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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA RELATORIO TAMYRES

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
Relatório da palestra da ADEPARÁ.
Tema: Atualidades sobre o plano estratégico de suspenção da vacinação contra febre aftosa no estado do Pará. 
PROFESSORA: Thamillys Rayssa M. Monteiro 
ALUNA: Débora Alice Bastos Lopes 04073450
BELÉM-PA
2024
INTRODUÇÃO
 No dia 07 de março de 2024, o médico veterinário George Francisco Souza Santos, doutorando em virologia, fiscal da ADEPARÁ e gerenciando o programa estadual de erradicação da febre aftosa – GPEEFA, ministrou a palestra com o tema: Atualidades sobre o plano estratégico de suspenção da vacinação contra febre aftosa no estado do Pará. 
 Nos mostrando um parâmetro a nível nacional e estadual do programa que avança para a suspensão da vacina. Para que ocorra essa suspensão de fato é necessário seguir alguns protocolos internacionais exigido pela organização mundial de saúde animal- OMSA. Que vai desde a suspenção da vacina prevista para o início de maio, antecipação da última campanha de vacina nos rebanhos para abril, em seguida o estado ficara um ano sem vacinar o rebanho e pelo mesmo tempo não recebera animais vacinados em outros territórios. Todos os países que são habilitados precisam seguir esses protocolos, no final de 2023 o Pará conseguiu essa habilitação do processo de suspenção. E de acordo com a última supervisão do ministério da agricultura para que os animais continuem com sua proteção imunológica e sem risco, a vacina vai substituída por algumas ações que em alguns estados já estão sendo executadas. 
 Febre Aftosa: é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus (família Picornaviridae, gênero Aphthovirus). É uma das doenças infecciosas mais contagiosas dos animais, podendo acometer rapidamente criações inteiras, e acomete as espécies biunguladas (casco fendido) como bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos.
HISTÓRIA
 
 O último caso de febre aftosa no Brasil foi em 2006 e no estado do Pará ocorreu em 2004 no município de Monte Alegre o último caso notificado. A febre aftosa não é zoonose, porém é uma doença de cunho econômico, com disseminação muito rápida e quando identificada uma suspeita tem que ser imediatamente notificada.
 Evolução das zonas livres de febre aftosa a nível nacional ocorreu em 2018, mais de 77% dos territórios brasileiros reconhecidos como livre da doença e envolve 25 estados brasileiros e 90% do rebanho doméstico susceptível criado na zona livre. A partir da criação da ADEPARA com primeira certificação no ano de 2007.
 Plano nacional de erradicação da febre aftosa (PNEFA) – projeto de ampliação das zonas livres de F.A. Em 2011 o Pará todo livre com vacinação que só foi conseguido de fato em 2014. São feitas trincheiras em alguns estados que ainda tinham risco médio para segurança dos demais que estavam sem risco. Em 2018 100% dos estados do Pará conseguem ficar livres com vacinação, montando um plano estratégico para que o Brasil todo fosse livre sem vacinação, com início em 2017 e com prazo de finalização para 2026. 
 O estado do Pará ficou com 44 ações para que venha se concretizar o mesmo. Foi habilitado a fazer o processo de suspenção da vacinação, como uma questão sanitária de não existir casos atualmente e por questão econômica por abrir as portas do mercado com países que tem exigência de produtos não vacinados. Porém, o PNEAFA tem acordo com as demais cadeias produtivas, órgãos de defesa do consumidor, com laboratórios que fabricam as vacinas e todas as suspenções são combinadas para minimizar o máximo do prejuízo, devido laboratório está com o estoque alto de vacinas, vai acontecer ainda uma última vacinação.
 Devido cronograma do plano estratégico ser muito curto, não tendo tempo para reajuste de erros, de 01 a 30 de abril sem prorrogação ocorrerá última a vacinação dos rebanhos e tem que declarar vacinados. A partir do dia 01 de maio vai ser proibida a venda, armazenamento, comercio, fabricação da vacina em todo o estado do Pará, bloqueio de bovinos e bubalinos não podendo transitar, com exceção para abate seguindo alguns protocolos como carga lacrada, tudo determinado pela OMSA. 
 Após a retirada da vacina os estados terão uma melhor visibilidade no mercado externo e para que continue mantendo o status vai ter que substituir a vacina por vigilância eficiente e eficaz, sempre se baseando nos riscos de reintroduções, tornando se mais vigilantes nas áreas de riscos, fazendo inspeções de áreas de predileção do vírus como patas e bocas.
CONCLUSÃO
 Palestra extrema válida essa troca de experiência entre profissional atuante e o estudante de veterinária para esclarecer todas as dúvidas á respeito da trajetória e andamento do plano nacional de erradicação da febre aftosa no Brasil e no estado do Pará.
REFERENTE
DEFESA AGROPECUARIA DO ESTADO. Febre Aftosa. Disponível em: https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/educacaosanitaria/files/cards/link_doencas_aftosa.pdf. Acesso em: 11 mar.2024.

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