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11
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI 
ASSISTENCIA SÓCIOJURÍDICA E POLITICAS PUBLICAS 
MARIA DE JESUS BORGES DA SILVA
	
 A PERSISTENCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER E 16 ANOS DEPOIS DA LEI 14.022
 
XINGUARA- PARÁ 
2022
A PERSISTENCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER E 16 ANOS DEPOIS DA LEI 14.022
Autor[footnoteRef:1], MARIA DE JESUS BORGES DA SILVA [1: E-mail do autor: maryfernades12345@gmail.com] 
Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO- 
A violência sofrida pelas mulheres sempre foi um problema social, muitas vezes mascarado e omitido pela sociedade.
A constituição de 1988, vem tratar dos problemas como a dignidade da pessoa humana, no artigo 5º, incisos III,VI,VIII,X,XI, XII, fala da não submissão a tortura, inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, não privação de direitos por motivo de crença ou convicção, inviolabilidade da vida privada, honra e imagem, inviolabilidade de domicílio, inviolabilidade do sigilo de correspondência, e assim por diante, no entanto essas leis não bastavam para o combate efetivo dessas mazelas, como nos mostra as histórias tantas vezes vivenciadas dentro dos lares.
As vítimas não denunciavam por diversas razões, dentre elas a impunidade dos agressores, o julgamento da sociedade, pressão familiar e o desrespeito sofrido dentro das delegacias. O preconceito era reforçado nos ditados populares como: “Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher” e tantos outros de cunho ofensivo, que contribuíam para o silencio dessas vítimas.
Lembrando ainda que a violência sofrida pelas mulheres, não e apenas por companheiros, (namorados, maridos ou amantes) mas, por familiares (Pai, irmãos, sobrinhos, filhos e etc.). Muito se tem avançado no Brasil em termos de combate a violência contra a mulher, porém ainda falta muito para se alcançar a igualdade entre homes e mulheres.
 A lei Federal nº 11.340/06 conhecida como, Lei Maria da Penha, criada com o fim de erradicar a violência doméstica e familiar e uma grande aliada nessa luta, no entanto ainda continuam a acontecer muitas barbáries, como o caso Marielle Franco, prova da ineficiências do estado no combate as diversas violências que ainda pairam sobre nossa história. O feminicidio, tem calado vozes, e em contraponto ecoado gritos de resistência e luta de várias entidades, e sociedade civil organizada. A violência contra a mulher precisa ser combatida dentro da sociedade, mas sobre tudo dentro dos lares na educação e conscientização do papel de homens e mulheres, por um mundo mais justo e igualitário.
PALAVRAS-CHAVE: Feminicídio; Violência contra a mulher; Leis de proteção a mulher.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de conclusão de curso TCC, da pós-graduação, Assistência sóciojurídica e segurança pública, da universidade FAVENI, trazem uma discussão sobre as leis de proteção da mulher, e a crescente violência sofrida por elas ao longo da história, onde pretende-se traçar um paralelo entre o avanço da violência e a ineficácia das leis de proteção brasileiras, no entanto este trabalho procura avançar muito mais na história atual da violência do que na contestação da eficácia de tais leis. Mediante o exposto faremos uma rápida abordagem sobre a história das lutas femininas mundo a fora, depois buscaremos comparar esses avanços com a história do feminismo no Brasil e suas conquistas no combate à violência e negligencias sofrida pelas mulheres brasileiras. 
Apesar da constituição de 1988, tratar dos problemas como a dignidade da pessoa humana, no artigo 5º, incisos III, VI, VIII, X, XI, XII, fala da não submissão a tortura, inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, não privação de direitos por motivo de crença ou convicção, inviolabilidade da vida privada, honra e imagem, inviolabilidade de domicílio, inviolabilidade do sigilo de correspondência, e assim por diante, no entanto essas leis não bastavam para o combate efetivo dessas mazelas, como nos mostra as histórias tantas vezes vivenciadas dentro dos lares.
DESENVOLVIMENTO 
Segundo historiadores os sistemas matriarcais podem ter existido na Idade do Bronze (cerca de 3000 a.C. a 700 a.C.), em Micenas ou Creta. No entanto, nas antigas sociedades mediterrâneas mais conhecidas, como a da Grécia clássica (séculos 5 e 4 a.C.) ou as do período helenístico (séculos 3 a 1 a.C.), a mulher vivia uma condição legal limitada e sem direitos políticos não se tratava, porém, de uma situação uniforme: em algumas cidades (polis) gregas ou do Egito, o sexo feminino tinha certos direitos de propriedade ou de igualdade legal. Porém para falar em reivindicação dos direitos da mulher temos que parti do século 18, com Revolução Francesa e o movimento do Iluminismo, pois é a parti dessa época que temos ciência das primeiras obras de caráter feminista, escritas por mulheres como as inglesas Mary Wortley Montagu (1689-1762) e Mary Wollstonecraft (1759-1797). Esta última escreveu o livro "Em Defesa dos Direitos das Mulheres”.
 Com a revolução industrial no século 19 o número de mulheres empregadas teve um aumento significativo, com o crescimento das ideologias socialistas o feminismo se fortificou como um aliado do movimento operário. Nesse contexto realizou-se a primeira convenção dos direitos da mulher em Sêneca Falls, Nova York em 1848. Dentro ainda desse contexto, vale ressaltar que em Nova York, no ano de 1857, aconteceu o movimento grevista feminino que, culminou num incêndio causando a morte de 129 operárias, devido esse trágico episódio, ficou instituído o 08 de março como o dia internacional da mulher. Há quem defenda que a greve de 1857 foi pioneira, mas que não resultou na catástrofe acima citada. Essa data foi proposta como data comemorativa pela comunista alemã Clara Zetkin, no 2º. Congresso das Mulheres Socialistas, de 1910. 
 No Brasil as idéias feministas começaram a ser discutidas no início do século XX, o país era iminentemente agrário e patriarcal. Número reduzido de mulheres exerciam profissões com prestígio social e, mesmo depois de conquistado o direito ao voto, a presença de mulheres na política se manteve reduzida: entre 1932 e 1963, apenas quatro ocuparam assentos na Câmara dos deputados. 
Segundo a organização internacional do trabalho (OIT), na atualidade as mulheres estão mais presentes nas vagas de emprego, embora ainda abaixo dos homens, esse dado é confirmado pelo ministério do trabalho no Brasil, que aponta o crescimento da ocupação feminina em 40,8% nos postos formais de trabalho, aponta ainda que 25% dos postos de comando, no setor público e privado, são ocupados por mulheres. Ainda é pouco. Mesmo assim, a conquista desses espaços exigiu mudanças jurídicas e culturais importantes; A presença de mulheres feministas em posição de destaque ainda tem o mérito de chamar a atenção para pautas e discussões que, de outra forma, não seriam abordadas
O movimento feminista organizado do século XX era muito "branco e elitizado". Deixava de lado, por isso, reivindicações e problemas que diziam respeito às mulheres negras, pobres ou distantes dos círculos da elite. O quadro começou a ser alterado nas últimas décadas, com o surgimento de vozes do feminismo negro, LBTI+ ou de diferentes vertentes. 
Pensando em termos populacionais, as mulheres no Brasil não são uma minoria. Somadas,elas compõem 51,48% da população nacional. Podem votar chefiar famílias, trabalhar em diversos campos, concorrer a cargos públicos, comandar empresas e até mesmo governar a nação. Mas há uma grande diferença entre o poder, teórico, e o conseguir, prático. A desigualdade de gênero ainda permeia todos os campos da sociedade brasileira, o que leva o Brasil a atualmente ocupar a 90ª posição em um ranking do Fórum Econômico Mundial que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países, tendo caído 11 posições no último ano.  Mulheres brasileiras têm menor remuneração, sofrem mais assédio, são mais sujeitas ao desemprego e estão sub-representadas na política. Quando vozes corajosas, como a de Marielle Franco, ameaçam abalar as estruturas de poder, correm maior risco de serem silenciadas. O feminicídio é tão freqüente que o Brasil é o quinto país com maior taxa de assassinato de pessoas devido à sua condição de serem mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A violência sofrida pelas mulheres sempre foi um problema social, muitas vezes mascarado e omitido pela sociedade.
Sancionada em 2006, A lei Federal nº 11.340/06 conhecida como a lei Maria da Penha, A lei leva o nome da biofarmacêutica Maria da Penha. Que por 23 anos, ela foi agredida pelo marido, e sobreviveu a duas tentativas de homicídio. A violência lhe deixou paraplégica. Por quase duas décadas, Maria da Penha buscou que seu agressor fosse punido. Em 1998, o caso chegou a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Estado brasileiro por negligência. Ficou estabelecido que o país deveria criar políticas públicas para atender e proteger mulheres que passassem por situações semelhantes à dela, o estado deve criar mecanismo para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, essa conquista foi resultado de uma ampla mobilização da sociedade civil organizada e foi também uma resposta do Estado brasileiro de que as violências domésticas têm impacto social e deve ser punida.
 As mobilizações para visibilizar essa forma de agressão ganham fôlego no Brasil na década de 1980.  Foi quando surgiu o SOS- mulher: grupos que faziam atendimento e prestavam assessoria jurídica voluntária a mulheres vítimas de violência. Até ali (e ainda hoje) perdurava a idéia de que conflitos domésticos deveriam ser tratados como questões particulares, e que era razoável absolver um homem que agredisse ou matasse a esposa para defender a própria honra. Mesmo com a criação da lei de proteção a mulher e com os esforços para erradicar a violência doméstica e familiar, ainda continuam a acontecer muitas barbáries, como o caso Marielle Franco, isso infelizmente é prova da ineficiência do estado no combate as diversas violências que ainda pairam sobre nossa história.
A cada hora, 503 mulheres brasileiras são vítimas de violência, segundo levantamento do Datafolha. Embora a legislação tenha avançado nas últimas décadas, com a entrada em vigor da Lei Maria da Penha em 2006, as mulheres ainda precisam de mais – e melhores – políticas públicas para protegê-las. Segundo pesquisa do Datafolha referente a 2016, naquele ano 22% das brasileiras sofreram ofensa verbal, 10% sofreram ameaça de violência física, 8% sofreram ofensa sexual, 4% receberam ameaça com faca ou arma de fogo, 3% sofreram espancamento ou tentativa de estrangulamento e 1% levou pelo menos um tiro. O assédio é também uma constante na vida de muitas: 40% das mulheres acima de 16 anos sofreram algum tipo de assédio, e eles são mais freqüentes entre jovens de 16 a 24 anos e entre mulheres negras. Só entre as vítimas de comentários desrespeitosos, 68% eram jovens e 42% mulheres negras. Já em assédio físico em transporte público, 17% eram jovens e 12% negras. “As mulheres, de forma geral, estão abandonadas. A legislação não atende as necessidades – como é o caso da violência online, que não é contemplada das leis atuais – e a falta de preparo no atendimento às mulheres vítimas de violência muitas vezes leva à revitimização, em momentos que deveriam ser de amparo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo: são 4,8 mulheres mortas a cada 100 mil. Sancionada em 2015, a Lei do Feminicídio foi considerada um passo importante por reconhecer a ocorrência de crimes motivada por questões de gênero: mulheres que foram mortas simplesmente por serem mulheres. A medida alterou o Código Penal para introduzir o feminicídio como um agravante do crime de homicídio. A pena pode variar entre 12 e 30 anos de prisão.
Não só Brasil, mas os estados do Pará nos depararam com casos bárbaros de feminicidio não só este, mas muitos outros, assim como o caso de Leila Arruda foi morta por seu ex-marido Boaventura Dias Lima, onde o mesmo e autor do assassinato da ex-esposa Leila Maria Santos Arruda candidata á prefeita de Curralinho. 
Seu caso repercutiu em todas as redes sociais pela tamanha violência que Leila Arruda sofreu, a mesma foi morta a facadas no bairro do Tenoné em Belém, assim como todos os crimes referentes as mulheres este chocou amigos e familiares e toda uma sociedade, segundo depoimentos o autor do crime não aceitava a separação do casal, boaventura foi detido logo após ter assassinado a ex-esposa e apresentado na delegacia de Homicídios em Belém, sabemos claramente que nem todos os autores de crimes de feminicidios são presos, pois muitos fogem ou casos são encerrados por falta de justiça.
Sabiamente o índice de feminicidio no Pará vem aumentando categoricamente nos últimos anos, passam para 118% o crime violento de assassinato de mulheres registrado. O assassinato de Leila Arruda em Curralinho entra na estatística de feminicicdio no estado do Pará. Ano de 2020 períodos onde a sociedade toda teve que se manter em isolamento social a pandemia ao Coronavirus foi espaço principal, fator crucial para aumento do índice de mulheres serem assassinadas no Pará.
Refere-se a 37 mulheres assassinadas de janeiro a junho os números não mentem a estatística de 118% a criminalidade registrada pelo estado e aumento acentuado de morte de mulheres, em um período muito curto do ano 2020, onde vai na contramão de uma redução inesperadas dos demais crimes violentos em mesmo período.
2020 ano de pandemia, e índice de aumento a violência domestica e feminicidio, período onde praticamente 80% das mulheres ficaram confinadas dentro de suas casas com seus agressores e distantes do ciclo social, pois muita não tem emprego formal e são obrigadas a ficar no mesmo espaço que agressor o dia todo, momento propício de riscos para ser mas numero estatísticos de mulheres assassinadas. Assim como em todo o Brasil está se tornando país aterrorizador para mulheres o estado do Pará entra nos números equivalentes a 74% media mundial, a cada sete horas no Brasil existem uma mulher vitima de feminicidio, dados relevantes de violências e abuso contra mulheres local mutuo dentro de sua casa, no âmbito familiar. 
Antes da pandemia os casos de feminicidio eram menores, devido a situação de vulnerabilidade de mulheres a condição de isolamento social uma triste realidade, e uma vivencia de coronavirus espalhadas por todos lados se tronou um cenário de pratica intensificadora de crimes contra mulheres, onde o apoio a redes ficava se muito mas difícil contar, situação esta que coloca mulheres numa situação permanente de todos tipos de riscos violência física, sexual etc. Portanto no estado Pará a fragilidade do atendimento ás mulheres vitimas de violência se acentuou, e cresceu gradativamente a violência domestica. Sabiamente alguns serviços no período de pandemia ao atendimento as mulheres em situação de violência tiveram sua capacidade reduzidas ou cancelados em função de isolamento, significando que as mulheres sem estes serviços ficaram, mas a mercê do seu agressor, com poucas ou nenhuma ajuda no momento de que precisaram, fazendo com que o aumento de feminicidio aumentasse pouco, mas em muitos estados inclusive no Pará, no entanto em muitos municípios do estado do Pará temmal delegacia, imagine uma delegacia de proteção a mulheres vitimas de violência ficando mas difícil a sua proteção.
Portanto sabemos que os serviços disponíveis na garantia da vida e integridade moral, patrimonial, física, sexual e psicológica dessas mulheres não tem sua efetividade contemplada e conseqüentemente a vulnerabilidade dessas mulheres vitimas de violências domesticas, desprotegidas de política publicas de proteção efetiva dificulta uma busca de liberdade por vida melhor.
Os dados não escondem e mostram vários municípios do estado do Pará registrados o crime de feminicidio, pelo menos um caso foi registrado em algumas localidades de janeiro a junho de 2020:
Tanto numa cidade de porte pequena pouco menos de cinco mil habitantes como e caso de Água Azul do Norte foram registrados caso de feminicidio, como em outras de porte grande como em Parauapebas 1, em Redenção 1, Marabá 1e etc.
No Brasil, no Pará e nos municípios de grande, médio e pequeno porte em todas estas categorias ocorre casos de feminicidio, logo abaixo cito o primeiro caso deste município.
 Comarca de Xinguara ocorre primeiro caso de feminicidio, resultado de uma condenação do réu Alex Batista dos Santos, o mesmo foi condenado por maioria de votos a 16 anos e 6 meses de reclusão a ser cumprida em regime fechado.
O réu Alex foi considerado culpado pelo crime cometido contra sua esposa Cinthia Daniele Delfino, por razões de condição de sexo feminino e por envolver violência domestica e familiar, motivo este que dificulta ou torna impossível a defesa do ofendido, este crime ocorreu no dia 1 de janeiro de 2018.
Em seguida, mas outro caso de acordo com noticiário G1 Tocantins, Xinguara-Pará homem é preso suspeito de espancar a mulher, levá-la ao hospital e alegar que vitima sofreu acidente de moto. O episodio levou a vitima Solizângela Rodrigues Passos de 19 anos a morte quatro dias após ficar internada em hospital, suspeito homem de 20 anos foi preso em Araguaína Tocantins, por um mandato de prisão preventiva de Justiça do Pará segundo a policia, este crime ocorreu em 6 de julho de 2020. 
O homem espancou sua companheira, saindo de casa deixando a mercê de socorro, voltando horas depois e encontrando ainda desacordada, no entanto levou a vitima até UPA (unidade de Pronto Atendimento) de Xinguara, alegando sua companheira ter sofrido acidente de moto como citado acima, o mesmo abandonou a vitima no hospital e fugiu do município de Xinguara, sendo preso em TO.
As mortes violentas por razões de gênero são um fenômeno global e vitimam mulheres todos os dias, como conseqüência da posição de discriminação estrutural e da desigualdade de poder, que inferioriza e subordina as mulheres aos homens. 
O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de Feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). O país só perde para El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia em número de casos de assassinato de mulheres. Em comparação com países desenvolvidos, aqui se mata 48 vezes mais mulheres que o Reino Unido, 24 vezes mais que a Dinamarca e 16 vezes mais que o Japão ou Escócia.
A maioria dos crimes de feminicídio no Brasil foi cometida por maridos e namorados das vítimas, as maiores vítimas do feminicídio são negras e jovens, com idades entre 18 e 30 anos, muitas das mulheres assassinadas por seus companheiros já recebiam ameaças ou eram agredidas constantemente por eles. Os agressores se sentem legitimados e crêem ter justificativas para matar, culpando a vítima, com uma Sociedade machista favorecem as agressões violentas a mulheres.
As ofertas de proteção ainda são muito escassas para as mulheres, além de garantir a investigação, punição e reparação de crimes contra as mulheres, o governo brasileiro avalia que também é preciso atuar na prevenção, como falar sobre o tema desde a infância, para diminuir a diferença de gênero e acabar com esse tipo de violência.
CONCLUSÃO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso TCC, foi elaborado com objetivo de trazer uma explanação sobre leis de proteção a mulher, e sobre sua crescente violência sofrida consideralvemente por uma parcela da população. Trazendo uma trajetória sócia histórica das lutas femininas sobre esta violência, a sua ineficácia das leis de proteção brasileiras, os avanços do feminicidio e suas conquistas no combate a violência sofrida pelas mulheres.
No entanto destacaremos primeiro que este trabalho não fez uma valorização entre homens e mulheres e sim de um crime, sobre uma impunidade de crime que tem características próprias acometido a mulheres presente desde séculos passados no seio da sociedade, o feminicidio nome pacificamente relacionado ao sexo feminino, que nomeia se crime e de controle e defesa contra tal violência, mas que por preconceito ou ignorância imperam de forma absoluta a todo vapor o reinado do macho alfa na sociedade brasileira, ocasionam a violência indireta e direta da vulnerabilidade da mulher, se concretizando mas tarde crime brutal, a violência contra mulher o feminicidio. 
Assim como constituição federal de 1988 Art. 5º, incisos III, VI, VIII, X, XI, XII, fala da não submissão a tortura, inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, não privação de direitos por motivo de crença ou convicção, inviolabilidade da vida privada, honra e imagem, inviolabilidade de domicílio, inviolabilidade do sigilo de correspondência, e assim por diante, no entanto essas leis não bastavam para o combate efetivo dessas mazelas, como nos mostra as histórias tantas vezes vivenciadas dentro dos lares, A violência contra mulher não e um delito novo nem atípico, essa violência acomete integridade física da mulher demais outros danos que ocasiona muitas vezes irreversível. Portanto e preciso fazer se uma analise de consciência da situação atual em que muitas mulheres vivem e são mortas todos os dias pelo simples fato de ser mulher.
 Diante destes cenários muitos questionamentos que ainda era feito é se a Lei da Maria da Penha já não punia o feminicídio, sabiamente a resposta é não. Em tese era ser uma lei que cria normas processuais com o escopo de proteger a mulher vítima de violência doméstica, mas que não se tipificava novas condutas de violência.
Portanto o feminicidio apresentado neste trabalho foi de um crime que é acometido as mulheres, crime de ódio que mata cerca de oito mulheres por dia no Brasil, tendo o entendimento que o assunto deve ser tratado com respeito, a fim de que não haja julgamentos injustos em desfavor as vitimas, e que seja sempre ressaltada a criação de mecanismos de controle e defesa em favor das vitimas de violência contra mulher a qual seja a lei aplicada, levando em consideração a importância de declarar a igualdade de gênero a fim de pelo menos tentar abreviar o numero de vitimas do crime de feminicidio.
Entretanto conclui se que o presente trabalho estudou de forma objetiva uma maior atenção ao assunto, abordando de forma eficaz todo conhecimento possível relacionado ao combate mais efetivo aos direitos e delitos em suas grandes maiorias ocorrentes ambientes ocultos de isolamentos vivenciados pelas mulheres, além de ser tema jurídico e muito complexo de se explanar e de extrema relevância para toda sociedade explanação deste tema, podendo até salvar vidas com a informação.
REFERÊNCIAS
Desigualdade de gênero no Brasil: uma realidade perigosa https://fundacaotidesetubal.org.br/noticias/desigualdade-de-genero-no-brasil-uma realidade-acessoem14 de dezembro de 2020
As conquistas do movimento feminista brasileiro https://www.brasildedireitos.org.br/noticias/as-conquistas-do-movimento-feminista-brasileiro
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/mulheres-uma-longa-historia-pela-conquista-de-direitos-iguais.
https://www.sbcoaching.com.br/blog/mulher-mercado-trabalho/
https://www.oliberal.com/policia/acusado-de-feminicidio-ex-marido-de-leila-arruda-tem-prisao-convertida-em-preventiva-1.328940
https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2020/07/10/indice-de-feminicidio-aumenta-118percent-no-para.ghtmlhttps://g1.globo.com/pa/para/noticia/2018/08/07/reu-e-condenado-no-primeiro-caso-de-feminicidio-a-ir-a-julgamento-em-xinguara.ghtml
https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2020/07/24/homem-e-preso-suspeito-de-espancar-mulher-e-leva-la-ao-hospital-alegando-acidente-de-moto-vitima-morreu-no-hospital.ghtml
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/feminicidio-brasil-e-o-5-pais-em-morte-violentas-de-mulheres-no-mundo.htm
ANEXOS:

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