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Introdução à Epidemiologia 1 ALIMENTOS Constituição Recolha Degradação, Transformação Conservação Controlo de qualidade. Água Proteínas Lípidos Hidratos de Carbono Sais minerais Outros Introdução à Epidemiologia 2 Constituição dos Produtos Alimentares Proteínas Definição de proteínas Constituição : N, C, O, H, S Função amina - NH2 Função ácido - COOH NH2 Fórmula Geral R – C – C – OH H Introdução à Epidemiologia 3 Constituição dos Produtos Alimentares Introdução à Epidemiologia 4 Constituição dos Produtos Alimentares Introdução à Epidemiologia 5 Constituição dos Produtos Alimentares Introdução à Epidemiologia 6 Constituição dos Produtos Alimentares Introdução à Epidemiologia 7 Constituição dos Produtos Alimentares Introdução à Epidemiologia 8 Constituição dos Produtos Alimentares Introdução à Epidemiologia 9 Constituição dos Produtos Alimentares Introdução à Epidemiologia 10 Constituição dos Produtos Alimentares Introdução à Epidemiologia 11 Constituição dos Produtos Alimentares HIDRATOS DE CARBONO Introdução à Epidemiologia 12 Introdução à Epidemiologia 13 14 15 Introdução à Epidemiologia 16 Introdução à Epidemiologia 17 Introdução à Epidemiologia 18 Introdução à Epidemiologia 19 Introdução à Epidemiologia 20 Introdução à Epidemiologia 21 Introdução à Epidemiologia 22 Introdução à Epidemiologia 23 Introdução à Epidemiologia 24 Introdução à Epidemiologia 25 Introdução à Epidemiologia 26 Introdução à Epidemiologia 27 Introdução à Epidemiologia 28 Introdução à Epidemiologia 29 Introdução à Epidemiologia 30 Constituição dos Produtos Alimentares LÍPIDOS 3.1- LÍPIDOS Ácidos gordos Glicerol São substâncias que contêm ácidos gordos na sua molécula. Em geral o ácido gordo esterifica um álcool (grupo éster -COO-). O álcool é muitas vezes o glicerol (glicerina) Em geral são insolúveis em água. FUNÇÕES: Armazéns de energia Constituintes celulares importantes Contêm vitaminas liposolúveis A, D, E, K. 3.2 – Ácidos Gordos Componentes característicos dos lípidos. Saturados, com uma ou mais duplas ligações. Saturados CH3 (CH2)n COOH Número par de átomos de carbono Ponto de fusão tanto mais alto quanto maior o número de átomos de carbono Na natureza os ácidos gordos mais abundantes são entre C4 e C20 Exemplos de alguns mais importantes: CH3 -CH2 - CH2-COOH Ác. butírico CH3 - (CH2)12 - COOH Ác. mirístico CH3 - (CH2)14–COOH Ác. palmítico CH3 - (CH2)16–COOH Ác. esteárico Os ácidos gordos são insolúveis em água, já que a maior parte da molécula, constituída por CH2, é hidrófoba. CH CH (CH2)5 COOH (CH2) CH3 CH CH (CH2)7 COOH (CH2)7 CH3 Não saturados Muitos ácidos gordos têm duplas ligações: Com uma dupla ligação: Ác palmitoleico Ác. oleico Com duas ou três ligações: ác. linoleico (indispensável ao homem) ác. linolénico Propriedades físicas: Insolúveis em água Com sais dão sabões: R – (CH2)n – COOH + Na R – (CH2)n – COO - H+ (hidrofilia) (hidrofobia) Dupla polaridade (tensioactivos) + 8 O Propriedades químicas Os ácidos gordos são quimicamente inertes, salvo os não saturados que fixando hidrogénio dão origem a um ácido saturado. As duplas ligações são zonas frágeis, onde um oxidante pode agir e romper, dando carboxilos: ác. linoleico + 8 O Grupo éster: O glicerol (álcool), reagindo com os ácidos gordos, pode dar origem a ésteres, que são chamados glicéridos (são também lípidos). Pode haver mono, di e tri ésteres: monoéster dipalmitoestearina São também possíveis ligações éster com ácidos inorgânicos: ácido glicerofosfórico ácido fosfórico Fosfoglicéridos – contêm apenas dois grupos acilo e no lugar do terceiro, um grupo fosfato. Os fosfolípidos são constituintes das membranas das células. 3.3 –A Oxidação dos Lípidos Em especial os ácidos gordos não saturados. Principalmente no estado livre (não ligados ao glicerol). Os saturados oxidam-se a temperaturas mais altas (60ºC). Os insaturados oxidam-se tanto mais quanto maior é o nº de duplas ligações (mesmo no estado congelado). Libertam-se compostos voláteis (alguns de odor desagradável, como os ranços) alguns perceptíveis mesmo em concentrações de 1%. Alguns dos produtos da oxidação podem, por sua vez, motivar oxidações secundárias com ou sem aromas. O ranço é das primeiras alterações perceptíveis a aparecer. Esquema geral de oxidação dos lípidos calor A – Iniciação – Formam-se radicais livres, por acção luz oxigénio alguns nutrientes acumulam-se peróxidos lipídicos B – Propagação reacção em cadeia oxigénio C – Paralização ácidos, álcoois, hidrocarbonetos aldeídos e cetonas voláteis (ranço) Outros factores que intervêm na oxidação dos lípidos tempo ➢ Curta duração ou até ausência de período de indução: Traços de metais Peróxidos já presentes ➢ Período de tempo com taxa constante de consumo de O2: Antioxidantes Antioxidantes: Tipos I, II, III BHA – butilhidroxianisol. BHT – butilhidroxitolueno. I – Interrompem a formação de radicais Fumo de madeira. Tocoferol α (vit E). Tocoferol δ. EDTA - etildiaminotetracetato II – Impedem a formação de radicais livres Ác. cítrico (Usam-se em especial os agentes que Outros (aminoácidos, fosfatos, complexam os metais) Permutadores de iões ….) oxigénio aw e HR III – Procedimentos de protecção contra a oxidação temperatura luz Nível de oxidação: Oxidação de lípidos em leite em pó Água Abaixo de aw 0,92limita-se drasticamente a oxidação Temperatura Algumas oxidações podem dar-se a temperaturas baixas. Os do tipo I devem usar-se a temperaturas baixas. Luz Protecção USAM-SE, EM GERAL, TRATAMENTOS COMBINADOS.
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