Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO COMPARADO ORIGENS Família romano – germânico (presente na Europa continental). Características: • Sistema jurídico similar/semelhantes – uma mesma raiz comum. • Principal fonte: baseados na legislação, lei e codificação da lei – código civil, penal, tributário, etc. (Poder da lei, limita o poder do juiz). • Influenciado pelo trabalho das universidades (Coimbra, Salamanca, etc.) • Primeiramente teoria e somente depois a prática do direito, influenciados por leis que descrevem todas as possibilidades e depois a aplicação dessa lei. • Países: América Latina, parte da África (influenciada por franceses/influenciados por portugueses), parte da Ásia (países colonizados por europeus). Família da Common Law (direito comum, surge na Inglaterra). Características: • Principal fonte: precedente (decisão judicial, poder do juiz – aparentemente maior liberdade). É mais conservador. • Países derivados: colônias inglesas (EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Hong Kong, etc.). • Curiosidade: apesar de estar dentro do território da Common Law, esses países foram influenciados pelo sistema romano – germânico (Escócia e a Província de Québec). Família Muçulmana (influenciados pelo alcorão). Características: • Fonte do direito: Alcorão. • Nota-se a mistura da religião com o direito. • Sistemas jurídicos híbridos (nem todos aplicam só o Alcorão, sendo influenciados pelas outras famílias). Família Socialista Características: • Países: Cuba, Coreia do Norte, URSS, China, Vietnã e Laos. • Sistema jurídico socialista – propriedade privada não existe, é coletiva (em tese pelo menos, como na China). Híbridos Características: • Mistura de Sistemas (influenciados por mais de uma família). • Países: Índia, Países Muçulmanos, Japão, etc. OBS.: hoje há aproximação dos sistemas, não são tão puros como antes (estão se influenciando). OBS.: Índia – retalhos (sistema muito híbrido). ORIGEM DO DIREITO INGLÊS • Pré – História • Celtas – povos de origem indo europeia, pagãos, primitivos, possuem língua própria, o gaélico (migração para a Grã-Bretanha). • Romanos – invasão romana, dominaram praticamente todo Europa, parte da África e a região mais longe era a Britânia. O maior legado é a fundação de cidades na Grã-Bretanha (Londínio, Londres atualmente). Presença conflituosa, já que os povos celtas eram resistentes (empurraram os celtas para os extremos, acarretando no surgimento do País de Galês e na criação de uma muralha, Escócia. Locais precários). • Anglo e Saxões – A mais importante. Originários da região da Anglia e da Saxônia, região difícil de viver, ocasionando na saída para a Grã-Bretanha e estabeleceram fortificações. Assim, dividindo a região (GB) em vários reinos com suas características próprias (direito, língua, etc.). • Vikings – Invasão, oriundos da Dinamarca, dominando a região central da Inglaterra (GB). Rei Alfred expulsa os Vikings e consegue unificar a região inglesa (rei dos anglos e saxões). Direito primitivo. • Normandos – Reino dos Francos (era considerado o reino mais rico da Europa). Eram pilhados pelos vikings e um dos reis ofereceu a filha para um chefe viking, criando o Ducado da Normandia, já que foi cedido um território para barrar as invasões vikings para o interior do reino. OBS.: Inglaterra é uma região fértil, por isso tantas disputas. Século XI – William I Herdeiro do Reino Franco que invade a região da Inglaterra, dominando e se estabelecendo em Londres. Trouxe nobres franceses, matando os nobres anglo saxões, estabelecendo o reinado de William I na região inglesa, e assim surgindo a língua inglesa, uma união do francês com o anglo-saxônico. • Criação dos Tribunais Reais. • Direito como instrumento de poder nas mãos do rei – O direito era estabelecido pelo rei, permissão, ele quem comanda (deixando para trás o direito primitivo). • O direito anterior é ignorado, novo direito a partir dos precedentes reais – a decisão do rei em determinado assunto era aplicada da mesma forma em outros casos, essa é a origem da ideia de precedente. • Direito inglês é baseado em precedentes, ou seja, em decisões anteriores (EUA herdou isso). • Direito baseado em precedentes trás estabilidade, mas é problemático na mudança, já que somente na troca de juízes isso ocorre. OBS.: Reino Unido – Escócia (casamento entre uma rainha inglesa com um escocês, unificando os territórios), Inglaterra, País de Galês e Irlanda do Norte (reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte). FUNDAMENTOS POLÍTICOS DOS EUA 13 colônias (1606 Jamestown) • Fundação da primeira cidade, principal motivo era o estudo. • Foi reconhecida pela Inglaterra. • Hoje é a costa leste do EUA. • Perfil das pessoas – Inglaterra estava em um momento de disputa religiosa (perseguição cristã), o território era fértil, mas o acesso a terra era difícil (apenas por privilégio do sangue). Isso motivou a população rural, por não terem muita opção de crescimento, à imigração, chegando a uma região que ainda não tinha colônia. • Jamestown foi um fracasso – problemas de adaptação, com indígenas, culturas agrícolas não deram certo, etc. • Fundaram outra cidade e essa prosperou – cultivaram fumo. Características: • Autogoverno – Principal preocupação era o gerenciamento dessas regiões (organização). • Mobilidade de Classe OBS.: algumas dessas colônias viraram estados (exemplo: Nova Iorque, Virgínia, Massachusetts, etc.). Guerra de Independência (1770) Colônias começam a florescer/prosperar e a Inglaterra começa a ter problemas econômicos devido a uma guerra com a França, pragas, etc. Isso deu início a um interesse em investir na colônia, EUA, por terem medo de perder o território e também achar algum benefício na região, como arrecadar impostos. Essa situação gerou incômodo nos colonos, principalmente pelo pagamento de tributos altíssimos, alimentando um sentimento de revolta. Após uma fiscalização os colonos se revoltaram contra o exército inglês e esses mataram uma parcela da população civil (massacre de Boston). • 1776 – Declaração da Virgínia: A partir de 1776 os governos das colônias irão começar a se reunir, dando origem a Declaração da Virgínia, inspirada em declaração antigas (direitos do povo, teorias políticas, etc.). • 1776 – Declaração de Independência: não é independência dos EUA, é a independência das 13 colônias, ou seja, as colônias independentes dos EUA. Essas viraram 13 países independentes. No entanto, deram-se conta que não podiam se manter contra o poder militar dos ingleses (guerra sangrenta), pois era o povo quem lutava e somente por conhecerem o terreno acabaram “ganhando”. Não se sentiram confiantes para seguir independentes e acabaram criando uma confederação (colônias se unem para criar um governo comum), só que não deu certo (falta de competência federal) e decidiram criar um país, mantendo a autonomia dos Estados, soberania estadual. • 1787 – Constituição: primeira constituição e democracia da Era Moderna (inspirada na constituição de Atenas). OBS.: Inglaterra é o único país que ainda não tem constituição, apenas um conjunto de leis que vale como uma constituição. Cultura • Ética protestante de trabalho – Perspectiva protestante, burguesia e comerciantes fossem vistos como iguais e não pecadores, queriam ser reconhecidos como uma classe importante. O trabalho faz a pessoa crescer. o Lógica protestante é baseado no retorno imediato e a riqueza como uma graça divina, já no catolicismo era pecado e somente haveria reconhecimento após a morte. o Igreja católica queria manter o sistema medieval. o Esses pensamentos serão transportados para o EUA (ideia protestante). • Destino manifesto – Crença continua de que o povo americano é abençoado e que está na condição que está para libertar a humanidade. • Desconfiançacom governos – Remete a relação colonial que tinham com a Inglaterra, de suprimir a liberdade. OBS.: não possuem políticas de redução da desigualdade, mas por terem uma economia avançada conseguem contornar isso. OBS.: defesa da liberdade individual, muito extrema. • Sociedade civil organizada • Capitalismo liberal Constituição dos EUA – 1787 • 7 artigos e 27 emendas • Matérias o Organização política – poder legislativo, executivo e judicial; não cita direitos fundamentais (foi introduzido apenas em 1791). o Bill Of Rights (1791) – emendas; adiciona algo. Características dos EUA • República presidencialista. • 50 Estados, 1 Distrito Federal (Washington, D.C.) e 14 territórios (maioria são ilhas. Exemplo: Porto Rico). • Autonomia dos Estados (crimes em alguns Estados que não são em outros, cada Estado com um sistema eleitoral). Poder Legislativo • Bicameral – duas câmaras; Casa dos Representantes – competência exclusiva para discutir sobre orçamento. (seria a câmara dos deputados). Presidente é eleito. • 435 membros – 53 são votados no Estado da Califórnia, 36 no Texas, 27 em Nova Iorque, 27 na Flórida (+ populosos). • Vagas de acordo com a população. • Mandato de 2 anos. • Idade mínima de 25 anos e é permitido estrangeiro desde que tenha 7 anos de cidadão. • Senado – 100 senadores, 2 por Estado. Competência exclusiva de que todo gabinete do executivo tem que ser aprovado pelo senado (ministros), aprovar a nomeação de juiz federal (é nomeado, não existe concurso) e nomeação de embaixadores. • Mandato de 6 anos. Presidente é o vice-presidente. • Mínimo 30 anos e estrangeiro desde que tenha 9 anos como cidadão. OBS.: DISTRITO FEDERAL NÃO VOTA PARA REPRESENTANTE. Processo legislativo • Lei Comum (Bill) o Metade +1 em cada casa – para aprovar; o Presidente pode vetar ou aprovar; o 2/3 do Congresso para derrubar o veto. OBS.: não existe medida provisória nos EUA (opinião: MP é uma medida autocrática, governos autoritários, uma jogada de poder). • Emenda à constituição (amendment) o Proposta de 2/3 do congresso; o Proposta de 2/3 dos legislativos estaduais (nunca foi utilizada); o Aprovação de ¾ dos legislativos estaduais (38 estados de 50). OBS.: muito difícil de conseguir (Emendas mais relevantes: Bill Of Rights e emendas de reconstituição). Em 130 anos aprovaram somente 27. Competências federais • Comércio interestadual e internacional. • Tratados federais. • Sistema financeiro e bancário. • Falência. • Relações exteriores e imigração. • Forças armadas (ameaça externa). Demais: competência estadual. Poder executivo • Nascido nos EUA, 35 anos; • 4 anos (mandato); • Eleição indireta (deputado tem voto distrital); • Gabinete/ministérios: departamentos liderados por um secretário aprovado pelo congresso (exemplos: departamento do Estado – como um ministro das relações exteriores; departamento de defesa; etc.). Todo gabinete tem que passar por uma aprovação. OBS.: eleitos são do mesmo padrão elitista. Poder judiciário • Federal, estadual. • Suprema corte no topo. • 90% das causas transitam na esfera estadual. Juiz Federal: nomeado pelo presidente e confirmado pelo senado – vitalício. Juiz Estadual: depende do estado – votação pela população, nomeado pelo legislativo, indicado por comissão, nomeado por governador, reeleito por voto – vitalício ou mandato. OBS.: ➢ NÃO HÁ CARREIRA DE JUIZ COM PROMOÇÕES; ➢ PROFISSIONAL EXPERIENTE; ➢ +15 ANOS DE CARREIRA; ➢ RECRUTAMENTO É UM PROCESSO POLÍTICO. Importante: sistema regionalizado – tribunais regionais/tribunais de circuito. FUNDAMENTOS DO DIREITOS DOS EUA Fontes (ordem de predominância) • Constituição dos EUA. • Constituições estaduais (50). Ou seja, cada estado com sua constituição. • Legislação Federal, Estadual e Municipal. • Precedentes judiciais. • Atos normativos – documentos formais emitidos por alguma autoridade. OBS.: não possuem cláusula pétrea e dificilmente fazem emendas. Constituição e Direitos fundamentais • Bill Of Rights (1791): emendas I – IX (garantia dos direitos fundamentais). • Reconstrução pós-guerra civil (1865) emendas XI – XV (pós fim da escravidão). Interessante: apenas uma constituição (democracia estável). OBS.: direitos fundamentais são diferentes de direitos humanos e cada Estado possui os seus. ➢ Direitos fundamentais no Brasil: individuais (1° geração); sociais (2° geração) e Coletivos/transindividuais/difusos (3° geração). ➢ Direitos fundamentais nos EUA: apenas os individuais (1° geração). Ou seja, não prevê outros direitos, como saúde para todos, já que é privada. Emendas (adicionam textos e não possuem hierarquia) 1° emenda – Liberdade: o Crença (proibição de religião oficial) – envolve qualquer aspecto ideológico. o Expressão – extrema. o Imprensa. o Reunião e Associação – Qualquer circunstância. 2° emenda – Liberdade de instituir milícia: o Proteção de atos abusivos do governo. o Agressão externa. o Liberdade de possuir e usar armas 1° interpretação: essa segunda parte complementa a primeira. 2° interpretação: uso em qualquer circunstância (dominante). 4° emenda o Necessidade de mandado (warrant) para prisão, busca e apreensão. o Deve ser baseado em causa provável (probable cause) do cometimento de um ilícito (necessita de indícios). 5° emenda o Proibição de dupla condenação (ninguém pode ser condenado duas vezes pelo mesmo fato). o Direito a não autoincriminação (ninguém é obrigado a testemunhar contra si próprio – direito de permanecer calado, não é obrigado a dizer a verdade). o Devido processo legal. 6° emenda o Julgamento publico e rápido pelo júri (principal instrumento de julgamento). No Brasil somente crimes dolosos contra a vida (homicídio, infanticídio, aborto, etc.). o Direito a confrontação de testemunha – juiz intervém caso haja alguma irregularidade; advogado é mais livre. Direito de examinar as provas contrárias e etc. o Direito de defesa por advogado. 7° emenda o Júri civil. 8° Emenda o Proibição de fianças exageradas o Proibição de multas excessivas o Proibição de penas cruéis e incomuns 13° emenda o Proibição de escravidão. 14° emenda o Igualdade de tratamento (envolve a população negro, estender universalidade). 15° emenda o Direito de voto para negros. Suprema Corte dos EUA (S.C) • No início possuía pouco Poder e Prestígio. • Sucessão da 3° presidência. • Federalista (Adams) eram a favor de um Estado Federal forte x Democratas Republicanos (Jeferson) eram a favor da autonomia dos Estados. • No mandato de Adams, Marshall é nomeado Chef Justice (Presidente da Suprema Corte, cargo vitalício). • Eleição perdida, Adams nomeia uma série de juízes federalistas (incluindo Marbury). • Jeferson assume e seu secretário Madison bloqueia as nomeações. • Caso Marbury x Madison na Suprema Corte – Responsável pelo surgimento do controle de constitucionalidade difusa. • Marshall decide que as nomeações eram legais, porém a lei que permitia a ação originária na Suprema Corte era contrária a constituição (controle de constitucionalidade difuso). • O ativismo de Marshall tornou a Suprema Corte poderosa – mudou totalmente o sistema judiciário norte americano. Suprema Corte • 9 juízes (justices), sendo 1 Chief Justice. • Nomeados pelo presidente e confirmados pelo senado. • Cargo vitalício. Processo na Suprema Corte • Competência originária: relações exteriores (não precisa passar pelas tramitações). Obs.: não possuem controle de constitucionalidade concentrado; função exclusiva de determinar inconstitucionalidades, ou seja, casos relevantes para a sociedade americana. • Competência recursal: controle de constitucionalidade. • Trâmite em 1°/2°/3° grau, se houver violação da constituição recurso à S.C. • Seleção dos casos é discricionária,não precisa dizer as razões. • No mínimo 4 votos para admissão. • 8.000 processos, 100 casos admitidos por ano. 1) Audiência pública. 2) Discussão do caso reservadamente, maioria vence. 3) Juiz presidente ou juiz mais antigo redige o acórdão, votos separados divergentes são anexados. 4) Nova audiência pública para declarar o resultado. OBS.: no Brasil é como se tivesse 11 decisões, no final há uma síntese dessas decisões e o juiz já tem sua decisão pronta, mesmo que não tenha ouvido todas as partes (audiência pública). Nos EUA as decisões são reservadas, tomadas por maioria e caso tenha unanimidade a decisão será da Suprema Corte e não de um juiz nomeado (apenas com divergência o voto é apresentado separadamente). Caso o juiz presidente acompanhar a maioria e houver divergência ele tomara a decisão, do contrário, caso fique com a minoria, o juiz mais antigo tomara a decisão. OBS.: argumentos minoritários são importantes para decisões/alterações futuras, mesmo que não seja aprovada no presente. Jurisprudências da Suprema Corte • Fletcher x Peck (1810): Lei Estadual pode ser declarada inconstitucional, Estado não pode interferir nos contratos (questão envolvendo a venda de terras indígenas – Estado vendia para terceiros – e com a mudança do governo foram proibidas, sendo as terras devolvidas para o Estado, Geórgia. A venda foi declarada ilegal, porém a proibição também, pois na constituição previa que o Estado não poderia intervir nos contratos, atividades privadas, ou seja, são protegidos pela constituição e indicaria uma contradição). • Dartmouth x Woodward (1819): lei não pode dissolver entidade privada (instituição privada que foi criada por particulares. Houve uma briga entre os fundadores e o Estado interviu extinguindo a instituição. Foi previsto pela lei que o Estado não pode, de maneira arbitrária dissolver uma entidade privada). Casos de questão racial: • Dred Scott x Sandford (1857): leis ante escravidão foram declaradas inconstitucionais (não havia a 14° emenda. Objetivo principal era criar um precedente que tornasse a escravidão proibida nos EUA, ou seja, um caso que englobasse todo o EUA. Considerado a pior decisão da SC: não aceitaram a ação do Dred Scott (escravo) por não possuir cidadania americana e declararam o caso inválido ao decidirem que a escravidão era válida – Estopim da guerra civil americana). • Plessy x Ferguson (1896): constitucionalidade da “separete but equal” (pós- guerra civil, escravidão cessada. Doutrina Separados, mas iguais – leis de segregação, isto é, separação de brancos e negros. Vários estados do Sul usavam essa ideia. Houve a tentativa de entrar em um vagão de brancos, sendo negro, e ser expulso, levando o caso para a SC, que adotou uma doutrina, onde as leis de segregação eram constitucionais, porém tem que ser garantida as mesmas condições para ambos. Exemplo: trens iguais, escolas iguais. Para a época foi um avanço). • Brown x Board Education (1954): fim da “separete but equal” por violar a 14° emenda (Caso mais emblemático de questão racial nos EUA, Texas. Grupo de ativistas entrou com uma ação judicial para que Linda Brown pudesse assistir aulas nas escolas de brancos por conta da distância e a SC decidiu que as leis segregacionistas eram inconstitucionais perante a 14° emenda. Independente da questão ética as pessoas devem frequentar os mesmos espaços).
Compartilhar