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10 ESTRUTURA DE PROJETOS

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Prévia do material em texto

Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste-MG 
PROBIC-FAPEMIG/ Unileste-MG 
(Versão 10/2005) 
 
ESTRUTURA PARA PROJETOS DE PESQUISA 
 
 
1. ESTRUTURA BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Elementos 
 Preliminares ou 
 Pré-Textuais 
 
 As páginas Preliminares 
 são contadas (com 
 exceção da Capa), mas 
 não são numeradas. 
REF. BIBLIOGR. e/ou BIBLIOG. 
ANEXOS 
6. ORÇAMENTO 
5. RECURSOS MAT. E HUM. 
4. CRONOGRAMA 
3. METODOLOGIA 
2. REVISÃO DE LITERAT. 
1. INTRODUÇÃO 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
FOLHA DE ROSTO 
 
 
 
 
As páginas do Texto e do Pós–
Texto são numeradas (em nº 
arábicos) computando-se, porém, 
na contagem, as páginas 
preliminares ao Texto. 
 
 
 
 
 
Texto Elementos 
Pós-Textuais 
CAPA 
 
 
 
 
 
 
2. O PROJETO DE PESQUISA 
 
A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de 
processos científicos. Ela parte de uma ou mais dúvidas ou problemas e, com o uso de 
métodos científicos adequados, busca respostas e soluções. A solução somente poderá 
ocorrer quando o problema levantado tiver sido trabalhado com instrumentos científicos e 
procedimentos adequados. 
 
Ao se desenvolver um projeto de pesquisa, deverá ser levada em consideração a sua 
inovação científica e tecnológica e a sua condução por pesquisador qualificado, 
contribuindo para geração de novos conhecimentos. O projeto de pesquisa deverá 
compreender as seguintes partes: 
 
 
 
2.1. PRELIMINARES OU PRÉ-TEXTOS 
 
1 - Capa 
A capa refere-se à proteção externa do trabalho, reunindo um conjunto de informações 
sobre o projeto de pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE 
MINAS GERAIS – FAPEMIG / Unileste-MG 
PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PROBIC 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO 
 
 
 
 
 
 
 Bolsista(s): 
 Orientador: 
 Pesquisador(a)(es): 
 
 
 
 
Local / Ano 
 
 
 
 
 
 
 
2 - Folha de Rosto 
É a fonte principal de identificação, devendo conter informações complementares 
à identificação do projeto de pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - Resumo 
É a apresentação concisa dos pontos relevantes do texto, devendo incluir os objetivos, a 
metodologia utilizada, resultados, discussão, conclusão e recomendações. Sua extensão não 
deve ultrapassar 200 palavras. Logo após o resumo poderão ser incluídas as palavras-
chave, que são as palavras mais usadas no decorrer do texto e que descrevem os elementos 
essenciais da informação. Normalmente aconselha-se o uso de três palavras-chave. 
 
 
4 - Listas 
Envolvem as ilustrações, abreviaturas, siglas e símbolos, devendo ser relacionadas na 
mesma ordem em que são citadas no trabalho científico. As listas de ilustrações incluem 
tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, desenhos, mapas, figuras, etc. Exemplo: Figura 1, 
Figura 2, ...; Tabela 1, Tabela 2, .... ( as listas de ilustrações não devem vir com numeração 
conforme exemplo acima; as ilustrações são indicadas em ordem crescente, conforme 
aparece no texto) 
 
 
5 - Sumário 
É a enumeração das principais divisões, seções e capítulos de uma publicação, na mesma 
ordem em que se encontram na obra, com a indicação da página inicial correspondente. 
Não devem constar no sumário as partes que o antecedem. O mesmo não deve ser 
confundido com o Índice. 1 
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE 
MINAS GERAIS – FAPEMIG / Unileste-MG 
PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PROBIC 
 
 Curso: 
 Área do Conhecimento: 
 Linha de Pesquisa: 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO 
 
 
 
 
 
 Bolsista(s): 
 Orientador: 
 Pesquisador(a)(es): 
 
 
 
 
Local / Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
__________________________________________________________________________________________________ 
1 Segundo Cervo, A. Luiz e Bervian, P. Alcino (1996: 143), o índice é utilizado frequentemente para facilitar ainda 
mais a comparação entre elementos de uma série. Para Garcia, E. A. Cadavid (1998: 296), o índice (opcional) é 
constituído de entradas ordenadas, segundo determinado critério, que localizam e remetem ao leitor informações ou 
assuntos contidos no relatório. 
 
 
2.2. TEXTO 
 
O Texto deverá ser organizado em capítulos, conforme a natureza do assunto, seguindo a 
sequência: Introdução, Revisão de Literatura, Metodologia, Recursos Humanos e Materiais, 
Orçamento e Cronograma. As páginas deverão ser enumeradas somente a partir da 
Introdução, em números arábicos, como é demonstrado a seguir: 
 
1 - Introdução 
1.1 Objetivos 
1.2 Justificativa 
 1.3 Delimitação 
 1.4 Hipóteses (se for o caso) 
 1.5 Definição de Termos 
 
 
2 - Revisão de Literatura 
 2.1 
 2.2 
 2.3 ...... 
 
 
3 - Metodologia 
 3.1 Tipo de Pesquisa 
 3.2 Amostra 
 3.3 Instrumentos 
 3.4 Procedimentos 
 3.5 Tratamento dos Dados 
 3.6 Cuidados Éticos 
 
 
4 - Recursos Humanos e Materiais 
 
 
5 - Orçamento 
 
 
6 - Cronograma 
 
 
1 – Introdução 
A Introdução deve fornecer uma visão global da pesquisa a ser realizada, apresentando o 
que se pretende investigar, enfatizando os objetivos e a importância do trabalho. É 
 
 
 
 
 
 
necessário especificar o problema da pesquisa, justificando a sua abordagem, assim como 
delimitar o campo de atuação e informar as limitações do estudo e as hipóteses (caso estas 
sejam aplicáveis). 
 
Deste modo, o autor deve apresentar: 
a) a definição do assunto, expondo de modo claro e preciso qual é a idéia central do 
estudo; 
b) a delimitação do assunto, esclarecendo o ponto de vista sobre o qual ele será 
enfocado no desenvolvimento do relatório; 
c) a situação do tema no tempo e no espaço, ou seja, o tema deve ser cuidadosamente 
situado no conjunto dos conhecimentos ou atividades já desenvolvidas por outros autores; 
d) a importância do tema, com especial cuidado em sua elaboração, norteando o leitor 
para a relevância do estudo em questão e despertando sua atenção para a leitura da 
pesquisa. O autor deve justificar a escolha e seleção do tema a ser estudado. 
e) a definição de termos, empregando termos especializados ou palavras antigas com 
sentido novo, palavras com dupla interpretação, especificando o real sentido que se quer dar 
àquela terminologia, em seu estudo. 
 
A introdução do projeto de pesquisa deve ser escrita numa linguagem simples e concisa, 
buscando-se responder às questões: quem, o que, por que, quando, onde e como. Em inglês 
esta parte é conhecida pelos 5 W e 1 H (who, what, why, when, where and how). 
 
Após a Introdução, mas dentro deste mesmo capítulo, devem ser apresentados os seguintes 
itens: 
 
 
1.1 Objetivos 
 
Os objetivos compreendem os propósitos do estudo, ou seja, que tipos de informações se 
pretende divulgar através da pesquisa. O autor deve estabelecer os objetivos através de 
frases concisas, redigidas de forma impessoal. Em algumas pesquisas poderão ser 
apresentados mais de um objetivo, classificados quanto àsua abrangência e definidos como 
objetivos gerais e específicos. 
 
 
1.2 Justificativa 
 
É o motivo que leva o pesquisador a escolher e estudar o tema. A justificativa aborda a 
razão pela qual se escolheu o tema e a sua importância para o desenvolvimento da área 
pesquisada. 
 
 
1.3 Delimitação 
 
Na delimitação o pesquisador deve apresentar o escopo de seu estudo, isto é, os itens que 
serão investigados e analisados. 
 
 
1.4 Hipóteses 
 
 
 
 
 
 
 
São suposições que antecedem a constatação dos fatos, com características de formulações 
provisórias, que serão testadas através da análise da evidência dos dados coletados. As 
hipóteses propõem explicações para certos fatos e, ao mesmo tempo, orientam a busca de 
outras informações. 
 
O processo de elaboração de hipótese é de natureza criativa. Sendo assim, não é possível 
determinar regras para elaboração de hipóteses. 
Para que uma hipótese possa ser considerada logicamente aceitável, deve apresentar as 
seguintes características: 
a) deve ser conceitualmente clara, particularmente os referentes a variáveis, devendo-
se preferir as definições operacionais, isto é, aquelas que indicam as operações particulares 
que possibilitam o esclarecimento do conceito; 
b) deve ser específica. Muitas hipóteses são conceitualmente claras, mas são expressas 
em termos tão gerais, que não podem ser verificadas. Sendo assim, deve-se dar preferência 
às hipóteses que de fato se pretende verificar; 
c) deve ter referências empíricas. As hipóteses que envolvem julgamentos de valor 
não podem ser adequadamente testadas. Palavras como “bom”, “mau”, “deve” e “deveria” 
não conduzem à verificação empírica e devem ser evitadas na construção de hipóteses; 
d) deve ser parcimoniosa. Uma hipótese simples é sempre preferível a uma mais 
complexa, desde que tenha o mesmo poder explicativo; 
e) deve estar relacionada com as técnicas disponíveis. Nem sempre uma hipótese 
teoricamente bem elaborada pode ser testada. É necessário que haja técnicas adequadas 
para a coleta dos dados exigidos para seu teste. Quando não forem encontradas técnicas 
adequadas para o teste das hipóteses, o mais conveniente passa a ser a realização de estudos 
voltados para a descoberta de novas técnicas; ou, então, a reformulação da hipótese com 
vistas ao seu adequamento às técnicas disponíveis; 
f) deve estar relacionada com uma teoria, uma vez que vem possibilitar a 
generalização de seus resultados. Em muitas pesquisas sociais este critério não é 
considerado. 
 
 
1.5 Definição de Termos/Glossário 
Inclui a relação de termos técnicos, palavras especiais ou de significação dúbia contidas no 
documento, acompanhadas dos significados que lhes foram atribuídos. O glossário objetiva 
facilitar a compreensão e o sentido do texto. 
 
 
2 - Revisão de Literatura 
É a apresentação da literatura básica, com os possíveis itens sobre o assunto pesquisado. A 
Revisão de Literatura faz especificação detalhada e criticamente articulada sobre todos os 
pontos chaves das perguntas que a pesquisa pretende responder, os quais fornecerão 
subsídios necessários para as discussões e conclusão do estudo. 
 
Nesse capítulo, o autor deve demonstrar conhecimento da literatura básica sobre o assunto, 
resumindo os resultados de estudos feitos por outros autores. A literatura citada deve ser 
apresentada preferencialmente em ordem cronológica, em blocos de assuntos, mostrando a 
evolução do tema de maneira integrada. Todo documento analisado deve constar na 
listagem da referência bibliográfica, de acordo com as normas técnico-científicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - Metodologia 
Este capítulo deve levar em consideração a relação entre problema, teoria, método e 
resultados a serem alcançados. Assim, deverão ser abordados os seguintes itens: 
 
 
 
3.1 Tipos de pesquisa 
O interesse do homem pelo saber levam-no a investigar a realidade sob os mais diversos 
aspectos e dimensões, através de diferentes níveis de aprofundamento e enfoques 
específicos, conforme o objeto de estudo. Daí a existência de vários tipos de pesquisa, 
possuindo, cada uma delas, além dos fundamentos e procedimentos comuns, suas próprias 
características. 
 
Toda e qualquer classificação de pesquisa se faz mediante algum critério. Assim, é usual a 
classificação de pesquisas com base em seus objetivos gerais, podendo ser classificadas em 
três grandes grupos: exploratória, descritiva e explicativa. 
 
A pesquisa exploratória é vista como o primeiro passo de todo o trabalho científico. Este 
tipo de pesquisa tem por finalidade, especialmente quando se trata de pesquisa 
bibliográfica, proporcionar maiores informações sobre determinado assunto; facilitar a 
delimitação de uma temática de estudo; definir os objetivos ou formular as hipóteses de 
uma pesquisa ou, ainda, descobrir um novo enfoque para o estudo que se pretende realizar. 
Pode-se dizer que a pesquisa exploratória tem como objetivo principal o aprimoramento de 
idéias ou a descoberta de intuições. 
 
Na maioria dos casos, a pesquisa exploratória envolve: a) levantamento bibliográfico; b) 
entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; c) 
análise de exemplos que estimulem a compreensão do fato estudado. 
 
Através da pesquisa exploratória avalia-se a possibilidade de se desenvolver um estudo 
inédito e interessante, sobre uma determinada temática. Sendo assim, este tipo de pesquisa 
tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo 
mais explícito. De um modo geral, esta pesquisa constitui um estudo preliminar ou 
preparatório para outro tipo de pesquisa. Embora o planejamento da pesquisa exploratória 
seja bastante flexível, quase sempre ela assume a forma de pesquisa bibliográfica ou de 
estudo de caso. 
 
A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas 
publicadas em documentos. Pode ser realizada independentemente ou, também, como parte 
da pesquisa descritiva ou experimental, quando é feita com o intuito de recolher 
informações e conhecimentos prévios acerca de um problema para o qual se procura 
resposta ou acerca de uma hipótese que se quer experimentar. Em ambos os casos, busca-se 
conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas existentes sobre um 
determinado assunto, tema ou problema. A pesquisa bibliográfica abrange toda a 
bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, 
boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico e 
meios de comunicação como rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais (filmes e 
televisão). 
 
 
 
 
 
 
 
O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos 
objetos, de maneira que permita a investigação de seu amplo e detalhado conhecimento. Por 
essa razão cabe lembrar que, embora este tipo de estudo se processe de forma relativamente 
simples, pode exigir do pesquisador nível de capacitação mais elevado que o requerido para 
outros tipos de delineamento, devido à dificuldade de generalização dos resultados obtidos, 
quando a unidade escolhida para a investigação for bastante anormal em relação às muitas 
de sua espécie. 
Este estudo caracteriza-se por grande flexibilidade, sendo impossível estabelecer um roteiro 
rígido que determine com precisão como deverá ser desenvolvida a pesquisa. Porém, na 
maioria dos estudos de caso, é possível distinguir as seguintes fases: delimitação da 
unidade-caso; coleta de dados; análise e interpretação dos dados; e redação do relatório. 
 
A difusão deste tipo de estudo está ligada à prática psicoterapêutica, caracterizada pela 
reconstrução da história do indivíduo,bem como ao trabalho dos assistentes sociais junto a 
indivíduos, grupos e comunidades. Atualmente, o estudo de caso é adotado na investigação 
de fenômenos das mais diversas áreas do conhecimento. 
 
A pesquisa descritiva procura observar, registrar, analisar, classificar e interpretar os fatos 
ou fenômenos (variáveis), sem que o pesquisador interfira neles ou os manipule. Este tipo 
de pesquisa tem como objetivo fundamental a descrição das características de determinada 
população ou fenômeno. Ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis, isto é, 
aquelas que visam estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, 
procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental, e outros. Procura 
descobrir, com a precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação 
e conexão com os outros, sua natureza e características. 
 
São inúmeros os estudos que podem ser classificados como pesquisa descritiva e uma de 
suas características mais significativas é a utilização de técnicas padronizadas de coletas de 
dados, tais como o questionário e a observação sistemática, e instrumentos como a 
observação e o formulário. 
 
Algumas pesquisas descritivas vão além da simples identificação da existência de relações 
entre variáveis, objetivando determinar a natureza dessa relação aproximando-se, assim, da 
pesquisa explicativa. 
 
A pesquisa descritiva pode assumir diversas formas e, de um modo geral, assume a forma 
de um levantamento, sendo mais realizada por pesquisadores das áreas de ciências humanas 
e sociais, preocupados com a atuação prática. É também utilizada por instituições 
educacionais, partidos políticos, empresas, e outras organizações. 
 
A pesquisa explicativa, além de registrar, analisar e interpretar os fenômenos estudados, 
tem como preocupação primordial identificar os fatores que determinam ou que contribuem 
para a ocorrência dos fenômenos, isto é, suas causas. Este é o tipo de pesquisa que mais 
aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão e o porquê das coisas. 
 
O que caracteriza a pesquisa experimental é a manipulação e o controle das variáveis, com 
o objetivo de identificar qual a variável independente* que determina a causa da variável 
dependente** ou do fenômeno em estudo. 
________________________________________________________________________________________________________ 
(* e **) De acordo com Lakatos, Eva Maria ; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed. 
São Paulo: Atlas, 1985. p. 138. 
 
 
 
 
 
 
* Variável independente (X) é aquela que influencia, determina ou afeta outra variável; é fator determinante, condição ou 
causa para determinado resultado, efeito ou consequência; é o fator manipulado pelo investigador, na sua tentativa de assegurar a 
relação do fator com um fenômeno observado ou a ser descoberto, para ver que influência exerce sobre um possível resultado. 
Numa pesquisa é vista como o antecedente. Os estudiosos fazem predições a partir de variáveis independentes para dependentes. 
Porém, ao contrário, quando querem explicar um fato ou fenômeno encontrado—variável dependente—procuram a causa—
variável independente. 
** Variável dependente (Y) consiste naqueles valores (fenômenos, fatores) a serem explicados ou descobertos, em virtude de 
serem influenciados, determinados ou afetados pela variável independente; é o fator que aparece, desaparece ou varia à medida 
que o investigador introduz, tira ou modifica a variável independente. Numa pesquisa é vista como o consequente. 
 
 
Em algumas Ciências, como por exemplo a Psicologia, nem sempre se torna possível a 
realização de pesquisas rigidamente explicativas, embora apresentem elevado grau de 
controle. Por isso são chamadas de pesquisas “quase experimentais”. A maioria das 
pesquisas explicativas podem ser classificadas como experimentais e ex-post-facto.. 
 
A pesquisa experimental caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas 
com os objetos de estudo. A manipulação das variáveis proporciona o estudo da relação 
entre causas e efeitos de um determinado fenômeno. Interfere-se diretamente na realidade, 
manipulando-se a variável independente, a fim de observar o que acontece com a 
dependente. Este tipo de pesquisa inicia-se com algum tipo de problema ou indagação e 
pretende dizer de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. 
 
Essencialmente, a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, 
selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo e definir as formas de controle e 
de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. 
 
A pesquisa experimental exige que o problema seja colocado de maneira clara, precisa e 
objetiva, devendo o seu planejamento incluir os seguintes passos: formulação do problema; 
construção das hipóteses; operacionalização das variáveis; definição do plano 
experimental; determinação dos sujeitos; determinação do ambiente; coleta de dados; 
análise e interpretação dos dados; e apresentação das conclusões. 
 
A pesquisa ex-post-facto tem seu planejamento semelhante ao da pesquisa experimental. 
Contudo, não é possível fazer a manipulação de variáveis independentes, que chegam ao 
pesquisador já prontas. O pesquisador, necessitará, portanto, localizar grupos de indivíduos 
que sejam bastante semelhantes entre si, isto é, que tenham aproximadamente a mesma 
idade, as mesmas condições de saúde, que pertençam à mesma classe social, e outros. 
 
 
3.2 Amostra 
A amostra determina os elementos que serão pesquisados. O universo ou população de uma 
pesquisa depende do assunto a ser investigado, e a amostra, porção ou parcela do universo, 
que realmente será submetida à verificação, é obtida ou determinada por uma técnica 
específica de amostragem. 
 
 
3.3 Instrumentos 
Neste item devem ser apresentados os instrumentos a serem utilizados na pesquisa, como 
serão empregados, para quem ou para que. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4 Procedimentos 
Os procedimentos apresentam, em detalhes, todos os passos que foram utilizados para a 
coleta de dados. 
 
 
3.5 Tratamento dos Dados 
Indica como será feita a coleta de dados, quais os métodos estatísticos a serem utilizados na 
análise de dados e como esta será feita. 
 
3.6 Cuidados Éticos 
As pesquisas que envolvem a participação de seres humanos devem especificar os cuidados 
que foram tomados para a preservação sigilosa destes e de algumas informações 
específicas. 
 
 
4 - Cronograma 
Apresenta as diversas etapas do projeto, indicando o tempo necessário para realização de 
cada uma delas. O cronograma deve conter: as atividades a serem desenvolvidas, de acordo 
com as descrições dos capítulos e demais itens; e a especificação, por mês, das referidas 
atividades. 
 
 
5 - Recursos Humanos e Materiais 
Neste item devem ser apresentados, de forma separada, os recursos em questão, 
especificando os tipos, a quantidade e demais referências aos mesmos. 
 
 
6 - Orçamento 
Refere-se aos valores financeiros associados aos recursos humanos e materiais. 
 
 
2.3. PÓS-LIMINARES OU PÓS-TEXTO 
Estes itens não recebem numeração dentro do corpo do Projeto de Pesquisa. 
 
 
3. ANEXOS 
 
Abrangem as partes de extensão do texto. Devem ser indicados por letra, em ordem 
alfabética e na ordem em que aparecem no texto. Os ANEXOS devem ser citados no texto 
entre parênteses, quando vierem no final da frase. Se inserido na redação, o termo ANEXO 
vem livre dos parênteses. 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E/OU BIBLIOGRAFIA 
 
As Referências Bibliográficas ou Bibliografia referem-se ao conjunto de elementos que 
identificam os documentos impressos mencionados no corpo do trabalho. Elasobjetivam 
apresentar ao leitor as obras e os autores que serviram de base para a elaboração do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
Também oferecem uma idéia geral da documentação consultada e possibilitam ao leitor 
aprofundar o tema, mediante consulta pessoal às fontes originais. 
 
As Referências Bibliográficas são muito importantes na comunicação técnica e científica, 
sendo sua elaboração regida por normas estabelecidas pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT, desde 1970, e que devem ser rigorosamente obedecidas. Para 
maiores detalhes, ver: 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT, Rio de Janeiro. AGO 
 1989/ NBR/ 6023. Referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 1990. 
 
 
OBS.: 
Alguns projetos de pesquisa poderão ter outra estrutura, de acordo com o objetivo a ser 
alcançado e a metodologia empregada para tal, desde que dentro de estruturas aprovadas 
pelo PROBIC, ou de padrões reconhecidos cientificamente.

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