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Nome: Stephane Gouveia Santiago Matrícula: 0070887 Período/Semestre: 1º período Docente responsável: Ademilde de Oliveira Cerqueira Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) CONTINENTE AFRICANO - SEMANA 8 A anemia falciforme é um exemplo de doença genética em que os heterozigotos têm melhor sobrevida do que os homozigotos. Os portadores de traços falciformes (heterozigotos) são mais resistentes à malária, doença causada por um protozoário parasita que se reproduz dentro das hemácias. O parasita é geralmente transmitido de pessoa para pessoa por mosquitos. Os glóbulos vermelhos dos portadores do traço falciforme tendem a quebrar antes mesmo que o parasita possa se reproduzir. Consequentemente, essas pessoas têm menos probabilidade de contrair malária e, quando a doença ocorre, ela é mais fraca. A maioria das pessoas com doença falciforme ocorre em populações expostas à malária ou em populações onde seus ancestrais foram expostos à malária. Em certas áreas da África onde a malária é bastante comum, a porcentagem de células falciformes é superior a 50%. Assim, deve ficar claro que a anemia falciforme não é uma "doença negra" ou uma "doença africana", mas sim uma doença distintamente geográfica resultante de uma estratégia evolutiva humana para combater a malária causada pelo Plasmodium falciparum. A anemia falciforme é caracterizada por células falciformes do sangue (células que são invadidas pelo protozoário causador da malária). Portanto, com glóbulos vermelhos menores e mais finos, seria mais difícil para o parasita se implantar Referências Revista Ciência hoje; Anemia Falciforme: uma doença geográfica. 2008 NAOUM, Paulo C. Interferentes eritrocitários e ambientais na anemia falciforme. Revista Brasileira de hematologia e hemoterapia, p. 5-22, 2000. Brasi l. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Doença falciforme: a experiência brasileira na África: história de um esforço de cooperação: 2006-2010 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. - Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 96 p.: il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)
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