Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Distúrbios de Cálcio e de Fósforo Distribuição de Cálcio: Fisiologia do Cálcio: O osso é formado por uma parte celular e uma matriz amórfica (não celular), entre essas o fosfato de cálcio e tem cartilagens que vão se formando ao redor dos vasos que vão intercalando algo duro com resistência, cartilagem com fosfato de cálcio. Se deixa o osso parado essa cartilagem vai se degradando e o osso fica quebradiço, para que isso não ocorra, há renovação da matriz através dos osteoclastos (comem osso e libera fosfato de cálcio para circulação à isso deixa o osso poroso) isso se chama descalcificação óssea. No início fica com osteopenia e isso se não tratado leva a uma osteoporose. Ao longa da vida vamos perdendo função dessas células, principalmente os osteoblastos e o osso vão ficando duro e frágil e mais suscetível a fraturas. Temos também os osteoblastos (regeneram osso e fazem reposição de cálcio tornando osso duro) à a proporca o de cartilagem e parte dura, estando na proporção correta, o osso tem uma certa resistência para uma certa dureza. à uma doença relacionada a isso são os ossos de vidro. Quando as células estão muito ativas temos a fosfatase alcalina, em altas concentrações no sangue, é uma enzima canalicular que vem do fígado ou por uma excessiva atividade celular óssea. Na média por dia consumimos 1g de cálcio por dia, desse 1g, somente e 300mg será absorvido no intestino e o resto sairá nas fezes. Dos 300mg que cai na circulação por meio de cálcio iônico e daí sobem os níveis de cálcio, as paratireóides sentem isso (especializadas no controle do cálcio) e param de produzir PTH (vão produzir quando os níveis de cálcio estiverem diminuídos), osteoblastos serão ativados e vão incorporar o cálcio para dentro do osso. Quando cálcio sérico estiver baixo (não pode deixar isso acontecer, muita coisa do nosso corpo depende de cálcio) a paratireóide começa a liberar PTH, aumenta o PTH e ativa os osteoclastos que irão reabsorver o osso e liberar o cálcio no sangue. Além disso, tem produção de vitamina D, que irá regular a atividade de osteoblastos e osteoclastos no osso, aumenta a absorção intestinal de cálcio e diminui a excreção renal de cálcio. O tempo todo estamos tanto incorporando quanto reabsorvendo o osso para renovar a MEC. Dos 300mg que absorvi, se o indivíduo já cresceu e constituiu o esqueleto, tem o estoque de cálcio que precisa, 100g será secretado nas fezes e 200g sai na urina → manteve o equilíbrio. **Paratormônio vai fazer ativar a conversão de vitamina D** Quanto maior o nível de cálcio menor PTH e vice-versa. Assim, quando cálcio estiver muito alto irá diminuir PTH e ativar as células C da tireoide a produzirem calcitonina para diminuir o cálcio. *PTH → AUMENTA CÁLCIO* *CALCITONINA → ESTIMULA A DEPOSIÇÃO DE CÁLCIO NO OSSO (ESTIMULA OSTEOBLASTOS), REDUZ ABSORÇÃO INTESTINAL DE CÁLCIO E REDUZ ABSORÇÃO RENAL DO CÁLCIO, AUMENTA A LIBERAÇÃO DE CÁLCIO NA URINA* A maior parte do cálcio é absorvido no túbulo proximal, de tudo que é filtrado de cálcio apenas 2% é secretado na urina. A maioria do cálcio é reabsorvido de forma paracelular, através das células junto com a água no túbulo proximal → acontece primeira fase de hidroxilação da vitamina D. Precisa de um fígado bom e um rim bom para conversão de vitamina D, se um paciente insuficiente renal não tem boa absorção de vitamina D e não vai ajudar em nada na absorção de cálcio, é preciso dar a vitamina D pronta para esse paciente. A paratireoide também ativa o processo de hidroxilação renal. *calcitriol → vitamina D3 ativada* *calciferol → vitamina D3 inativada* Segmento ascendente da alça de Henle reabsorve cerca de 25% do Ca filtrado por meio de um transportador de Na/K/2Cl (co-transportador inibido pela furosemida → paciente que usa furosemida fica hipocalcemico) → cria um gradiente elétrico que promove a eletrodifusão do cálcio. No túbulo distal final a reabsorção é dependente diretamente de vitamina D, a pequena parte reabsorvida nessa parte é muito importante para controle fino dos eletrólitos, por isso medicamentos que mexem ai podem influenciar os distúrbios hidroeletrolíticos. O PTH vai acrescentar canal de cálcio na célula e proteínas relacionadas ao cálcio, fazendo com que ele seja reabsorvido. O calcitriol faz o mesmo papel do PTH. Fisiologia do Fósforo: Quase todo o fosforo ingerido via alimentação e absorvido pelo intestino. Comer muito fosforo é ruim, pois ele, juntamente com o cálcio, se deposita nos ossos, rim, coronária etc. Cálcio anda de mão dada com o fosforo, a maior parte nos ossos é fosfato de cálcio. A maior parte de fosfato é reabsorvido no rim, principalmente no túbulo proximal (80%). Por via cotransportador sódio e fosfato. à quanto maior o fluxo, menos a reabsorção do fosforo. Cálcio baixo estimula liberação de PTH. Quando ele está baixo, não é interessante ter fosforo no corpo, seria interessante o rim eliminar fosforo na urina, pois se ficar com muito fosforo no sangue, ele irá se combinar com o cálcio e assim o consumindo ainda mais. O ideal é o fosforo ser eliminado na urina, então a presença de PTH ajuda na reabsorção de cálcio nos rins, mas também bloqueia a reabsorção do fosforo, aumentando sua excreção renal. Além disso, quando maior a ativação da vitamina D, maior a inibição da reabsorção do fosforo nos túbulos proximais. A ativação da vitamina D, junto com o PTH fazem com que haja muita atividade dos osteoclastos, fazendo com que cálcio e fosforo vão para a corrente sanguínea (visto que o cálcio sérico está baixo e precisa se elevar), porém ao mesmo tempo libera fosforo e se ele ficar na circulação pode dar inúmeros problemas para o indivíduo, com isso aumenta o hormônio FGF23 que inibe a reabsorção de fosforo no rim. Quando o cálcio chega no nível adequado, inibe esse processo. Pacientes com pouca exposição solar possuem pouco precursor de vitamina D, tem pouca vitamina D ativa, absorve pouco cálcio no intestino, tem cálcio baixo (hipocalcemia), aumenta PTH, ele age no osso aumentando a atividade dos osteoclastos e diminuindo a atividade dos osteoblastos (tem desmineralização óssea), aumenta reabsorção óssea, intestinal e renal (na tentativa de melhora os níveis de cálcio). Alterações do Cálcio: • Acidose: reduz ligação/afinidade do cálcio à albumina à aumenta o cálcio iônico tendo “pseudo” hipercalcemia à aumento falso do cálcio iônico • Alcalose: aumenta ligação/afinidade do cálcio à albumina, e isso leva a uma redução do cálcio iônico e a um “pseudo:” hipocalcemia. Tem formigamento perioral e de extremidades. Cálcio iônico é metade do total, com exceção do hipoalbuminemia. Toda vez que tiver uma albumina baixa, vou ter uma menor quantidade de cálcio ligado à albumina → quando o indivíduo é desnutrido apresenta hipoalbuminemia, doso o cálcio total e corrijo pelo nível de albumina. Hipocalcemia: Hipocalemia é definida como uma concentração sérica de potássio menor que 3,5 mEq/L. Dos distúrbios eletrolíticos encontrados em emergências, alterações no potássio sérico são os mais graves e potencialmente fatais. A hipocalcemia é definida como a concentração sérica de cálcio total < 8,5mg/dL (2,2mol/L) ou cálcio iônico <4,6 mg/dL (1,12 mmol/L). É uma condição encontrada frequentemente. Em valores extremos, os pacientes podem apresentar-se com quadro de hiperexcitabilidade neuromuscular grave e tetania. As manifestações clínicas dependem de: • Gravidade da hipocalemia: raramente há alguma manifestação com potássio maior que 3 mEq/L. • Velocidade de instalação da hipocalemia: na paralisia periódica hipocalêmica há manifestações mais graves para uma mesma concentração sérica de potássio. • Doença de base: cardiopatia prévia, principalmente isquêmica, idade avançada e uso de digital aumentam o risco de complicaçõesda hipocalemia. Nas hipocalemias mais graves (< 2,5 mEq/L), podem surgir: • Fraqueza generalizada (até tetraplegia flácida). • Rabdomiólise (pode levar a mioglobinúria e insuficiência renal). • Íleo paralítico. • Poliúria (decorrente de tubulopatia). • Distúrbios do ritmo cardíaco (extrassístoles ou taquiarritmias). • Os achados eletrocardiográficos incluem presença de onda U, achatamento de ondas T e depressão do segmento ST. • Hipocalemia pode causar alterações na excitabilidade nervosa e muscular. • As causas de hipocalemia são variadas e incluem: uso excessivo de diuréticos, diarreia, vômitos, hiperaldosteronismo, estenose de artéria renal etc. • O tratamento da hipocalemia deve ser feito, de preferência, por via oral. • Ao repor potássio intravenoso, evite soluções muito concentradas e infusão rápida. • A reposição de potássio deve durar algumas semanas, com o intuito de se repor o potássio intracelular, exceto quando a causa da hipocalemia for translocacional. • As complicações de hipocalemia incluem arritmias, tetraparesia flácida, hipoventilação e parada cardiorrespiratória. Hipercalcemia: Alterações eletrolíticas são frequentes em pacientes graves, e podem ser causa ou consequência de emergências encontradas em prontos- socorros. Essas emergências incluem algumas potencialmente letais. Hipercalemia é um distúrbio potencialmente grave, que pode requerer tratamento mesmo antes da confirmação laboratorial, sendo definida pela concentração sérica de potássio > 5 mEq/L, especialmente acima de 5,5 mEq/L. A hipercalcemia é definida como uma concentração sérica de cálcio total > 10,5 mg/dL (2,5 mmol/L) ou de cálcio iônico > 5,3 mg/dL (1,32mmol/L). Ela pode ser classificada em leve, moderada e grave. • Leve: Cálcio total >12mg/dL; Cálcio iônico até 6mg/dL (1,5mmol/L) • Moderada: Cálcio total 12-14mg/ dL; Cálcio iônico de 6 a 7 mg/dL (1,5 a 1,75 mmol/L) • Grave: Cálcio total > 14md/dL; Cálcio iônico >7mg/dL (3,5mmol/L). As manifestações clínicas são inespecíficas e podem se confundir com a própria doença de base: fraqueza, adinamia, insuficiência respiratória, paralisia ascendente e arritmias cardíacas, inclusive fibrilação ventricular e assistolia. Manifestações específicas de cada doença podem estar sobrepostas. • Hipercalemia é frequente e pode causar graves consequências (parada cardiorrespiratória). • As causas mais frequentes são: acidose, hipoaldosteronismo, insuficiência renal e medicamentos. • O diagnóstico é feito pela dosagem sérica, embora alterações de ECG possam sugerir hipercalemia e indicar início de tratamento antes do resultado do exame. • Cálcio intravenoso é indicado para estabilizar eletricamente o miocárdio, quando houver alterações de ECG sugestivas de hipercalemia. • O tratamento da hipercalemia inclui medidas que translocam o potássio do extracelular para o intracelular, e medidas que reduzem o pool corporal de potássio (resinas e diálise). • O bicarbonato de sódio só está indicado em paciente com condições que podem levar a acidose. • A via preferida para o uso das resinas de troca é a via oral, com uso de manitol ou sorbitol associados. Hiperfosfatemia: Se o rim não funciona não produz vitamina D, não libera fósforo e não absrove cálcio, assim, o indivíduo com doença renal crônica é hipocalcemico e tem hiperfosfatemia. Cálcio baixo estimula a produção de PTH que não consiguirá agir no rim, aumenta a paratireoide e produz muito PTH, levando ao hiperparatireoidismo secundário à doença renal. Hiperparatireoidismo Primário: Causado pelo excesso de produção da paratireóide por causa de um adenoma de secreção hormonal. O hiperparatireoidismo pode ser primário (a glândula tem um tumor) e secundário (insuficiência renal à não filtra direito, ou seja, elimina cálcio e reabsorve fosforo, e não produz vitamina D, então o individuo começa a ter hiperfosfatemia, hipocalcemia – devido a falta de vitamina D – isso em combinação, a glândula da paratireoide sente isso e produz mais PTH, isso causa uma hiperplasia de paratireoide). No paciente renal crônico é normal ter fosforo alto e cálcio baixo, mesmo tendo atividade alta de PTH, vitamina D baixa e osso fraco. Obs – Como saber se essa doença renal é aguda ou crônica? Dosa o PTH, se ele estiver muito alto é crônica, pois isso não ocorre do dia para a noite, também dosa cálcio, fosforo, hemoglobina (pois o rim produz eritropoietina e pode ter anemia normocítica normocrômica), potássio (que estará alto, porém pode estar nas duas), acidose metabólica (pode estar nas duas), porém hiperparatireoidismo secundário estará presenta apenas no paciente renal crônico. No paciente renal crônico, no início damos vitamina D ativada (calcitriol), que aumenta reabsorção intestinal e não fica com nível de cálcio tão baixo. Hiperparatireoidismo Secundário: Causado pelo excesso de produção de paratormônio para mobilizar o cálcio dos ossos em resposta aos baixos níveis de cálcio resultantes de doença renal, hipovitaminose D, dieta restritiva em Ca ou má absorção D. Se tiver um hiperparatiroidismo secundário, ou seja, a glândula da paratireoide parar e resolver produzir PTH em grande quantidade, isso é chamado de hiperplasia primaria e isso pode ocorrer devido a um tumor de paratireoide ou simplesmente produzir mais. Isso ira fazer com que tenha muito PTH, muita atividade osteoclastica, muita reabsorção renal do cálcio e com isso começa a aumentar o cálcio renal e assim o risco de formar cálculos de oxalato de cálcio, devido ao desbalanço dele. Também tem o aumento da vitamina D, ela vai fazer o aumento do cálcio no intestino e com isso ele vai para a circulação, se combina com o fosforo e assim começam a se depositar nos tecidos (na forma de fosfato de cálcio), e isso leva a calcificação vascular (aorta, coronária, favorece eventos isquêmicos, por isso o renal crônico morre por infarto ou AVC). Hiperparatireoidismo Terciário: Ocorre quando a paratireóide ainda produz excesso de hormônio, mesmo quando a causa desse excesso de produção já foi solucionada. A razão usual é um nódulo autónomo de tecido paratireoideo ou hipertrofia que se desenvolve enquanto o paciente sofre de hiperparatiroidismo secundário. Casos: Caso 1: Feminina, 58 anos, portadora de neoplasia de mama com múltiplas metástases ósseas, emagrecida, com dores ósseas crônicas, ultimamente letárgica, desatenta, inapetente, nauseada, com hábito intestinal lentificado, urinando bastante e ingerindo muita água, vem a consulta de rotina trazendo alguns exames: cálcio total aumentado, fosforo normal, creatinina e ureia normais, PTH muito baixo, Vitamina D baixa, albumina baixa. Hipercalcemia da malignidade. É a paciente que tem neoplasia com metástase óssea e atividade osteoclastica, liberando cálcio e fosforo, porém como o rim é bom, ele libera o excesso de fosforo e cálcio, fazendo com que ingira mais água, mas isso não e o suficiente e com isso o cálcio aumentado avisa a paratireoide que não precisa liberar PTH, provavelmente a calcitonina está alta, a vitamina D está baixa, provavelmente esta desnutrida e neste caso deve fazer a correção pelo nível de albumina, para corrigir o cálcio. Caso 2: Masculino, 62 anos, diabético, em acompanhamento por doença renal crônica em estágio avançado (esperamos cálcio baixo, fosforo alto, creatinina alta, ureia alta, PTH alto, vit D baixa e albumina baixa também), desnutrido, vem a consulta por quadro de dores ósseas, ultimamente com câimbras e espasmos musculares, formigamento na boca, mãos e pés, sudorese, náuseas e episódios de vômitos, dores abdominais em cólica, urinando muito pouco. Traz alguns exames: cálcio total baixo, fosforo bastante aumentado, creatinina e ureia aumentadas, PTH muito alto, Vitamina D baixa, albumina baixa. Paciente tem hipocalcemiaem decorrência do hiperparatireoidismo secundário. Primeira precisa corrigir o cálcio total pela albumina sérica. Nesse caso, paciente tem hiperparatiroidismo secundário (PTH muito alto). Para tratar tem que diminuir fosforo e aumentar cálcio (repor calcitonina), vitamina D, dar carbonato de cálcio que é quelante de fosforo. Como a glândula já criou autonomia, pode realizar tireodectomia. Se o paciente tem função renal preservada por estimular a diurese, nesse caso paciente tem insuficiência renal não pode dar diurético. Caso 3: Masculino, 53 anos, em acompanhamento nódulo suspeito de câncer em pescoço, vem a consulta queixando-se de dores ósseas, ultimamente letárgico, desatento, inapetente, nauseado, com hábito intestinal lentificado, urinando bastante e ingerindo bastante água. Traz alguns exames: cálcio total aumentado, fosforo normal, creatinina e ureia normais, PTH muito alto, Vitamina D normal, albumina normal. Quadro característico de hipercalcemia. Nesse caso pensamos em hiperparatireoidismo primário, esse nódulo do pescoço é de paratireoide, no caso tem que tirar o nódulo. Pode hidratar e dar diurético para tentar reduzir o cálcio. Caso 4: Feminina, 46 anos, portadora de SIDA em tratamento irregular, com tuberculose ativa em tratamento, vem a consulta queixando- se de dores ósseas, ultimamente letárgica, desatenta, inapetente, nauseada, com hábito intestinal lentificado, urinando bastante e ingerindo muita água. Traz alguns exames: cálcio total aumentado, fosforo normal, creatinina e ureia normais, PTH baixo, Vitamina D muito aumentada, albumina baixa. Sintomas hipoativos tem relação a hipercalcemia. Tem que pensar que não só tumor produz substâncias semelhantes ao PTH, doenças granulomatosas (tuberculose) pode produzir substância semelhante ao PTH. Diferenciamos que no hiperparatireoidismo primário tem PTH aumentando no exame, nos tumores ou doenças granulomatosas não aparece no exame pois é só semelhante ao PTH (age igual ao PTH). Trata doença de base e hidrata (se preciso da diurético). Caso 5: Feminina, 72 anos, portadora de Alzheimer em estágio avançado, acamada, desnutrida, com dieta enteral por gastrostomia, é trazida a consulta por quadro de irritabilidade, tremores de extremidades e perioral, dormência nas mãos e nos pés, com um episódio de convulsão há 1 mês, em uso de fenitoína. Traz alguns exames: cálcio total reduzido, fosforo reduzido, creatinina normal, ureia baixa, PTH pouco aumentado, Vitamina D muito reduzida, albumina baixa. Não sai no sol (acamada), precisa fazer reposição de vit D, cálcio reduzido, ativa PTH, começa ativar osteoclasto libera cálcio dos ossos. Desnutrida deve ter albumina baixa, tem que fazer o cálculo de correção. Fenitoína inibe a produção de vit D. Caso 6: Masculino, 58 anos, hipertenso, em acompanhamento após tireoidectomia total por tumor, vem a consulta queixando -se de irritabilidade, tremores e dormência nas mãos, nos pés, e envolta da boca. Tem feito uso de furosemida por edema constante. Traz alguns exames: cálcio total reduzido, fosforo normal, creatinina e ureia normais, PTH suprimido, Vitamina D pouco reduzida, albumina pouco baixa. Tirou a tireoide provavelmente também tirou a paratireoide. Usou diurético. PTH baixo, tem hipoparatireoidismo secundário a tireoidectomia, nesse caso tem que fazer reposição de PTH (para o resto da vida) e vitamina D. Paciente tem sintomas neurológicos inicialmente faz reposição endovenosa de gluconato de cálcio, longe das refeições Referências Bibliográficas: • Medicina de Emergência - USP - 15a Edição 2021 – Velasco • SuperMaterial SanarFlix – Distúrbios de Cálcio • Resumos da Med
Compartilhar