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JOGOS MATEMÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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JOGOS MATEMÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 Tutora: Daniela de Carvalho
 Discentes :Ivonete Alves de Jesus Jailsa Alves de Oliveira ,Liliane de Santana dos Santos, Maria Raimunda Trindade das Mercês
RESUMO
 
O Objetivo principal deste trabalho fundamenta-se em discutir e destacar a importância do ensino da Matemática através do lúdico na Educação Infantil e analisar os processos de aprendizagem da matemática, identificar os jogos, brinquedos e brincadeiras como elementos primordiais visando ampliar o nível cognitivo em que desenvolvem um conjunto de realidades vividas num âmbito lúdico matemático.
 As brincadeiras, para o aprendizado da Matemática, devem ser dirigidas e com finalidades, desenvolvendo assim capacidades importantes como: a memorização, a imaginação, a noção de espaço, a percepção e a atenção.
Para que o resultado seja positivo o professor deve estar preparado e abusar da criatividade proporcionando prazer em aprender aos alunos.
Palavras-chave: Ensino infantil, Jogos matemáticos, lúdico.
INTRODUÇÃO
As crianças estão imersas em um mundo em que tem contato com a matemática a todo momento. Elas observam os adultos em vários processos matemáticos e também os exploram manipulando objetos, colocando um dentro do outro, desenhando, entendendo o tempo e quantidades. Sendo assim, é também na aprendizagem da matemática que as crianças estabelecem relações, levantam hipóteses, tiram conclusões e confrontam ideias tonando-se sujeitos autônomos, capazes de pensar e resolver problemas.
O jogo desempenha um papel importantíssimo na Educação Matemática. "Ao permitir a
Manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança" (KISHIMOTO, 2009, p. 22). Através do jogo, temos a possibilidade de abrir espaço para a presença do lúdico na escola, não só como sinônimo de recreação e entretenimento. Muito mais do que um simples material instrucional, ele permite o desenvolvimento da criatividade, da iniciativa e da intuição.
 Enfim, do prazer, elemento indispensável para que ocorra aprendizagem significativa. É percebível que as brincadeiras e jogos matemáticos não constituem a aprendizagem em si, mas um excelente meio que permite o diagnóstico, a intervenção e até mesmo a transmissão de conteúdos conceituais, procedimentos e atitudes sem que o educando perceba tal inferência.
A Educação Infantil e o ensino de matemática
A Educação Infantil atende crianças de zero a cinco anos e é marcada por um período de descobertas e aprendizagens intensas que exercem forte influencias nos níveis de ensino seguintes. Como indica Lorenzato (2011, p.3), em sala de aula o professor precisa conhecer seus alunos que possuem “características próprias, consequência de distintos fatores, tais como: meio cultural, nível socioeconômico, herança genética e educação familiar”. Neste trabalho, focalizaremos as crianças de quatro anos de idade que se encontram em um período que é marcado pela emergência da linguagem, o que resulta em mudanças significativas tanto no âmbito intelectual quanto no afetivo. De acordo com Lorenzato (2011, p. 5), nessa fase as crianças gostam de:
 Perguntar os “porquês” das coisas; dá preferência ao que conhece e não que ao que vê; inicialmente o centro continua sendo o próprio corpo, mas em seguida a criança consegue avançar, tomando como referência um objeto; apresentam dificuldades em considerar dois atributos simultaneamente; a percepção visual é mais forte que a correspondência um a um; os conceitos que envolvem tempo se apresentam como os mais difíceis para à criança; por meio de manipulação de materiais concretos, a criança já consegue adicionar e iniciar a contagem com significado. (LORENZATO, 2011, p. 5)
 Para auxiliar o pensar em atividades matemáticas na Educação Infantil com as crianças que se encontram no período pré-operatório, Lorenzato (2011, p. 11) elenca alguns princípios ou facilitadores do desenvolvimento do pensamento infantil sendo eles:
 A criança aprende pela sua ação sobre o meio onde vive; Os elementos, objetos, fenômenos, nomes, situações, ainda desconhecidos pelas crianças, devem ser a elas apresentados um de cada vez; Um mesmo conceito a ser aprendido deve ser apresentado de diferentes maneiras equivalentes; Sempre que possível, o material didático e os exemplos devem ser baseados no cotidiano das crianças; Desmistificar a ideia de que a matemática existe só num certo horário escolar; A aprendizagem matemática depende de uma hierarquia estabelecida por dois fatores: limites impostos pelas crianças de acordo com às suas fases de desenvolvimento mental e as características das noções matemáticas a serem aprendidas, que variam em sua complexidade; Ao constatarmos que a criança aprendeu, podemos avançar no conteúdo, mas devemos fazê-lo voltando ao já aprendido; O ensino deve ser adaptado a capacidade do aluno; É preciso estimular a criança a passar da ação à representação (abstração reflexiva); O conflito cognitivo representa um papel importante na aprendizagem; A composição/decomposição reveste-se de grande importância didática, uma vez que aparecerá frequentemente ao longo do processo de aprendizagem da matemática; O ensino deve se dar do mais fácil para o mais difícil. (LORENZATO, 2011, p. 11)
Portanto, faz-se necessário trabalhar inicialmente com poucos objetos e ir aumentando aos poucos, utilizar o contexto de vida das crianças na construção de atividades, dar prioridade ao concreto, ao real e ao manipulável 
CONCLUSÃO
 Entendemos que a utilização de jogos no ensino de Matemática, quando intencionalmente definidos, pode promover um contexto estimulador e desafiante para o movimento de formação do pensamento do ser humano, de sua capacidade de cooperação e um auxiliar didático na construção de conceitos matemáticos. O jogo é um facilitador da aprendizagem, pois mobiliza a dimensão lúdica para a resolução de problema, disponibilizando o aluno a aprender, mesmo que a formalização do conceito seja posteriori1 ao jogo. Moura (1991) afirma que tanto o jogo quanto o problema podem ser vistos, no processo educacional, como introdutores ou desencadeadores de conceitos, ou como verificadores/aplicadores de conceitos já desenvolvidos e formalizados, além de estabelecer uma relação entre jogo e problema ao postular que:
 
 O jogo tem fortes componentes da resolução de problemas na medida em que jogar envolve uma atitude psicológica do sujeito que, ao se predispor para isso, coloca em movimento estruturas do pensamento que lhe permitem participar do jogo. [...] O jogo, no sentido psicológico, desestrutura o sujeito que parte em busca de estratégias que o levem a participar dele. Podemos definir jogo como um problema em movimento. Problema que envolve a atitude pessoal de querer jogar tal qual o resolvedor de problema que só os tem quando estes lhes exigem busca de instrumentos novos de pensamento (MOURA, 1991, p.53).
 Concordamos com o autor, no sentido de que, no contexto educacional de Matemática, o jogo é desencadeador de desafios, desestruturando o sujeito e possibilitando a este desenvolver a postura de analisar situações e criar estratégias próprias de resolução de problema ao exigir a busca de movimentos novos de pensamento. Além disso, o jogo propicia o desenvolvimento de habilidades como análise de possibilidades, tomada de decisão, trabalho em grupo, saber ganhar e saber perder.
 Ensinar matemática através de jogos é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e osenso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. Os jogos, se convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático.
REFERÊNCIAS
LOPES, Celi Espasandin; GRANDO, Regina Célia. Resolução de problemas na educação matemática para a infância. UNICAMP , Campinas. 2012.
 LORENZATO, Sérgio. Educação infantil e percepção matemática. 3ª Ed.rev. Campinas, SP. Autores Associados, 2011. MAIA, Rosilani M. S. Práticas
MOURA, M. O. de. A construção do signo numérico em situação de ensino. São Paulo: USP, 1991.

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