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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO Quetzia Rodrigues Alves Exercício Avaliativo de Farmacologia CARAGUATATUBA - SP 2022 1 Quetzia Rodrigues Alves Exercício Avaliativo de Farmacologia Trabalho apresentado como pré-requisito para avaliação da disciplina de Farmacologia Aplicada à Enfermagem Prof.ª Dra. Paula Corrêa da Silva. CARAGUATATUBA - SP 2022 2 SUMÁRIO 1. Introdução..........................................................................................................3 2. Desenvolvimento...............................................................................................4 3. Conclusão........................................................................................................15 4. Referências......................................................................................................16 3 1. INTRODUÇÃO O Presente trabalho de resolução dos exercícios da disciplina de farmacologia aplicada à enfermagem abordará questões referentes ao fármacos colinérgicos medicamentos que atuam no sistema nervoso autônomo interferindo na neurotransmissão simpática e parassimpática. O intuito do trabalho é aprimorar os conhecimentos adquiridos em sala de aula e complementado com a leitura do texto: Medicamentos que atuam no sistema nervoso autônomo - colinérgicos de Marcelo a ponto Cabral. 4 2. DESENVOLVIMENTO 1) Como se dá a síntese, liberação e metabolismo da acetilcolina. A Ach atua em dois tipos de receptores: receptores nicotínicos e receptores muscarínicos. A Ach é produzida dentro de um neurônio colinérgico, onde ocorre ligação de uma molécula de acetil-Coa (vindo da mitocôndria) e colina. Ela é sintetizada e, então, armazenada em vesículas dentro do próprio neurônio. Quando necessário, ela é liberada, por meio do processo de exocitose de vesículas. A Ach é, então, liberada na fenda sináptica. Depois, se liga a um determinado receptor e desempenha suas ações. Esses receptores podem ser pré-sinápticos. Por exemplo, o receptor muscarínico 2 (M2).Após realizar sua função, seu efeito, a Ach é metabolizada por uma enzima presente na fenda sináptica, conhecida como acetilcolinesterase. Essa enzima degrada a acetilcolina, formando colina + acetato. O acetato é eliminado e a colina é reutilizada, voltando ao neurônio colinérgico. 2) Existem dois tipos principais de receptores colinérgicos: os receptores nicotínicos, que são canais iônicos dependentes de ligantes; e os receptores muscarínicos, que pertencem à superfamília das proteínas G. Escreva sobre a importância dos receptores nicotínicos. Os receptores nicotínicos medeiam a transmissão sináptica excitatória rápida na junção neuromuscular, nos gânglios autônomos e em vários locais no SNC. São encontrados nos neurônios pós-ganglionares e responsáveis pelo influxo de Na+, K+ e Ca²+, causando a despolarização da membrana celular, e realizando o disparo neuronal nos gânglios e a contração do músculo esquelético. 3) Descreva a sequência de eventos na transmissão neuromuscular. • O potencial de ação trafega ao longo do moto neurônio para o terminal pré-sináptico • A despolarização do terminal pré-sináptico abre os canais de Ca²+, e o íon flui para o interior do terminal. 5 • A acetilcolina (ACh) é liberada para a sinapse por exocitose. • A ACh liga-se ao seu receptor na placa motora • Os canais de Na+ e K+ são abertos na placa motora terminal. • A despolarização de placa motora provoca potenciais de ação para serem gerados no tecido muscular adjacente. • A ACh é degradada em colina e acetato pela acetilcolinesterase (AchE); a colina é captada de volta pelo terminal pré-sináptico por um Co- transportador Na+-colina. 4) Escreva sobre a importância dos receptores muscarínicos. Os receptores muscarínicos são receptores acoplados a proteína G, que são sensíveis a ACh, com responsabilidade de ação por diversos órgãos do corpo. São encontrados principalmente nos órgãos efetores, coração, pulmão, bexiga, sistema gastrintestinal, olhos, glândulas lacrimais, glândulas sudoríparas e nas células endoteliais da vasculatura. São divididos em 5 subtipos M1, M2, M3,M4 e M5, os receptores M1 produzem excitação lenta dos glânglios, os receptores M2 produzem redução da frequência e da força de contração cardíacas; os receptores M3 causam secreção, contração da musculatura lisa visceral e relaxamento vascular. Os subtipos M1, M3 e M5 são responsáveis pela estimulação da fosfolipase C, com consequente formação de IP3 e DAG, os subtipos M2 e M4 pré-sinápticos inibem a entrada de Ca+ no neurônio pré-sináptico, diminuindo a fusão das vesículas e a liberação de acetilcolina. 5) O que é a Neurotransmissão colinérgica na Junção Neuromuscular? A junção neuromuscular é o local onde uma terminação nervosa se junta ao tecido muscular esquelético. Os sinais de contração muscular são iniciados por substâncias químicas, como o neurotransmissor acetilcolina, que são transferidas da terminação nervosa, ou placa motora terminal, para o músculo. Quando um potencial de ação chega ao terminal pré-sináptico de um neurônio, canais de cálcio dependentes de voltagem abrem e íons Ca+ fluem do fluído intersticial ao citosol do neurônio pré-sináptico. Esse influxo de Ca+ causa as vesículas cheias de 6 neurotransmissores a se ligar à membrana celular do neurônio. Essa fusão resulta no esvaziamento das vesículas que contém acetilcolina na fenda sináptica, por exocitose. A acetilcolina se difunde na fenda e se liga aos receptores nicotínicos de acetilcolina na placa motora. 6) De maneira simplificada, como se dá a neurotransmissão ganglionar? A neurotransmissão ganglionar se dá da seguinte forma: ➢ com a despolarização da membrana neuronal pré-sináptica ganglionar, com liberação de acetilcolina por exocitose, ➢ ativação dos receptores nicotínicos pós-sinápticos ganglionares pela acetilcolina, com consequente abertura dos canais de Na+; ➢ a abertura dos canais de Na+ despolariza a membrana do neurônio ganglionar pós-sináptico, dando origem ao potencial excitatório pós-sináptico (PEPS); ➢ quando o PEPS atinge uma amplitude crítica, dá-se origem ao potencial de ação no nervo pós-sináptico; ➢ o potencial de ação é transmitido pelo neurônio até sua terminação (sinapse) simpática ou parassimpática; ➢ a ativação neuronal pós-ganglionar parassimpática , ativa os receptores muscarínicos nos órgãos alvos. ➢ a ativação neuronal pós-ganglionar simpática , ativa os receptores adrenérgicos (alfa e beta) e produz, entre outros efeitos, taquicardia; midríase; constipação, diminuição do tônus e da motilidade gastrintestinal; retenção urinária; xerostomia; acomodação para visão para longe. 7) A estimulação neuronal pós-ganglionar parassimpática, ativa os receptores muscarínicos nos órgãos alvos. Quais os efeitos são causados? (Local /Efeito/ Fisiologia Local: Vasculatura Efeito: vasodilatação 7 A estimulação dos receptores muscarínicos M3, localizados nos vasos sanguíneos, ativa o sistema de segundo mensageiro de Ca+ e promove a entrada direta de Ca+ no citosol. O aumento de Ca+ ativa o complexo de Ca+-calmodulina, que estimula a óxido nítrico sintase endotelial, uma enzima que catalisa a formação de NO a partir da largenina. O óxido nítrico ativa a guanil ciclase, uma enzima que aumenta a concentração de GMPc. O GMPc ativa a miosina fosfatase, que desfosforila a cadeia leve de miosina, impedindo a formação de pontes cruzadasde actina-miosina, causando o relaxamento do músculo liso vascular. Os agentes bloqueadores ganglionares também provocam vasodilatação, pois inibem a inervação simpática pós-ganglionar que chega aos vasos sanguíneos. Local: Iris Efeito: Contração e miose O tamanho da pupila é controlado reciprocamente por dois músculos da Iris: o dilatador da pupila (radial) e o constritor da pupila (esfíncter). O músculo dilatador da pupila é controlado pela inervação simpática através de receptores alfa1. A ativação desses receptores provoca a contração do músculo radial e a dilatação da pupila, ou midríase. O músculo constritor da pupila é controlado pela inervação parassimpática, através de receptores muscarínicos. A ativação desses receptores provoca a contração do músculo esfíncter da pupila, levando à constrição da pupila, ou miose. Local: Músculo ciliar Efeito: Acomodação da visão para perto A contração do músculo ciliar, através da ativação dos receptores muscarínicos, leva o cristalino a um maior grau de “arredondamento” e a um aumento em seu poder de refração. Local: Glândula salivar Efeito: Aumento de Secreção rala Os nervos cranianos VII (facial) e IX (glossofaríngeo) liberam acetilcolina que ativam os receptores muscarínicos nas células acinares e ductais, responsáveis pela formação da saliva. O aumento na formação de IP3 e Ca+ produzem a ação fisiológica de secreção salivar aumentada. 8 Local: Brônquios Efeitos: Constrição e aumento das secreções Constrição do músculo liso brônquico. Local: Coração Efeito: Bradicardia Dois fatores são responsáveis pela diminuição da contratilidade atrial causada pela estimulação parassimpática, através da ativação dos receptores muscarínicos M2: a acetilcolina diminui a corrente de entrada de Ca+ durante o platô do potencial de ação; e a acetilcolina aumenta a corrente de saída de K+, portanto encurtando a duração do potencial de ação e diminuindo indiretamente a corrente de entrada de cálcio. Juntos, esses dois efeitos diminuem a quantidade de Ca+ que penetra nas células atriais durante o potencial de ação, diminuindo o cálcio disparador e diminuindo a quantidade de Ca+ liberado do retículo sarcoplasmático. Local: TGI Efeito: Aumento do tônus, das secreções e relaxamento dos esfíncteres. Aumento do tônus: a ativação dos receptores muscarínicos aumenta a frequência e a força das contrações gástricas, da mesma forma que aumenta a contração do músculo liso intestinal. Aumento das secreções: quando a acetilcolina liberada pelo nervo vago se liga aos receptores muscarínicos M1 das células parietais do estômago, ativa-se a fosfolipase C. Esta enzima libera DAG e IP3 dos fosfolipídios de membrana e, a seguir, o IP3 libera cálcio dos estoques intracelulares. O Ca+ e o DAG ativam proteína-cinases que produzem a ação fisiológica final: a secreção de H+ pelas células parietais para formação de HCl. Além disso, a inervação parassimpática também estimula a secreção pancreática. Local: Bexiga Efeito: Aumento da atividade – micção. O nervo sacral número 3 libera acetilcolina que ativa os receptores muscarínicos localizados na bexiga, causando a contração do músculo detrusor (contração da bexiga) e relaxamento do esfíncter interno. 9 Local: Trato reprodutor Efeito: Ereção A estimulação parassimpática resulta na liberação de óxido nítrico, que provoca o relaxamento do músculo liso trabecular dos corpos cavernosos. O óxido nítrico ativa a guanil ciclase, uma enzima que aumenta a concentração de GMPc, que provoca o relaxamento do músculo liso. Esse relaxamento possibilita o influxo de sangue para o interior dos seios dos corpos cavernosos sob pressões que se aproximam das pressões do sistema arterial. Local: Útero Efeito: Variável A ejaculação e o relaxamento peniano possuem inervação simpática. Local: Dor Efeito: Modulação - Diminuição da dor. Acredita-se que a acetilcolina liberada pelos neurônios colinérgicos liga-se aos receptores muscarínicos localizados em neurônios sensitivos secundários em via sensitivas aferentes (medula espinhal), resultando em supressão do disparo de potenciais de ação nessas células e, consequentemente, em analgesia. 8) As funções da acetilcolina no SNC consistem em que? Consistem principalmente em modulação do sono, estado de vigília, aprendizagem e memória; supressão da dor ao nível da medula espinhal. 9) Os parassimpatomiméticos podem ser diretos e indiretos. Os primeiros estimulam diretamente os receptores muscarínicos e nicotínicos (agonistas colinérgicos). Os indiretos atuam por meio da inibição de acetilcolinesterase (anticolinesterásicos), preservando a ação da acetilcolina endógena. Fale sobre os principais pontos dos fármacos agonistas colinérgicos. 10 Ao se ligarem aos receptores muscarínicos, esses fármacos geram potencial pós-sináptico excitatório nos órgãos inervados pelo parassimpático. No sistema cardiovascular destacam-se bradicardia e diminuição da velocidade de condução do estímulo elétrico, particularmente no nódulo atrioventricular, que pode ter sua condução bloqueada por altas doses de um parassimpaticomimético. Nos vasos, os parassimpaticomiméticos produzem típica vasodilatação intermediada pelo estímulo à liberação de óxido nítrico, com consequente queda da pressão arterial. No sistema gastrintestinal, os parassimpaticomiméticos aumentam a motilidade, tono e atividade secretora no sistema gastrintestinal, incluindo o trato biliar. No sistema urinário, estimulam a motilidade uretral, contraem o músculo detrusor e relaxam o músculo esfíncter interno. No sistema respiratório promovem broncoconstrição e aumento da secreção nasal e traqueobrônquica. No globo ocular, promovem miose por estímulo ao músculo constritor da pupila e perda da capacidade de acomodação por contração do músculo ciliar. 10) Quais são os principais medicamentos agonistas colinérgicos? Fale sobre cada um deles. Acetilcolina: é limitada em virtude de sua falta de seletividade como agonista para diferentes tipos de receptores colinérgicos e de sua rápida degradação por colinesterases. Betanecol: é empregado para estimular a motilidade gastrintestinal em quadro de íleo paralítico e a micção em casos de bexiga neurogênica ou retenção urinária não obstrutiva. é um agonista seletivo dos receptores muscarínicos e resistente à degradação pelas colinesterases. Carbacol: (solução de 0,01 à 3%) têm uso intraocular em cirurgia para produzir miose. Eficaz no tratamento do glaucoma. Metacolina: possui seletividade pelos receptores muscarínicos, é resistente à pseudo-colinesterase e pouco suscetível à ação da 11 colinesterase, é utilizada para identificar a presença de hiper-reatividade brônquica em pacientes sem asma clinicamente aparente. Pilocarpina: é um alcalóide colinomimético de ocorrência natural. Trata-se de uma amina terciária que atravessa as membranas com relativa facilidade. 11) O que são os Anticolinesterásicos? São fármacos inibidores de AChE que bloqueiam as ações da enzima acetilcolinesterase, prevenindo a degradação da acetilcolina na fenda sináptica. 12) Os agentes anticolinesterásicos são divididos em duas categorias, segundo a duração do bloqueio da acetilcolinesterase. Quais são elas? Quais os principais fármacos? E o que fazem? • Reversíveis : ambemônio, donepezil, edrofônio, neostigmina, fisostigmina, piridostigmina e tacrina. Os agentes anticolinesterásicos reversíveis bloqueiam a degradação da acetilcolina durante minutos ou horas, ao passo que o efeito bloqueador dos agentes irreversíveis perdura por vários dias ou semanas. Isto se dá devido ao tipo de ligação química que ocorre entre os medicamentos e a acetilcolinesterase. • Irreversíveis : osagentes anticolinesterásicos irreversíveis exercem efeitos de longa duração e são utilizados basicamente como inseticidas tóxicos e pesticidas ou como gás dos nervos na guerra química. Apenas um deles possui utilidade terapêutica: o ecotiopato. Os agentes anticolinesterásicos possuem utilidade terapêutica no tratamento do glaucoma e de outras condições oftalmológicas como na facilitação da motilidade gastrintestinal e vesical; e influenciam a atividade na junção neuromuscular do músculo esquelético, aumentando a força muscular na miastenia. Os agentes anticolinesterásicos que atravessam a barreira hematoencefálica demonstraram ter eficácia limitada no tratamento da doença de Alzheimer. 12 13) Como se dá o diagnóstico diferencial da miastenia? Ocorre acentuada melhora clínica com o uso de que? O diagnóstico da miastenia é sugerido por sinais e sintomas e confirmado por exames que podem ser físicos, de imagem, testes sorológicos, como dosagem de anticorpos, eletroneuromiografia e exame de estimulação nervosa repetitiva. Ocorre acentuada melhora clínica com neostigmina (7,5 mg), piridostigmina (30 a 60 mg) ou ambemônio (2,5 a 5 mg), administrados oralmente. 14) Quais os efeitos adversos dos medicamentos Colinérgicos? Náuseas, vômitos, cólicas, diarreias, visão turva, bradicardia, hipotensão arterial, dispneia, frequência urinária aumentada, aumento da salivação e sudorese. 15) Os medicamentos bloqueadores colinérgicos (anticolinérgicos) interrompem os impulsos nervosos parassimpáticos no SNC e no sistema nervoso autônomo são antagonistas competitivos da acetilcolina em receptores muscarínicos. Quais os principais anticolinérgicos? São usualmente utilizados para que? Os principais anticolinérgicos são os alcaloides da beladona: atropina, beladona, homatropina, sulfato de hiosciamina, bromidrato de escopolamina, glicopirrolato, propantelina, benztropina, trexifenidil, etopropazina e oxibutinina. São frequentemente utilizados no tratamento dos distúrbios GI e suas complicações, como condições espásticas ou hiperativas do trato GI e das vias urinárias. 16) Quais os efeitos dos agentes bloqueadores muscarínicos? (Tecido ou sistema / Efeitos) • Pele Inibição da sudorese; rubor. • Visual Ciclopegia; midríase; aumento da PI. • Gastrintestinal Diminuição da salivação e secreções; redução do tônus e motilidade do TGI. 13 • Urinário Retenção urinária; relaxamento do ureter. • Respiratório Dilatação brônquica e diminuição das secreções. • Cardiovascular Bradicardia em baixas doses; taquicardia em altas doses. • Sistema nervoso central Diminuição concentração, memória; sonolência; sedação. 17) Qual a importância da atropina? A atropina é indicada para o tratamento de intoxicação por inseticidas, incontinência urinária, Doença de Parkinson, além de distúrbios oftalmológicos, respiratórios e cardiovasculares, e também faz parte da rotina pré-operatória. 18) Fale sobre a hioscina, a escopolamina e o brometo de ipratrópio. A hioscina mostra-se eficaz contra náuseas e vômitos de origem labiríntica e contra os vômitos causados por estímulos locais no estômago, porém é ineficaz contra substâncias que atuam diretamente sobre a ZGQ. Ela é o agente mais potente disponível para prevenção da cinetose, embora seja menos útil uma vez instalada a náusea. Sua ação antiemética torna-se máxima 1 - 2 horas após sua ingestão. Pode causar sonolência e ressecamento da boca. A escopolamina (fármaco antagonista muscarínico similar à atropina e que atravessa a barreira hematoencefálica) também é indicada como profilaxia em cinetose cujos estímulos são de curta duração (viagem de 4 a 6 horas), porém provoca alta incidência de efeitos adversos, sendo assim os antagonistas H1 apesar de menos potentes, são agentes de escolha na profilaxia da cinetose. o brometo de ipratrópio é empregado na profilaxia e tratamento da asma e da bronquite. 19) Quais os cuidados especiais com bloqueadores Colinérgicos? 14 • Como os bloqueadores colinérgicos retardam a passagem dos alimentos e das drogas pelo estômago (por inibirem a motilidade gastrintestinal), estas permanecem em contato prolongado com a mucosa do TGI. Esse efeito eleva a quantidade do fármaco absorvido aumentando o risco de efeitos adversos. • Os agentes bloqueadores muscarínicos são contraindicados no glaucoma de ângulo fechado. • É preciso ter cautela em indivíduos com glaucoma de ângulo aberto ainda não tratado, cardiopatia, hipertireoidismo ou hipertrofia prostática. • Esses fármacos não devem ser administrados em pacientes com infecções gastrintestinais, visto que essas drogas diminuem a motilidade gástrica e promovem a retenção dos microrganismos infecciosos no TGI. • O risco da toxicidade da digoxina aumenta quando é administrada juntamente com um bloqueador colinérgico. Isto se dá devido ao aumento da absorção da digoxina no TGI e também ao bloqueio da ação do nervo vago, o que causa um aumento da frequência cardíaca (taquicardia). • A absorção de comprimidos de nitroglicerina colocados sob a língua é reduzida quando ingeridos com bloqueador colinérgico, devido à inibição das glândulas salivares. 20) Quais as reações adversas dos anticolinérgicos? As principais reações adversas são boca seca, visão borrada, redução das secreções brônquicas, aumento da frequência cardíaca e diminuição da sudorese. 15 CONCLUSÃO Neste trabalho aprendemos como os fármacos colinérgicos agem em conjunto com os receptores colinérgicos que é um receptor que gera uma resposta a partir da molécula de ACh, para interferir na neurotransmissão simpática e parassimpática, 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CABRAL, MARCELO. Medicamentos que atuam no sistema nervoso autônomo – colinérgicos. [Arquivo PDF] anotações em farmacologia e farmácia clínica, 1-10 p.
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