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1 João, pessoa idosa e que passava por sérias dificuldades financeiras, foi surpreendido por uma ação de despejo ajuizada pelo proprietário do imóvel em que residia, precisando de um profissional habilitado que pudesse representar os seus interesses em juízo. À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, João deve ser atendido: Resposta incorreta. A. Pelo Ministério Público. Tendo em vista que João é considerado em situação de miserabilidade, por não ter condições financeiras para arcar com despesas com advogado particular e as custas judiciais, ele poderá ser atendido pela Defensoria Pública do seu Estado. Você acertou! B. Pela Defensoria Pública. Tendo em vista que João é considerado em situação de miserabilidade, por não ter condições financeiras para arcar com despesas com advogado particular e as custas judiciais, ele poderá ser atendido pela Defensoria Pública do seu Estado. Resposta incorreta. C. Pela Câmara Municipal. Conforme dispõe o art. 134. da CF, a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicialmente, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. Resposta incorreta. D. Pela Procuradoria do Município. Tendo em vista que João é considerado em situação de miserabilidade, por não ter condições financeiras para arcar com despesas com advogado particular e as custas judiciais, ele poderá ser atendido pela Defensoria Pública do seu Estado. Resposta incorreta. E. Pela Advocacia Pública. Tendo em vista que João é considerado em situação de miserabilidade, por não ter condições financeiras para arcar com despesas com advogado particular e as custas judiciais, ele poderá ser atendido pela Defensoria Pública do seu Estado. 2 Os membros da Defensoria Pública não se vinculam aos processos em que atuam, podendo ser substituídos uns pelos outros, de acordo com as regras legais, sem nenhum prejuízo para o processo ( Paulo, V.; Alexandrino, M. Direito constitucional descomplicado. 16.ª ed. São Paulo: Forense, 2017). O princípio institucional da Defensoria Pública abordado no texto é o princípio da: Resposta incorreta. A. Independência funcional. Trata o texto do princípio da indivisibilidade, em que os membros da Defensoria podem ser substituídos uns pelos outros, sem qualquer prejuízo ao processo. Resposta incorreta. B. Autonomia administrativa. Trata o texto do princípio da indivisibilidade, em que os membros da Defensoria podem ser substituídos uns pelos outros, sem qualquer prejuízo ao processo. Resposta incorreta. C. Inamovibilidade. Trata o texto do princípio da indivisibilidade, em que os membros da Defensoria podem ser substituídos uns pelos outros, sem qualquer prejuízo ao processo. Você acertou! D. Indivisibilidade. Trata o texto do princípio da indivisibilidade, em que os membros da Defensoria podem ser substituídos uns pelos outros, sem qualquer prejuízo ao processo. Resposta incorreta. E. Unidade. Trata o texto do princípio da indivisibilidade, em que os membros da Defensoria podem ser substituídos uns pelos outros, sem qualquer prejuízo ao processo. 3 Quanto às funções essenciais à justiça, podemos afirmar que: Resposta incorreta. A. A proteção dos interesses sociais e individuais indisponíveis compete à Advocacia Pública. Cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, enquanto a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou por meio de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente. Já os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal são organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos. Por fim, às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa. Resposta incorreta. B. O Ministério Público dos Estados é membro do Ministério Público da União. Cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, enquanto a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou por meio de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente. Já os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal são organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos. Por fim, às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa. Resposta incorreta. C. A Advocacia-Geral da União é considerada uma entidade incumbida pela representação jurídica da União, não tendo jurisdição para representá-la de maneira extrajudicial. Cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, enquanto a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou por meio de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente. Já os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal são organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos. Por fim, às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa. Resposta correta. D. Os procuradores dos Estados são servidores públicos concursados incumbidos da função de representação judicial e consultoria jurídica às respectivas unidades federadas. Cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, enquanto a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou por meio de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente. Já os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal são organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos. Por fim, às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa. Você não acertou! E. A Defensoria Pública, por estar atrelada à procuradoria estadual, essa adstrita às mesmas normas operacionais e administrativas instituídas por um procurador-geral. Cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, enquanto a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou por meio de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente. Já os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal são organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos. Por fim, às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa. 4 Como o Defensor Público, atuando em um processo eletrônico, deve contar o seu prazo para resposta? Resposta incorreta. A. Em dobro, e terá início exclusivamente quando do efetivo recebimento da intimação eletrônica pelo Defensor, independentemente do prazo de disponibilização no portal. Conforme consta no art. 186 do CPC, a Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. No que se refere às intimações eletrônicas, nos temos do art. 5º § 3 da Lei 11.419/2006, a qual dispõe que a consulta referida nesse artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se aintimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. Resposta correta. B. Em dobro, e terá início quando do recebimento da intimação eletrônica pelo Defensor ou, caso não a receba no prazo de dez dias da disponibilização da intimação eletrônica no portal, terá início automaticamente após essa data. Conforme consta no art. 186 do CPC, a Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. No que se refere às intimações eletrônicas, nos temos do art. 5º § 3 da Lei 11.419/2006, a qual dispõe que a consulta referida nesse artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. Resposta incorreta. C. Em dobro, somente se existirem litisconsortes com patronos diversos, e, em qualquer hipótese, somente terá início depois de dez dias da disponibilização da intimação eletrônica no portal. Conforme consta no art. 186 do CPC, a Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. No que se refere às intimações eletrônicas, nos temos do art. 5º § 3 da Lei 11.419/2006, a qual dispõe que a consulta referida nesse artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. Resposta incorreta. D. De forma simples, e terá início quando da publicação no Diário Oficial Eletrônico, por não se aplicar o prazo dobrado e a prerrogativa da intimação pessoal em processo eletrônico. Conforme consta no art. 186 do CPC, a Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. No que se refere às intimações eletrônicas, nos temos do art. 5º § 3 da Lei 11.419/2006, a qual dispõe que a consulta referida nesse artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. Você não acertou! E. Em dobro, e terá início exclusivamente por meio de intimação pessoal por meio de oficial de justiça. Conforme consta no art. 186 do CPC, a Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. No que se refere às intimações eletrônicas, nos temos do art. 5º § 3 da Lei 11.419/2006, a qual dispõe que a consulta referida nesse artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. 5 Considerando a organização dos Poderes tal qual descrita no texto constitucional, é correto afirmar que: Você não acertou! A. Advocacia Pública e Defensoria Pública são funções essenciais à Justiça e, portanto, integram o Poder Judiciário. Advocacia Pública e Defensoria Pública são funções essenciais à Justiça com âmbito de atuação e autonomias diversos. A Advocacia Pública está subordinada ao Poder Executivo respectivo, atuando em sua defesa. A Defensoria Pública, após as Emendas Constitucionais 74/2013 e 80/2014, adquiriu autonomia funcional, administrativa e orçamentária, sendo sua atuação voltada aos financeiramente hipossuficientes. Resposta incorreta. B. Embora tanto a Advocacia Pública quanto a Defensoria Pública sejam funções essenciais à Justiça, apenas a Defensoria Pública integra o Poder Judiciário, estando a Advocacia Pública integrada ao Poder Executivo. Advocacia Pública e Defensoria Pública são funções essenciais à Justiça com âmbito de atuação e autonomias diversos. A Advocacia Pública está subordinada ao Poder Executivo respectivo, atuando em sua defesa. A Defensoria Pública, após as Emendas Constitucionais 74/2013 e 80/2014, adquiriu autonomia funcional, administrativa e orçamentária, sendo sua atuação voltada aos financeiramente hipossuficientes. Resposta correta. C. A Defensoria Pública é função essencial à Justiça, tendo adquirido autonomia funcional, administrativa e orçamentária após as Emendas Constitucionais 74/2013 e 80/2014. Advocacia Pública e Defensoria Pública são funções essenciais à Justiça com âmbito de atuação e autonomias diversos. A Advocacia Pública está subordinada ao Poder Executivo respectivo, atuando em sua defesa. A Defensoria Pública, após as Emendas Constitucionais 74/2013 e 80/2014, adquiriu autonomia funcional, administrativa e orçamentária, sendo sua atuação voltada aos financeiramente hipossuficientes. Resposta incorreta. D. A Advocacia Pública é função essencial à Justiça, tendo adquirido autonomia funcional, administrativa e orçamentária após as Emendas Constitucionais 74/2013 e 80/2014. Advocacia Pública e Defensoria Pública são funções essenciais à Justiça com âmbito de atuação e autonomias diversos. A Advocacia Pública está subordinada ao Poder Executivo respectivo, atuando em sua defesa. A Defensoria Pública, após as Emendas Constitucionais 74/2013 e 80/2014, adquiriu autonomia funcional, administrativa e orçamentária, sendo sua atuação voltada aos financeiramente hipossuficientes. Resposta incorreta. E. Advocacia Pública e Defensoria Pública são funções essenciais à Justiça, estando a última espécie do gênero que caracteriza a primeira. Advocacia Pública e Defensoria Pública são funções essenciais à Justiça com âmbito de atuação e autonomias diversos. A Advocacia Pública está subordinada ao Poder Executivo respectivo, atuando em sua defesa. A Defensoria Pública, após as Emendas Constitucionais 74/2013 e 80/2014, adquiriu autonomia funcional, administrativa e orçamentária, sendo sua atuação voltada aos financeiramente hipossuficientes. Um grupo de pessoas portadoras de câncer que está realizando o tratamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), necessita de remédios, prescritos pelos próprios médicos do SUS, para prosseguir com o tratamento. Tais medicamentos têm custo alto e o Estado e os hospitais credenciados se recusam a fornecê-los administrativamente diante da alegação de que eles não estão presentes nas listas emitidas pelo Ministério da Saúde. Você, na qualidade de defensor público, o que deve fazer? Padrão de resposta esperado Como defensor público, se deve garantir a essas pessoas o acesso a tais medicamentos. Tendo em vista tratar-se de uma coletividade, poderá ser proposta uma ação coletiva, a mais adequada para a tutela do direito coletivo à saúde por conter o procedimento que atende mais satisfatoriamente à efetivação do direito material objeto da presente ação. É possível alegar que a Constituição Federal, em seu artigo 6º dispõe que “são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho (...)” e também no artigo 196 que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
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