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TERMINOLOGIA: 
Le ou E Lado esquerdo 
Ld ou D Lado direito. 
M Medial 
Cr Cranial 
Cd Caudal 
O Oblíquo 
D Dorsal 
V Ventral 
L Lateral 
R Rostral 
Pa Palmar 
PI Plantar 
 
PLANOS ANATÔMICOS: 
CAUDAL 
Refere às partes de trás da cabeça, 
do pescoço e parte “de trás” dos 
membros voltadas para a cauda do 
animal 
CRANIAL 
É o contrário da caudal, ou seja, se 
refere às partes do pescoço, tronco e 
parte (“da frente”) 
DISTAL 
Tudo o que está distante do centro do 
corpo. (ex: extremidade inferior do 
membro torácico) 
PROXIMAL 
Tudo o que está próximo do centro do 
corpo. (ex: extremidade superior do 
membro torácico) 
VENTRAL 
Superfície do corpo esternal ou 
abdominal (“em baixo”) 
DORSAL Inverso de ventral (“em cima”) 
PALMAR Membro torácico (“palma da mão”) 
PLANTAR Membro pélvico (“planta do pé”) 
ROSTRAL 
Tudo que está em direção à cabeça 
Ou ao focinho do paciente 
 
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO: 
 Decúbito dorsal (incidência ventrodorsal) 
 
 
 
 
 Decúbito ventral (incidência dorsoventral) 
 
 
 
 
 Decúbito lateral direito ou esquerdo (incidência 
látero lateral direita ou esquerda) 
 
 
 
 
 
 Membros Torácicos: 
 De escápula até ossos do carpo em 
decúbito/incidência: 
 Lateral: médio-lateral. 
 Ventral: crânio-caudal. 
 Dorsal: caudo-cranial 
 Do carpo até falanges em 
decúbito/incidência: 
 Ventral: dorso-palmar. 
 Dorsal: palmaro-dorsal 
 
 
• TERMINOLOGIA • PLANOS ANATÔMICOS • PROJEÇÕES RADIOGRÁFICAS • POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO 
• RADIOLOGIA DO SISTEMA ESQUELÉTICO • ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS 
@Laravet.studies 
 
 Membros Pélvicos: 
 Do fêmur até ossos do tarso em 
decúbito/incidência: 
 Lateral: médio-lateral 
 Ventral: caudo-cranial 
 Dorsal: crânio-caudal 
 Do tarso até falanges: 
 Decúbito ventral: plântaro-dorsal 
 Decúbito dorsal: dorso-plantar 
 
ANATOMIA RADIOGRÁFICA: 
 Úmero – caudocranial: 
1. Acrômio da escápula 
2. Tubérculo maior do úmero 
3. Tuberosidade deltoide 
4. Forame supratroclear do úmero 
5. Epicôndilo lateral do úmero 
6. Côndilo umeral 
7. Processo coronoide medial da 
ulna 
8. Tróclea do côndilo umeral 
9. Epicôndilo medial do úmero 
10. Clavícula 
11. Tubérculo menor do úmero 
 
 Articulação cotovelo mediolateral: 
1. Processo ancôneo da ulna 
2. Tuberosidade do olécrano da ulna 
3. Borda caudal do epicôndilo lateral do úmero 
4. Borda caudal do epicôndilo medial do úmero 
5. Processo coronoide lateral da ulna 
6. Articulação radioulnar proximal 
7. Processo coronoide medial da ulna 
8. Cabeça do rádio 
9. Côndilo do úmero 
10. Borda cranial do epicôndilo medial do úmero 
11. Borda cranial do epicôndilo lateral do úmero 
 
 
 Sistema esquelético 
ocupa 80% da 
rotina na radiologia 
 
 
 
OSSOS LONGOS: 
 Epífises: Extremidades do osso. 
 Diáfise: Maior eixo do osso. 
 Metáfises: Região de transição entre epífises e 
diáfises 
 
 Disco (linha) epifisário (a): permite o crescimento do 
osso, vai estar localizado na epífise 
 
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS: 
 Lesões ósseas causadas por alterações: 
 Traumáticas; 
 Nutricionais; 
 Alterações de desenvolvimento; 
 Infecciosas; 
 Neoplásicas. 
 
 Respostas à injúria: 
1º. DIMINUIÇÃO DA RADIOPACIDADE: 
 Osteopenia (generalizada): perda gradual da 
massa óssea, comprometendo a resistência dos 
ossos. 
 Osteólise (focal): reabsorção ativa da matriz 
óssea com conseqüente redução de massa óssea. 
 
2º. AUMENTO DA RADIOPACIDADE: 
 Esclerose (aumento da densidade óssea): 
endurecimento anormal do tecido ósseo. 
 
3º. LESÃO AGRESSIVA E NÃO AGRESSIVA: 
Agressiva: 
 Destruição da cortical; 
 Presença de qualquer tipo de reação periostal; 
 Pela diferenciação do limite entre a lesão óssea e 
o osso normal, chamada de zona de transição . 
Não agressiva: 
 Não tem destruição da cortical; 
 Não tem reação periostal; 
 Zona de transição distinguível. 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão 
Destruição 
cortical 
Reação 
periostal 
Zona de 
transição 
Agressiva Sim Sim 
Não 
distinguível 
Não 
agressiva 
Não Nenhuma/suave Distinguível 
 
 Destruição cortical: 
 Encontrada na doença óssea agressiva. 
Ex: tumores, infecções ósseas. 
 
Radiografia craniocaudal, fêmur com 
carcinoma metastático, cão. 
Região evidente de destruição 
cortical envolvendo o aspecto 
proximal-medial do fêmur 
 
 
IMPORTANTE 
• Nem toda destruição óssea leva à perda da cortical. 
• A perda óssea pode ser totalmente dentro da cavidade 
medular com preservação da cortical. 
• Perda óssea puramente medular não significa que a 
lesão não seja agressiva, apenas que não há uma das 
características de agressividade da lesão (destruição 
cortical). 
 
CLASSIFICAÇÃO DA DESTRUIÇÃO ÓSSEA: 
1º. DESTRUIÇÃO GEOGRÁFICA: região de perda óssea 
larga e relativamente bem definida. 
2º. DESTRUIÇÃO ÓSSEA ROÍDO DE TRAÇA: 
aparência do dano de traças em tecidos. 
 Caracteriza-se radiograficamente com múltiplas 
pequenas regiões de lise, que são menos definidas se 
comparadas com a lise geográfica, porém mais que 
a lise permeativa. 
 
 
 
3º. LISE PERMEATIVA: padrão lítico menos definido. 
Pode resultar da progressão de uma lesão 
caracterizada como lise roído de traça. É o padrão 
mais comum de lise óssea que acompanha uma lesão 
óssea agressiva. 
 
4º. REAÇÃO PERIOSTAL: proliferação do periósteo 
causada por uma injúria no osso. 
 (Quanto maior a proliferação, pior será a situação 
do osso envolvido). 
 Ocorre por traumatismos diretos ou por processos 
inflamatórios de estruturas adjacentes. 
 
TIPOS: 
 
 
 
A. Sunburst ou raio de sol: caracteriza-se por espículas 
ósseas que se irradiam de uma lesão osteolítica ou 
agressiva. 
 Ocorre em tumores ósseos primários, sinal de 
malignidade e frequentemente associada ao 
osteossarcoma. 
 
B. Irregular (reação espiculada ou em paliçada): 
neoformação óssea que se irradia perpendicularmente 
ao córtex do osso longo. 
 Observada frequentemente na osteopatia 
hipertrófica e ocasionalmente na osteomielite. 
 
C. Laminar (casca de cebola): caracterizada pela 
deposição de múltiplas camadas ósseas recém-
formadas, paralelas à cortical do osso, que podem 
assumir o aspecto de “cascas de cebola”. 
 Encontrada em traumas e na osteodistrofia 
hipertrófica (afecção que acomete filhotes de raça 
grande - metáfise). 
 
D. Suave/lisa: formação óssea regular, lisa e sólida. 
 Típica de traumas focais. 
 Reação característica de processos crônicos. 
 
 
 
5º. OSTEÓLISE: lise óssea 
 Radiograficamente: diminuição da radiopacidade 
(presença de manchas pretas no osso). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DISTÚRBIOS PRIMÁRIOS EM OSSOS: 
 Agenesia ou má-formação de um ou vários ossos: 
pode ocorrer agenesia completa, agenesia parcial ou 
hipoplasia de um osso longo. 
 Mais acometidos: rádio, ulna e tíbia. 
 Detectadas ao nascimento e podem ser hereditárias. 
 
 Sinais radiográficos: Não há osso ou ossos 
extremamente afetados, membro com má-formação 
e mais curto que o normal, pode haver curvatura do 
membro e má-formação articular. 
 
EX: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DISTÚRBIOS DE ETIOLOGIA DESCONHECIDA: 
 Panosteíte (enostose): doença autolimitante - afeta 
ossos longos de cães jovens de raças grandes - 
machos > fêmeas. 
 Idade: 5 a 12 meses. 
 Tem origem genética e pode estar relacionada com 
supernutrição. 
 Localização: 
 Solitária: afeta várias áreas de um único 
osso. 
 Multifocal: afeta vários ossos. 
 
 Pode afetar qualquer parte da diáfise, sendo 
originada e mais visualizada próximo do forame 
nutrício. 
 
 Sinais clínicos: claudicação e dor à palpação. Casos 
severos hipertermia, depressão e letargia. 
 Remissão dos sinais ocorre de forma espontânea após 
uma ou duas semanas do início do quadro. Recidivas 
podem ocorrer até os 18 meses. 
 
 Achados radiográficos: proliferação e remodelação do 
endósteo. Áreas radiopacas na cavidade medular de 
ossos longospróximas aos forames nutrícios. 
 
 Fase inicial nem sempre vai apresentar alteração 
radiográfica - se houver suspeita, radiografar em 2 
ou 3 semanas. 
 
 Tratamento: restrição de exercícios, manejo da dieta, 
analgésicos e antinflamatórios. 
 
EX: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Osteodistrofia Hipertrófica: também chamada de 
escorbuto ósseo, doença de Möller-Barlow, doença de 
Barlow, osteopatia metafisária e osteodistrofias I e 
II. 
 Alteração generalizada, acomete cães entre 2 e 8 
meses, machos mais acometidos. 
 Etiologia: indefinida. Há relatos com agentes 
infecciosos (vírus da cinomose e Escherichia coli), 
hipovitaminose C, anormalidades vasculares, 
genética e supernutrição. 
 Atualmente, a excessiva suplementação vitamínica 
e mineral e a supernutrição têm sido as hipóteses 
mais aceitas (dietas caseiras desbalanceadas) 
 
 Sinais radiográficos: aumento da espessura e 
radiopacidade das regiões metafisárias dos ossos 
longos, densidade óssea aumentada e irregular, 
descolamento do periósteo e aparecimento de área 
radiotransparente. 
 
 Sinais clínicos: tumefações dolorosas nas metáfises 
(rádio, ulna e tíbia), dor à palpação, letargia, 
relutância em caminhar, anorexia e febre. 
 A maioria dos animais exibe remissão espontânea da 
doença. 
 Casos muito graves, os pacientes podem ficar com 
sequelas ósseas ou vir a óbito. 
 Tratamento: correção da dieta, antinflamatórios, 
analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação. 
 
EX: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hiperparatireoidismo Secundário Nutricional: causado 
por um desequilíbrio entre o cálcio e o fósforo. 
 A ingestão inadequada de cálcio causa um aumento 
do hormônio paratireoidiano, em resposta, resulta 
em reabsorção do cálcio ósseo e osteomalácia 
generalizada (enfraquecimento e desmineralização 
de ossos longos). 
 Sinais clínicos: claudicação, andar rígido e lento, 
relutância em se locomover, dor à palpação da 
coluna vertebral, sintomas relacionados à síndrome 
da cauda equina e deformidades da pélvis. Ocorrem 
fraturas patológicas, denominadas “fraturas em 
galho verde”. 
 
 Sinais radiográficos: diminuição generalizada da 
opacidade óssea devido à deficiência de matriz 
osteóide (diminuição do cálcio), cortical mais delgada. 
Em animais gravemente acometidos, a radiopacidade 
óssea pode ser semelhante à dos tecidos moles. 
 
 Deformações da coluna vertebral e da pelve 
(estreitamento) e fraturas patológicas (fratura em 
galho verde). 
 
 
 
 
 
 
 
 Hiperparatireoidismo renal secundário: acomete animais idosos e jovens com alterações renais. 
 
 Causa: Insuficiência renal. 
 Fisiopatogenia: o rim insuficiente pára de excretar fósforo, gerando aumento de fósforo sérico (hiperfosfatemia). A 
maior concentração de fósforo induz à hipocalcemia, ocasionando maior produção de paratormônio (PTH). Ocorre 
aumento da reabsorção óssea, e substituição do tecido ósseo por conjuntivo. 
 A maior parte da reabsorção óssea nesse caso é feito nos ossos do crânio (não se sabe a razão), os quais serão os 
primeiros a serem acometidos. 
 
 Acometimento dos ossos do crânio (mandíbula e maxila – mandíbula de borracha e dentes flutuantes).

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