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Introdução à Epidemiologia 1 Causas de alteração dos Alimentos Introdução à Epidemiologia 2 Causas de alteração dos Alimentos Factores que condicionam a actividade microbiana: A razão de existência dos MO é a autoperpetuação, para o que é necessário: - substrato adequado - contaminação - possibilidade de multiplicação. Poluição e fase de declínio A selecção natural e selecção microbiana: composição química estrutura Textura pH aW potencial de oxiredução Introdução à Epidemiologia 3 Causas de alteração dos Alimentos FACTORES INTRÍNSECOS: (ecologia) a) Composição estrutura e textura Muito exigentes Pouco exigentes Autotróficos Barreiras à progressão Textura b) pH preferências individuais dos MO. A variação de pH em vários alimentos. c) aW Medida da água disponível preferências individuais do MO métodos de fazer variar o aW: humetantes, liofilização, secagem, congelação. Introdução à Epidemiologia 4 Causas de alteração dos Alimentos Microrganismo pH mín. pH máx. Escherichia Coli 4,4 9,0 Salmonella typhi 4,5 8,0 Streptococcus lactis 4,3 - (Adaptado de J. M. Jay) Lactobacillus spp 3,0 7,2 Bolores 1,5 - 2,0 11,0 Leveduras 1,5 8,0 - 8,5 Clostridium botulinum > 4,5 Salmonella spp > 4,5 Microorganismo aW mínimo. Staphilococcus aureus 0,76 Cl botulinum tipo A 0,94 Cl botulinum tipo E 0,97 (Adaptado de J. M. Jay e H Sinnen) Bactérias de deterioração 0,91 Leveduras deterioração 0,88 Bolores deterioração 0,80 Bactérias halófilas 0,75 Bolores xerófilos 0,65 Leveduras osmófilas 0,60 e) Substâncias inibidoras. Lactenina nos leites crús, que é anticoliforme Nisina (Streptococcus lactis) inibe Clostridium botulinum Introdução à Epidemiologia 5 Causas de alteração dos Alimentos d) Potencial de oxiredução Tipo respiratório: relacionado com a produção de energia intracelular. MO aeróbios: captação de e- e H+ pelos citocromos e fixação no O2 livre. Existência de catalase. MO anaeróbios: captação de e- e H+ por outros receptores MO facultativos: captação de e- e H+ pelos citocromos ou por outros receptores Introdução à Epidemiologia 6 Causas de alteração dos Alimentos FACTORES EXTRÍNSECOS a) Temperatura Intervalo de temperaturas, temperatura óptima Tempo de geração Conceito TTT -Tolerância ao Tempo/Temperatura Regra de Jensen. Tempo de geração de E. coli: Graus C Tempo 10 14h 20 mn 15 120 mn 20 90 mn 25 40 mn 30 29 mn 35 22 mn 40 17,5 mn 45 20 mn 47,5 77 mn (Em Curso de Microbiologia Aplicada às Indústrias Alimentares (I. Cruz)) Introdução à Epidemiologia 7 Causas de alteração dos Alimentos TEMPERATURAS MÍNIMA ÓPTIMA MÁXIMA Termófilos 40/45 55/75 60/90 Mesófilos 5/15 30/45 35/47 Psicrófilos -5/+5 12/15 15/20 Psicrotróficos -5/+5 25/30 30/35 Grupos Psicrófilos Mesófilos Termófilos. Psicrotróficos. (Em Curso de Microbiologia Aplicada às Indústrias Alimentares - Cruz) Introdução à Epidemiologia 8 Causas de alteração dos Alimentos Alimento com aW baixo Ambiente com HR alta Alimento com aW alto Ambiente com HR baixa b) Humidade relativa Conceito intimamente ligado ao aW. Perdas de peso Condensações água Consequências: actividade microbiana, alterações de textura, etc água Introdução à Epidemiologia 9 Causas de alteração dos Alimentos c) Presença e concentração de gases. CO2 Azoto Ozono ENZIMAS ENDÓGENAS E REACÇÕES QUÍMICAS Controlo dos processos metabólicos na célula viva: Sistema nervoso Sistema hormonal Feed back Lisossomas, catepsinas, metabolismo em geral: autólise por enzimas lipolíticas, proteolíticas, hidrolases. Autoxidação das gorduras Introdução à Epidemiologia 10 CONTAMINANTES Pesticidas, herbicidas, anti abrolhantes, desfolhantes, micotoxinas Promotores de crescimento, hormonais ou agonistas. Aditivos com finalidade tecnológica, nutritiva ou funcional, Medicamentos. Aditivos destinados aos alimentos dos animais. Contaminantes provenientes do ambiente - embalagem, produção, (Pb, Cu, Hg, Cd), radio isotopos, … BSE Causas de alteração dos Alimentos Introdução à Epidemiologia 11 BETA AGONISTAS De constituição química semelhante à adrenalina ou noradrenalina, provocam o aumento de deposição de proteína e redução de deposição de gordura. O modo de acção não é bem conhecido, mas parece exercerem o seu efeito nos receptores beta tipo 2, os quais predominam nos músculos lisos, adipócitos e músculos estriados, entre outros. Promovem o aumento de deposição de proteína muscular em detrimento de outros órgãos, mas podem induzir disfunções que comprometem o bem estar e a própria vida dos animais. A própria saúde dos consumidores poderá estar comprometida por ingestão de resíduos. Causas de alteração dos Alimentos Introdução à Epidemiologia 12 Causas de alteração dos Alimentos Origem dos MO Das plantas - Alcaligenes, Achromobacter, Lactobacillus, Micrococcus, Streptococcus, Pediococcus,… Dos animais - Grande variedade e mais Escherichia, Sighella, Proteus, Clostridium, Streptococcus, Salmonella,… Do solo - Bacillus, Clostridium, Aerobacter, Micrococcus, Streptococcus,… Da água - Bacillus, Micrococcus, Pseudomonas, Chromobacterium,… Do ar - sem microflora específica, que provém das outras origens Modos de contaminação dos alimentos. Manipulação - mãos, vestuário, respiração, contacto. Equipamento - facas, tubagem, depósitos, bombas de transfega, máquinas em geral. Instalações - concepção, chão, paredes, tectos, ar exterior não filtrado, água não tratada. Água. Introdução à Epidemiologia 13 Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos Definição Âmbito Modo de acção Aplicações Prevenir perdas de qualidade Prevenir perdas de peso Expansão mundial de produtos regionais Conservação de alimentos Auxiliar tecnológico Regra dos 3 P’s: Produtos sãos desde o Princípio Refrigeração Precoce Refrigeração Permanente 14 Tratamentos pelo frio - Refrigeração Métodos de Tratamento e Conservação de Alimentos 15 Tratamentos pelo frio - Congelação Definição Âmbito Modo de acção Aplicações Idem refrigeração Conservação a mais longo prazo Auxiliar tecnológico. Regra dos 3 P’s: Produtos sãos desde o Princípio Refrigeração Precoce Refrigeração Permanente, MAIS Congelação rápida, e Armazenamento à mais baixa temperatura Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 16 Regras de aplicação Deve preferir-se uma congelação rápida: previne perdas de peso por evaporação ou gotejo. evita tempo de permanência no intervalo entre 0º e -12ºC Armazenamento no estado congelado: Ventilação mínima Abrigo da luz Manter a HR Higiene rigorosa Escolha criteriosa da embalagem Qualidade inicial do produto (gordura e sua distribuição) para obviar a dessecações superficiais e oxidações. Prazo de conservação - dessecação, queimaduras pelo frio. Oscilações térmicas – cristais de gelo, dessecações localizadas, Vantagem da congelação - conservação por largos períodos de tempo Desvantagem da congelação – Grande consumo de energia, algumas reacções químicas não são anuladas. Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos Tratamentos pelo frio - Congelação 17 Pasteurização: Temperaturas inferiores a 100º C Não destroem totalmente microrganismos nem enzimas. Utilização de mais um método (semiconservas). Esterilização: Temperaturas superiores a 100º C. Inactivação completa de microrganismos e enzimas. Produtos estáveis durante longos períodos de tempo. Pasteurização História – Nicholas Appert, 1809 Objectivos: Controlo da flora microbiana putrefactiva. Controlo de todas as formas vegetativas patogénicas. Microrganismo de referência - Mycobacterium tuberculosis. Obriga a outro método de tratamento Tratamentos pelo calor - Pasteurização Métodosde Transformação e Conservação dos Alimentos 17 18 Modalidades de aplicação Ex.: Leite pasteurizado, fiambre. Cuidados: Manuseamento posterior. Recontaminação. Conservação. Tratamentos pelo calor - Pasteurização Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos Pasteurização alta 72C durante 15 s Pasteurização baixa 68C durante 15 mn, ou 62C durante 30 mn 19 Objectivos: Inactivação de toda a flora microbiana vegetativa e esporolada. Destruição de enzimas. Microrganismos de referência – Bacillus stearothermophilus, Clostridium botulinum. Longos períodos de conservação. Ex.: Leite UHT, latas de salsichas. Adjuvantes de Esterilização Definição - produtos, técnicas ou operações que aumentem a eficiência da esterilização, como sejam: pH – este parâmetro assume importância relevante aW ácidos açúcar sal …………. Tratamentos pelo calor - Esterilização Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 20 Classificação de alimentos de acordo com o seu pH Pouco ácidos pH> = 5 produtos animais e alguns vegetais Medianamente ácidos 5,0> pH> 4,5 muitos pratos cozinhados e molhos. Ácidos 4,5> pH> 3,7 frutos: tomate, pêra, ananás e outros. Muito ácidos pH <3,7) pickles, citrinos. São também considerados como adjuvantes de esterilização: Higiene de matérias prima. Higiene de processos. Higiene de instalações e equipamentos. Higiene de aditivos e ingredientes. Regras de enchimento e cravação. Higiene da água de processamento e arrefecimento. Tratamentos pelo calor - Esterilização Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 21 Tabelas de esterilização Tempo. Temperatura. Dimensões do contentor (lata). Controlo da esterilização Arrumação das latas no autoclave. Estudos de esterilização. Avaliação da eficiência da cravação. Arrefecimento rápido post esterilização. Temperatura de armazenagem. Prevenção das condensações. Marcação de unidades contaminadas: Tratamento suficiente para, a pH≥4,5, inactivar uma concentração de 105 esporos de Clostridium sporogenes . Tratamentos pelo calor - Esterilização Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 22 Generalidades: Retirar água ao alimento de forma a que se possa conservar sem recurso a outro método. Reduz-se a actividade da água. É o método de conservação mais corrente (cereais). Actividade da água – aw Água nos alimentos no estado: fortemente ligada à matriz fracamente ligada à matriz água livre Água susceptível de se utilizada por MO e E. Varia entre 0 e 1. Abaixo de 0,6 já não há MO e E a funcionar. Abaixo de 0,7 já não há perigo de multiplicação de MO responsáveis pelas infecções e intoxicações alimentares. Pode não eliminar os MO, mas somente impedi-los de funcionar. Varia com a temperatura (atenção às variações de temperatura durante a conservação) Redução da Actividade da Água - Desidratação Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos Introdução à Epidemiologia 23 24 Secagem - bases técnicas Os alimentos contêm água Essa água pode evaporar, de acordo com a temperatura (pressão de vapor pV) Quanto mais elevada é a temperatura, maior é a pressão para se evaporar. Para essa temperatura há uma quantidade máxima de água que o ar pode receber (pressão de vapor saturado pVs). aw =pV/pVs à mesma temperatura. O ar ambiente tem também vapor de água a uma determinada pressão pV. A essa temperatura a quantidade máxima de vapor que o ar pode receber corresponde à pressão de vapor saturada pVs. A humidade relativa do ar (HR) é a razão entre estas duas grandezas, tal como a aw, mas multiplica por 100. Varia de 0 a 100. HR= pv/pVs à mesma temperatura. Redução da Actividade da Água - aw Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 25 Consequências: O ganho ou perda de água de um alimento dependerá da sua aw e da HR: a mais elevada cederá água à menos elevada. Um alimento com uma aw estabilizada pode perder a estabilidade se for exportado para um país mais quente, pois a aw é dependente da temperatura. O conhecimento da aw de um produto e das aw máxima, mínima e óptima dos MO, permite-nos deduzir da estabilidade de um produto. Associando a este conhecimento os demais parâmetros intrínsecos e extrínsecos, como o pH e a temperatura, podemos avaliar a sua estabilidade com elevado grau de confiança. A associação de vários métodos, mais que um efeito aditivo, tem um efeito exponencial. Redução da Actividade da Água - aw Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 26 Redução da Actividade da Água - aw Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos Ar à entrada T = 70ºC HR = 7,8 mm Hg Ar à saída T < 70ºC HR > 7,8 mm Hg PRODUTO T = 30C pV=30mm Hg Esquema simplificado de um túnel de secagem: O produto alimentar vai secando ao longo do tempo Métodos de secagem: aplicação de vácuo. arrastamento por ar. contacto com superfícies metálicas aquecidas. instalações de pulverização. 27 Liofilização Técnica se secagem. congelação prévia do produto a secar sublimação de gelo (câmara de vácuo). Vantagens O produto a desidratar está congelado e, portanto, estabilizado. mais fácil rehidratação. Desvantagem Custo mais elevado – congelação + secagem (alto consumo de energia). Utiliza-se em produtos de grande valor unitário e menores volumes. Redução da Actividade da Água - aw Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 28 Membranas filtrantes Utilizam-se membranas com poros de dimensões variadas, que podem: Remover a parcialmente a água (concentração). Remover grande parte dos MO (filtração tangencial – leite). Reter outros componentes. Remoção Física de Componentes - Filtração Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos Generalidades Aplicam-se para separação em líquidos. Exemplos: Remoção de água – concentração de leite e soro Remoção de sais ou bactérias Concentração de proteínas O líquido está contido num sistema, confinado por uma membrana permeável: Alguns componentes saem – permeado. Outros não – retentado. No caso de uma filtração, a força de separação é a pressão hidrostática Álvaro Pegado Mendonça 29 Processos Membranários Tipos de Operações Microfiltração: Poros com Ø > 0,2 µm Baixa pressão Retentado de pequena quantidade Exemplos: Remover partículas de salmoura Remover partículas de água para efluentes Retirar bactérias de leite magro Standardização de gordura no leite Álvaro Pegado Mendonça 30 Processos Membranários Microfiltração Álvaro Pegado Mendonça 31 Processos Membranários Aplicações variadas – alimentos, medicamentos, electrodiálise, dessalinização,… 32 Irradiação - base técnica Aplicação de certo tipo de energia Durante um período determinado de tempo. Sem que aumente a radioactividade normal do alimento. A dose de radiação permitida vai até 10.000Gy (10kGy). A irradiação não se destina a substituir as boas práticas fabris Radiações ionizantes raios gama de alta energia - cobalto 60 e césio 137. raios X - energia máxima de 5 milhões de electrovolts. electrões acelerados - energia máxima de 10 milhões de electrovolts. Vantagens Não se encontrou ainda nenhuma prova da sua nocividade Poucas modificações químicas. Qualidade nutricional não é também alterada Não há indícios de produção de produtos perigosos Os custo da instalação e operação são competitivos Estudos demonstraram haver nítida preferência do consumidor Tratamento por Irradiação Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 33 A incorporação de compostos químicos nos produtos alimentares implica uma cuidadosa selecção quanto à sua inocuidade. Salga Acção bacteriostática. Actua por redução da aw. Atenção aos halófilos (crescem preferencialmente com altas concentrações de sal). Salga a seco e salga húmida. Exemplos: presunto, queijo, caviar, arenques e anchovas. É um processo distinto da cura (sais de nitrito e nitrato). Cura Processo que utiliza simultaneamente sal, nitrato de sódio ou potássio e nitrito de sódio. Procura-se: melhorar a cor, o aroma o sabor e opoder de conservação dos produtos. Modo de acção: acção antimicrobiana directa sobre a flora proteolítica. selecção específica de microrganismos com interesse tecnológico (flora láctica). Inibição de microflora responsável por intoxicações, nomeadamente C. botulinum. Efeito cancerígeno potencial. Métodos Químicos de Tratamento - Salga Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 33 34 Acidificação - Adicionam-se ácidos ou promove-se a sua produção. Objectivos: Aromas e sabores específicos de cada ácido (vinagre, limão, …) Efeito inibidor de MO por acção do pH e de efeitos antimicrobiano directo. Ex: pickles, queijos, iogurte, alguns enchidos. Métodos Químicos de Tratamento - Acidificação Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 35 Fumagem Objectivos: Acção sobre o aroma e sabor, a cor e a textura. Acção anti-oxidante. Acção microbicida e microbiostática. Acção antisséptica. Bases técnicas Fumagem. Fumagem a frio (até 28ºC). Fumagem a quente (acima de 30ºC e até 80ºC). Fumo líquido e sólido – isentos de produtos potencialmente cancerígenos (benzopireno). Estufagem. Secagem. Controlo da temperatura e da humidade relativa. Métodos Químicos de Tratamento - Fumagem Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 36 Produção de fumo. Temperatura de combustão < 400ºC. Filtro impermeável ao benzopireno. Madeiras duras ou resinosas (aromas estranhos, benzopireno). Mais de 200 componentes do fumo. Métodos Químicos de Tratamento - Fumagem Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos 37 Anidrido sulfuroso e derivados frutos e sumos de fruto, mostos e melaço; são mais tóxicos para os bolores e bactérias que para as leveduras. Eliminado pelo aquecimento. Peróxido de hidrogénio é um potente oxidante e por consequência um germicida; Decompõe-se através da catalase estéril ou por aquecimento. Anidrido carbónico (bebidas gaseificadas e atmosferas condicionadas -câmaras de frio, etc). Bloqueia os processos respiratórios. Gases e compostos diversos tal como o cloro e hipocloritos, alcalis e sais alcalinos utilizados em desinfecção de equipamentos e instalações Ácido benzóico e benzoatos com propriedades germicidas em especial contra fungos. Aldeído fórmico com acção germicida muito marcada. Antibióticos como a nisina. Antioxidantes como o tocoferol, ácido ascórbico, e outros. Produtos de fermentação - ácido láctico em conjugação com outras substâncias, com resultados potenciados. Outros Métodos Químicos de Tratamento Métodos de Transformação e Conservação dos Alimentos Como causas de alteração dos alimentos poderemos enunciar: 1 - Microrganismos - a intensidade e curso da alteração do alimento dependem das circunstâncias que permitem a proliferação da microflora presente, circunstâncias classificadas como: 1.1 - Factores intrínsecos dos alimentos, como sejam as suas características físicas, químicas e bioquímicas 1.2 - Factores extrínsecos do alimento, como sejam a temperatura, a HR e a concentração de gases. 2 - Enzimas e reacções químicas próprios dos alimentos. 3 - Contaminantes de várias origens e tipos - a existência de contaminantes químicos é uma outra forma de alteração dos alimentos. Como causas de alteração dos alimentos poderemos enunciar: 1 - Microrganismos - a intensidade e curso da alteração do alimento dependem das circunstâncias que permitem a proliferação da microflora presente, circunstâncias classificadas como: 1.1 - Factores intrínsecos dos alimentos, como sejam as suas características físicas, químicas e bioquímicas 1.2 - Factores extrínsecos do alimento, como sejam a temperatura, a HR e a concentração d e gases. 2 - Enzimas e reacções químicas próprios dos alimentos. 3 - Contaminantes de várias origens e tipos - a existência de contaminantes químicos é uma outra forma de alteração dos alimentos. frio refrigeração congelação calor pasteurização esterilização FÍSICOS desidratação secagem liofilização MÉTODOS DE irradiação CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS filtração salga cura QUÍMICOS acidificação fumagem conservantes fermentação láctica MICROBIOLÓGICOS fermentação acética fermentação alcoólica frio refrigeração congelação calor pasteurização esterilização FÍSICOS desidratação secagem liofilização MÉTODOS DE irradiação CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS filtração salga cura QUÍMICOS acidificação fumagem conservantes fermentação láctica MICROBIOLÓGICOS fermentação acética fermentação alcoólica
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