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Distúrbios da água e Sódio Introdução: O sódio é o maior soluto do sangue. 70% do líquido é água (tem influência pela idade e sexo). Essa concentração muda com a idade e mulheres tem maior gordura corporal que não se mistura com a água logo tem menos água que os homens, mulher jovem tem 50% do peso de água e idosa 45%. Homem jovem tem 60% e idoso 50%. No meio intracelular o íon mais abundante é o potássio, o que da diferença iónica pela bomba de sódio potássio, que mantém o equilíbrio. Osmolaridade Plasmática: O fluido intracelular é pobre em sódio e rico em potássio. Já o líquido extracelular (plasma, fluido intersticial) é pobre em potássio (quase não tem) e rico em sódio. Além disso, é o íon mais importante no que diz respeito a osmolaridade plasmática (capacidade do plasma tem de puxar a água de volta para dentro do vaso) → a osmolaridade no plasma é dada pela quantidade de sódio e consegue calcular: Se tem muito sódio, ex aumento de 140 para 145, a osmolaridade aumenta também, nesse caso aumentará 10 (é x2) → fica hiperosmolar. Ex – tomou muita água, 4L de uma vez, de 140 o sódio foi para 130, assim a osmolaridade fica em 265 (-20), ou seja, o plasma está extremamente diluído e isso não é bom. A osmolaridade tem correlação direta com o volume extracelular (volume que é viável). Se controlar a osmolaridade, controlo o volume e controlo a pressão. Metabolismo da água: Temos osmorreceptores (sente a osmolaridade do meio extracelular) e barorreceptores (sente a pressão – volume do meio intravascular efetivo), quando a osmolaridade aumenta, puxa água para o ambiente, a pressão sobe, já quando diminui, ocorre o inverso. Nos barorreceptores, quando há alteração de pressão, há alteração no peptídeo natriurético atrial, no SRAA, catecolaminas e ADH, ou seja, é um grupo que controla a osmolaridade e com isso a pressão. Osmorreceptores se localizam no hipotálamo e se comunica com a neuro-hipófise, faz o controle da liberação de ADH, assim quanto maior a osmolaridade (entende que está faltando água e sobrando íons → preciso de mecanismos para aumentar água), maior a liberação de ADH, que vai no rim e insere aquaporinas, aumentando a reabsorção de água que sairia da urina, a urina sai mais concentrada. Além disso, vai estimular a sede → Osmolaridade alta = baixo volume = baixa pressão = vasoconstrição para reter mais água. Se a osmolaridade estiver baixa (está sobrando água e tem poucos íons, está muito diluído → é preciso de mecanismos para nós livrar da água), o corpo entende que vai aumentar a pressão, assim, o hipotálamo avisa a neuro-hipófise, reduz a produção de ADH, libera mais água na urina. Quando a osmolaridade está baixa, inibe o centro da sede. A osmolaridade urina tem relação direta com o hormônio antidiurético (ADH) → quanto maior a liberação de ADH, maior a osmolaridade urinária (MAIS ADH = MAIS REABSORÇÃO DE ÁGUA = MENOS ÁGUA NA URINA) → HIPEROSMOLARIDADE SÉRICA = MAIOR LIBERAÇÃO DE ADH = URINA MAIS HIPEROSMOLAR, o contrário é válido. Metabolismo do Sódio: Temos os barorreceptores que são receptores de pressão que estão localizados no bulbo carotídeo e aorta. Ai quando pressão cai os barorreceptores percebem e ativam mecanismos para aumentar a pressão. A pressão é débito cardíaco vezes a resistência vascular periférica. E o débito cardíaco é igual frequência cardíaca vezes volume sistólico. Todos esses elementos pesam na pressão. Obs: Controle do volume intravascular efetivo (VIVE) feito por meio do SRAA, PNA (peptídeo natural natriurético → perde sódio na urina), catecolaminas (suprarrenal) e ADH. Quem sente pressão, sente esse VIVE, assim os barorreceptores (seio carotídeo, crosta da aorta e no aparelho justaglomerular no rim → localização) estão responsáveis por essa modulação Se aumenta a pressão, entendem que está sobrando volume, assim inibe SRAA, aumenta a atividade PNA, inibe catecolamina, inibe ADH →diminui o volume circulante (por meio da ativação de PNA e inibição de ADH), diminui a FC (por meio da inibição das catecolaminas), diminui resistência vascular periférica (faz vasodilatação) → libera mais água, aumenta a osmolaridade, diminui a pressão. Se a pressão cai, ativa SRAA, catecolamina, ADH, inibe PNA → aumenta volume circulante (por meio da inibição de PNA e ativação de ADH e SRAA), aumenta a FC (por meio da ativação das catecolaminas), aumenta a resistência vascular periférica (faz vasoconstrição) → retém mais água, diminui a osmolaridade, aumenta a pressão. O mecanismo de regulação do equilíbrio hidroeletrolítico. Os estímulos iniciais de hipovolemia e/ou hipernatremia desencadeiam uma série de reações em cascata que culminam com quatro ações fisiológicas potentes da angiotensina II. Diminuiu o volume, aumentou o sódio ou diminuiu a pressão, vai ativar o SRAA. Com a diminuição do volume, há a estimulação das células justa glomerulares a ativarem a renina que transforma antensinogênio em angiotensiva I a ECA transforma essa em angiotensina II, que vai seguir dois caminhos, primeiramente ativa hipófise a liberar ADH, córtex cerebral a estimular sede, adrenal a produzir aldosterona (reabsorve água) e vasoconstrição (aumenta o volume intravascular e melhora pressão), posteriormente a angiotensinase inativa a angiotensina II em angiotensina III (angiotensina inativa) que vai ser excretada. Com isso entende-se por que algumas famílias possuem a pressão alta, por vezes essa família tem pouca angiotensinase e assim hiperativando esse sistema. Mecanismo de Contracorrente: Quando aumenta o sódio tem maior liberação de ADH, porém existe um limite máximo de ação, mesmo aumentando a concentração, não terá efeito. Quando maior a osmolaridade sérica (mais sódio) é interessante que a urina saia o mais concentrada possível, pois significa que estou com pouco volume, porém existe um limite máximo para isso, independente da osmolaridade sérica, o máximo é 300 ml osml sérico atinge o máximo de concentração da urina que é 1200 ml osml (esse valor também ativa o centro da sede para diluir os íons). O mecanismo contracorrente acontece na alça de Henle. • O túbulo proximal é onde tem maior reabsorção e o mesmo tanto de íons e água. • Na parte descendente da alça de Henle absorve muita água e não absorve íons. O filtrado intratubular começa a ficar concentrado de íons e chega no máximo de 1200 ml osml (na parte mais baixa da alça). • A parte ascendente é impermeável a água e permeável a íons, então começa a reabsorver íons, principalmente Na e Cl, e com isso começa a diluir o filtrado. Isso acontece para conseguir controlar as concentrações de íons e água. → urina está concentrada • No túbulo coletor as aquaporinas (colocadas pelo hormônio ADH), que reabsorvem a água, para o filtrado não ficar tão diluído. O álcool inibe a liberação do ADH, assim a urina fica diluída e volumosa, a partir do momento que vai ao banheiro, começa a ir várias vezes. Essa urina sai desta maneira, pois o ocorre essa inibição e assim não insere os canais de água e quando esse filtrado glomerular passa, ele não reabsorve a água. A ressaca ocorre devido a hipernatremia e hipovolemia. Se a pressão e volemia abaixam o sistema barorreceptor estimula ADH que vai inserir canais de água para reabsorver água. EXISTEM VÁRIOS MECANISMOS PARA LIBERAÇÃO DO HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO: • Secreção osmótico do antidiurético: quando a osmolaridade está caindo o ADH é inibido, quando está aumentando o ADH é ativado. • Barorreceptores: pressão subindo tem muito volume então inibe liberação de ADH, quando pressão abaixa tem pouco volume ative ADH. • Não osmótica: por dor ou náusea, que estimula liberação de ADH. DIURÉTICOS: Concentração de sódio tem ligação direta com o uso de diuréticos. 1. Acetazolamida: age na reabsorção de sódio. Quase não usana prática clínica. 2. Diurético osmótico: age inibindo reabsorção de água na alça descendente de Henle. Monitol. 3. Diuréticos de alça: mais potente, mais usado é furosemida (para perder volume). Inibe reabsorção de Na e Cl, age na bomba de sódio potássio, quando chega no túbulo distal o Na é reabsorvido pela ação da aldosterona, então de certa forma esses diuréticos eliminam potássio. Muito bom para perder potássio, concentra sódio. OBS: Se o paciente está hipernatremico tem muito sódio e pouco potássio, não posso dar diurético de alça pois vai fazer perder mais potássio ainda e reter sódio. 4. Tiazídicos: baixo poder diurético, e poder natriurético relativo. 5. Antagonista de aldosterona: age no túbulo distal e coletor, inibindo o receptor de aldosterona, inibe a reabsorção de sódio e acaba poupando potássio. Melhor escola para paciente hipernatremico. Principal é o aldactone (espironalactona). 6. Antagonista de ADH: não usa na prática clínica. Hiponatremia: Introdução: A hiponatremia é definida como sódio sérico menor que 135 mEq/L. Geralmente, uma queda no sódio sérico implica queda da osmolalidade plasmática e uma adaptação da célula que resulta na perda de solutos, embora, algumas vezes, a hiponatremia possa cursar com aumento da osmolalidade sérica (exemplo: hiperglicemia). • Hiponatremia leve = 125 – 135 • Hiponatremia moderada = 115 – 125 • Hiponatremia grave = < 115 É muito raro de ter sintomas de hiponatremia com Na acima de 125, a não ser que a queda seja súbita (caso agudo, se for crônico não vai ter sintomas). Pacientes com grandes insuficiências tem Na baixo. Se o paciente tem hiponatremia crônica e você dá sal de uma vez, leva à desidratação das células, uma vez que tirou a água de dentro → assim, o paciente sofre processo de desmielinização/mielinólise, essa é a complicação mais grave de reposição rápida e forte de Na → indivíduo se torna um degenerado, não tem reversão. Manifestações Clínicas: Para que haja sintomas, depende da velocidade que o sódio caiu, para que tenha sintoma normalmente é abaixo de 125. Se for aguda (queda rápida de uns 15 mEq em 24 h): pode dar náusea, cefalia, letargia, desorientação, principalmente sintomas neurológicos. Porém, pode ser acompanhado de edema agudo de pulmão não cadiogenico e insuficiência cardíaca, pois tem hipervolemia. Se for crônico: mais comum, e mais em idosos, tem fadiga, náusea, letargia, quedas. Não é necessário ter pressa para corrigir. Tipos: Para ter hiponatremia: o volume do líquido extracelular pode estar reduzido, normal ou aumentado. Quando o volume LEC está reduzido, sódio reduzido e água corporal reduzida normalmente é abuso de tiazídico (perde água, mas perde muito mais sal). O mais comum é ter volume do LEC aumentado, sódio aumentado e água corporal total aumentada, é o paciente com insuficiência renal produz pouca urina, tem muito líquido. Quando o volume LEC e sódio estão normais e água corporal aumentado pode ser distúrbio psiquiátrico onde o paciente toma muita água. Hipovolemicas: relação com perda gastrointestinal ou perdas renais (diuréticos, principalmente tiazídicos) Euvolêmicos: pacientes que ficam muito tempo no hospital e tem alimentação ruim, fica com pouco sódio e não altera volume. SIADH. Hipervolemico: doenças renais crônicas, rim não consegue jogar volume fora, o volume alto crônico deixa de ativar renina que para de ativar aldosterona e começa parar de reabsorver sódio. SECREÇÃO INAPROPRIADA DO ADH (SIADH): Condição de secreção inapropriadamente alta de ADH. Quando a neuro hipófise “não liga” para os receptores e libera da maneira que quiser, libera altas concentrações de ADH independente da volemia e pressão. É uma condição patológica, se associa principalmente com traumas cranianos. Paciente sempre hiponatremico e hiposmolar e hipervolêmico (tem muito ADH então tem muita volemia que diminui a concentração de sódio e leva a um estado hiposmolar). Paciente faz pouca diurese pois o ADH promove total reabsorção. SÍNDROME CEREBRAL PERDEDORA DE SAL: Após um AVC, sangramento intracraniano. Tem o peptídeo cerebral natriurético BNP, o cérebro pelo trauma libera um monte desse, que é natriurético que faz perder sal. Pode ser a fase inicial do SIADH. OBS: existe uns tumores que liberam substâncias semelhantes do hormônio antidiurético, como tumor de células pequenas pulmonar. Investigação Diagnóstica: Conduta: Os princípios do tratamento da hiponatremia são: • Suporte clínico: corrigir distúrbios hemodinâmicos, hipoxemia, infecções etc. • Tratar a causa de base. • Aumento do sódio sérico com muita cautela mediante fórmula de correção do sódio. Alguns pontos do tratamento são importantes: • Estados edematosos: quando o paciente está assintomático do ponto de vista neurológico, o tratamento consiste em restrição de água para 800 a 1.000 mL em 24 horas. Se necessário, pode-se associar furosemida, pois a diurese induzida é hipo-osmolar (perde-se mais água do que sódio). A restrição hídrica isoladamente leva à correção lenta do sódio (<1,5 mEq/L/dia). • Em pacientes com hiponatremia associada a perda de volume (desidratação), a prioridade é soro fisiológico, até restaurar boa perfusão periférica e renal. Habitualmente, nesse caso, a hiponatremia resulta de secreção máxima de ADH induzida pela hipovolemia. Por isso, a restauração da volemia suprime o mecanismo básico da hiponatremia, corrigindo a hiponatremia. • SSIADH: o rim tem uma enorme capacidade de excretar sódio. Assim, por exemplo, em 1 litro de urina, há capacidade de excreção de mais de 1.000 mEq de sódio. Em uma secreção inapropriada de ADH, se forem infundidos 1.000 mL de soro a 3% (513 mEq de sódio), facilmente o rim excreta essa carga de sódio, e acaba piorando a hiponatremia, devido à retenção do litro de água. Por isso, na secreção inapropriada de ADH grave, além de soro hipertônico, pode ser necessário associar furosemida, para aumentar a excreção de água livre. Também é descrito nesses casos o uso de carbonato de lítio, demeclociclina e até fludocortisona. Hipernatremia: Introdução: Hipernatremia é definida como uma concentração sérica de sódio maior que 145 mEq/L. O sódio é o principal determinante da osmolalidade sérica e é o mais importante cátion do extracelular. Em condições normais, há um equilíbrio entre a osmolalidade por meio das membranas (entre o extra e o intracelular). Manifestações Clínicas: O achado dominante costuma ser uma profunda desidratação com mucosas ressecadas. A hipernatremia ocasiona sede intensa, fraqueza muscular, confusão, déficit neurológico focal, convulsões e coma. Entretanto, muito cuidado ao atribuir déficits neurológicos localizatórios à hipernatremia. Nessa situação, uma tomografia de crânio é mandatória. Muitas vezes, a própria sintomatologia da hipernatremia se confunde com a doença desencadeante (exemplo: acidente vascular cerebral). As alterações osmóticas desencadeadas pela hipernatremia no sistema nervoso central podem ocasionar ruptura vascular, sangramento cerebral, hemorragia subaracnóidea e sequela neurológica permanente. Na prática clínica encontramos um paciente muito desidratado com quadro neurológico proporcional à osmolaridade: • Maior que 320 mOsm/L: há confusão mental. • Maior que 340 mOsm/L: paciente em coma. • Maior que 360 mOsm/L: pode levar o paciente a apneia. Condições Associadas: • Perda de água livre: aumento de perdas cutâneas, perda respiratória ou diabetes insípidus • Perda de fluidos hipotônicos: diarreia osmótica (preparado para colonoscopia, toma laxante – manitol), diuréticos de alça (perde K+), poliúria osmótica (DM, manitol) • Redução patológica da ingestão de água: hipodipsia hipotalâmica (idosos tem menos sede, perde a sensibilidade osmótica do hipotálamo)• Ganho de sal: ingestão aumentada, hiperaldosteronismo primário (tem adenoma de adrenal, produz muita aldosterona que reabsorve sódio e libera K+, hipervolemico, hipernatremico, hipocalemico, alcalose, hipertensão secundária). Causas: • Com baixo LEC (hipovolemia): sudorese em ambiente quente, perdas insensíveis (febre, taquipnéia, ventilação mecânica, Stevensjonhson, queimadura), diurese osmótica (glicose, uréia, manitol) – mais comum. • Com alto LEC (hipervolemia): está dando alguma coisa errada pra esse paciente. Infusão de bicarbonato (normalmente é bicarbonato de sódio por isso a hipernatremia) ou citrato (diálise), etc... • Com LEC normal (euvolêmica): Diabetes insípido, ele bebe muita água por isso fica euvolemico, se parar de beber agua pode ficar hipovolêmico. Quando paciente chega com hipernatremia primeiro coisa que pensamos é se toma diurético de alça (furosemida), algumas fórmulas para emagrecer tem furosemida. Depois vê se o paciente está hipovolêmico, euvolemico ou hipervolemico, isso já direciona as causas. Além disso, vamos olhar a osmolaridade urinária: - Hipernatremia com osmolaridade alta, vê o sódio, se estiver alto ele tem sobrecarga de sódio (está eliminando muito sódio, mesmo assim a concentração sérica está alta). Se o sódio urinário não está tão alto aí pensamos em perdas gastrointestinais, transpiração, hipodipsia primária. - Hipernatremia com osmolaridade baixa (urina está saindo muito diluída) aí faz teste de AVP, estamos pensando em diabetes insipidus (não tem ação do ADH, aí elimina muita água). O teste AVP (da ADH)) serve para ver se é central ou nefrogênico, se fez e diminuiu o volume urinário é causa central (Se eu do hormônio e funciona não é causa renal e sim central de produzir o hormônio). Se eu dei ADH e não mudou nada no volume urinário é uma causa nefrogênica, pois não está deixando o ADH agir. SOBRECARGA DE SAL Raro, normalmente hipernatremia tem a ver com perda de água 1. Envenenamento por sal em crianças 2. Bicarbonato de sódio IV 3. Irrigação de cisto hidático com sódio hipertônico 4. Indução de aborto com sódio hipertônico 5. Afogamento com água do mar 6. Ingestão de emético ou colutório rico em sal 7. Erro em preparação de diálise OBS: exercício extenuante, convulsão e quebra do glicogenico (efeito osmótico, consome água) podem levar a hipernatremia. DIABETE INSIPIDUS Condição contrária do SIADH. Diabetes significa diurese aumentada, o insipidus tem muita sede. Tem uma secreção inibida de ADH, não produz, a urina dele sempre sai muito diluída (não reabsorve água). Fica desidratado, hipernatremico, taquicardíaco, hiperosmolar, hipovolêmico, hipotenso. Motivos de isso ocorrer: Neuro hipófise para de liberar ADH (CENTRAL), comum ter tumores de hipófise e quando faz cirurgia pode lesar os vasos que são frágeis que prejudica comunicação do hipotálamo com a neurohipófise. Ou NEFROGÊNICO quando o rim liga o foda-se para o ADH e não faz o que ele manda. Causado por infecções renais (pielonefrite, tuberculose renal), mas o mais comum é remédio como anfotericina que é antifúngico. Nefrogênico normalmente é reversível. Tem uma falta de liberação do ADH ou falta de ação renal do mesmo. Diabetes insípido central: (Lesão hipófise ou hipotalâmico) trauma, tumor, neurocirurgia meningite etc. Diabetes insípido nefrogênico: hipercalcemia, hipocalemia, lítio e outras drogas. Anemia Falciforme, Sjögren, Amiloidose, outras drogas (Cidofovir, Foscarnet, Anfotericina B, Ifosfamida, Ofloxacina), Genético (Receptor V2, aquaporina 2) e Gravidez. Diagnóstico por meio da osmolaridade urinária: • Diurese osmótica > 300 mOsm /L • Diabetes insípido < 150 mOsm/L (muita água para pouco solute) • Polidipsia primária < * Não causa hipernatremia Diagnóstico depois de privação de água* (paciente não toma água aí mede a osml urinária): • Diabetes insípido não altera (< 300 mOsm /L) – não altera • Polidipsia primária (> 500 mOsm/L) • Depois de AVP exógeno (para saber se é central ou nefrogênica • Diabetes insípido central - (> 500 mOsm/L)) • Diabetes insípido nefrogênico - não altera (< 300 mOsm) → Não fazer se houver hipernatremia150 mOsm/L* (toma muita água) Diagnóstico: Tratamento: O tratamento da hipernatremia tem três objetivos: 1. Hidratação do paciente; manter a volemia e corrigir instabilidade hemodinâmica é a mais importante etapa no manejo inicial da hipernatremia. 2. Não permitir a redução rápida e brusca do sódio para evitar lesões adicionais no SNC. 3. Tratar a causa de base (doença desencadeante). O uso de fórmulas para correção do sódio simplifica o manejo do paciente, já que permite o cálculo da variação esperada do sódio com 1 litro de qualquer solução. Isso tem grande implicação, pois a taxa de queda do sódio sérico é um dos parâmetros mais importantes no manejo dos pacientes, já que uma queda muito rápida no sódio pode ser mais grave que a própria hipernatremia. Referências Bibliográficas: 1. Medicina de Emergência: Abordagem Prática por Irineu Tadeu Velasco. 2. Resumos da Med.
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