilidade de trabalho em locais de 
difícil acesso; 
 
- Permite a coleta de amostras do terreno, a diversas profundidades, 
possibilitando o conhecimento da estatigrafia do mesmo; 
 
- Através da maior ou menor dificuldade oferecida pelo solo à 
penetração de ferramenta padronizada (amostrador), fornece 
indicações sobre a consistência ou compacidade dos solos 
investigados; 
 
- Possibilita a determinação da profundidade de ocorrência do lençol 
freático. 
 
Equipamento utilizado na sondagem à percussão com 
circulação de água 
 
Em linhas gerais a execução de sondagens de reconhecimento a 
percussão com circulação de água compreende as seguintes 
operações: 
 
 
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- Perfuração do solo; 
- Amostragem; 
- Ensaio de penetração; 
- Observação do nível d'água; 
- Identificação e classificação das amostras; 
- Apresentação formal dos resultados e interpretação. 
 
a) Processo de perfuração: 
 
• A perfuração é iniciada com trado cavadeira até a 
profundidade de 1 metro, instalando-se o primeiro seguimento do 
tubo de revestimento dotado de sapata cortante. 
 
• Nas operações subsequentes de perfuração utiliza-se o trado 
espiral, até que se torne inoperante ou até encontrar o nível da água. 
 
• Não é permitido que, nas operações com o trado, o mesmo seja 
cravado dinamicamente com golpes do martelo ou por impulsão da 
composição de perfuração. Quando avanço da perfuração com 
emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min de 
operação ou no caso de solo não aderente ao trado, passa-se ao 
método de perfuração por circulação de água, também chamado 
de lavagem, no qual usando-se o trépano de lavagem como 
ferramenta de escavação, a remoção do material escavado se faz por 
meio de circulação de água, realizada pela bomba da água 
motorizada 
 
• A operação em si, consiste na elevação da composição de 
perfuração em cerca de 30 cm do fundo do furo e na sua queda, que 
deve ser acompanhada de movimentos de rotação alternados (vai-e-
vem), aplicados manualmente pelo operador. A medida que se for 
aproximando da cota de ensaio e amostragem, recomenda-se que 
essa altura seja progressivamente diminuída. 
 
• Quando se atingir a cota de ensaio e amostragem, a composição de 
perfuração deve ser suspensa a uma altura de 0,20 m do fundo do 
furo, mantendo-se a circulação de água por tempo suficiente, até que 
todos os detritos da perfuração tenham sido removidos do interior do 
furo. 
 
• Toda vez que for descida a composição de perfuração com o 
trépano ou instalado novo segmento de tubo de revestimento, os 
mesmo devem ser medidos com erro máximo de 10 mm. 
 
• Durante as operações de perfuração, caso a parede do furo se 
mostre instável, procede-se à descida do tubo de revestimento até 
onde se fizer necessário, alternadamente com a operação de 
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perfuração. O tubo de revestimento deverá fica a uma distância de no 
mínimo a 0,50 m do fundo do furo, quando da operação de ensaio e 
amostragem. Somente em casos de fluência do solo para o interior do 
furo, deve ser admitido deixá-lo à mesma profundidade do fundo do 
furo. 
 
• Em sondagens profundas, onde a descida e a posterior remoção dos 
tubos de revestimento for problemática, poderão ser empregadas 
lamas de estabilização em lugar do tubo de revestimento. 
 
• Durante a operação de perfuração são anotadas as profundidades 
das transições de camadas detectadas por exame táctil-visual e damudança de coloração dos materiais trazidos à boca do furo pelo 
trado espiral ou pela água de lavagem. 
• Durante a sondagem o nível da água no interior do furo é mantido 
em cota igual ou superior ao nível do lençol freático encontrado e 
correspondente. Atenção especial deve ser dada no caso de 
existência de diversos lençóis freáticos independentes e intercalados, 
quando se faz necessário o adequado manejo de revestimento e de 
processo de perfuração. 
 
• Antes de se retirar a composição de perfuração, com o trado 
helicoidal ou o trépano de lavagem apoiado no fundo do furo, deve 
ser feita uma marca na haste à altura da boca do revestimento, para 
que seja medida, com erro máximo de 10 mm, a profundidade em 
que se irá apoiar o amostrador na operação subsequente de ensaio e 
amostragem. 
 
 
b) Amostragem: 
 
• Será coletada, para exame posterior, uma parte representativa do 
solo colhido pelo trado concha durante a perfuração até um metro de 
profundidade. 
 
• Posteriormente, a cada metro de perfuração, a contar de um 
metro de profundidade, são colhidas amostras dos solos por meio dos 
amostrador padrão. 
 
• Obtém-se amostras cilíndricas, adequadas para a classificação, 
porém evidentemente comprimidas. Esse processo de extração de 
amostra oferece, entretanto, a vantagem de possibilitar a medida de 
consistência ou compacidade do solo por meio de sua resistência à 
penetração no terreno, da qual se tratará adiante. 
 
• As amostras colhidas devem ser imediatamente acondicionadas 
em recipientes herméticos e de dimensões tais que permitam receber 
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pelo menos um cilindro de solo colhido do bico do amostrador-
padrão. 
 
• Nos casos em que não haja recuperação da amostra pelo 
amostrador-padrão, deve ser anotado no relatório. 
 
• Cada recipiente de amostra deve ser provido de uma etiqueta, na 
qual, escrito com tinta indelével, devendo contar o seguinte: 
 
a) designação ou número do trabalho; 
b) local da obra 
c) número da sondagem; 
d) número da amostra; 
e) profundidade da amostra; e 
f) números de golpes e respectivas penetrações do amostrador. 
 
• As amostras devem ser conservadas pela empresa executora, à 
disposição dos interessados por um período mínimo de 60 dias, a 
contar da data da apresentação do relatório. 
 
 
C) SONDAGEM A PERCUSSÃO SPT 
 
Conhecida como sondagem de “Simples reconhecimento”, a 
“Sondagem Standard Penetration Test – SPT”, ou “Teste de 
Penetração Padrão”, é um processo muito usado para conhecer o 
subsolo, fornecendo subsídios indispensáveis para escolha do tipo de 
fundação”. 
 
Foquem atentos a este tipo de sondagem, pois é o mais cobrado em 
concursos. 
 
C.1) EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
 
O equipamento para a sondagem a percussão é simples e pode ser 
relativamente barato. Existem soluções mais sofisticadas em termos 
de facilidade e precisão, mas o material básico consiste em: 
 
• Tripé equipado com sarilho, roldana e cabo; 
 
• Tubos metálicos de revestimento, com diâmetro interno de 63,5 
mm (2,5”); 
 
• Hastes de aço para avanço da perfuração, com diâmetro interno de 
25 mm; 
 
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• Martelo de ferro para cravação das hastes de perfuração, do 
amostrador e do revestimento. Seu formato é cilíndrico e o peso é de 
65 kg; 
 
• Conjunto motor-bomba para circulação de água no avanço da 
perfuração; 
 
• Trépano de lavagem constituído por peça de aço terminada em bisel 
e dotada de duas saídas laterais para a água a ser utilizada; 
 
Obs: O trépano não colhe amostras, somente auxilia na escavação 
com uso de água. 
 
• Trado concha com 100 mm de diâmetro e helicoidal com diâmetro 
de 56 a 62 mm; 
 
• Amostrador padrão* de diâmetro externo de 50,8 mm e interno de 
34,9 mm, com corpo bipartido. 
 
*peça a ser cravada para coleta das amostras 
 
 
 
 
 
 
 
 
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C.2) PROCEDIMENTOS 
 
• O amostrador padrão, conectado às hastes de perfuração, é descido 
no interior do furo de sondagem e posicionado na profundidade 
atingida pela perfuração. 
 
• Após o posicionamento do amostrador conectado à composição de 
cravação, coloca-se a cabeça de bater no topo da haste e, utilizando-
se o tubo de revestimento como referência, marca-se na haste, com 
um giz, um seguimento de 45 cm dividido em três trechos iguais 
de 15 cm. 
 
• A seguir, o martelo é apoiado suavemente sobre a cabeça de bater 
e anotada a eventual penetração do amostrador no solo. 
 
• Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, após o 
procedimento anterior, prossegue-se a cravação do amostrador até 
completar os 45 cm de penetração por meios de impactos sucessivos 
do martelo padronizado caindo livremente de uma altura de 75 cm, 
anotando-se, separadamente, o número de golpes necessários à 
cravação de cada segmento de 15 cm do amostrador. 
Freqüentemente não ocorre a penetração exata dos 45 cm, bem 
como de cada um dos segmentos de 15 cm do amostrador, com certo 
número de golpes. Na prática, é registrado o número de golpes 
empregados para uma penetração imediatamente superior a 15 cm, 
registrando-se o comprimento penetrado (por exemplo, três golpes 
para a penetração de 17 cm). 
 
• A seguir, conta-se o número adicional de golpes até a penetração 
total ultrapassar 30 cm e em seguida o número de golpes 
adicionais para a cravação atingir 45 cm ou, com o último golpe, 
ultrapassar este valor. 
 
• O registro é expresso pelas frações obtidas nas três etapas. Por 
exemplo: 3/17 - 4/14 - 5/15. As penetrações parciais ou acumuladas 
devem ser medidas com erro máximo de 5 mm. 
 
• A cravação do amostrador, nos 45 cm previstos para a realização 
do SPT, deve ser contínua e sem aplicação de qualquer 
movimento de rotação nas hastes. 
 
• A elevação do martelo até a altura de 75 cm, marcada na haste 
guia, é feita normalmente por meio de corda flexível, de sisal, com 
diâmetro de 19 mm a 25 mm, quese encaixa com folga no sulco da 
roldana da torre. 
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• Observar que os eixos longitudinais do martelo e da composição de 
cravação com amostrador devem ser rigorosamente coincidentes. 
 
• Precauções especiais devem ser tomadas para que, durante a 
queda livre do martelo, não haja perda de energia de cravação por 
atrito, principalmente nos equipamentos mecanizados, os quais 
devem ser dotados de dispositivo disparador que garanta a queda 
totalmente livre do martelo. 
 
• Quando a cravação atingir 45 cm, o índice de resistência à 
penetração N é expresso como a soma do número de golpes 
requeridos para a segunda e a terceira etapas de penetração de 
15 cm, adotando-se os números obtidos nestas etapas mesmo 
quando a penetração não tiver sido de exatos 15 cm. 
 
 
• Quando, com a aplicação do primeiro golpe do martelo, a 
penetração for superior a 45 cm, o resultado da cravação do 
amostrador deve ser expresso pela relação deste golpe com a 
respectiva penetração. Exemplo: 1/58. 
 
• Quando a penetração for incompleta, o resultado da cravação do 
amostrador é expresso pelas relações entre o número de golpes e a 
penetração para cada 15 cm de penetração, ex: 12/16; 
 
• Quando a penetração do amostrador-padrão com poucos golpes 
exceder significativamente os 45 cm ou quando não puder haver 
distinção clara nas três penetrações parciais de 15 cm, o resultado da 
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cravação do amostrador deve ser expresso pelas relações entre o 
número de golpes e a penetração correspondente. Exemplo: 1/65 ; 
1/33 - 1/20. 
 
Pessoal, através da figura abaixo é possível visualizar o 
posicionamento e a profundidade adequados para a execução do 
ensaio. Vejam que se deve cravar posicionar o amostrador a uma 
profundidade igual a 55 cm, deixando-se os restantes 45 cm de solo 
para a realização do ensaio de penetração. Em seguida crava-se os 
primeiros 15cm, sendo que o número de golpes necessários à 
cravação dos 30cm finais será denominado de SPT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amostrador padrão para ensaio SPT. 
 
 
 
C.3) CRITERIOS DE PARALISAÇÃO DA SONDAGEM 
 
A amostragem do SPT obedece aos seguintes critérios de paralisação: 
 
• Quando em 3 m sucessivos, os índices de penetração forem 
maiores que 45/15 - 45 golpes a cada 15 cm de penetração, 
(ou seja, verifica-se se houve valores maiores que 45 golpes 
para cravar o amostrador em quaisquer 15 cm, num trecho de 
3 m); 
 
• Quando em 4 m sucessivos, os índices de penetração forem 
entre 45/15 e 45/30 (ou seja, estando o número de golpes 
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para trechos de 15 cm abaixo de 45, verifica-se se a soma dos 
golpes em dois trechos sequenciais de 15 cm é maior que 45, 
num trecho de 4 m sucessivos); 
 
• Quando em 5 m sucessivos, os índices de penetração forem 
entre 45/30 e 45/45 (ou seja, estando o número de golpes 
para trechos sequenciais de 30 cm abaixo de 45, verifica-se se 
a soma dos golpes nos três trechos sequenciais de 15 cm é 
maior que 45, num trecho de 5 m sucessivos); 
 
• Quando há penetração nula numa sequência de 5 golpes. 
Exemplo, 05/0 (não apresenta avanço do amostrador após 5 
golpes). 
 
 
Se o impenetrável ocorrer antes dos 8 m, realizam-se novas 
sondagens a 2 m do furo inicial, em quadrantes, pois pode ser 
matacão – fragmento natural de rocha normalmente arredondado, 
com diâmetro entre 0,25 m e 1,00 m. 
 
Caso se tenha atingida a condição de impenetrável à percussão, e se 
queira continuar o avanço da sondagem por lavagem, esta deve ser 
interrompida quando, num intervalo de 30 min, o avanço do trépano 
for menor que 5 cm em cada 10 min. 
 
C.4) COLETA DE AMOSTRAS 
 
Na sondagem à percussão são coletadas amostras obtidas pelo 
amostrador e aquelas retiradas nos avanços dos furos entre um e 
outro ensaio de SPT, por trado ou lavagem. 
 
As amostras de trado devem ser acondicionadas em sacos plásticos 
ou ordenadas nas próprias caixas de amostragem. As amostras 
retiradas por sedimentação da água de lavagem ou de circulação 
também devem ser guardadas. Elas são constituídas principalmente 
pela fração arenosa do solo original, pois os finos geralmente são 
levados pela água de circulação da sondagem. 
 
C.5) INDICE DE RESISTENCIA A PENETRAÇÃO 
 
O índice SPT (N)foi definido por Terzaghi-Peck, que nos diz que o 
índice de resistência à penetração (SPT) é a soma do número de 
golpes necessários à penetração no solo, dos 30 cm finais do 
amostrador. Despreza-se portanto o número de golpes 
correspondentes à cravação dos 15 cm iniciais do amostrador. 
 
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Ainda que o ensaio de resistência à penetração não possa ser 
considerado como um método preciso de investigação, os valores de 
SPT obtidos dão uma indicação preliminar bastante útil da 
consistência (solos argilosos) ou estado de compacidade (solos 
arenosos) das camadas do solo investigadas. 
 
C.6) INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
Na maioria dos casos, a interpretação dos dados SPT visa à escolha 
do tipo das fundações, a estimativa das taxas de tensões admissíveis 
do terreno e uma previsão dos recalques das fundações. 
 
No caso de obras rodoviárias, o ensaio podedar uma visão, não 
somente quanto à 
utilização dos materiais de cortes para construção de aterros, como 
também concluir quanto aos problemas de desmonte da 
terraplenagem (1ª, 2ª e 3ª categorias), além de fornecer orientação 
sobre o valor do Índice de Suporte dos solos de subleito. Assim como, 
orientar na solução dos problemas de drenagem subterrânea. 
 
Assim, a empresa encarregada de fazer o ensaio fornece um relatório 
dos trabalhos e um desenho esquemático de cada furo. A partir daí, 
cabe ao projetista interpretar os resultados para escolher o tipo de 
solução ou, se ainda achar os dados inconclusivos, pedir algum 
ensaio mais específico. 
 
O quadro abaixo apresenta uma correlação do mesmo tipo para solos 
coesivos, igualmente estabelecida por Terzaghi-Peck. Esta correlação 
entre o índice de resistência à penetração (N) e a resistência à 
compressão simples é ainda menos precisa que a anterior e tem 
também caráter indicativo. 
 
 
Além da tabela acima, é possível estimar a carga admissível em um 
solo mediante a fórmula abaixo: 
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Assim, por exemplo, um solo com índice SPT de 20 teria uma tensão 
admissível de 3,47 Kg/cm/² e outro com SPT 16 teria uma tensão 
admissível de 3 Kg/cm/². Mas devemos ressaltar que estes valores, 
tanto das tabelas quanto da fórmula acima, são muito genéricos e 
imprecisos. Só mesmo uma análise criteriosa da sondagem por um 
técnico especializado pode determinar com precisão o melhor valor 
para a resistência do solo. 
 
Isto porque além do tipo de solo e sua resistência SPT, o projetista 
deve levar em conta outros fatores inerentes à obra - forma, 
dimensões e profundidade - e ao terreno que servirá de apoio, 
analisando a profundidade, nível d'água e possibilidade de recalques, 
além da existência de camadas mais fracas abaixo da cota de nível 
prevista para assentar as fundações. 
 
C.7) VANTAGENS DO SPT 
 
• Custo relativamente baixo. 
 
• Facilidade de execução e possibilidade de trabalho em locais de 
difícil acesso. 
 
• Permite coleta de amostras do terreno, a diversas 
profundidades, possibilitando a estratigrafia do mesmo. 
 
• Através da maior ou menor dificuldade oferecida pelo solo à 
penetração da ferramenta padronizada, fornece indicações 
sobre a consistência ou compacidade dos solos investigados. 
 
• Possibilita a determinação da profundidade de ocorrência do 
lençol freático. 
 
 
 
C.8) DESVANTAGENS DO SPT 
 
• A energia aplicada é alta. 
 
• Necessita fornecimento de água. 
 
• Não existe a sensibilidade de profundidade para solos saturados 
e moles. 
 
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• Complicado e demorado para instalar e desmobilizar. 
 
• Identificação precisa do solo é dificultada pela quebra das 
partículas pelo trepano e a mistura dos materiais pela lavagem. 
 
 
 
EM RESUMO, A SONDAGEM A PERCUSSÃO – SPT: 
 
� Atravessa solos relativamente compactos ou duros ; 
 
� Não ultrapassa blocos de rocha e muitas vezes, pedregulho; 
 
� O furo é revestido se for instável ; 
 
� Perfuração com Trépano e remoção por circulação de água 
(lavagem); 
 
� O ensaio (SPT) é realizado a cada metro de sondagem; 
 
� Consiste na cravação de um amostrador normalizado (Raymond 
-Terzaghi), por meio de golpes de um peso de 65 kgf caindo 
de 75cm de altura; 
 
� Anota-se o nº de golpes para cravar os 45cm do amostrador 
em 3 conjuntos de golpes para cada 15cm; 
 
� O resultado do ensaio SPT é o nº de golpes necessários 
para cravar os 30cm finais; 
 
� A amostra é deformada. 
 
 
Pessoal, isso já caiu assim: 
 
2 - (TRF 4ª Região 2007– FCC) Entre os diversos tipos de 
ensaios de solo, o mais executado é o SPT (Standard 
Penetration Test) ou sondagem de simples reconhecimento 
dos solos. Entre as características que ele NÃO fornece, é 
correto citar 
 
(A) o tipo de solo atravessado. 
(B) a resistência oferecida pelo solo à cravação do amostrador 
padrão. 
(C) a posição do nível de água. 
(D) a cota ou a espessura de cada tipo de solo. 
(E) o módulo de elasticidade e o ângulo de atrito interno. 
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Bem, pessoal, antes de analisar a questão, percebam que o 
examinador quer a alternativa que NÃO é fornecida no ensaio SPT. É 
comum nas provas da ESAF as questões serem exigidas dessa forma, 
então ao se defrontarem com esse tipo de questão, circulem a 
expressão negativa da frase e releiam o enunciado. Portanto, fiquem 
atentos, não podemos desperdiçar pontos preciosos neste concurso 
em que cada questão da específica valem 3 pontos! 
Analisando as alternativas acima: 
(A) o tipo de solo atravessado. 
 
Vimos que no ensaio SPT (Standard Penetration Test), também 
conhecido como “sondagem de simples reconhecimento dos solos” 
são coletadas amostras do solo, então, através dessas amostras é 
possível verificar o tipo de solo que constitui o perfil do terreno 
analisado. Portanto, correta a assertativa. 
(B) a resistência oferecida pelo solo à cravação do amostrador 
padrão. 
 
Também vimos que durante a realização do ensaio SPT é definido o 
índice de resistência à penetração. Esse índice é a soma do 
número de golpes necessários à penetração no solo dos 30 cm finais 
do amostrador. O valor aferido por esse índice vai determinar a 
resistência de cada camada do solo. Está correta a afirmação desta 
assertativa. 
(C) a posição do nível de água. 
 
Dentre as vantagens do SPT, temos: 
• Custo relativamente baixo. 
• Facilidade de execução e possibilidade de trabalho em locais de 
difícil acesso. 
• Permite coleta de amostras do terreno, a diversas 
profundidades, possibilitando a estratigrafia do mesmo. 
• Através da maior ou menor dificuldade oferecida pelo solo à 
penetração da ferramenta padronizada, fornece indicações 
sobre a consistência ou compacidade dos solos investigados. 
• Possibilita a determinação da profundidade de ocorrência 
do lençolfreático. 
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Portanto, correta a assertativa. 
(D) a cota ou a espessura de cada tipo de solo. 
 
Durante a realização desse ensaio, são anotadas na planilha de 
sondagem as cotas de cada tipo de solo. A diferença entre as cotas 
dos diversos tipos de solos adjacentes determina a espessura dos 
mesmos. Correta a assertativa. 
(E) o módulo de elasticidade e o ângulo de atrito interno. 
 
O SPT não determina o módulo de elasticidade e nem o ângulo de 
atrito interno dos solos. Esses parâmetros são definidos em outros 
ensaios, tais como: cisalhamento direto e compressão triaxial. 
 
Não confundam, o ensaio de SPT traz como resultados: 
 
-a planta de locação, a situação e o RN (Referência de Nível) dos 
furos; 
-as descrições das camadas do solo; 
-o índice de resistência à penetração; 
 
-o gráfico de resistência x profundidade; 
-a classificação macroscópica das camadas; 
-a profundidade e limite de sondagem à percussão por furo e; 
-a existência ou não de lençol freático e o nível inicial e após 24 
horas. 
 
Guardem bem esses resultados, pois o Relatório Final de Sondagem 
deve conter esses dados. 
 
Portanto, errada tal afirmação, sendo esse o GABARITO da questão 
(letra E). 
 
GABARITO: letra E 
3- (CGU 2012 – ESAF) Com relação ao Método de Sondagem 
SPT (Standard Penetration Test), é incorreto afirmar que 
 
a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência 
dinâmica conjugada a uma sondagem de simples 
reconhecimento. 
 
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b) a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, 
utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de 
escavação. 
 
c) amostras de solo são coletadas a cada metro de 
profundidade por meio de um amostrador padrão. 
 
d) o procedimento de ensaio consiste na cravação de um 
amostrador, usando a queda de um peso, normalmente um 
bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65 centímetros. 
 
e) os índices de resistências à cravação do amostrador 
permitem avaliar a compacidade e/ou consistência do solo ao 
longo da perfuração. 
 
Esta é uma questão recente da ESAF. Vamos analisar cada uma das 
alternativas: 
 
a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência 
dinâmica conjugada a uma sondagem de simples 
reconhecimento. 
 
O método do SPT, também é chamado de sondagem de simples 
reconhecimento e mede a resistência à penetração de forma dinâmica 
(por meio de cravação, utilizando-se um martelo). 
 
Item correto. 
 
b) a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, 
utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de 
escavação. 
 
É isso aí. 
 
A perfuração é iniciada com trado cavadeira até a profundidade de 1 
metro. 
 
Quando avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior 
a 50 mm após 10 min de operação ou no caso de solo não aderente ao 
trado, passa-se ao método de perfuração por circulação de água, 
também chamado de lavagem, no qual usando-se o trépano de lavagem 
como ferramenta de escavação. 
 
Item correto. 
c) amostras de solo são coletadas a cada metro de 
profundidade por meio de um amostrador padrão. 
 
Vimos que isso está correto! 
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d) o procedimento de ensaio consiste na cravação de um 
amostrador, usando a queda de um peso, normalmente um 
bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65 centímetros. 
 
Opa! O examinador tentou confundir o candidato! 
 
O correto é: consiste na cravação de um amostrador normalizado (Raymond 
-Terzaghi), por meio de golpes de um peso de 65 kgf caindo de 75cm de 
altura; 
 
Os valores foram invertidos. 
 
Item incorreto. 
 
Este é o gabarito da questão. 
 
e) os índices de resistências à cravação do amostrador 
permitem avaliar a compacidade e/ou consistência do solo ao 
longo da perfuração. 
 
Através do SPT (e demais métodos diretos) pode-se obter a delimitação 
entre as camadas do subsolo, a posição do nível do lençol freático e 
informações sobre a consistência das argilas e compacidade das 
areias. 
 
ARGILA � CONSISTÊNCIA 
 
AREIA � COMPACIDADE 
 
Correto! 
 
Gabarito: letra D 
 
 
 
 
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D) SONDAGENS ROTATIVAS 
 
Quando uma sondagem alcança uma camada de rocha ou quando 
no curso de uma perfuração as ferramentas das sondagens à 
percussão encontram solo de alta resistência, blocos ou matacões 
de natureza rochosa é necessário recorrer às sondagens rotativas. 
 
As sondagens rotativas têm como principal objetivo a obtenção do 
testemunho, isto é, de amostras da rocha, mas permitem a 
identificação das descontinuidades do maciço rochoso e a realização 
no interior da perfuração de ensaios “in situ”, como por exemplo, o 
ensaio de perda de água, quando se deseja conhecer a 
permeabilidade da rocha ou a localização das fendas e falhas. 
 
A sondagem realizada puramente pelo processo rotativo só se 
justifica quando a rocha aflora ou quando não há necessidade da 
investigação pormenorizada com coleta de amostras das camadas de 
solos residuais, sedimentares ou coluviais que na maioria dos casos 
recobrem o maciço rochoso. 
 
 
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D.1) EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
 
O equipamento para a realização de sondagens rotativas compõe-se 
essencialmente de: 
 
• Sonda (Motor, Guincho e Cabeçote de Perfuração); 
 
• Hastes de perfuração; 
 
• Barriletes (Simples, Duplo-Rígido, Duplo-Giratório e Especiais 
 
• Ferramentas de corte (Coroas compostas por: Matriz de Aço, Corpo 
da Coroa, Saídas de Água e Diamantes); 
 
• Conjugado motor-bomba (Sistema de circulação de água: 
Refrigeração, expulsão de fragmentos e diminuição da fricção); 
 
• Tubos de revestimento. 
 
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D.2) PROCEDIMENTOS 
 
• Instala-se a sonda sobre uma plataforma devidamente 
ancorada no terreno a fim de se manter constante a pressão 
sobre a ferramenta de corte. 
 
• A seguir a composição (haste, barrilete, alargador e coroa) é 
acoplada à sonda e antes desta ser acionada, põe-se em 
funcionamento a bomba que injeta o fluido de circulação. 
 
• A execução da sondagem rotativa consiste basicamente na 
realização de manobras consecutivas, isto é, a sonda imprime 
às hastes os movimentos rotativos e de avanço na direção do 
furo e estas os transferem ao barrilete provido da coroa. O 
comprimento máximo de cada manobra é determinado pelo 
comprimento do barrilete, que é em geral de 1,5 a 3,0 m. 
 
• Terminada a manobra, o barrilete é alçado do furo e os 
testemunhos são cuidadosamente retirados e colocados em 
caixas especiais com separação e obedecendo à ordem de 
avanço da perfuração. 
 
Nas sondagens rotativas, além da determinação dos tipos de rochas e 
de seus contatos e dos elementos estruturais presentes (xistosidade, 
falhas, fraturas, dobras, etc.), é importante a determinação do estado 
da rocha, istoé, do seu grau de fraturamento e de alteração ou 
decomposição. 
 
O grau de fraturamento de uma rocha é representado pelo número de 
fraturas por metro linear em sondagens ou mesmo em paredes de 
escavação ao longo de uma dada direção. 
 
Entende-se por fratura qualquer descontinuidade que, num maciço 
rochoso, separe blocos, com distribuição espacial caótica. As 
superfícies formadas pela fratura apresentam-se, via de regra, 
rugosa e irregular. 
Consideram-se logicamente apenas as fraturas originais e não as 
provocadas pela própria perfuração ou escavação. Não são por 
outro lado consideradas as fraturas soldadas por materiais altamente 
coesivos. 
Tipos de amostradores e diâmetros dos testemunhos 
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Detalhe do amostrador de uma sonda rotativa 
 
D.3) RESULTADOS 
 
Como resultado da sondagem rotativa, são obtidos diversos índices: 
 
-Índice de Recuperação (IR): relação, em cada manobra, entre a 
metragem de testemunho de rocha trazida pelo barrilete e a 
metragem perfurada. Quanto maior o grau de recuperação, menos 
fragmentada está a rocha. Entende-se por porcentagem de 
recuperação dos testemunhos ou amostras de uma sondagem 
rotativa a relação entre o número de metros perfurados numa 
determinada rocha e número de metros de testemunhos recuperados 
ou amostrados. Assim, por exemplo, se ao se perfurar uma 
profundidade de 3 m foi possível a obtenção de apenas 2,50 m de 
amostras (testemunhos), dizemos que a percentagem de recuperação 
foi de 83,3%. Sua determinação é através de uma simples regra de 
três. 
 
 
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- Índice de Fendilhamento (IF): dá uma idéia do estado de 
fendilhamento natural da rocha. Para cada manobra é contado o 
número de fendas naturais existentes nos testemunhos de rocha, 
colocados na caixa; 
 
- Índice de Fracionamento (IFr): como no fendilhamento, é 
determinado contando-se o número de pedaços artificiais de 
testemunhos (armazenados na caixa) existentes em cada manobra; 
 
 
 
 
- Alteração: enfraquecimento da rocha devido aos processos físico-
químicos sobre os maciços rochosos. Os graus de alteração são 
definidos para cada tipo litológico ou grupo de rochas de 
comportamento semelhante e fixados a partir de propriedades: cor e 
brilho, formação de minerais de alteração (argilas, limonitas, caolins), 
estruturas neoformadas (fissuras, crostas) e aumento da porosidade. 
 
 
 
 
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RQD (“Rock Quality Designation”): semelhante ao IR, contando-
se na metragem de testemunho de rocha trazida pelo barrilete 
apenas os pedaços maiores que 10 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qualidade da rocha RQD(%) 
Muito pobre 0 a 25 
Pobre 25 a 50 
Regular 50 a 75 
Boa 75 a 90 
Excelente 90 a 100 
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Grau de Fraturamento = Índice de Fracionamento: 
 
 
 
 
 
- Grau de Coerência: 
 
 
 
 
 
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Testemunhos obtidos com a sondagem rotativa 
 
 
 
Abaixo, segue uma questão de concurso sobre esse tema. 
 
4 - (INSS 2009 – CESPE) Caso o terreno tenha ocorrência de 
pedregulho ou fragmentos de rocha, a empresa deve 
substituir a sondagem a trado por sondagem rotativa. 
É exatamente isso que acabamos de ver na aula pessoal! 
“Quando uma sondagem alcança uma camada de rocha ou quando 
no curso de uma perfuração as ferramentas das sondagens à 
percussão encontram solo de alta resistência, blocos ou matacões 
de natureza rochosa é necessário recorrer às sondagens 
rotativas.” 
Correta a questão. 
GABARITO: Certa 
 
E) SONDAGENS MISTAS: 
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Entende-se por sondagem mista aquela que é executada à 
percussão em todos os tipos de terreno penetráveis por esse 
processo, e executada por meio de sonda rotativa nos materiais 
impenetráveis à percussão. 
Os dois métodos são alternados, de acordo com a natureza das 
camadas, até ser atingido o limite da sondagem necessário do estudo 
em questão. 
Recomenda-se sua execução em terrenos com a presença de blocos 
de rocha, matacões e lascas sobrejacentes a camadas de solo. 
 
O conhecimento prévio das condições geológicas do local poderá 
recomendar desde o início a provisão de um equipamento de 
sondagem mista, propiciando a execução do reconhecimento em 
menor prazo e com menor custo. 
 
E.1) EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
 
Consiste na combinação de equipamentos tradicionais de sondagem à 
percussão e rotativa. Entretanto, o equipamento de percussão deverá 
ser provido de tubos de revestimento de grande diâmetro (mínimo 4” 
a 6”), a fim de permitir maior alcance para a perfuração. 
 
E.2) PROCEDIMENTOS 
 
Na maioria dos casos as sondagens mistas iniciam-se em solo, pelo 
método à percussão. 
 
Ao ser atingindo o impenetrável à percussão é preciso então revestir 
o comprimento já sondado com o tubo de revestimento de rotativa. O 
revestimento H pode ser introduzido por dentro do de diâmetro de 6”, 
enquanto que o revestimento N só pode ser colocado no interior do 
furo de diâmetro 4”, após o arrancamento deste. 
Quando o novo revestimento atinge a profundidade impenetrável à 
percussão, a operação prossegue como já descrito nas sondagens 
rotativas. 
 
Tão logo o sondador percebe a mudança de material (rocha para 
solo), interrompe a manobra e o furo prossegue por percussão com 
medida do início de resistência à penetração, anotando no boletim a 
profundidade em que ocorreu a passagem. 
 
Encontrando o segundo obstáculo impenetrável à percussão é 
necessário voltar ao processo rotativo, devendo-se para isso revestir 
o trecho ainda não revestido com tubos de diâmetro imediatamente 
inferior ao que está no furo.O segundo obstáculo será perfurado com 
barrilete de mesmo diâmetro do revestimento que está no furo. 
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A perfuração toma o aspecto da figura abaixo com os tubos colocados 
sob forma de telescópio e vai reduzindo o diâmetro à medida que 
forem encontrados obstáculos perfuráveis por rotativa. 
 
 
 
Vejam como isso já foi cobrado em prova: 
 
5 – (PREF. NATAL 2004 – CESPE) As sondagens mistas são 
aquelas em que, em um mesmo furo, são executadas 
sondagens à percussão e rotativas. 
Acabamos de ver que a sondagem mista é aquela que executada à 
percussão em todos os tipos de terreno penetráveis por esse 
processo, E executada por meio de sonda rotativa nos materiais 
impenetráveis à percussão, alternando-se os dois métodos de 
acordo com a natureza das camadas. 
SONDAGEM MISTA = PERCUSSÃO + ROTATIVA 
Então, corretíssima a afirmativa da questão! 
GABARITO: Certa 
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3 - SONDAGENS COM RETIRADAS DE AMOSTRAS 
INDEFORMADAS 
 
Podem ter dois diâmetros de amostras: 6” e 2”. De um modo geral as 
sondagens para retirada de amostras indeformadas (6”) são 
executadas do mesmo modo que as de 2”. Toda a diferença reside no 
maior cuidado com que devem ser feitas e nos tipos de amostradores 
empregados, a alguns dos quais faremos referência a seguir. 
 
É recomendável que a cravação desses amostradores não seja feita 
por percussão, pois esta é uma das maiores causas de alteração das 
amostras, e sim, como é usual, pela carga de um macaco hidráulico 
reagindo contra uma ancoragem fixada no próprio tubo guia. 
 
A escolha dos diâmetros interno e externo

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