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HIPERCALEMIA resumo bruna

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Quais as alterações eletrocardiográficas que surgem na HIPERCALEMIA? 
 
Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L 
(mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada 
crítica. Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l 
 
 As alterações eletrocardiográficas costumam aparecer a partir de níveis de potássio de 6,0 – 6,5 mEq/L. 
Surgem alterações sequenciais na repolarização e despolarização, conforme elevam-se os níveis de potássio: 
(Figura 23.1) 
 Primeira fase – Onda T: eleva-se em amplitude e perde-se a assimetria. Por essa característica, é 
comumente chamada de onda T em tenda (base estreita e apiculada); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerando as questões que cobram apenas os conhecimentos sobre eletrocardiograma, esse é o tema mais 
prevalente nas provas, representando quase metade dessas questões. O distúrbio mais cobrado é a HIPERCALEMIA! 
Apesar de ser um tema bastante cobrado, é um tema MUITO simples e você não pode perder NENHUMA dessas 
questões com as dicas que vou passar! Entenda que o potássio e a onda T andam sempre juntos. 
Se o potássio sobe, a onda T sobe também. Além disso, a onda P é “do contra” e faz o movimento inverso. Com isso, 
podemos imaginar as principais alterações eletrocardiográficas dos distúrbios do potássio: 
 
 
 
Quanto mais alterado o nível sérico do potássio, mais exuberante será a alteração eletrocardiográfica. No entanto, 
algumas questões cobram conhecimentos além desses. Então vou apresentar a grande dica para acertar TODAS as 
questões sobre esse tema. Vamos começar pelo distúrbio do potássio mais comum: HIPERCALEMIA. Imagine uma 
mão levantando a onda T (lembra que a onda T acompanha o potássio?), provocando todas as alterações! Com esse 
movimento, o QRS alarga e a onda P reduz de calibre! Repare que a onda T fica simétrica e apiculada (algumas 
bibliografias chamam de aspecto de pá de pedreiro). Veja a figura abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Segunda fase – Onda P e PR: em sequência, alarga-se o intervalo PR e a onda P começa a reduzir de 
amplitude até finalmente ficar imperceptível, muitas vezes impossibilitando a identificação da origem 
do estímulo pelo ECG, apesar de ainda ser sinusal. 
 Terceira fase – Complexo QRS: em níveis mais elevados de potássio temos o progressivo alargamento 
do complexo QRS e redução de sua amplitude. Nesse momento tem-se a sensação de que o ECG está 
sendo esticado conforme o potássio aumenta. 
 
 
 
Hipercaliemia 
Definição: 
 
 O potássio (K+) é um ião electrolítico bastante importante para o normal funcionamento do 
sistema eléctrico cardíaco. 
 A hipercaliemia traduz-se assim, num aumento dos níveis séricos de (K+), sendo o seu valor de 
limite da normalidade: 5.1 mEq/L. 
 Um aumento da concentração de K+ promove a redução da excitabilidade do miocárdio, levando a 
uma redução das funções de pacemaker e de condutibilidade dos estímulos, por parte das células 
cardíacas. 
 A partir de certos níveis, a hipercaliemia suprime a geração de impulsos por parte do Nódulo Sinusal 
(NS) e reduz a condução através do Nódulo Aurículoventricular (NAV), resultando em bradicardias 
e bloqueios AV e, em níveis mais elevados, a paragem cardíaca. 
 
 
 
 Etiologia: 
 Insuficiência renal, 
 Insuficiência supra-renal, 
 Acidose metabólica, 
 Trauma ou isquémia, 
 Terapêutica de reposição de potássio, 
 Fármacos de retenção de potássio, por exemplo as espirolactonas) e 
 Fármacos transportadores de potássio, por exemplo as penicilinas potássicas. 
 
 
Graus de Hipercaliemia: 
 Ligeira: 5.5 - 6.0 mEq/L 
 Moderada: 6.0 - 7.0 mEq/L 
https://enciclopediaecg-diagnostico.blogspot.com/p/hip.html
 Grave: > 7.0 mEq/L 
 
Características: 
 
 
 
Níveis séricos de K+ superiores a 5.5 mEq/L provocam alterações da repolarização. 
 Ondas T pontiagudas (primeiro sinal de hipercaliemia). 
Níveis séricos de K+ superiores a 6.5 mEq/L provocam progressiva paralisação das aurículas. 
 Aplanamento e/ou alargamento da onda P. 
 Prolongamento do intervalo PR. 
 Possível desaparecimento da Onda P -> inatividade auricular. 
Níveis séricos de K+ superiores a 7.0 mEq/L provocam perturbação da condução e bradicardia. 
 Prolongamento do QRS (morfologia aberrante). 
 Bloqueio AV completo, originando ritmos de escape juncionais ou ventriculares. 
 Bloqueios de condução interventricular (Bloqueis completos de ramo ou hemibloqueios). 
 Bradicardia sinusal. 
 Aspecto de ondas sinusoidais -> pré-paragem cardíaca. 
Níveis séricos de K+ superiores a 9.0 mEq/L causam paragem cardíaca. 
 Assistolia. 
 Fibrilhação ventricular. 
 
 
Exemplo: 
 
 
 
http://1.bp.blogspot.com/-zUTQ08ctU-o/U62FMTvQAPI/AAAAAAAAAFI/zMoIgPvGWk0/s1600/Graus+de+hipercaliemia.PNG
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3176653197001208828
http://2.bp.blogspot.com/-kwB0imeWNt8/U62YG28zfYI/AAAAAAAAAFg/jAXFzpXgcv8/s1600/ECG+-+hipercaliemia+2.jpg
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3176653197001208828
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http://4.bp.blogspot.com/-XDfYueue3fo/U62a7SdpaQI/AAAAAAAAAFs/nwd4jZfET34/s1600/ECG+-+hipercaliemia.jpg

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