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TIC - Doenca Rara - Vacina Oxford - COVID

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TIC - Doença Rara - Vacina Oxford - COVID 
A interrupção por uma semana da aplicação em voluntários da vacina de Oxford (COVID), 
a mais adiantada dos oito protótipos na fase 3, foi causada por uma doença neurológica 
em uma voluntária. Como diagnosticar clinicamente a Síndrome de Guillain-Barré? Qual a 
propedêutica (exames) mais adequada? 
 Em primeiro lugar, de acordo com Leonhard et al., 2021, a síndrome de Guillain-
Barré é uma patologia de caráter inflamatório do sistema nervoso periférico e leva à 
paralisia flácida aguda. Dessa maneira, os pacientes apresentam frequentemente 
debilidade e sintomas sensitivos nos membros inferiores e depois membros superiores e 
músculos cervicais e faciais, isto é, debilidade bilateral das extremidades rapidamente 
progressiva e/ou déficits sensitivos, hipo ou arreflexia, paralisia facial, oftalmoloplegia e 
ataxia. Apesar de ser uma doença com apresentação clínica heterogênea e ter variantes 
clínicas distintas, o diagnóstico dessa síndrome é baseado nos antecedentes do 
pacientes somados com os exames neurológicos, o eletrofisiológico, que evidencia a 
disfunção do sistema nervoso periférico e auxilia na diferenciação dos subtipos da 
síndrome, e estudo do líquido cefalorraquidiano por meio da punção lombar, sendo essa a 
propedêutica mais adequada, além de hemograma completo, glicose, eletrólitos e 
avaliação da função renal e enzimas hepáticas para todos os pacientes com suspeita 
clínica (LEONHARD et al., 2021). 
O que encontramos na Punção Lombar destes pacientes? 
 São encontrados na punção lombar um nível elevado de proteínas e presença de 
menos de 10 células/mm3 (contagem de células normal conhecido como dissociação 
albumino-citológica), leucócitos <20 (LEONHARD et al., 2021). 
Referências: 
LEONHARD, S. E.; MANDARAKAS, M. R.; GONDIM, F. A. A.; BATEMAN, K.; FERREIRA, M. L. B.; 
CORNBLATH, D. R. Guía basada en la evidencia. Diagnóstico y manejo del Síndrome de Guillain-Barré em 
diez pasos. Medicina Buenos Aires, v. 81, n. 5, 2021. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/
34633957/. Acesso em: 17 abr. 2023.

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