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protozoários - parasitologia I

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protozoários 1
protozoários
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características
→ são unicelulares, eucariontes (com membrana celular)
→ possuem organelas adaptadas ao parasitismo como flagelo, cílios e 
pseudópodes
→ possuem uma membrana lipoproteica para limitar as trocas (permeabilidade), 
que pode ser fina ou grossa
→ estágio de alimentação e crescimento até que se inicia a divisão, fase vegetativa: 
trofozoíta
→ estágio infectante: esporozoíta
→ são uninucleados, sendo que o período que precede a divisão pode ter vários 
núcleos
→ presença de organelas estáticas, como por exemplo a membrana cística
⇒ flagelo: originado do cinetoplasto (extremidade anterior) e, ao se dirigir para a 
cauda carrega uma membrana ondulante. Precisa de muita energia e aparece na 
classe dos Trypanosoma
@March 6, 2023 8:33 PM
protozoários 2
⇒ cílios: dão pouco impulso ao parasito, nessas espécies há uma ‘’boca’’, 
citóstoma, esse movimento celular também é utilizado para levar alimentos em 
direção à essa abertura
⇒ pseudópodes: são prolongamentos citoplasmáticos encontrados em amebas, 
servindo de aparelho locomotor
reprodução
sexuada (gametogonia ou esporogonia)
→ ocorre troca de material genético
→ cópula: união do macho e da fêmea
→ conjugação: fusão entre a célula da fêmea e do macho, dando origem à célula 
filha. Os machos (microgametas) geralmente são menores do que as fêmeas 
(macrogametas), porém as filhas são iguais (isogametas)]
protozoários 3
→ esquizogonia (esporogonia): formação de esporozoitos
assexuada: célula mãe origina célula filha
→ divisão binária: núcleo se divide igualmente dando origem a duas células 
idênticas à mãe. Ex: Trypanosoma e amebas.
→ divisão binária sucessiva ou múltipla: caso das amebas
→ brotação: brotamento de novas células dentro da mãe, a qual é bem maior no 
início
→ endodiogenia: dentro da célula mãe ocorre a formação das células filhas (núcleo 
e citoplasma) e só depois a membrana plasmática da mãe se rompe.
→ esquizogonia (merogonia): a trofozoíta cresce até ficar bem grande enquanto seu 
núcleo se divide sucessivamente. a célula resultado desse processo se chama 
esquizonte, quando está maduro, cada núcleo - fruto das divisões - ocupa seu 
espaço dentro do citoplasma desse esquizonte e se amadurece, dando origem aos 
merozoítas, e, em seguida, esse meronte se rompe e libera merozoítas individuais
como os protozoários com relações assexuadas não trocam material genético, 
dependem da mutação genética para promover variações dentro da seleção 
natural!
OBSERVAÇÃO: Os protozoários podem apresentar dois tipos de reprodução 
juntos.
filo ciliophora
→ todos os ciliados de animais domésticos pertencem ao filo Ciliophora.
→ possuem um micronúcleo que contém um conjunto normal de cromossomos 
(reprodução) e um macronúcleo poliploide (funções vegetativas)
→ apresentam cílios simples ou compostos em pelo menos um estágio de seu ciclo 
evolutivo
→ reprodução ocorre por meio de divisão binária transversa e reprodução sexuada 
por conjugação
→ muitas espécies de ciliados são comensais inofensivos presentes no rúmen e no 
retículo de ruminantes e no intestino grosso de equídeos
protozoários 4
⇒ família Balantidiidae
→ único gênero de importância é o Balantidium:
apresenta corpo elipsoidal, ovoide, com macronúcleo alongado e um 
micronúcleo com citoplasma
ele é encontrado em suínos, macacos e humanos
ciclo evolutivo: divisão binária, também pode ocorrer por conjugação
na conjugação há uma fixação temporária de dois indivíduos, troca de material 
genético, depois eles se separam novamente. 
há a formação de cistos excretados nas fezes, têm uma parede espessa 
amarelada através da qual o parasita pode ser visto
a infecção de um novo hospedeiro ocorre pela ingestão do cisto
→ Balantidium coli:
microrganismo de movimentação ativa, possui cílios dispostos 
longitudinalmente.
perístoma: depressão em forma de funil que leva ao citóstoma (’’boca’’ do 
microorg.)
possui dois vacúolos contráteis que regulam a pressão osmótica
subfilo apicomplexa
protozoários 5
⇒ os famosos causadores de febre, são parasitos intracelulares obrigatórios e 
possuem um complexo apical em alguns estágios de seu desenvolvimento.
→ as trofozoítas não possuem cílios nem flagelos
→ reprodução envolve merogonia/esquizogonia (assexuada) e gametogonia 
(sexuada) ⇒ após a gametogonia ocorre a esporogonia para a produção de 
esporos (esporozoítas)
⇒ família Babesiidae
→ Babesia:
parasitas intraeritrocíticos transmitidos por carrapatos, são contaminados pelo 
protozoário por via transovariana
a doença, Babesiose, é grave em animais sem contato prévio com o parasida
ciclo evolutivo no vertebrado (cachorro, por exemplo): esporozoítas infectantes 
presentes no carrapato são inoculados no hospedeiro junto com a saliva, 
quando há a picada do carrapato → os esporozoítas se encontram ao eritrócito, 
dando origem aos trofozoítas → processo de merogonia → merozoítas soltos no 
meio extracelular por muito pouco tempo → encontram outros eritrócitos (se 
transformam em trofozoítas) e continuam o ciclo
nas doenças crônicas os parasitas são coletados na rede de capilares do baço, 
fígado e de outros órgãos
ciclo evolutivo no invertebrado (carrapato): alguns trofozoítas não se dividem, a 
célula apenas começa a crescer dando origem a um gameta, esse gameta, 
quando ingerido pelo carrapato na hora da picada, enfrentará a gametogonia 
(reprodução sexuada) para a formação de esporos, essa gametogonia ocorre 
no intestino do carrapato. os esporozoítas se armazenarão nas glândulas 
salivares do carrapato, transmitindo, assim, seus esporozoítas por meio da 
saliva no momento da picada.
após a ingestão pelo carrapato estas formas (gametas) tornam-se vermiformes 
e penetram na cavidade corporal e, em seguida, no ovário e nos ovos
quando o carrapato sofre muda de estágio larvário para o estágio de ninfa, o 
parasita alcança a glândula salivar
para cada ciclo de merozoíto completo = lise da hemácia
protozoários 6
→ Babesia bigemina:
grande Babesia pleomórfica
localização: periférica
protozoários 7
→ Babesia bovis:
pequena, normalmente identificada como um único corpúsculo, como pequenos 
corpúsculos arredondados ou como corspúsculos pareados em formato de pera
as formas ‘’anel de sinete’’ vacuolizadas são especialmente comuns
localização: viscerotrópica (normalmente encontrada em capilares)
→ Babesia caballi:
nos eritrócitos as trofozoítas são piriformes, 1 par de merozoítos grandes
localização: viscerotrópica
→ Babesia canis:
ocorrência mundial, alta prevalência em regiões tropicais e subtropicais
merozoítos grandes, pontiagudos em uma extremidade e arredondado na outra
protozoários 8
→ Babesia gibsoni:
merozoítos anelados ou ovais
→ redescrição da Babesia equi para Theileria equi:
protozoários 9
esporozoítos de T. equi inoculados no equino pela saliva do carrapato, entram 
em linfócitos para a formação dos esquizontes que liberam merozoítos saindo 
da circulação e penetrando em hemácias
a proteína na superfície da T. equi é homóloga às espécies de Thelleria
transmissão ocorre de forma transplacentária, pelo Anocentor nitens, 
Amblyomma cajennense e pelo Rhipicephalus microplus
⇒ família Plasmodiidae
→ Plasmodium
provocam malária em pessoas
são estenoxenos, isto é, especificidade parasitária alta
os esporozóides só sabem infectar hepatócitos, fazendo um ciclo reprodutivo 
diferente do da Babesia ⇒ a esquizogonia
os esporozoítas são inoculados nas pessoas pelas fêmeas de mosquitos 
anofelinos
protozoários 10
ciclo reprodutivo (vertebrado): na esquizogonia há uma produção maior de 
merozoítas dentro de uma célula (meronte) antes da lise da mesma e 
consequente liberação dos merozoítas; há uma esquizogonia nos hepatócitos 
(quando chegam ao corpo → APENAS começam a se multiplicar no hepatócito) 
e depois nas hemácias, quando os merozoítas são liberados dos hepatócitos. 
ciclo reprodutivo (invertebrado): ingestão dos gametas, formação do ovo ou 
zigoto → oocineto (móvele alongado) → penetração na mucosa do intestino → 
início da esporogonia → migração para a glândula salivar
P. falciparum → malária terçã maligna ou falcípara, hemácia deformada, formato 
de banana
P. vivax → malária benigna (hipnozoítos: esporozoítos que penetraram no 
hepatócito e permaneceram de forma dormente, podem reativar após alguns 
meses, recaídas tardias)
P. malariae → malária quartã ou febre quartã
protozoários 11
Plasmodium, Haemoproteus e Leucocytozoon causam ‘’malária’’ aviária em 
aves domésticas e selvagens. Vetores diferentes → Plasmodium (mosquito 
Culicíneos). Haemoproteus (mosquito-pólvora) e Leucocytozoon (Simulium spp. 
ou borrachudo)
os Plasmodium spp. são diferenciados dos gêneros Haemoproteus e 
Leucocytozoon pela ocorrência de merogonia nos eritrócitos circulantes. Os 
merontes se desenvolvem no fígado e produzem merozoítas → penetram nos 
eritrócitos para produzir gametócitos e outros merozoítas.
a merogonia intraeritrocítica pode continuar indefinidamente, induzindo uma 
infecção persistente
→ Leucocytozoon:
causa malária em patos, gansos, perus e galinhas (parasita de aves)
hospedeiro invertebrado: Simulium (borrachudo) e o Culicoides (porvinha)
gametócitos (macro → FEM e microgametas → MASC) em eritrócicos, 
linfócitos ou monócitos
a merogonia ocorre no parênquima hepático, coração, nos rins e em outros 
órgãos
NÃO OCORRE merogonia nos eritrócitos nem leucócitos
os gametócitos desse gênero não contêm grânulos de pigmento e deformam a 
célula do hospedeiro
protozoários 12
→ Haemoproteus:
animais podem ter mais de 50% de hemácias infectadas sem sintomas clínicos
infecta aves, répteis e anfíbios
esquizogonia ocorre no endotélio (parede dos vasos sanguíneos), 
especialmente nos pulmões
vetores conhecidos: moscas hipoboscídeas (Hippoboscidae) e mosquito-pólvora 
(Culicoides)
eritrócitos circulantes: apenas gametócitos → formato de ferradura
protozoários 13
⇒ família Hepatozoiidae
→ Hepatozoon spp.
espécie: Hepatozoon canis
hospedeiro definitivo: carrapato Rhipicephalus sanguineus
hospedeiro intermediário: cães
local: interior dos leucócitos
é uma parasitose assintomática, encontrada geralmente com outras parasitoses 
como Babesia e Ehrlichia
estruturas alongadas no interior dos neutrófilos
ciclo evolutivo: o cão se infecta após ingerir o carrapato que contém 
esporocistos na sua cavidade corporal. ocorre a destruição dos esporocistos e 
liberação dos esporozoítas que penetram na parede intestinal e através da 
corrente sanguínea passam ao baço, linfonodos, pulmões, músculos, fígado e 
medula, local onde fazem esquizogonia. após várias gerações de esquizontes, 
os merozoítos penetram nos leucócitos e se transformam em gametócitos. o 
ciclo se completa quando o carrapato bebe o sangue repleto de gametócitos e, 
quando se encontram no corpo do carrapato, há o encontro de macro e 
microgametas formando um zigoto que, posteriormente, se tornará um oocisto 
contendo vários esporocistos nele. (30 a 60 esporocistos contendo 16 
esporozoítos em cada)
subordem eimeriorina
→ compreende parasitas que infectam, principalmente, vertebrados. Aqueles de 
maior importância na veterinária estão incluídos em três famílias: Eimeriidae, 
Cryptosporidiidae e Sarcocystiidae
→ ciclo evolutivo geral: compreende três fases, esporulação, infecção e merogonia 
e, por fim, gametogonia e formação de oocistos
→ esporulação: oocistos não esporulados são excretados nas fezes, em condições 
apropriadas de oxigenação, umidade elevada e temperatura ideal, o núcleo se 
divide formando os esporocistos e esporozoítos
→ quando o oocisto esporula, ele entra no estágio infectante
protozoários 14
→ em algumas espécies, o esporocisto pode possuir uma nodulação em uma 
extremidade, o corpo de Stieda
→ infecção e merogonia: após a ingestão de um oocisto esporulado, esporocistos 
são liberados no corpo e, os esporozoítas, ativados pela tripsina e pela bile, deixam 
o esporocisto. cada esporozoíta penetra em uma célula epitelial, se ajuntam e 
então, é denominado trofozoíta. após alguns dias, cada trofozoíta sofre múltiplas 
divisões para formar um meronte (esquizonte). esse meronte quando amadurecido 
se rompe e libera vários outros merozoítas para continuarem o ciclo
→ gametogonia e formação de oocisto: a merogonia termina quando os merozoítas 
originam gametócitos masculinos e femininos (micro e macrogametas, 
respectivamente). quando liberados após a ruptura da célula hospedeira, os 
microgametas penetram em um macrogameta formando um zigoto, ou seja, um 
oocisto não esporulado.
durante a fase de microgametas, os microrganismos são uninucleados e 
flagelados, é apenas durante essa fase da vida que os coccídios possuem 
órgãos de locomoção
⇒ família Eimeriidae
→ a infecção causada por membros desses gêneros (Eimeria e Isospora) 
frequentementemente é denominada ‘’coccidiose’’
→ são parasitas intracelulares
→ ciclo evolutivo monoxeno (ocorre em um hospedeiro) e a maior parte das 
espécies é altamente específica ao hospedeiro
→ os gêneros são diferenciados com base na quantidade de esporocistos em cada 
oocisto e no número de esporozoítas em cada esporocisto
→ o oocisto é uma forma de resistência, é resultante da reprodução sexuada entre 
protozoários
prestar atenção nas diferenças entre cisto e oocisto
→ cisto: o protozoário secreta uma parede de resistência que o protege
→ oocisto: resultante de uma reprodução sexuada entre protozoários
protozoários 15
→ Eimeria spp.
os oocistos contém 4 esporocistos, cada um com 2 esporozoítos
o micróplio é o local onde sai os esporozoítos
habitam tanto o intestino dlgado quanto o grosso, causa sérios problemas
os oocistos não são esporulados quando excretados nas fezes e requerem um 
período de desenvolvimento antes de se tornarem infectantes
protozoários 16
quando um oocisto não está esporulado, ele ainda não está infectante, os 
esporozoítos ainda não foram formados
nem todas as eimerias são patogênicas
a merogonia ocorre nas células intestinais, animais jovens são mais 
frequentemente infectados
ciclo evolutivo:
→ Isospora spp.
é denominado Isospora quando há presença do corpo de Stieda
quando o esporocisto não tem esse corpo de Stieda, ele é denominado 
Cystoisospora
o oocisto esporulado contém dois esporocistos, cada um com quatro 
esporozoítas
os estágios extraintestinais que ocorrem no baço, fígado e nos linfonodos 
podem penetrar novamente na mucosa intestinal e provocar sinais clínicos
protozoários 17
após a ingestão de oocistos de cães e gatos os roedores podem ser infectados 
com estágios assexuados e atuar como reservatórios
o gênero Isospora só infecta aves (coccidiose aviária)
⇒ família Cryptosporidiidae
→ essa família contém um único gênero, Cryptosporidium, infecta mamíferos, aves, 
répteis e peixes. 
→ são pequenos parasitas que infectam a borda em escova das células epiteliais, 
principalmente no trato gastrointestinal
→ é extracitoplasmática: o protozoário fica entre o citoplasma e a membrana 
citoplasmática, ele pode absorver todos os nutrientes que passam pela membrana
→ pacientes imunossupressores são mais suscetíveis a desenvolver a doença
→ causa diarréia auto-limitante: dura de 1 a 2 dias
→ seu oocisto tem 4 esporozoítos e nenhum esporocisto
→ são extremamente pequenos
são eliminados do corpo já esporulados, a esporogonia já acontece no 
intestino do hospedeiro e, muitos desses oocistos são rompidos ainda no 
hospedeiro por conta de alguns possuírem sua parede finíssima, podendo 
causar autoinfecção
→ C. parvum
ataca bovinos, caprinos, ovinos, equinos, suínos, veados e humanos, é uma 
espécie zoonótica. atua no intestino delgado
→ C. canis e C. felis
ataca cães e gatos, respectivamente, são bem específicas e não tem risco 
zoonótico. atuam no intestino delgado
→ C. meleagnolis
ataca aves e humanos, zoonótica. atua no intestino delgado
anotações aula dia 29
→ função do complexo apical: invasão da célula, faz um vacúolo para multiplicação 
protozoários 18
→importante diferenciar os generos formadores de cistos dos nao formadores de 
cisto
→ os nao formadores sao monoxenos
→ os formadores de cisto sao heteroxenos e eurixenos (toxoplasma)
→ hospedeiro definitivo do toxoplasma: gato (porem pode atuar como hosp 
intermediario)
→ toxoplasma faz enterogonia no hosp definitivo apenas e faz a merogonia nos 
hosp intermediarios
→ fase enterogonia: destruição das vilosidades intestinais → atrofia dos vilos, 
destruição, fusão das vilosidades → diminuição da superfície de absorção, aumento 
da secreção de fluidos → diminuição da atividade enzimática → má absorção de 
nutrientes
→ esporozoito: para os formadores de cistos esta no h intermed, para os não 
formadores é no h definitivo
→ fase sexuada so acontece no hosp definitivo
→ para o gato se infectar toxoplasma ele deve predar um vertebrado que contém 
cistos 
→ taquizoito e bradizoito (infectante mais eficiente, ele é mais resistente ás enzimas 
gástricas) 
→ se o gato ingere o oocisto esporulado, há o ciclo sistêmico, se o gato ingere o 
rato com cistos, há o ciclo enterogonico
→ os felideos sao os hospedeiros definitivos toxoplasma, os demais sao todos hosp 
intermediarios
tipos de ciclo apicomplexa
→ monoxenos (nao formadores de cisto): ciclo direto: eimeria, cystoisopora, 
cryptosporidium
→ heteroxenos (formadores de cisto): sacocystis, toxoplasma, hammondia, 
neospora, besnoitia
→ hammondia é idêntica ao toxoplasma
→ ciclo enterogonio: o que eu tirei foto
→ ciclo sistêmico: taquizoito (rapido) e bradizoito (lento)
formadores de cistos
protozoários 19
⇒ família Sarcocystiidae
os gêneros dessa família possuem ciclos evolutivos semelhantes àqueles de 
Eimeria e Isospora, exceto que os estágios assexuados e sexuados 
ocorrem nos hospedeiros intermediário e final, respectivamente
os oocistos possuem 2 esporocistos, cada um com 4 esporozoítas, com 
exceção do gênero Toxoplasma, normalmente não são patogênicos
→ Sarcocystis spp.
são encontradas nos músculos estriados de mamíferos, aves, répteis e de 
humanos (raro)
podem também ser encontrados no coração e podem ser microscópicos ou 
visíveis a olho nu
quando estão maduros, contêm bradizoítos, os oocistos esporulam no 
hospedeiro predador e são excretados nas fezes.
é um dos parasitas mais prevalentes em rebanhos
em geral, no hospedeiro intermediário as infecções por Sarcocystis são 
assintomáticas
em todas as espécies o ciclo evolutivo é heteroxeno: predador-presa, no 
predador ocorrem estágios sexuados e os oocistos são excretados nas fezes
em cães e gatos a infecção ocorre após a ingestão de músculos de hospedeiros 
intermediários infectados que contêm cistos com bradizoítos, estes são 
protozoários 20
liberados no intestino e os zoítos livres passam para a lâmina própria 
subepitelial e se diferenciam em microgametócitos e macrogametócitos. 
união dos gametas = oocistos de parede fina que esporulam no corpo, dois 
esporocistos se formam, cada um com 4 esporozoítas, em geral, a frágil parede 
do oocisto se rompe e libera os esporocistos que são excretados nas fezes
doença intestinal: causada pela ingestão de carne mal cozida, causa diarreia 
suave e severa, excreção de esporocistos ja esporulados, membrana muito 
frágil
doença sistêmica: causada pela ingestão de esporocistos, desenvovimento de 
Sarcocystis, membrana grossa e estriada
diferentemente do toxoplasma e neospora há mais de 100 espécies que 
infectam animais
de forma geral os cistos se localizam nos músculos; S neurona no sistema 
nervoso (meninge encefalite protozoaria nos equinos)
diagnóstico: exame de fezes em caesbe gatos parabpesquisa de esporocistos 
→ Neospora spp.
principal agente patogenico causador de aborto em bovinos, também é 
causador de paralisia em cães
os taquizoítos podem invadir o feto de uma vaca prenha
2 tipos de transmissão: do hospedeiro definitivo para o intermediário e do 
intermediário para o definitivo; do hospedeiro definitivo para os fetos dele e do 
hospedeiro intermediário para os fetos dele
a principal forma de transmissão entre bovinos é transplacentária (transmissão 
vertical), pode manter os hospedeiros infectados por gerações
a transmissão horizontal é a pós natal, menor importância pela ingestão de 
água ou alimentos contaminados com oocistos liberados no ambiente
ciclo evolutivo: oocistos são excretados nas fezes do hospedeiro definitivo, 
quando ingeridos por hospedeiros intermediários, como bovinos, estes se 
tornam permanentemente infectados e formam-se cistos teciduais. quando a 
prenhez está ativa, pode ocorrer aborto espontâneo, caso o feto/placenta seja 
consumido pelo hospedeiro carnívoro final, esse se infecta e o ciclo se 
completa.
protozoários 21
convívios cães/bovinos; cães da área rural adquirem a infecção pela ingestão 
de alimento contaminado de origem bovina, como fetos, membranas fetais 
(placenta) e fluidos
patogenia: aborto é o único sinal clínico, ocorre em vacas e novilhas do 3o ao 
9o mês de gestãção, maioria entre 5 a 6 meses
hammondia sai do cachorro e do gato, são extremamente parecidos
oocisto precisa de 24 a 72 horas no ambiente para esporular
2 esporocistos e 4 esporozoítos
→ Toxoplasma sp.
o gênero Toxoplasma contém uma única espécie
os oocistos não esporulados são excretados nas fezes de gatos e de outros 
felídeos
protozoários 22
carência total de especificidade pelo HI, pode infectar todos os animais de 
sangue quente, uma importante zoonose
ciclo evolutivo: o HD é o gato, o qual ocorre a gametogonia. vários mamíferos 
(incluindo aves) atuam como HI, o ciclo nesse caso é extraintestinal e resulta na 
produção e taquizoítas e de bradizoítos, únicas formas encontradas nos 
hospedeiros não felinos. após a infecção (ingestão de oocistos esporulados), o 
esporozoíta liberado penetra rapidamente na parede intestinal e se dissemina 
por via hematógena, esse estado invasivo e proliferativo é denominado 
taquizoíta, o qual, ao penetrar na célula, se multiplica de modo assexuado por 
meio de brotamento ou endodiogenia (parecido com esquizogonia, dois 
indivíduos são formados no interior da célula-mãe, quando acumula 8 a 16 
taquizoítas, a célula se rompe), essa é a fase aguda da toxoplasmose. porém, 
na maior parte dos casos, o hospedeiro sobrevive e produz anticorpo, o que 
limita a invasão de taquizoítas e resulta na formação de cistos contendo 
milhares de microrganismos, os quais, devido à lentidão da endodiogenia e do 
crescimento, são denominados bradizoítos. o cisto contendo bradizoítos é a 
forma latente. se a imunidade do hospedeiro diminuir, o cisto pode romper e 
liberar bradizoítos que se tornam ativos e retornam às características dos 
taquizoítos
BRADIZOÍTO E TAQUIZOÍTO:
As três são formas infectantes do Toxoplasma gondii, sendo taquizoíto 
raro. Esta ocorre pela placenta, da mãe para o bebê, pela transfusão de 
sangue ou por beber leite não tratado. A infecção pelo bradizoíto 
ocorre ao comer a carne animal crua contaminada, geralmente, a do 
porco. Os esporozoítos são adquiridos pela manipulação de solo e 
fezes contaminados, com posterior ingestão e no contagio com água 
não tratada e comida não lavada.
As três formas são estágios do ciclo de vida protozoário, que ocorre 
em duas partes, com o parasitismo de dois mamíferos. Um cisto 
contém vários bradizoítos e ao ser ingerido, ele se quebra liberando-
os; eles se diferenciam em gametas, que vão se unir formando zigotos. 
Estes se transformam em esporozoítos que, protegidos no oocisto, 
saem com as fezes. Depois de ingeridos, eles se transformam em 
taquizoítos, que invadem células e se multiplicam até que rompam. 
Com o tempo, se transformam em bradizoítos que, protegidos em 
cistos, se estabelecem em tecidos.
protozoários 23
→ Toxoplasma gondii
os oocistos esporulados contêm dois esporocistos, cada um com quatro 
esporozoítos
os taquizoítas são encontrados em fase de desenvolv. em vacúolos, em vários 
tipos celulares como fibroblastos, hepatócitos, células reticulares e células do 
miocárdioos cistos teciduais são encontrados principalmente no músculo, fígado, pulmão 
e no cérebro, e pode onter vários milhares de bradizoítos em formato de lanceta
oocistos semelhantes ao da Neospora e Hammondia morfologicamente, 
indistinguíveis no microscópio
normalmente o sistema imune tende a controlar a infecção, entretando as 
células não agem sobre os cistos → infecção latente
cistos sobrevivem mais no SNC
quando há queda de imunidade → os bradizoiítos são liberados dos cistos, 
tornam-se taquizoítos e reiniciam a multiplicação
ciclo heterogonio: por meio da predação
protozoários 24
bradizoitos são altamente infectivos se ingeridos: bradizoitos são típicos do 
início da fase cronica da infeção, os cistos teciduais apresentam pouca 
evidencia de infflamação ou infiltrado
bradizoitos (diferentes dos taquizoitos) são resistentes ao baixo pH e enzimas 
digestivas durante a passagem pelo estômago
três situações podem levar a sintomas severos da toxoplasmose: congenita 
(1/1000 gestações), ocular em adultos, condição de perda funcional do sistema 
imune
a maioria não apresenta sintomas intensos
protozoários flagelados
⇒ filo Sarcomastigophora
protozoários 25
→ Giardia duodenalis
duas formas morfológicas: trofozoítos (fase em que o parasito está se 
alimentando do hospedeiro, forma parasitária, somente dentro do hospedeiro), e 
forma de cisto (resistência em ambiente externo, vai ser um trofozoíto que 
secreta uma substância ao seu redor formando um cisto)
o trofozoíto é bem pequenino, apresenta 4 pares de flagelo (1 par anterior, 1 par 
posterior, 1 par de flagelos ventrais e 1 par de flagelos caudais), um par de 
núcleos, seu formato é arredondado
presença de disco ventral (como se fosse uma ventosa, por sucção ele se 
prende às células epiteliais da mucosa intestinal)
parasitam a membrana interna do intestino, não são intracelulares como os 
outros estudados
corpos medianos: formato de vírgula
protozoários 26
os cistos são bem pequeninos também, no interior há a presença de 4 núcleos
ciclo monoxeno, os hospedeiros se infectam com a ingestão de cistos pela água 
ou pelos alimentos
o cisto resiste ao ambiente do estômago e chega até o intestino delgado, nele o 
cisto entra em processo de ecistação, 1 cisto dá origem à 2 trofozoítos
os trofozoítos se aderem à parede do intestino, à membrana interna do 
intestino, colonizando-o
a divisão será sempre por forma assexuada (divisão binária), 1 ser dá origem à 
2 seres identicos
o sistema imunológico começa a atuar contra os protozoários, quando os 
trofozoítos sentem isso, o protozoário se transforma em cisto em forma de 
proteção/resistência, sendo liberados pelas fezes posteriormente
protozoários 27
o trofozoíto se transforma em cisto no intestino delgado mesmo
grupo genético C, D, E, F, G, H não afeta humanos, nem todos são zoonóticos
o que ela causa no intestino? qual a patogenia? → ela causa lesões 
microscópicas no intestino, ele se nutre de nutrientes do intestino, ele pode 
causar a apoptose de células da microvilosidade intestinal, altera a mobilidade 
do intestino causando a diarreia nos animais, isso somado a má absorção de 
nutrientes e eletrólitos
→ Tritrichomonas spp.
principal espécie: 
→ Tritrichomonas foetus
hospedeiros: bovinos e felinos
única forma encontrada é a de trofozoítos
possuem 3 flagelos anteriores livres e 1 flagelo recorrente (vai na direção 
oposta dos demais e forma como se fosse uma membrana ondulante ao longo 
do comprimento do microrganismo)
reprodução assexuada por divisão binária
protozoários 28
em bovinos
→ habitat envolvendo fêmeas: vagina e útero, começam na vagina e migram 
para o útero; envolvendo machos: habitam o prepúcio (infectam o trato genital)
→ doença do aparelho genital: tricomonose (tricomoníase)
→ entre as maiores causas de aborto precoce, juntamente com brucelose, 
leptospirose e neosporose
→ perdas econômicas de 35% quando há machos infectados no rebanho
→ endêmico em regiões de produção extensiva com monta natural com controle 
sanitário deficiente
→ transmissão venérea: através do coito (ou do macho para a fêmea ou da 
fêmea para o macho
→ transmissão por fômites também é possível
→ o sêmen não é contagioso por si só, porém pode ser encontrado no fluido 
epididimal
→ causa o aborto precoce por conta da placentite, repetição de cio, vaginite, 
endometrite, infertilidade, mumificação fetal, queda na produção, predispõe a 
infecções oportunistas (piometra), porém, a recuperação é espontânea (o 
próprio sistema imune consegue destruir esse protozoário depois de mais ou 
menos 3 meses)
→ nos machos são geralmente assintomáticos, pode haver produção de pus e 
esmegma em excesso, eles não adquirem imunidade, permanecem infectados 
durante toda a vida
protozoários 29
em felinos
→ parasita o intestino grosso (íleo e ceco) desses animais
→ pode causar uma colite crônica em gatos domésticos
→ não causam problemas reprodutivos
→ poucos dados no Brasil
→ transmissão ingestão (fecal-oral); o animal defeca, o protozoário fica algumas 
horas no bolo fecal, quando outro animal vai usar a mesma caixinha de areia 
pode acabar pisando nesse bolo e se lambendo logo após, se infectanto com 
esse protozoário, ou também em alimentos ou água contaminada
→ não há evidências de transmissão sexual e nem de problemas reprodutivos
→ pode ser assintomático ou também pode manifestar dirreias intermitentes ou 
crônicas, inflamações na região anal
→ Histomonas spp.
principal espécie:
→ Histomonas meleagridis
causa doença em perus jovens: histomonose ou ‘’cabeça negra’’ (pode ocorrer 
cianose na cabeça ou barbela)
causa lesões necróticas tanto no ceco quanto no fígado desses animais
encontrado em todo o mundo
morfologia: pode assumir algumas formas diferentes, tem apenas um único 
flagelo porém se movem por pseudópodes, presença de membrana ondulante
somente são encontrados na forma de trofozoítos
hospedeiros: perus jovens (até 14 semanas) e galinhas (não é muito normal e, 
quando acontece, é assintomática
habitat: mucosa do ceco e parênquima hepático
reprodução por fissão binária
ciclo biológico: **há o envolvimento do helminto Heterakis gallinarum, são 
parasitos intestinais, vivem no ceco se alimentando de conteúdos 
intestinais, vive praticamente como comensal, sem causar prejuízos para 
protozoários 30
o hospedeiro, há a reprodução de machos e fêmeas e com isso, há a liberação 
de ovos pelas fezes e, para se infectar o novo hospedeiro deve ingerir esse ovo 
por alimento ou água contaminada ou pode haver presença de hospedeiro 
paratênico também
como o ciclo do Heterakis se relaciona com o ciclo do protozoário? quando um 
animal está parasitado pelos dois parasitas (Histomonas e Heterakis), o 
helminto (como se alimenta também de mucosa) pode acabar ingerindo vários 
protozoários que estão presentes na mesma mucosa, quando a fêmea, 
contaminada pelo Histomonas, se reproduz com o macho, o protozoário migra 
para o ovário e ocorre uma transmissão transovariana, fazendo com que esse 
protozoário migre para os ovos do helminto e, por fim, liberem ovos 
contaminados com trofozoítos de Histomonas, quando ingeridos, liberam larvas 
do Heterakis e trofozoítos do Histomonas
o ovo está contaminado com trofozoítos de Histomonas e tem larvas 
separadamente ou eles infectam as larvas junto? eles estão contidos no ovo de 
forma separada!
causa lesões no fígado (a partir de 8 dias após infecção, apatia em aves, penas 
arrepiadas, cabeça negra (disfunção do fígado; não é obrigatória), fezes 
amarelo-enxofre, a mortalidade pode chegar até 100% em animais e a galinha 
doméstica pode se infectar porém sem sintomas
→ Trichomonas vaginalis (apenas em humanos)
habita o trato geniturinário da mulher e do homem!
não sobrevive muito tempo fora do hospedeiro
pH ideal para cresicmento: 5 a 7,5
transmissão por relação sexual, outras formas raras (neonatal e roupas íntimas
multiplicação por fissão binária apenas
quando há um desequilíbrio da flora bacteriana vaginal,o protozoário pode se 
multiplicar causando a Tricomonose
não há a formação de cistos
apenas 4 flagelos anteriores, presença da membrana ondulante, apenas um 
núcleo
protozoários 31
nas mulheres: podem ser assintomáticas, causam também sérias complicações 
de saúde: vaginite, problemas com a gravidez e com fertilidade, o 
espermatozóide pode morrer nesse ambiente infectado, maiores riscos de 
transmissão do HIV
nos homens: podem ser assintomáticos, podem ter sensação de prurido e 
eventual dor ao urinar
família Trypanosomatidae (flagelados de insetos)
foliáceos (formato de folha) ou arredondados
núcleo, cinetoplasto 
sistema mastigante: corpo basal e flagelo
membrana ondulante em alguns gêneros
reprodução assexuada: cissiparidade simples (primeiro divide o núcleo, depois a 
membrana e logo após as células filhas) ou múltipla
estágios morfológicos (posição do cinetoplasto em relação ao núcleo):
→ amastigota: estágio ‘’leishmanial’’, representado por formas arredondadas ou 
alongadas, sem flagelo livres (são encontrados dentro do macrófago no hospedeiro 
vertebrado)
→ esferomastigota: arredondada ‘’leishmanial’’, possuindo um flagelo livre, 
representando um estágio transitório entre as formas amastigota e mastigotas
→ promastigota: formas alongadas, cinetoplasto antenuclear (longe do núcleo e 
anterior à ele), flagelo aparecento próximo ao cinetoplasto e emergindo no final da 
extremidade anterior do corpo (encontrados no intestino do mosquito-palha, pronto 
para invadir o macrófago)
→ epimastigota: formas alongadas, início da formação da membrana ondulante
→ tripomastigota: verdadeiro estágio tripanosoma, formas alongadas, cinetoplasto 
pós nuclear, flagelo surge próximo ao cinetoplasto e emerge ao lado do corpo para 
correr ao longo da sua superfcície ou membrana ondulante
gênero Trypanosoma → Stercoraria → T. cruzi é transmitido pelas fezes, 
transmissão contaminativa (barbeiro) 
Salivaria → T. vivax (V de Vaca) → tem cinetoplasto, T. evansi (E de Equino) → 
não tem cinetoplasto, transmitido pela saliva, transmissão inoculatória (saliva)
protozoários 32
→ Trypanossoma spp.
ciclo de vida: no sangue do animal, o Trypanossoma faz divisão binária ou 
cissiparidade. quando o Trypanossoma sai do sangue do animal e vai para o 
mosquito, não há multiplicação dentro desse inseto, ele vai ser viável por pouco 
tempo. 
o morcego hematófago pode ter T. evansi também, ele tem uma especificidade 
menor do que o vivax, esse morcego pode transmitir o T. evansi também
→ Trypanossoma vivax
ciclo de vida: vetor mecânico + hospedeiro mamífero.
hospedeiro: bovinos, ovinos e caprinos
são parasitos de sangue, ocasiona anemia
nome da doença em bovinos: secadera (o animal seca, a vaca para de dar 
leite…)
sintomas clínicos: febre, anemia (baixo VG → volume globular), perda de peso, 
síndrome hemorrágica (sistema gastrointestinal e mucosas)
→ Trypanossoma evansi
o animal fica com dificuldade de ficar em pé, é uma doença rápida, causa sinais 
rapidamente após a infecção, perde o apetite, há o rebaixamento do membro 
posterior, edemas… 
cara inchada + mucosa pálida = suspeita de evansi
doença chamada ‘’mal de cadeiras’’
→ Trypanossoma cruzi
há infecção por T. cruzi em animais
forma pequenos cistos cheios de amastigotas na musculatura cardíaca
→ Leishmaniose spp.
→ Leishmania infantum e chagasi; visceral
primeiros casos no Pará, era inicialmente rural e depois o vetor se adaptou à 
ambientes urbanizados
protozoários 33
vetores: Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi (adoram roedores, aves e 
cães, mas também podem picar bovinos e humanos, porém é raro)
pode ter DNA de Leish em carrapatos e pulgas porém eles não completarão o 
ciclo, APENAS nos mosquitos citados anteriormente
infecção em cães muito prevalentes, tem bastante amastigota na pele, maioria 
dos cães é assintomáticos
formas evolutivas: 
→ promastigota: formas extracelulares encontradas no intestino dos insetos, 
apresenta flagelo longo alongado sem membrana ondulante
→ paramastigota: fase muito rápida no intestino do mosquito
ciclo biológico é heteroxeno, transmitido por flebotomíneos hematófagos 
(Lutzomyia), também denominado mosquito palha. são pequenos, vivem em 
solo úmido em áres de matas ou florestas, a fêmea se alimenta de sangue de 
animais silvestres e/ou domésticos e de humanos. saliva, inseto → 
compnentes que tem atividade anti-inflamatória, anti-coagulante, vasodilatadora 
e imunossupressora → auxilia na disseminação do parasita
a saliva é determinante para a infecção, a saliva desse vetor já dá uma 
baqueada no sistema imune do hospedeiro vertebrado (anti-inflamatória, anti-
coagulante, vasodilatadora, imunossupressora…)
ciclo evolutivo: promastigota entra no macrófago → perde flagelo, vira 
amastigota → reprodução assexuada dos amastigotas dentro do macrófago 
(cissiparidade múltipla) → liberação do amastigota no intestino do mosquito, se 
transformam em promastigotas → reprodução assexuada → transmitidos por 
meio da picada do mosquito para humanos, cachorros, ratos 
o promastigota não é fagocitado pelo macrófago, ele tem uma entrada 
silenciosa! entram no fagolisossomo do macrófago
linfonodo, baço → muitos macrófagos (diagnóstico: coleta do linfonodo)
a forma mais sensível de coletar Leish é na medula óssea
transmissão: promastigota metacíclico, obrigatoriedade do vetor, SMF, período 
de incubação: no homem → 10 dias a 24 meses, média de 2 a 6 meses; no cão 
→ de 3 meses a vários anos, média 3 a 7 meses; já aconteceu transmissão 
placentária também!
protozoários 34
aspectos clínicos: evolução lenta e início insidioso, cães assintomáticos, cães 
oligossintomáticos e os sintomáticos

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