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farmacos colinergicos

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FARMACOLOGIA
APLICADA A
NUTRIÇÃO E
INTERPRETAÇÃO
DE EXAMES
LABORATORIAIS
Letícia Hoerbe
Andrighetti
Lucimar Filot da 
Silva Brum
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
A573f Andrighetti, Letícia Hoerbe.
 Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de 
 exames laboratoriais / Letícia Hoerbe Andrighetti, Lucimar 
 Filot da Silva Brum. – Porto Alegre : SAGAH, 2017.
 347 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-058-0
 1. Farmacologia. 2. Nutrição. 3. Exames laboratoriais – 
 Interpretação. I. Brum, Lucimar Filot da Silva. II. Título.
CDU 615:613.2
Fármacos colinérgicos 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os subtipos de receptores muscarínicos nos diversos
órgãos-alvo.
 � Caracterizar os efeitos farmacológicos e usos terapêuticos da acetil-
colina e fármacos de ação direta (agonistas muscarínicos) e de ação
indireta (inibidores de acetilcolinesterase).
 � Relacionar os efeitos adversos e as contraindicações da acetilcolina e 
dos fármacos colinérgicos de ação direta (agonistas muscarínicos) e
de ação indireta (inibidores de acetilcolinesterase).
Introdução
A acetilcolina é o neurotransmissor em todas as sinapses ganglionares 
do sistema simpático e parassimpático e nas sinapses neuroefetoras do 
sistema parassimpático. Os fármacos que mimetizam o efeito da acetil-
colina são denominados de parassimpaticomiméticos (ou colinérgicos) 
e podem exercer seus mecanismos de ação através da ação direta nos 
receptores muscarínicos, ou, ainda, por ação indireta, através da inibição 
da acetilcolinesterase.
Neste capítulo, você vai conhecer os subtipos de receptores musca-
rínicos, o mecanismo de inibição da acetilcolinesterase, os efeitos far-
macológicos e adversos e as contraindicações de fármacos colinérgicos.
Fármacos colinérgicos e o sistema nervoso 
autônomo
Os fármacos que mimetizam o efeito da acetilcolina são denominados de 
parassimpaticomiméticos (ou colinérgicos). Para que você tenha melhor 
compreensão da farmacologia dos fármacos que atuam no sistema parassim-
pático (colinérgicos e anticolinérgicos) e no sistema simpático (adrenérgicos 
Eryka
Eryka
e antiadrenérgicos), é preciso, primeiro, que você conheça os aspectos anatô-
micos e as funções fisiológicas do sistema nervoso autônomo (SNA), além 
dos aspectos gerais da transmissão colinérgica.
A acetilcolina é o neurotransmissor em todas as sinapses ganglionares dos sistemas 
simpático e parassimpático e também nas sinapses neuroefetoras do sistema parassim-
pático. Nas sinapses neuroefetoras, a acetilcolina atua em receptores muscarínicos. Tais 
receptores são assim chamados porque são estimulados pela muscarina. A acetilcolina 
também age em receptores nicotínicos (presentes nas sinapses ganglionares do SNA 
e na placa motora do sistema somático), e em receptores muscarínicos e nicotínicos 
no sistema nervoso central.
Anatomia do sistema nervoso autônomo 
O SNA é dividido em duas partes, a divisão simpática – também chamada de 
toracolombar – e a divisão parassimpática, conhecida também por cranios-
sacral. Confira essa divisão na Figura 1. As divisões simpática e parassimpática 
se originam de núcleos situados dentro do sistema nervoso central (SNC). Elas 
enviam fibras eferentes pré-ganglionares que saem do tronco encefálico ou da 
medula espinal e terminam nos gânglios motores. As fibras pré-ganglionares 
simpáticas saem do SNC através dos nervos espinais torácicos e lombares. 
As fibras pré-ganglionares parassimpáticas saem do SNC através de vários 
nervos cranianos e das terceira e quarta raízes espinais sacrais.
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais62
Eryka
Neurotransmissores do sistema nervoso autônomo
A classificação tradicional dos nervos autônomos tem por base o tipo de 
transmissor liberado da terminação pré-sináptica, isto é, acetilcolina ou 
norepinefrina. Diversas fibras do SNA periférico sintetizam e liberam ace-
tilcolina, como é mostrado na Figura 1. Estas são as fibras colinérgicas, que 
abrangem todas as fibras eferentes autônomas pré-ganglionares. As fibras 
motoras somáticas para os músculos esqueléticos também são consideradas 
colinérgicas. Grande parte das fibras parassimpáticas pós-ganglionares e 
certo número de fibras simpáticas pós-ganglionares também são colinérgicas. 
Diversos neurônios pós-ganglionares parassimpáticos utilizam óxido nítrico 
ou peptídios para fazer a transmissão, como pode ser visto no Quadro 1. 
Figura 1. Diagrama esquemático que compara algumas características anatômicas e dos 
neurotransmissores de nervos motores autônomos e somáticos. São mostradas apenas 
as principais substâncias transmissoras. Os gânglios parassimpáticos não são ilustrados 
como estruturas distintas, visto que a maioria localiza-se na parede do órgão inervado ou 
nas suas proximidades. Observe que algumas fibras pós-ganglionares simpáticas liberam 
acetilcolina ou dopamina em vez de norepinefrina. A medula suprarrenal, um gânglio 
simpático modificado, recebe fibras pré-ganglionares simpáticas e libera principalmente 
epinefrina e um pouco de norepinefrina no sangue. 
ACh, acetilcolina; D, dopamina; Epi, epinefrina; NE, norepinefrina; N, receptores nicotínicos; M, receptores 
muscarínicos. 
Fonte: Panus et al. (2011, p. 38).
63Fármacos colinérgicos
Eryka
As fibras simpáticas pós-ganglionares liberam norepinefrina e são consi-
deradas, então, fibras noradrenérgicas, também chamadas de fibras adre-
nérgicas. Algumas fibras simpáticas pós-ganglionares liberam acetilcolina. 
A dopamina é um transmissor muito importante no SNC e, de acordo com 
evidências, pode ser liberada por fibras simpáticas periféricas nos sistemas 
cardíaco, gastrintestinal e renal. As células da medula suprarrenal, embriolo-
gicamente análogas aos neurônios simpáticos pós-ganglionares, liberam uma 
mistura de epinefrina e norepinefrina.
A neurotransmissão autonômica apresenta cinco etapas consideradas alvos potenciais 
para o mecanismo de ação dos fármacos e contribuem para o efeito farmacológico: 
síntese, armazenamento, liberação, ativação dos receptores e término da ação do 
transmissor.
Fonte: Panus et al. (2011, p. 39).
ACh O principal transmissor nos gânglios do SNA, junção neuromuscular 
somática e todas as terminações nervosas parassimpáticas e 
limitadas terminações nervosas simpáticas pós-ganglionares
NE O principal transmissor na maioria das terminações 
nervosas simpáticas pós-ganglionares
D Um possível transmissor simpático pós-
ganglionar nos vasos sanguíneos renais
ATP Inibe a liberação de ACh e NE das terminações nervosas do SNA
NPY Cotransmissor em muitos neurônios parassimpáticos pós-
ganglionares e neurônios vasculares noradrenérgicos simpáticos 
pós-ganglionares. Provoca vasoconstrição de longa duração
NO Provável transmissor para a vasodilatação parassimpática
Quadro 1. Algumas substâncias transmissoras encontradas no SNA.
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais64
Transmissão colinérgica
A acetilcolina é sintetizada no citoplasma, a partir da acetilcoenzima A (Acetil-
-CoA) e da colina, conforme aponta a Figura 2. A Acetil-CoA é sintetizada 
nas mitocôndrias, e a colina é transportada para dentro da célula. Após ser 
sintetizada, a acetilcolina sofre transporte do citoplasma para a parte interior 
das vesículas. 
A liberação do transmissor se dá havendo presença de cálcio extracelular 
e ocorre quando um potencial de ação atinge a terminação, iniciando um 
influxo suficiente de íons cálcio. A maior concentração intracelular de Ca2+ 
possibilita a fusão das membranas vesiculares com a membrana pré-sináptica 
terminal. A fusão das membranas é o evento que oportuniza a liberação do 
conteúdo da vesícula na fenda sináptica. Após a terminação pré-sináptica ser 
liberada, é possível que as moléculas de acetilcolina liguem-se ao receptor de 
acetilcolina e ativem-no. Toda a acetilcolinaliberada é distribuída pela fenda 
sináptica e hidrolisada pela acetilcolinesterase, que cliva a acetilcolina em 
colina e acetato, resultando na interrupção da ação.
65Fármacos colinérgicos
A transmissão colinérgica ocorre em função da ação da acetilcolina aos 
receptores muscarínicos ou nicotínicos. Nas sinapses neuroefetoras, o local de 
atuação da acetilcolina é em receptores muscarínicos. O Quadro 2 apresenta os 
Figura 2. Ilustração esquemática de uma junção colinérgica generalizada com receptores 
colinérgicos na membrana pós-sináptica (não representada na escala). A colina é transportada 
na terminação nervosa pré-sináptica por um transportador de colina dependente de sódio. 
A acetilcolina (ACh) é sintetizada a partir da acetilcoenzima A (Acetil-CoA) e da colina pela 
colina acetiltransferase (ChAT) no citoplasma, sendo, em seguida, transportada na vesícula 
de armazenamento por um segundo transportador. Ocorre liberação do transmissor quando 
os canais de cálcio sensíveis à voltagem se abrem na membrana da terminação nervosa, 
possibilitando um influxo de cálcio. O consequente aumento do cálcio intracelular provoca 
a fusão das proteínas de membrana associadas à vesícula (VAMP) com proteínas associadas 
ao sinaptossomo (SNAP) sobre a superfície da membrana interna, bem como a expulsão da 
ACh e dos cotransmissores na fenda sináptica. Autorreceptores e heterorreceptores ilustrados 
nas terminações pré-sinápticas regulam a liberação adicional de ACh quando estimulados. 
A ação da acetilcolina é interrompida por seu metabolismo pela enzima acetilcolinesterase.
Fonte: Panus et al. (2011, p. 40).
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais66
diferentes subtipos e a localização dos receptores colinérgicos, assim como os 
resultados fisiológicos da interação da acetilcolina aos respectivos receptores.
Fonte: Panus et al. (2011, p. 42).
Nome do 
receptor
Localização(ões) 
típica(s)
Resultados da estimulação 
do receptor
Colinérgico
M1 Neurônicos do SNC, neurônios 
pós-ganglionares simpáticos 
e alguns locais pré-sinápticos
Formação de segundos 
mensageiros e aumento 
do cálcio intracelular
M2 Miocárdio, músculo liso e 
alguns locais pré-sinápticos
Abertura dos canais 
de potássio e inibição 
da adenililciclase
M3 Glândulas exócrinas e vasos 
(músculo liso e endotélio)
Formação de segundos 
mensageiros e aumento 
do cálcio intracelular
NN Neurônicos pós-ganglionares 
e algumas terminações 
colinérgicas pré-sinápticas
Abertura dos canais de 
Na+/K+ e despolarização 
NM Placa terminal neuromuscular 
do músculo esquelético
Abertura dos canais de 
Na+/K+ e despolarização 
Adrenérgicos
α1 Células efetoras pós-
sinápticas: particularmente 
do músculo liso
Formação de segundos 
mensageiros e aumento 
do cálcio intracelular
α2 Terminações nervosas 
adrenérgicas pré-sinápticas, 
plaquetas, adipócritos, 
músculo liso, bem como 
neurônios pós-sinápticos 
no tronco encefálico e 
na medula espinhal
Inibição da adenililciclase
Quadro 2. Tipos de receptores colinérgicos, localização e ações fisiológicas.
67Fármacos colinérgicos
Fármacos que atuam no sistema colinérgico
É possível aos fármacos colinérgicos ou parassimpaticomiméticos a execução 
de seus mecanismos de ação através da ação direta nos receptores muscarínicos 
e nicotínicos. É realizada, também, a ação indireta, através da inibição da 
acetilcolinesterase. Assim, inibe-se a inativação enzimática da acetilcolina 
e promove-se o aumento do tempo de permanência da acetilcolina endógena 
na sinapse neuroefetora.
Confira no Quadro 3 os subtipos de receptores colinérgicos. Não há, ainda, 
agonistas seletivos para os subtipos de receptores muscarínicos. Os agonistas 
nicotínicos de ação direta têm sua classificação com base no predomínio da 
estimulação ganglionar ou neuromuscular, mas a seletividade do agonista é 
muito limitada. 
Muitos mecanismos moleculares para a sinalização dos receptores no caso 
dos receptores muscarínicos foram identificados (Quadro 3). Esses receptores, 
de modo geral, modulam a formação de segundos mensageiros ou a atividade 
de canais iônicos. Em contrapartida, todos os receptores nicotínicos produ-
zem a abertura de um canal seletivo para o sódio e o potássio, o que gera 
despolarização celular. Esse mecanismo de sinalização ocorre nos gânglios 
autônomos e na junção neuromuscular. 
Os agonistas dos receptores colinérgicos de ação direta são classificados 
conforme o tipo de receptor, ou seja, muscarínico ou nicotínico. Os efeitos 
fisiológicos dos agonistas de ação direta são efeito de sua interação com os 
receptores muscarínicos ou nicotínicos. Os agonistas de ação indireta são 
menos específicos na estimulação dos receptores muscarínicos, quando compa-
rados com os nicotínicos. Os agonistas de ação indireta têm essa classificação 
por conta da capacidade de inibir a hidrólise e a inativação da acetilcolina 
endógena. Isso aumenta a concentração de acetilcolina na sinapse e sua ligação 
aos receptores. Veja o Quadro 4 para saber mais sobre o espectro de ação dos 
agentes colinomiméticos de ação direta e indireta, além de conferir, nesse 
mesmo quadro, as características de sua farmacocinética.
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais68
Fonte: Panus et al. (2011, p. 51).
Tipo de receptor Localização
Mecanismo 
pós-receptor1
Muscarínicos (M)
M1 Nervos IP3, cascata de DAG
M2 Coração, nervos, 
músculo liso
Inibição da produção 
de cAMP, ativação 
dos canais de K+
M3 Glândulas, músculo 
liso, endotélio
IP3, cascata de DAG
M4
2 SNC3 Inibição da produção 
de cAMP
M5
2 SNC3 IP3, cascata de DAG
Nicotínicos (N)
NM Junção neuromuscular 
do músculo esquelético
Canal iônico 
despolarizante 
de Na+, K+
NN Corpo celular pós-
ganglionar, dendritos
Canal iônico 
despolarizante 
de Na+, K+
1 Os mecanismos de sinalização do receptor consistem na formação dos 
segundos mensageiros, diacilglicerol (DAG) e inositol- 1,4,5-trifosfato (IP3), inibição 
da formação do segundo mensageiro, o monofosfato de adenosina cíclico 
(cAMP), e ativação dos canais iônicos para o influxo de sódio (Na+) ou o efluxo de 
potássio (K+).
2 Não foram identificados receptores funcionais.
3 Ainda existem dúvidas sobre a sua presença no sistema nervoso central (SNC).
Quadro 3. Subtipos e características dos receptores colinérgicos.
69Fármacos colinérgicos
Fonte: Panus et al. (2011, p. 52).
Fármaco
Espectro 
de ação Características farmacocinéticas
De ação direta
Acetilcolina B Rapidamente hidrolisada pela 
ChE; duração de ação de 5 a 30 
s; baixa lipossolubilidade
Betanecol M Resistente à ChE, ativo por via oral, 
baixa lipossolubilidade; duração 
da ação de 30 min a 2 h
Carbacol B Semelhantes às do betanecol
Pilocarpina M Não se trata de um éster, boa 
lipossolubilidade, duração da 
ação de 30 min a 2 h
Nicotina N Semelhantes às da pilocarpina; duração 
da ação de 1 a 6 h; alta lipossolubilidade
De ação indireta
Edrofônio B Álcool, amina quaternária, baixa 
lipossolubilidade, não é ativo por via 
oral; duração da ação de 5 a 15 min
Neostigmina B Carbamato, amina quaternária, baixa 
lipossolubilidade, ativa por via oral; 
duração da ação de 30 min a 2 h
Fisostigmina B Carbamato, amina terciária, lipossolúvel; 
duração da ação de 30 min a 2 h
Piridostigmina, 
ambenônio
B Carbamatos semelhantes à 
neostigmina, porém com duração 
da ação mais longa (4 a 8 h)
Ecotiofato B Organofosforado, lipossolubilidade 
moderada; duração da ação de 2 a 7 dias
Paration B Inseticida organofosforado; 
alta lipossolubilidade; duração 
da ação de 7 a 30 dias
M, muscarínicos; N, nicotínico; B, tanto muscarínicos quanto nicotínico; 
ChE, colinesterase.
Quadro 4. Agentes colinomiméticos: espectro de ação e farmacocinética.
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais70
Agonistas colinérgicos de ação direta
Com base na estrutura química, os agonistas de ação direta são divididos em 
dois grupos.O primeiro consiste em ésteres de colina, representados por 
acetilcolina, carbacol e betanecol. O segundo é constituído por alcaloides de 
ocorrência natural, como nicotina, muscarina e pilocarpina.
Efeitos fisiológicos
Os agonistas muscarínicos de ação direta tendem a ser parassimpaticomi-
méticos, visto que imitam a estimulação do sistema parassimpático (Quadro 
5). A exceção ocorre quando esses agentes também estimulam os receptores 
muscarínicos localizados nas glândulas sudoríparas écrinas, as quais são 
responsáveis pela termorregulação e estão sob controle nervoso simpático, e 
não parassimpático.
A resposta fisiológica para a estimulação dos receptores nicotínicos ocorre 
conforme a ativação dos receptores neuromusculares ou ganglionares. Os 
efeitos da estimulação dos receptores ganglionares nos níveis tecidual e 
orgânico nos gânglios dependem do sistema orgânico envolvido. Os vasos 
sanguíneos são dominados pela inervação simpática; a consequência disso 
é a ativação dos receptores nicotínicos nos neurônios pós-ganglionares, que 
resulta em vasoconstrição. O sistema gastrintestinal é dominado pelo controle 
parassimpático. Neste sistema, a estimulação dos neurônios pós-ganglionares 
leva a um aumento na motilidade e secreção. A estimulação dos receptores 
ganglionares na junção neuromuscular, quando são ativados por agonistas 
nicotínicos de ação direta, resulta em fasciculações e espasmos musculares.
Uso clínico
Confira o Quadro 6, que traz um resumo das aplicações clínicas dos agonistas 
muscarínicos e nicotínicos de ação direta.
Efeitos adversos
A estimulação dos receptores muscarínicos ou nicotínicos causa efeitos ad-
versos variáveis, conforme for o sistema de órgãos. O efeito dos agonistas 
muscarínicos sobre o SNC pode envolver estimulação generalizada, o que 
causa alucinações ou convulsões. No olho, podem ocorrer miose e espasmo 
da acomodação ocular. Doses mais altas geram o risco de respostas periféricas 
71Fármacos colinérgicos
Eryka
generalizadas à estimulação parassimpaticomimética excessiva, resultando em 
broncoconstrição e produção excessiva de muco, desconforto gastrintestinal, 
hiperatividade do músculo detrusor da bexiga (com aumento da frequência 
de micção) e hipotensão. Bradicardia também pode estar presente, mas a 
hipotensão costuma produzir taquicardia reflexa. 
Os agonistas nicotínicos atuantes no SNC oferecem o perigo das convulsões, 
do coma e da depressão respiratória. Nos tecidos periféricos, a estimulação 
dos receptores ganglionares autônomos resulta em hipertensão e arritmias 
cardíacas.
Para saber mais sobre agonistas muscarínicos, assista aos seguintes vídeos:
 � Agonistas muscarínicos – Introdução: https://goo.gl/Qoq08o
 � Agonistas muscarínicos – ação terapêutica: https://goo.gl/QeUNW7
 � Além de assistir aos vídeos, faça a leitura deste interessante artigo: https://goo.
gl/IzFMMS
Agonistas colinérgicos de ação indireta
Esses agonistas são divididos em três classes, firmadas a partir da sua estrutura 
química e da duração dos efeitos. As etapas são: 
 � alcoóis – o edrofônio, por exemplo; 
 � carbamatos – a neostigmina, por exemplo;
 � organofosforados – por exemplo, o ecotiofato. 
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais72
https://goo.gl/Qoq08o
https://goo.gl/QeUNW7
Carbamatos e organofosforados fazem ligação com a acetilcolinesterase e sofrem 
hidrólise. O metabólito é liberado lentamente após tal situação, impedindo a ligação e 
a inativação da acetilcolina. Os carbamatos são liberados dentro de algumas horas; já os 
organofosforados levam dias e até semanas para ser liberados pela acetilcolinesterase.
Efeitos fisiológicos
Inibindo a acetilcolinesterase, os agonistas colinérgicos de ação indireta 
amplificam as ações da acetilcolina endógena nas sinapses muscarínicas e 
nicotínicas. Podem, portanto, aumentar as funções simpáticas ou parassim-
páticas nos tecidos periféricos.
Uso clínico
O uso clínico dos agonistas de ação indireta e dos agonistas muscarínicos e 
nicotínicos de ação direta tem poucas diferenças. A aplicação peculiar dos 
agonistas de ação indireta ocorre no tratamento da miastenia gravis e da 
demência, conforme você conferir no Quadro 5.
73Fármacos colinérgicos
Eryka
Órgão Resposta
Sistema nervoso central Efeitos estimuladores complexos: reação 
de alerta leve (nicotínico), tremor, vômitos, 
excitação dos centros respiratórios, convulsões
Sistema nervoso 
autônomo
Efeitos estimuladores complexos: a estimulação 
dos gânglios autônomos resulta em resposta 
parassimpática ou simpática, dependendo de 
cada sistema de órgãos (nicotínicos), estimulação 
do órgão-alvo, ver adiante (muscarínico)
Olho
Músculo esfíncter da íris Contração (miose)
Músculo ciliar Contração para visão de perto 
(acomodação, cicloespasmo)
Coração
Nó sinoatrial Diminuição da frequência 
(cronotropismo negativo)
Átrios Diminuição da força de contração (inotropismo 
negativo); diminuição do período refratário
Nó atrioventricular Diminuição da velocidade de 
condução (dromotropismo negativo); 
diminuição do período refratário
Ventrículos Pequena diminuição na força de contração
Vasos sanguíneos Dilatação (através do EDRF2)
Brônquios Contração (broncoconstrição)
Trato gastrintestinal
Motilidade Aumento
Esfíncteres Relaxamento (através do sistema nervoso entérico)
Secreção Estimulação
Quadro 5. Efeitos da estimulação dos receptores colinérgicos.
(Continua)
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais74
Eryka
Fonte: Panus et al. (2011, p. 53).
Órgão Resposta
Bexiga
Detrusor Contração
Trígono e esfíncter Relaxamento
Glândulas Aumento da secreção: glândulas sudoríparas 
termorreguladoras, lacrimais, salivares, 
brônquicas, gástricas, intestinais
Musculoesquelético Ativação da placa terminal neuromuscular, 
contração do músculo
1 Apenas os efeitos diretos estão indicados; as respostas homeostáticas a 
essas ações diretas podem ser importantes.
2 EDRF é a abreviatura para o fator de relaxamento derivado do endotélio. As 
evidências sugerem que o EDRF é o óxido nítrico (NO).
(Continuação)
Quadro 5. Efeitos da estimulação dos receptores colinérgicos.
75Fármacos colinérgicos
Aplicações clínicas Fármaco Ação
Agonistas de ação direta
Íleo pós-operatório 
e neurogênico, e 
retenção urinária
Betanecol Ativa o músculo liso 
intestinal e vesical
Glaucoma Carbacol Ativa o esfíncter pupilar e os 
músculos ciliares do olho
Glaucoma, síndrome 
de Sjögren
Pilocarpina Ativa o esfíncter pupilar e 
o músculo ciliar do olho; 
estimula a salivação
Abandono do tabagismo 
(sistema transdérmico, 
goma de mascar)
Nicotina Substitui as ações de 
início rápido (cigarro) 
por ação mais lenta
Agonistas de ação indireta
Íleo pós-operatório 
e neurogênico, e 
retenção urinária
Neostigmina Amplifica a ACh endógena
Miastenia gravis, 
reversão do bloqueio 
neuromuscular
Neostigmina, 
piridostigmina, 
edrofônio
Amplifica a ACh endógena
Glaucoma Fisostigmina, 
ecotiofato
Amplifica os efeitos da ACh
Doença de Alzheimer Tacrina, 
donepezila, 
galantamina, 
rivastigmina
Amplifica os efeitos 
da ACh no SNC
ACg, acetilcolina; SNC, sistema nervoso central.
Quadro 6. Aplicações clínicas de alguns colinomiméticos.
Fonte: Panus et al. (2011, p. 54).
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais76
Efeitos adversos
Os riscos clínicos dos agonistas de ação indireta e dos agonistas de ação direta 
são muito parecidos. As manifestações do SNC são comuns após superdosagem 
de organofosforados. Tais reações se manifestam na forma de convulsões e, em 
seguida, depressão respiratória e cardiovascular. Assim como com os agonistas 
nicotínicos, a estimulação prolongada dos receptores neuromusculares na 
junção neuromuscular causa paralisia muscular e configura, portanto, um dos 
perigos de pesticidas que contêm agonistas de ação indireta em sua composição.
Intoxicação por agentes anticolinesterásicos
É muito importantevocê ter conhecimentos a respeito dos aspectos toxicoló-
gicos dos agentes anticolinesterásicos, sobretudo os organofosforados. Os 
casos de intoxicação acidental com esse elemento são diversos e ocorrem a 
partir de inseticidas aplicados na agricultura. Tais agentes são utilizados com 
propósitos criminais e suicidas. A exposição aos organofosforados ocorre 
pelas vias dérmica e via pulmonar, com maior frequência. A ingestão oral é 
a mais frequente em casos de suicídio.
A lipossolubilidade dos compostos organofosforados permite que eles 
sejam absorvidos pelo organismo pelas vias cutânea, respiratória e digestiva. 
As vias respiratória e a cutânea são as formas de acesso em casos acidentais, 
ainda mais quando o indivíduo afetado não segue as normas de segurança 
para proteção individual. A via digestiva é a mais empregada em tentativas de 
suicídio, quando o sujeito consome água ou alimentos contaminados. 
Os organofosforados se distribuem por todos os tecidos, inclusive pelo SNC, pois são 
capazes de atravessar a barreira hematencefálica. É possível identificar concentrações 
significativas desses agentes nos rins e no fígado. 
Os organofosforados promovem a inibição da acetilcolinesterase, provocando 
acúmulo de acetilcolina e hiperestimulação dos receptores colinérgicos nas sinapses 
do SNA, do SNC e das junções neuromusculares.
77Fármacos colinérgicos
Eryka
A intoxicação aguda causada por agentes anticolinesterásicos se manifesta 
por sinais e sintomas que provêm da ativação de receptores muscarínicos e 
nicotínicos, em especial no SNC. Quando o indivíduo é exposto a vapores ou 
aerossóis, ou se realiza inalação do agente, há os seguintes problemas iniciais:
 � efeitos oculares, manifestados por miose, dor ocular e diminuição da 
visão;
 � efeitos respiratórios, manifestados por rinorreia e hiperemia das vias 
respiratórias superiores, respiração sibilante, broncospasmos e aumento 
das secreções traqueobrônquicas. 
Após a ingestão oral, anorexia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais 
e diarreia são as primeiras manifestações de sintomas gastrintestinais. A 
absorção percutânea causa sudorese e fasciculações musculares próximas 
ao local de exposição. 
A intoxicação grave por organofosforados causa salivação extrema, defecação e micção 
involuntárias, sudorese, lacrimejamento, ereção peniana, bradicardia e hipotensão. 
Quando a pessoa é exposta a uma dose considerada elevada de organofosforado, o 
tempo desde a exposição e a morte varia de 5 minutos a 24 horas, conforme a dose, 
a via de exposição e o agente. A morte é causada pela insuficiência respiratória e por 
arritmias cardíacas.
O diagnóstico de intoxicação aguda e grave por anticolinesterásicos pode 
ser estabelecido pela história de exposição e pelos sinais e sintomas, pois são 
muito característicos. Casos em que há suspeita de intoxicação aguda ou crônica 
mais leve podem ser avaliados a partir da atividade da acetilcolinesterase nos 
eritrócitos e no plasma. 
O tratamento deve ser realizado com atropina (fármaco anticolinérgico, 
antagonista competitivo dos receptores colinérgicos), e sua dose precisa ser 
suficiente para antagonizar os efeitos da acetilcolina nos receptores musca-
rínicos, incluindo o aumento da secreção traqueobrônquica e salivar, a bron-
coconstrição, a bradicardia e as ações centrais e ganglionares periféricas. A 
atropina atinge o SNC apenas com doses mais elevadas, mas essa substância 
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais78
Eryka
não apresenta efeito quando há comprometimento neuromuscular periférico, o 
qual pode ser revertido com pralidoxima. Esta é um reativador da colinesterase 
e é administrada por infusão intravenosa. Caso os sintomas apresentados pelo 
indivíduo não diminuam em 20 a 60 minutos após a administração, deve-se 
repetir a dose. 
Além da administração de medicamentos, é fundamental a adoção de 
medidas que cessem a exposição ao agente, tais como: 
 � interrupção da exposição, realizando-se a remoção do indivíduo do 
local de exposição, ou uso de uma máscara de gás, caso o ambiente 
esteja contaminado; as roupas contaminadas devem ser descartadas e a 
pele deve ser lavada – em casos de ingestão, realizar lavagem gástrica;
 � manutenção das vias respiratórias desobstruídas;
 � respiração artificial, caso seja necessário;
 � alívio das convulsões com a administração de diazepam por via 
intravenosa.
79Fármacos colinérgicos
1. Uma paciente de 62 anos tem 
glaucoma de ângulo aberto e 
aplica pilocarpina em excesso 
nos olhos. Isso pode resultar 
em qual(is) reação(ões)?
a) Dilatação do músculo 
liso brônquico.
b) Redução da motilidade 
gastrintestinal.
c) Dilatação dos vasos sanguíneos 
e queda da pressão arterial.
d) Midríase.
e) Constrição dos vasos sanguíneos 
e aumento da pressão arterial.
2. José, cirurgião de 29 anos, 
procurou auxílio médico por estar 
apresentando, nos últimos meses, 
fraqueza e fadiga dos músculos 
esqueléticos. Sob avaliação de 
suspeita de miastenia gravis, 
qual fármaco deve melhorar a 
função neuromuscular depois de 
administrado e servir como meio 
de diagnóstico da doença?
a) Donezepila.
b) Edrofônio.
c) Atropina.
d) Ecotiofato.
e) Neostigmina.
3. Após uma explosão em uma 
indústria de agrotóxicos, os 
funcionários começaram a 
manifestar sintomas como paralisia 
muscular, secreção brônquica 
abundante, miose, bradicardia e 
convulsões, isto é, sinais relacionados 
à exposição a organofosforados. 
Qual é o tratamento farmacológico 
adequado para o caso? 
a) Administrar pilocarpina.
b) Administrar neostigmina.
c) Administrar atropina 
e pralidoxima.
d) Administrar betanecol.
e) Administrar piridostigmina.
4. Os anticolinesterásicos têm 
aplicação terapêutica nos quadros 
clínicos citados, exceto: 
a) Miastenia.
b) Glaucoma.
c) Hipotensão.
d) Íleo paralítico.
e) Atonia da bexiga.
5. Os inibidores da acetilcolinesterase 
induzem a ação colinérgica de forma 
indireta, promovendo o aumento 
do tempo de permanência da 
acetilcolina na fenda sináptica e a 
resposta em todos os receptores 
colinérgicos muscarínicos e 
nicotínicos do SNA, assim como na 
junção neuromuscular e no SNC. Tais 
mecanismos podem gerar efeitos 
terapêuticos, mas também efeitos 
adversos. 
Quais são os principais efeitos 
adversos dos fármacos 
anticolinesterásicos?
a) Bradicardia, midríase, xerostomia.
b) Bradicardia, miose, salivação.
c) Hipertensão, miose, salivação.
d) Broncospasmo, salivação, 
taquicardia.
e) Broncodilatação, 
salivação, hipotensão.
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais80
BRUNTON, L. L.; CHABNER, B. A.; KNOLLMANN, B. C. As bases farmacológicas da tera-
pêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
CLARK, M. A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
KATZUNG, B. G.; MASTERS, S. B.; TREVOR, A. J. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. 
Porto Alegre: AMGH, 2014.
PANUS, P. C. et al. Farmacologia para fisioterapeutas. Porto Alegre: AMGH, 2011. 
TOY, E. C. et al. Casos clínicos em farmacologia. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. (Lange).
Leituras recomendadas
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Saúde. Manual das doenças transmitidas por 
alimentos: toxinas dos cogumelos. [200-?]. Disponível em: <ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.
br/doc_tec/ hidrica/cogumelos.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2017.
VENTURA, A. L. M. et al. Sistema colinérgico: revisitando receptores, regulação e a 
relação com a doença de Alzheimer, esquizofrenia, epilepsia e tabagismo. Revista de 
Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 37, n. 2, p. 66-72, 2010. Disponível em: <http://www.
hcnet.usp.br/ipq/ revista/vol37/n2/ pdf/74.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2017.
81Fármacos colinérgicos
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov/
http://hcnet.usp.br/ipq/
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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