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Sâmia Cidreira Sufi INTRODUÇÃO FISIOPATOLOGIA DIAGNÓSTICO CETOACIDOSE DIABÉTICA Deficiencia de insulina intensa Crise hiperglicêmica aguda Acidose metabólica AG devido a acumulo de corpos cetônicos Desencadeado por tratamento inadequado, infecções (como: pneumonia e ITU), fármacos, álcool, drogas ilícitas, atividades físicas extenuantes, desidratação. Frequentemente encontrado em paciente sem diagnostico prévio. EPIDEMIOLOGIA DM1 prioritariamente Principal causa de mortalidade em crianças, adolescentes e adultos jovens com DM1 (50% dos óbitos) Pouco frequente no DM2, surgindo em situações de estresse intenso, como IAM e AVC QIADRO CLÍNICO Evolui rápido – dias ou horas Sinal de descompensação de DM principal. Poliúria e polidipsia em 24h Astenia progressiva até letargia Dor abs, náuseas, vomitos Hiperglicemia associada a produção excessiva de corpos cetonicos (incluem: acetoacetato AA, beta hidroxibutirato BHB e acetona . AA – CC central, os demais derivam dele Acetona – hálito cetônico Triade bioquímica – HIPERGLICEMIA + CETONEMIA + ACIDOSE METABOLICA COM HIATO ANIÔNICO (anion gap) ALTO 1- HIPERGLICEMIA gliconeogênese, glicogenólise e utilização de glicose por fígado, músculos e adipócitos Gucagon, catececolaminas e cortisol + insulinopenia = estimulo de enzimas gliconeogênicas. TFG agrava hiperglicemia Insulinopenia + excesso de catecolaminas = lipólise, com produção excessiva de AGL E GLICEROL que no fígado vão ser OXIDADOS EM CORPOS CETÔNICOS, processo estimulado principal pelo glucagon Concentração glucagon reduz nível hepático de malanil coenzima A, que é enzima limitara de síntese de novos ácidos graxos. Logo, produção de corpos cetonicos será aumentada via CPT1L que promove oxidação d AGL a corpos cetonicos Glicose >250 mg/ Dl Obs. ATÉ 7% se apresentam com glicemia <250) CETOACIDOSE DIABÉTICA EUGLICÊMICA – Após uso crescente de inibidores de SGLT2 para tratamento – euCAD aumentando – gravidez, ingestação calórica , álcool, pancreatite. Cetanomia / cetonúria 3+/4+ Ph< 7,3 e HCO3 <15 Nova definição – não inclui valor de glicemia, mas concentração de cetonas na urina ou no soro acima do limite superior associado a níveis de bicarbonato <15 Leucocitose com desvio a esquerda Deficit de potassio – entretanto, o potassio medido na admissão costuma esta elevado ou na faixa norma. Isso se deve a saída do ion para o meio extracelula devido deficiência de insulina e acidose Anion Gap aumentado. Encontrado subtraindo-se da concentração de sódio a soma entre cloro e bicarbonato Ureia e creatinina devido desidratação TRATAMENTO Se doente não nauseado dar 1 L de líquidos, beber lentamente; se nauseados usar solutos intravenosos Glicemia >250 dar 10UI de insulina regular (IM) cada duas horas até glicemia <250 e diminuição de cetonuria COMPLICAÇÕES AGUDAS DM Sâmia Cidreira Sufi EXAME FÍSICO Desidratação (mucosa da boca, olhos fundos, turgos da pele , taquicardia, hipotensão) Polipneia profunda - Respiração de Kussmaul (grave) Ph tentativa adaptativa FR Halito cetônico Dor a palpação abs Pode ocorrer hematêmese Pode ter hipotermia COMPLICAÇÕES Hipoglicemia e hipocalemia Edema Cerebral Sindrome da angustia resíratoria do adulto Acidose hiperclorêmica Trombose vascular Mucormicose 1- Repor volume (paciente hipovolêmico) Soro Fisiologico 0,9% - 1L na 1º hora 2- Insulina doses baixas . Quando glicemia = 250 iniciar SG 5% e mantem insulina 3- Potássio K + 5,2 = Não repor K+ (3,3-5,2)=Repor K+ K = Re´pr K+ e adiar insulina 4- Bicarbonato – pouquíssimos casos HIPOGLICEMIA Disfunção cognitiva com concentração sanguínea de glicose <60 Uso de insulina e sulfoniureias Maioria os casos é leve e facilmente tratada Minimiza com controle rígido da glicemia Fatores precipitante: dose excessiva de insulina, reduzida Desencadeia vários mecanismos contrarreguladores, como: Supressao de secreção de insulina Estimulo de contrarreguladores Liberação de norepinefrina e acetilcolina Redução dei insulina possibilita aumentar produção hepática e renal de glicose Diabeticos tipo 1 não ocorre redução da secreção de insulina obviamente. Em contrapartida, eles desenvolvem insuficiência autonomia expressa precocemente pela perda de resposta de glucagona na vigência de hipoglicemia. Após 5 TRATAMENTO Prevenção Pacientes usar tatuagens, cartão, com nome, diagnostico, medicação utilizada, telefone para contato, nome e numero do medico Paciente consciente – capazes de engolir, ingerir 15 g de carboidrato (uma colher de açúcar). Glicemia capilar avaliada após 15 min, se não reversão = repetir Sâmia Cidreira Sufi ingestão de carboidratos, exercício físico extenuante, ingestão alcoolica, insuficiência renal, fármacos indutores de hipoglicemia EPIDEMIOLOGIA Complicação mais frequente do tratamento de DM 6 a 10% de mortes 55 % dos casos graves ocorre durante sono QIADRO CLÍNICO Inespecificos São de 2 tipos: Hiperatividade autonomica e neuroglicopênicas ( insuficiente concentração de glicose para o funcionamento adequado do SNC) Hipoglicemia grave são mais frequente em crianças, em virtude da dificuldade de identificar e combater precocemente Hipoglicemia grave pode favorecer taquirritmia e elevação de PA Neuroglicopênicos : tontura, cefaleia, parestesia, confusão mental. Mais grave: convulsão, coma Hiperatividade autonômica – podem ser adrenérgicos (taquicardia, sudores, tremor) e parassimpáticos (náuseas, vômitos, fome) anos de doença a resposta da norepinefrina mostra-se atenuada, sendo seu limiar mais baixo do que indivíduos normais. Glicemia < 85 redução de secreção de insulina Glicemia < 70 – aumento de hormônios contrarreguladores Glucemia <54 aparecimento de sintomas Glicemia < agravamento de sintomas com potencial surgimento de disfunção cognitiva Paciente estado de como não ingerir alimentos – risco de aspiração; Administrar 3 ampolas de glicose IV. Reavaliar, se necessário repetir. Após correção, oferecer alimentos. Ambiente extrahispoitalar – aplicas glucagon IM 1mg para adultos, que restaura consciência em 15 min Paciente assintomático - devem elevar os níveis de glicemia media e reduzir dose de insulina. Aumentar pequenos lanches. Sâmia Cidreira Sufi Efeito Somogye – hipoglicemia na madrugada seguida de hiperglicemia matinal de rebote. ESTADO HIPEREOSMOLA R Hiperglicemia >600 associado a osmolaridade serica superior a 320 Osm/L Gera conjunto de alterações nos níveis séricos da Glicose, já então desbalanceado pela DM Precipitado por infecções, fármacos, não adesão ao tratamento, DM não diagnosticado, uso abusivo de substancias e doenças coexistentes (principal causa, como pneumonia e ITU). Frequentemente encontrado em paciente sem diagnostico prévio. EPIDEMIOLOGIA Muito raro em DM1, predominante em DM2 Predomina em idosos Significativa taxa de mortalidade QIADRO CLÍNICO Desenvolvimento insidioso Descompensação do DM e distúrbios do sensório Astenia progressiva até letargia Temperatura normal ou baixa HIPERGLICEMIA Osmose Hemácia e celulas endoteliais vão perder agua para o meio extracelular para DILUIR açúcar Hipervolemia PA diurese Gerando quadro de desidratação grave Hipovolemico PAS Taquicardia Pode gerar a queda de consciência Glicemia > 600 mg/dl P. osm efetiva > 320 na ausência de apreciável cetonemia Sobreposição de CAD e EHH observada em mais de 1/3 de pacientes TRATAMENTO Expansão do volume intravascular por hidratação (1l desolução salina 0,9% na primeira hora ) – graduar para hidratação de 300-500ml/hora salina a 0,45% - Evitar desbalaçoes osmitocos entre sangue e o SNC Terapia por administração de inslina para controle glicídico Sâmia Cidreira Sufi Nauseas e vômitos(-) Polipneia profunda – Kussmaul (-) Dor abs (-) Desidratação + intensa devido maior déficit de líquidos
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