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Trabalho pedagogia Paulo Freire (1)

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Roteiro Guia de Apresentação
1.Dados introdutórios
Apresentação sobre Livro Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa
(Paulo Freire)
Disciplina: Pedagogia Paulo Freire
Professoras: Marília Gabriela e Sandra Montenegro
Alunos (as):
 Adriano João da Silva
Adriana Brabosa
Ada Maria
Sílvia Cunha
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Síntese Geral
A) “O livro trata da Arte de ensinar”> “A questão da formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativo progressiva em favor da autonomia do ser dos educandos é a temática central em torno de que gira este texto.” (Freire, 1996, p.14).
Publicado em 1996;
B) Composto por três capítulos:
1- Não há docência sem discência
2- Ensinar não é transferir conhecimento
3- Ensinar é uma especificidade humana
C) São 27 exigências (caracterizam ou descaracterizam a ética da educação)
D) A ética do ensinar: decisão heterônima x sujeitos autônomos;
D) Sua noção de autonomia assemelha-se a de Kant
2- Autonomia
“A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas” (Freire, 1996, p.120).
“É que o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do prfessor consigo mesmo” (Freire, 1996, p.71).
3- Contexto Histórico
Autonomia x Neoliberalismo
“Num momento de aviamento e desvalorização do trabalho do professor em todos os níveis, a pedagogia da autonomia nos apresenta elementos constitutivos da compreensão da prática docente enquanto dimensão social da formação humana.” (Freire, 1996, p.12). 
“Nesse contexto em que o ideário neoliberal incorpora, dentre outras, a categoria da autonomia, é preciso também atentar para a força de seu discurso ideológico e para as inversões que pode operar no pensamento e na prática pedagógica ao estimular o individualismo e a competitividade” (Freire, 1996, p.120)
“A ideologia fatalista, imobilizante, que anima o discurso neoliberal anda solta no mundo. Com ares de pós-modernidade, insiste em convecer-nos de que nada podemos contra a realidade social que, de histórica e cultural, passa a ser ou virar “quase natural”. Frases como “a realidade é assim mesmo, que podemos fazer?” ou “o desemprego no mundo é uma fatalidade do fim do século” expressa bem o fatalismo desta ideologia e sua indiscutível vontade imobilizadora. Do ponto de vista de tal ideologia, só há uma saída para a prática educativa: ADAPTAR O EDUCANDO a esta realidade que NÃO PODE SER MUDADA” (Freire, 1996, p.22).
Capítulo 1 -Não há docência sem discência
Ensinar exige:
1. Rigorosidade metódica;
2. Pesquisa; 
3. Respeito aos saberes dos educandos; 
4. Criticidade;
5. Estética e ética; 
6. A corporificação das palavras pelo exemplo;
7.Risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação;
8. Reflexão crítica sobre a prática;
9. Reconhecimento e a assunção da identidade cultural;
Cap. 02-Ensinar não é transferir conhecimento
2.1 Ensinar exige consciência do inacabado;
2.2 Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado;
2.3 Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando;
2.4 Ensinar exige bom senso;
2.5 Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores;
2.6 Ensinar exige apreensão da realidade;
2.7 Ensinar exige alegria e esperança;
2.8 Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível;
2.9 Ensinar exige curiosidade;
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Cap. 03-Ensinar é uma especificidade humana
3.1 Ensinar exige segurança, competência profissional e
generosidade;
3.2 Ensinar exige comprometimento;
3.3 Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de
intervenção no mundo;
3.4 Ensinar exige liberdade e autoridade;
3.5 Ensinar exige tomada consciente de decisões;
3.6 Ensinar exige saber escutar;
3.7 Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica;
3.8 Ensinar exige disponibilidade para o diálogo;
3.9 Ensinar exige querer bem aos educandos;
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Conclusão : Eis um grande manual para toda a comunidade educativa, Pedagogia da Autonomia, por ele, alunos e professores se fazem e se refazem, se refazem e se fazem através de uma ação conjunta, uma ação transformadora, ou seja, composta de ação e reflexão da realidade social.
Bibliografia
A pedagogia da autonomia na modernidade líquida: desafios e possibilidades 
Disponível em <https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/15522/8298.> Acesso em: 10 de abril de 2022.
ZILTKOSKI, Jaime, José; REDIM, Euclides; STRECK, Danilo R. Dicionário Paulo Freire. 2ª ed. rev. Amp.- Belo Horizonte, Autêntica, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários À prática educativa. 23ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Complemento Adriano
A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA NA MODERNIDADE LÍQUIDA: DESAFIOS E POSSIBILIDADESJosé Antonio Dias1Geraldo Augusto Locks
RESUMO: Neste artigodestacar-sealgumas das característicasdo trabalho docente no sistema neoliberal no contexto paradigmáticocaracterizado como “modernidade líquida”. A abordagem é qualitativa eseembasada emBauman, Dowbor, Dardot e Laval além de trechosda obra de Marx e Engels. Para além, busca-se no livro Pedagogia da Autonomiade Paulo Freire, uma referência para o trabalho de educadores progressistas visando a compreensão dascontradições e a transformaçãoda realidade.Conclui-se que os obstáculos à emancipação do ser humano não se dão, na maioria das vezes, de maneira aparente; a opressãoea alienação se realizam na racionalidadeneoliberal. Neste contexto, a sociedadede classes se perpetua sustentadapela narrativa da liberdade democrática, massob o controle do mercadoneoliberal.Assim, a educação e o educador tem um lugar proeminente, potencializar a insatisfação dos indivíduos, estimular a reflexão crítica e reinventar a utopia por meio de uma pedagogia libertadora
Palavras-chave: Neoliberalismo. Modernidade Líquida. Educação. Pedagogia da Autonomia

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