Buscar

Resumo Clínica Médica Pequenos Animais - Cuidados Clínicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CUIDADOS CLÍNICOS EM PEQUENOS ANIMAIS 
REVISÃO SEMIOLÓGICA: O médico veterinário ao prescrever, se baseia em:
- Dados clínicos e anamnéticos individuais;
- Relação comportamental do animal e o meio onde vive;
- Exame clínico completo.
OS PAIS: A vida pode ser definida pela existência intra-uterina após a concepção. Aspectos genéticos, tratamento pré-nupcial e pré-natal adequados até os cuidados
durante o aleitamento, sanidade da fêmea (vacinação, desverminação);
A FERTILIZAÇÃO E A GESTAÇÃO: 
Período fértil: final do proestro ao meio do estro (fase de ovulação, sendo cada uma com duração média de sete a dez dias).
Proestro: Altos níveis de estrógeno, edema de vulva e vagina, presença de secreção sero-sanguinolenta e mudanças no epitélio vaginal.
Estro: ausência de sangramento, aceitação do macho.
Fertilização: ocorre nas tubas uterinas, período de divisão celular, ovos fertilizados levam de 3 a 14 dias em migração transcorneal na cadela e de 6 a 8 dias na gata, distribuição equitativa entre os dois cornos
uterinos para implantação.
Gestação: mudança do comportamento e corpo da cadela, palpação abdominal, ultrassonografia e radiografia após 45 dias na cadela e 40 na gata. A duração da gestação em cadelas é de 59 a 67 dias e em gatas é de 65 dias (a partir da ovulação), a data de parto pode variar entre o 58º e 70º dia;
Palpação abdominal: deve ser feita com a cadela em estação ou decúbito lateral, por volta do 25º dia de gestação – médico veterinário pode sentir individualmente as vesículas embrionárias, dificuldade em cadelas com abdômen tenso ou quando há poucos fetos, dificuldade se os fetos estiverem localizados na região cranial do útero.
O PARTO: Local (tranquilo, aquecido, seco e isolado de outros animais e pessoas). O intervalo entre nascimento é chamado de período de repouso. O líquido amniótico esverdeado pode significar sofrimento fetal. Pode-se dividir o parto em três estágios:
Estágio I: estágio da dilatação cervical com ligeiro edema vulvar. Geralmente no dia do parto, a cadela nega alimentação e, nas 12 a 24 horas que antecedem o parto, a temperatura corpórea pode declinar de 0,5 a 1,0°C. O animal pode apresentar: alterações comportamentais, inquietação, ansiedade, calafrios e às vezes vômito. Este estágio dura em média de 6 a 12 horas. 
Estágio II: estágio de expulsão do feto. Sua duração depende do número de fetos e da saúde da mãe. Caracteriza-se por contrações uterinas e esforços visíveis. O filhote começa a ser expulso entre 20 e 30 minutos após o início das contrações, e a primeira parte a ser vista é
a bolsa amniótica. Em seguida, a cadela começa a lamber o filhote recém-nascido num ato que promove a estimulação do neonato, além de secá-lo. O estágio II dura em média de 8 a 12 horas.
Estágio III: estágio de expulsão da placenta. A expulsão ocorre geralmente entre 5 e 15 minutos após o nascimento de cada filhote, podendo levar até 45 minutos. A mãe costuma cortar o cordão umbilical e ingerir a placenta. Os nascimentos subsequentes podem variar de 2 a 3 horas, podendo chegar até 6 horas nos últimos filhotes.
PARTO DISTÓCICO: Distocia: ausência de progressão do trabalho de parto no primeiro ou segundo estágio. Causas podem ser: maternas, fetais, congênitas ou associadas.
Causas maternas: são derivadas de inércia uterina e anormalidades anatômicas;
Causas fetais: má formação, mal posicionamento ou morte fetal;
O diagnóstico: gestação prolongada, qualquer sinal de doença em fêmea próxima do parto, história prévia de distocia, esforço ativo por mais de 30 minutos sem expelir um feto, fase de repouso sem sinais de esforço por mais de 4 horas, contrações fracas e intermitentes por mais de 2 horas, sem nascimento, sinais de dor durante o parto (gritos ou mordedura de área vulvar), corrimento vaginal purulento ou hemorrágico, evidências de morte fetal.
Manipulação manual: auxílio na passagem do feto pelo canal vaginal, útil em casos de distocias obstrutivas (mal posicionamento fetal, tamanho fetal excessivo ou morte fetal); Nos casos de inércia secundária indica-se a cesariana.

Continue navegando