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História do Brasil- República
Velha
História
49 pag.
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ANTECEDENTES DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA:
O fim do império e a nascimento da república brasileira.
• A guerra do Paraguai e suas consequências,
• O exército brasileiro ganhando e querendo mais destaque no cenário nacional, as ideias positivistas.
• O fim da escravidão no Brasil e o fim do apoio da elite agrária á monarquia brasileira.
• Questões humanitárias, sociais, políticas, além da luta incessante do movimento negro e abolicionista 
pela libertação dos escravos
• A luta dos escravizados pela libertação e a abolição da escravatura em maio de 1888
• O desentendimento entre a monarquia brasileira e a igreja católica.
• O nascimento de uma indústria brasileira insipiente.
• As mudanças no Brasil e no mundo durante a segunda metade do século XIX e início do século XX; e um 
Brasil ainda agrário.
• Estrutura política e econômica já considerada ultrapassada e sem olhar para e sem olhar para as 
mudanças no mundo e n país, ficando ligada a um sistema político-econômico considerado muito 
ultrapassado e estagnado.
• Formação e estruturação de um partido político republicano, em defesa da república no país.
• Uma monarquia cada vez mais isolada e sem aliados na realidade do império daquela época.
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Proclamação da república:
Proclamação da república em novembro de 1889 com 
participação do PRP (Partido Republicano Paulista).
Um golpe orquestrado pelo exército, tendo Marechal 
Deodoro da Fonseca em seu desenvolvimento e na 
tomada de poder.
Nasce assim a primeira república brasileira também 
chamada de república velha.
O primeiro período da república velha com governos 
militares também é chamado de república das 
espadas.
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A nossa primeira república:
a república velha.
O primeiro período da república velha , a república das espadas.
O governo de Deodoro:
O primeiro presidente republicano, governou de forma autoritária e ortogou a 
constituição de 1891.Seu governo também é marcado por crises econômicas, 
desigualdades sociais assim como revoltas que atravessaram ó período da 
república velha. Período marcado também pela disputa entre os estado e a disputa 
existente entre o federalismo e unitarismo.
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A constituição de 1891
Constituição ortogada por Deodoro em 1891.
Suas principais características são a divisão entre os três 
poderes e a separação entre o estado e a igreja, fazendo um 
estado laico, além da adoção do federalismo.
Todos esses pontos fazem da constituição de 1891 bem 
progressista para a época.
 apesar de por exemplo só garantir o voto para uma minoria 
da população brasileira , de homens maiores de 21 anos, 
alfabetizados , que não pertencessem ao clero ( igreja), as 
patentes mais baixas do exército ou se encontrassem no 
que chamamos hoje de situação de rua, os moradores de 
rua, sendo assim só uma pequena minoria poderia votar, 
além de o voto ser aberto o que provocou muitas fraldes 
além de compra e jogos de interesses diversos envolvendo 
Observamos então a influência do liberalismo e constituição 
americana, assim como a grande influência da elite agrária 
na constituinte dessa constituição.
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Crise econômica:
O encilhamento
Durante o breve período que Marechal Deodoro esteve no 
poder, bem no final do século XIX, quase século XX o país 
passou por uma crise econômica, provocada principalmente 
pela variação do preço do café no mercado internacional, 
nosso maior produto de exportação que passou por uma 
variação de preço devida a baixa procura do mercado.
Para tentar solucionar essa crise, o então ministro da 
economia do governo de Deodoro da Fonseca, Ruy Barbosa 
criou e pôs em prática o plano denominado encilhamento.
Esse programa tinha como forma de intervenção a injeição 
de mais dinheiro na economia, ou seja a emissão de mais 
papel moeda para ter mais dinheiro disponível no mercado e 
economia.
A intensão deste plano foi de acrescentar mais dinheiro no 
mercado e aumentar o poder de compra da população, além 
de investir na indústria nacional incipiente, sendo que por 
vezes instituições e bancos nacionais emprestaram dinheiro 
para empresários nesse período.
 
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O projeto econômico não deu certo , o aumento de dinheiro disponível no 
mercado só fez aumentar a inflação, assim como muitos empréstimos feitos a 
empresárias muitas vezes só resultaram em prejuízo, sendo que muitas vezes 
esses empresários não saldavam suas dívidas e deixaram esse prejuízo para os 
cofres públicos.
Assim a permanência de Deodoro da Fonseca no poder só ficava mais difícil e 
não conseguia se sustentar, sendo que além dos momentos complicados na 
economia Deodoro também não era uma figura carismática , e pelo contrário, 
era autoritário , impondo censura, sufocando rebeliões e quem fosse contrário ao 
seu governo e a república recém instalada..
A partir dessas turbulências que só se aceraram com o passar do tempo, o clima 
entre Deodoro da Fonseca e seus opositores só fez se acirrar até que Deodoro 
não teve outa alternativa a não ser renunciar em favor de seu vice, o também 
militar Floriano Peixoto.
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O governo de Floriano Peixoto, a república das espadas:
O governo de Floriano Peixoto, um figura contraditória 
que também governou de forma autoritário, porém 
tomou medidas de caráter popular como tabelamento 
de preços de consumo diário da população para ajudar a 
diminuir a inflação, diminuir os preços dos alugueis e 
imóveis, medidas que auxiliavam diretamente nas 
camadas mais pobres da população.
Porém seu governo também foram voltado para a 
camada cafeeicultora , ajudando as oligarquias a estar e 
se manter no poder, consolidando as oligarquias locais 
no poder , o que posteriormente ajudou a estruturar a 
político dos governadores e a política do café-com-leite., 
o caráter autoritário de Floriano também fez com que as 
agitações políticas fossem sufocadas, o que favoreceu 
também a elite cafeeicultora e industrial, na medida que 
Ficaram em uma realidade mais tranquila para produzir, 
Comercializar e manter e expandir os seus negócios e 
investimentos, sendo Floriano Peixoto considerado assim 
consolidador da republica oligárquica no Brasil.
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A república das oligarquias
Oligarquiasignifica governos de poucos, (olii=poucos, quia =governo), significa portanto 
que nesse tipo de governo só uma minoria está no poder e no centro das ações de 
governo, no caso da nossa primeira república , também chamada de república velha 
significa então que uma pequena elite de produtores agrários estavam no poder, a elite 
cafeeicultora em São Pulo, uma elite produtora de gado e leite em Minas Gerais, uma elite 
mesmo que decadente produtora de cana-de –açúcar, cacau e mamona, uma elite 
produtora de carne e gado no Rio Grande do Sul; ou seja, uma série de elites locais que 
dominavam a política e o centro de poder em suas respectivas localidades e estados, sendo 
também uma camada estruturante e aliada ao governo federal da recém- criada pública, 
sendo uma aliada na estruturação política e de poder da emergente república, auxiliando 
em sua manutenção de poder , estruturação e formas de comando
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O vota aberto ou voto de cabestro::
Durante a chamada república velha, como já foi 
mencionado o voto era aberto, ou seja, o eleitor 
tinha que ir até um palanque na seção eleitoral e 
dizer abertamente em voz alta em que candidato 
estava votando.
Essa forma de se eleger trouxe , como se pode 
imaginar muitos problemas e controvérsias, isso 
porque muitas vezes os eleitores eram coagidos, 
ameaçados, ou simplesmente trocavam o voto 
por demandas que necessitavam como um 
emprego, um tratamento médico ou remédios, 
como o voto era aberto, bastava o chamado 
coronel, um líder da elite regional já 
mencionadas, que detinham o controle e poder 
da região mandar um olheiro-espião para saber se 
tal eleitor tinha votado em seu candidato já 
determinado.
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Daí entendemos de hoje surge o nome de voto de cabrestro, cabresto é o nome 
popular da guia que se usa para determinar que direção um cavalo, ou mula deve ir, 
d=aí compreendemos como o voto nesse período era algo que delicado e que não 
refletia areal vontade da população, que por vezes era vítimas de violências diversas 
para garantir a eleição de determinados candidatos. Tudo isso só favorecia a 
manutenção de poder das elites agrárias e a garantia de assim mantê-la de forma 
indeterminada no centro de poder e decisões.
Tal situação era assim pior para os mais pobres, por vezes os mais suscetíveis aos 
desmandos e caprichos dos mais poderosos..
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Uma economia essencialmente agrária:
Através dos termo e temas e conteúdo já mencionados podemos perceber uma questão 
importante em relação ao Brasil da primeiro república, o país continuava essencialmente 
agrário, ou seja a grande parte do que era produzido era produzido em áreas rurais, isso nos 
ajuda a entender com o realidade do país era diferente da que encontramos atualmente de 
um país industrializado, também nos ajuda a perceber que no período o país estava 
completamente dependente dos produtos industrializados vindos do exterior, assim como se 
encontrava em uma situação de desvantagem e atraso de forma de produção e tecnologia se 
comparado aos países europeus e as Estados Unidos, visto que o que exportávamos eram 
produtos agrícolas , que por vezes dependiam de um bom clima e terras favoráveis a uma 
boa safra, como também se comparado a produtos industrializados que importávamos eram 
bem mais caros, sendo que se gastava mais com a importação de tais produtos do que 
ganhávamos com a exportação dos produtos aqui produzidos..
Isso nos ajuda também a entender como as elites que estavam no poder e controlavam o 
país, se encontravam ainda no campos e interiores, nas áreas rurais, eram os chamados 
coroneis, os donos da produção e líderes locais, existentes em muitas regiões pelo país, 
sendo essa denominação de coronel mais utilizada nos estados do nordeste, correspondendo 
a um denominação que traduz poder e autoritarismo desde o fim do segundo reinado no 
nordeste do país.
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Dessa forma observamos como essa sociedade e realidade era uma 
sociedade que excluía, em que poucos estão em seu topo, ou seja , no 
centro de poder, por outro lado muitos se encontravam na base, ou seja, se 
encontravam sobre domínio de uma minoria, sem condições de produzir ou 
garantir sua própria subsistência.
Tal realidade só se tornava possível graças a s instituições postas, 
principalmente o sistema eleitoral , como já vimos e mencionamos.
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As oligarquias da primeira república
 Como podemos ver muitas estruturas de poder e políticas se forjaram na estrutura 
da nossa primeira república , envolvendo sobretudo elites regionais que se 
aproveitavam dessa estrutura política e da sua influência na realidade e nos locais 
onde moravam e exerciam essa influência.
Eram membros dessas elites agrárias , fazendeiros, caffeeicultores e produtores 
rurais que ingressavam na política , aproveitando da realidade do sistema político-
eleitoral já exposto anteriormente, além da própria realidade e carência, 
principalmente da camada mais podre da sociedade, assim que entravam na 
política, ou colocam os seus dentro dela, como filhos, netos, genros, ganhando 
cada vez mais notoriedade social, influência e poder, sendo os verdadeiros coroneis 
 em suas respectivas localidades. 
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A partir deste momento então, quando essas elites regionais essas famílias 
ganhava notoriedade, alianças e compromissos se forjavam, assim funcionava, 
quando um fazendeiro ou seu filho era candidato, faziam acordos com outro 
cafeeitor influente na região, para garantir seu apoio na campanha eleitoral, 
assim como os votos de seus trabalhadores , em troca na próxima eleição por 
exemplo. Esse fazendeiro e sua família apoiavam a candidatura de o neto do 
cafeicultor que estava adentrando na política em uma primeira candidatura, 
daqui ´há algum tempo então um se candidata ao câmara de deputados e 
outro ao governo do estado e então se alternam no senado câmera federal e 
no governo doestado, observo como esse jogo político faz com que cada vez 
mais acordos e alianças se fazem necessárias para essas elites ficarem e se 
mantessem no poder, esse então o cenário político do período um jogo de 
interesses e alianças complexas que forjam a partir do nome e influência de 
figuras e até famílias inteiras que se perpetuavam no poder.
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Essas alianças e jogos de poder se tornaram tão ricas e complexas que a
Partir da formação de verdadeiros currais eleitorais, ou seja área de influências onde 
determinado candidatotinha a maioria quase que absoluta dos votos , a partir desses currais 
eleitorais e formação de alianças figuras políticas se perpetuassem e se alternassem no 
poder, e em função importantes e significativas como governos de estado e câmeras federais 
e estaduais.
Assim se formou a chamada política dos governadores, onde elites e famílias inteiras se 
apropriavam do controle dos governos de estados, se alternado no poder.
Assim também essas alianças e controle e alternância de poder entre as oligarquias existentes 
em uma escala nacional fez surgir a chamada política do café-com-leite, ou seja e oligarquias 
nacionais mais poderosa, a paulista, produtora de café e a mineira, maior produtora de leite 
se alternassem no controle da presidência da república.
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O início do século XX e a borracha no norte do país:
Abrindo agora um parêntese e indo para o norte do país , como já mencionado muita 
coisa estava acontecendo no Brasil e no mundo neste da segunda metade do século XIX, 
passando pela Século XX, avanços e descobertas científicas deixaram as sociedades mais 
dinâmicas´, ágeis e interativas, invenções como o telégrafo , orado, o telefone e o avião 
deixaram as distâncias até então existentes mais curtas e a comunicação e os modos de 
produção cada vez mais rápidas e eficientes, com o uso de petróleo e seus derivados, 
deixando assim uma ânsia de consumo na sociedade, sobretudo as industrializadas.
Nesse cenário uma demanda por um produto produzido no norte do país ganhou mais 
destaque :a borracha, necessária para a confecção de pneus de automóveis, bicicletas, 
além de vários outros setores da indústria e do consumo daquela época , ela se tornou 
necessária para ao funcionamento de variados setores industriais, sendo uma 
demanda da época.
A seringueira, a árvore de onde se extrai o látex para a confecção da borracha sintética, 
a que conhecemos usualmente e usada nas indústrias , e uma árvore proveniente de 
climas tropicais e abundante no norte do país passou a ser então explorada.
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Na Amazônia, a disponibilidade de tal recurso é abundante, nos estados do norte do 
país como Pará, amazonas e Acre começou então uma corrida e uma alta demanda 
para a exploração do látex da seringueira para alimentar a indústria vigente. Sendo 
contudo o único lugar do globo onde se produzia e explorava tal recurso e uma alta 
demanda, a exploração de tal produto passou a ser o forte desses estados , e gerou 
muita riqueza para as elites que exploravam esses recursos, vivendo um verdadeiro 
período áurea desses estados a partir da borracha, a chamada Belle Époque no norte 
do país, onde uma elite usufruía de uma grande fortuna, ás custas clara da exploração 
da mão-de-obra dos mais humildes e sobretudo de imigrantes da região nordeste, a 
qual por vezes historicamente passou por crises econômicas causadas por secas e 
realidade econômica adversa, sendo um lugar de dispersão , ou seja, emigração de 
pessoas através da história do país.
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As cidades e o país do início do século XX:
Como já vimos muita coisa estava acontecendo no país e no mudo no início do século 
XX, o avanço científico e tecnológico deste início de século foi grande e intenso como já 
dito anteriormente, com isso as cidades também mudaram muito de sua estrutura, para 
moderniza-las e torná-las compatíveis com as sociedades e a vida moderna, ruas mais 
largas para a passagem de automóveis por exemplo, postes de iluminação pública além 
de estruturas para as telecomunicações, aberturas de trilhas ferroviárias e linhas de 
bondes nas cidades, além de outras mudanças a serem mencionadas.
No Brasil isso também ocorreu, a cidade do Rio de Janeiro, capital da república também 
passou por um processo de modernização nesse período, como já descrito acima, 
alargamento de ruas, construção de prédios modernos e revitalização de casarões 
antigos dos centro da cidade foram algumas das mudanças que poderiam ser vistas, ou 
seja a cidade e do Rio de janeiro passou por um processo de embelezamento e 
modernização de acordo com os conceitos e parâmetros do período descrito aqui.
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Esse processo de modernização da cidade trouxe muitas consequências, especialmente 
Para a população mais pobres, que ocupavam cortiços em casarões antigos no centro da 
cidade, estamos falando principalmente de ex-escravos, agora livres, imigrantes que 
vieram para o Brasil trabalhar nas fazendas de café, porém muitos foram expulsos ou 
saíram das fazendas pela forma violenta e autoritária que muitas vezes eram tratados, 
fruto de uma mentalidade escravagista ainda muito presente no país.
Esses grupos que ocupavam o centro da cidade foram literalmente expulsos de suas 
moradias e obrigados a ocupar áreas periféricas, principalmente subindo os morros da 
cidade, surgindo assim as chamadas favelas no Rio de Janeiro, fruto de um projeto 
urbanístico e de higienização que desconsiderava a população mais pobre, pelo 
contrário, as expulsava e escondia, pois não combinavam com o projeto de uma cidade 
moderna e muito menos com o que se considerava bonito e em conformidade com o 
que se considerava sanitariamente higiênico e adequada para as grandes e modernas 
cidade nesse período.
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A revolta da chibata:
A revolta da chibata foi uma revolta que ocorreu no início do século XX, EM 1911, foi uma 
revolta dentro da marinha brasileira, nesse período na marinha ainda existia a utilização 
de penas inclusive de castigos físicos para os subordinados , os marinhos por vezes eram 
submetidos a castigos físicos como chibatadas , situação que remonta a realidade e o 
pensamento escravagista, onde castigos físicos e a violência eram comuns aos 
escravizados, na marinha brasileira o uso de castigos inclusive físicos eram uma 
lembrança desse período mais distante que ainda reverberava no racismo e exclusão dos 
ex-escravos e seus descendentes de postos de destaque na economia e sociedade.
Na marinha do Brasil grande parte dos marinheiros eram negros e mestiços, pertenciam a 
esse seguimento da sociedade que por vezes se encontrava excluída e tinham que lhe 
dar com o racismo e a herança escravocrata do país .
Esses marinheiros estavam submetidos a diversos castigos e penalizações caso não 
cumprissem da forma considerada adequado pelos seus superiores, os capitães e 
generais da marinha os funções que tinham como limpar e lavar os porões e instalações 
do navio, cozinhar, verificar o estoque de água e comida, entre diversas outras tarefas, e 
ainda tinham que ficar com as piores instalações, tipo de comida e posto de trabalho, 
tudo isso devemos lembrar guiado pelo racismo estruturale herança escravocrata.
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Como era de se esperar tal situação gerou muita revolta e descontentamento 
entre os marujos.
Então os marinheiros organizaram uma revolta, um motim. Sobre a liderança de 
João Cândido, o chamado almirante negra organizaram uma revolta e tomaram o 
poder dentro dos navios, direcionaram ´canhões recém comprados na Europa 
para a cidade do Rio de Janeiro, porque além de tudo o que passavam e que já foi 
mencionado , o salário é claro também eram baixos, porém dinheiro para investir 
em novos navios e canhões a marinha tinha e utilizava, gerando apenas mais 
revolta.
Assim o governo federal se viu obrigado a negociar os revoltosos, entre suas 
demandas estavam o fim dos castigos físicos, melhores condições de trabalho e 
anistia para (perdão para os revoltosos, suas demandas foram em parte 
atendidas, foram o fim dos castigos físicos na marinha brasileira, porém através 
de uma traição dentro do movimento a revolta foi sufocada e os revoltosos 
presos, alguns deles inclusive fuzilados.
Apesar do movimento da revolta da chibata ter sido sufocado e os revoltosos 
presos, a revolta da chibata acabou de vez com os castigos físicos corporais na 
marinha para sempre, além de escancarar o racismo e os maus tratos dentro da 
marinha e instituições brasileiras do período, sendo assim os seus maiores 
legados. 
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Imagem da revolta da chibata e marinheiros que se revoltaram, 
no centro, João Cândido, o líder do movimento.
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A revolta da vacina
Como já mencionado, no início do século XX foi um período de imenso avanço científico e 
tecnológico , a Brasil e a sociedade brasileira não ficaram de fora desse contexto de 
modernização prosperidade das nações industriais e capitalistas, como exemplo podemos 
citar o já citado plano de modernização e embelezamento da cidade do Rio de Janeiro, 
relembrado o visto á pouco, com a ambição de modernizar a capital do país a época , o 
governo federal, junto com o então prefeito da cidade, Pereira Passos resolveu modernizar 
e embelezar a cidade do Rio, entre essas medidas , como já mencionamos está o 
adequadamente das ruas e prédios do centro da cidade , ao que era considerado moderno 
e ao que era o moderno na época, como ruas largas, onde automóveis poderiam passar, 
prédios mais altos e com o mais visto na arquitetura da época nos países estrangeiros , 
além de infraestrutura de telecomunicações e iluminação pública alavancado e 
modernizado.
Tudo isso, claro sem levar em conta a população mais pobre que habitavam o centro do Rio 
de janeiro, em casarões e prédio antigos, como já mencionado, afastar os mais pobres das 
éreas mais nobres e revitalizadas da cidade, os escondendo e levando a habitar as áreas 
periféricas e os morros da cidade também fazia parte do que o plano de revitalização da 
cidade na época, assim como noção do que era considerado adequa do e correto em 
termos sanitários, também considerando esse pensamento de moderno da época. 
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Fazia parte também do pensamento moderno da época as noção de higienização e sanitização 
das cidade, no caso do Rio de Janeiro, que havia a incidência e epidemias de doenças como 
febre amarela, peste bulbônica , além da incidência de doenças como a malária, muitas delas 
transmitidas através do pêlo do roedores, como o rato.
Para frear a incidência dessas doenças foi determinada a vacinação da população, seguindo o 
pensamento e determinações do médico Oswaldo Cruz para a prevenção de doenças, sobretudo 
a febre amarela.
Acontece que para essa determinação tivesse m efetividade todos teriam que ser vacinados, 
inclusive e principalmente a população mais pobre da cidade, que agora habitavam os morros e 
periferias da cidade, em uma realidade e situação extremamente precário e mais expostos a 
vetores de tais doenças, sendo que viviam em habitações pequenas e aglomeradas, com menos 
acesso a saúde pública e informações para a prevenção de muitas dessas doenças., adquirindo 
por vezes essas doenças e sendo vetores de contágio para essas doenças...
Assim portanto a vacina contra a febre amarela foi declarada como obrigatória pelo pela 
prefeitura, pelas determinações do médico e sanitarista já citado Oswaldo Cruz..
Acontece que em seu caráter obrigatório, literalmente ia o aplicador da vacina e a polícia, 
invadindo as casa da população , especialmente nas periferias.. A população , claro não entendia 
 a invasão e a truculência do estado em suas casas, o fato também de não terem muitas ou 
nenhuma informação do que eram as vacinas e que serviam, isso gerou um clima de incerteza e 
dúvidas , pois não entendiam o que o que de estarem serem vacinados e o que estava sendo 
aplicados á e eles, temendo até que fossem algum vírus ou doença, observando o autoritarismo 
e a truculência que a questão estava sendo tratada para com eles e o descaso com que eram 
frequentemente eram tratados pelos estados, inclusive em um passado bem recente, expulsos 
de seus próprios lares para a construção de prédios e moradias mais modernas e bonitas no 
centro da cidade. 
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Observamos também como nesse período em questão a população sobretudo a mais 
pobre não tinham muito acesso a saúde pública e a informações acerca de tratamentos e 
prevenções de saúde, sendo que quando ficavam doentes frequentemente recorriam a 
praticas populares para cura e para aplacar sintomas, como chás, ervas, benzedeiras, 
conhecimentos de cultura popular.etc.
Esses formas de lidar e sanar doenças ainda eram comuns no Brasil do início do século XX, 
sobretudo entre as camadas mais populares da população, que como disse tinham pouco 
acesso a saúde além de por vezes terem um conhecimento popular amplo e diversificado, 
capaz por vezes lhe dar com as demandas que possuíam. Com isso então, quando surgiu a 
vacina muitos não entendiam sua utilidade e mecanismo de ação, além de preferiam 
outras formas de tratar as doenças lhe possuíssem, muitas vezes com base no 
conhecimento e sua cultura popular.
Assim juntando todos esses fatores como a truculência do estado, seu descaso com a 
população mais pobre , a falta de informação e conscientização para com a população, 
desinformação acerca do funcionamento da vacina além de uma disputa com os 
conhecimentos populares já utilizados, fez implodir a revolta da vacina, o povo se revoltou 
contra a obrigatoriedade da vacina e contra policiais e funcionários do governo invadindo 
suas casas , ainda porém tinha um aspecto da cultura social, não era aceitável alguém 
invadir e levantar a força parte da roupa de sua esposa, mãe ou filha , mesmo que só a 
manga da camisa ou vestida para a vacinação, eles viam então tal atitude como no 
mínimo invasiva e desrespeitosa, sobretudo, por como já disse não ter completo 
conhecimento acerca da utilidade ,funcionamento, e benefícios da vacina.
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Assim então o povo se revoltou e fez foi responsável por diversos confrontos, barridas 
e quebra-quebras na cidade do Rio de Janeiro, em bondes , praças e colais públicos da 
cidade, se espalhando por vários bairros da cidade e localidades da cidade, até as 
mais afastadas e periféricas, as tropas policiais foram acionadas e reprimiram os 
protestos de forma ativa, deixando mortos além de várias pessoas que foram presas e 
detidas.
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A começo da indústria no Brasil
Desde o final do século XIX o Brasil já tinha uma indústria incipiente, ou seja uma 
atividades de indústria que iam se desenvolvendo, sobretudo em São Paulo, no oeste 
paulista, onde a elite cafeeira com vontade de expandir e diversificar seus investimentos 
investiam em uma indústria e forma de produção própria , eles produziam sobretudo 
produtos mais corriqueiros e produção mais simples como sabões, sapatos ,produtos de 
vestuário e pessoais, entre outros, tudo isso de forma ainda incipiente.,
Após a abolição da escravatura e a proclamação da república, que teve ,como vimos 
participação do desse setor da sociedade, a indústria estava desse modo pronta para se 
firmar e expandir, com o fim da abolição uma nova camada consumidora surgia , assim 
como opção de mão-de-obra para a recém indústria, assim como o regime republicano 
viabilizava um sistema indústria e capitalista, em contrário a monarquiar vigente que 
por vezes poderia entravar e ir contra interesses e anseios dessas camada social .
Outro fator que podemos destacar é para o avanço da indústria no Brasil foi a imigração 
europeia, vistos que essas pessoas vinham de países já industriais e capitalistas, ou 
seja, tinham conhecimento e entendiam essa forma de se produzir e consumir.
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Assim os imigrantes europeus se tornaram um meio de conhecimento desse novo 
modo de produção, assim como por vezes foram usados como mão-de-obra 
majoritária nas indústrias recém-formadas, esse fata porém não se deve 
exclusivamente aos seus conhecimentos, visto que aqui já vinha surgindo esse modo 
de produção e conhecimento, assim como as mão-d-de-obras podem ser preparadas 
para este fim, isso se deve sobretudo ao racismo estrutural da sociedade brasileira 
neste período que preferia empregar e dar espaço dentro da sociedade para as 
indivíduas brancos, para europeus e seus descendestes em virtude dos ex-escravos 
descendes das sociedades africanas.
Assim surge uma camada social e uma realidade industrial no país, apesar de nesse 
período ainda ser majoritariamente agrário,
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O movimento tenentista e a revolta dos 18 do 
Forte :
No início do século XX surgiu no país, na capital, o Rio de Janeiro fruto desse período de 
avanço tecnológico e científico mundial , dentro do exército brasileiro um movimento 
chamado de tenentismo, um movimento de jovens “tenentes’ que eram contra tudo que 
consideravam de mais ultrapassado dentro da realidade e da política brasileira, eram contra 
o coronelismo, o voto de cabrestro , o país ainda agrário como era o Brasil, tudo que 
consideravam ultrapassado e pretendiam modernizar o país trazê-lo para o novo século XX.
Vale considerarmos que nesse mesmo período dentro das forças armadas ainda vigorava um 
pensamento mais conservador ligado ao positivismo que influenciou o fim do século XIX do 
país, esses jovens então por de encontro ao que consideravam um pensamento mais 
conservador e ligado a um passado que já queriam superar, vale lembrar que esses 
“tenentes” tinham ideias principalmente liberais, não estando ligado a uma ideologia ou 
visão política ou ideológica, sendo que alguns até defendiam uma ditadura militar, eles 
reivindicavam principalmente o voto secreto e a valorização das forças armadas brasileiras, 
principalmente das patentes mais baixas, onde o movimento começou, eles tinham ideias 
como já dito anteriormente de tendência liberal , onde o mercado e a livre iniciativa 
imperassem sem a interversão do estado e também a agroexportação deixasse de ser o 
carro-chefe da economia brasileira, investindo em outras demandas e formas de produção, 
como exemplo, a indústria que dava os seus primeiros passos dentro do país.
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Esses jovens “tenentes” organizaram uma revolta, tendo como estopim também 
questão políticas do período, ligado a sucessão e a chegada ao poder do presidente 
Artur Bernardes, os tenentes deram tiros de canhão contra alguns quartéis, a partir do 
Forte de Copacabana; exigindo a saída do então presidente, a ato foi frustrado e 
duramente reprimido pelos militares , pois o tenentismo ainda não tinham muitos 
adeptos,, decidiram então sair e marchar pela rua da praia. Apesar de não terem sucesso 
o movimento ganhou destaque e teve grande repercussão no período posterior, se 
expandindo entre os membros das forças armadas.
Diante de tal crescimento o movimento , que nesse período já tinha bastante adeptos foi 
duramente reprimido pelo estado , tendo seus adeptos que fugir pelo interior do país , 
tendo inclusive que se refugiar em países vizinhos e m durante as sus andanças.
O movimento ainda , também teve destaque e participou em um que ainda veremos 
posteriormente.
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Os movimentos de trabalhadores, greves e a 
fundação do PCB
Com o contínuo avanço da industrialização assim como de uma sociedade mais ampla e 
dinâmica e de movimentos sociais diversificados, surgiram também os primeiros 
movimentos de trabalhadores e as primeiras greves no país, é válido dizer que o país ainda 
não tinha qualquer lei ou garantias trabalhistas, absolutamente nenhuma, trabalhadores 
nas fábricas eram obrigados a trabalhar 10, 12, 14 horas por dia em ambientes insalubres 
sem qualquer hora extra ou qualquer outra garantia, como férias décimo terceiro , muito 
menos folgas semanais, a exploração do trabalho infantil assim como o assédio sexual e o 
pagamento de salários menores as mulheres e crianças era uma realidade, tendo que por 
vezes os patrões preferiam essa força de trabalho.
Claro os trabalhadores das indústria não iam aceitar uma situação tão injusta continuar sem 
se revelar, vale lembrar que muitos dos trabalhadores das industrias era imigrantes 
europeus, na Europa já existiam algumas leis trabalhistas, fruto de muita luta dos 
trabalhadores, estão pra eles se organizar, reivindicar e clamar por leis que o beneficiassem 
não era algo distante muito menos impensável, assim com muitas ideias de pensadores 
europeus falando das desigualdade entre as diferentes classes sociais eram conhecidas 
deles, pois eram ideias de pensadores da Europa amplamente conhecidas lá e pelo mundo 
afora, pensadores como Karl Marx, Engels e muitos ouros,, ideias como o socialismo e o 
anarquismo já eram bem conhecias pela Europa e mundoafora, a próprio revolução russa 
estava estourou em 1917.
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No Brasil as ideias que mais se difundiram nessa época, sobretudo graças aos imigrantes 
europeus foram as ideias anarquistas, que eram contra qualquer tipo de estrutura de coerção 
e dominação como o estado , as leis, a polícia , a religião ou até a família, para eles eram 
estruturas inventadas que só serviam para manipular e tirar as liberdades , a liberdade de 
pensamento e expressão de das pessoas, ou seja, queriam ser sem Deus, sem pátria ou 
patrão, sendo que o para eles foram todas estruturas criadas para aprisionar os indivíduos., 
no Brasil os primeiros movimentos trabalhistas foram feitos seguindo principalmente as ideias 
do anarquismo.
Outras ideias também foram percebidas nesse Brasil do início do século XX, tanto que nesse 
período em 1922, foi criado no país o primeiro partido com ideias socialistas o PCB (Partido 
Comunista Brasileiro), também fruto da influência de ideias vindas com os imigrante 
europeus e das imensas desigualdades e a situação já descritas dento das fábrica e indústrias 
existentes no país.
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Outras revoltas na República Velha:
O messianismo e o cangaço
Durante o período da república velha muitas rebeliões eclodiram, como as vistas 
anteriormente , entre outros exemplos vamos citar também demais revoltas que 
eclodiram também eclodiram nesse período, um exemplo foram as chamadas revoltas 
messiânicas, a qual vamos tratar aqui, e vamos tratar aqui também do cangaço 
também surgido nesse período da história do país.
O chamado messianismo eram movimentos dessa época que se ligavam a uma figura 
em específico, um líder religioso, alguém que pregava e ensinava seus preceitos 
religiosos, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Considerados 
verdadeiros por eles verdadeiros santos e profetas da sua época e região.
Esse movimento surgido nos anteriores e sertões do país, especialmente no nordeste 
brasileiro , onde as condições econômicas e vida não eram fáceis, com vimos, nesse 
período o Brasil era um país essencialmente agrário e agroexportador, além de ser 
dominado por várias oligarquia locais, ou seja um grupo de poderosos que 
dominavam a localidade onde se localizavam, para os mais pobres só restava usar sua 
mão-de –obra nesse sistema de produção , nas lavouras e campos dos grandes 
produtores e pessoas mais poderosa da sociedade.
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Porém nesse sistema não só a política e suas relações e interações eram desiguais 
como também , como podemos imaginar todo o sistema de produção, sendo que 
ainda era um sistema que subutilizada a terra, produzindo menos do que poderia e 
exportando ainda menos ainda. Em uma terra que estava nas de poucos 
proprietários e indivíduos , são as oligarquias que já falamos tanta, estão 
lembrados?
Pois então, nesse sistema produtivo o trabalhares que de fato mexiam e produziam 
na terra, os camponeses e lavradores dessas propriedades trabalhavam em um a 
forma de produção denominada parceria ou meia, vamos ver a segui o que 
significa.
No sistema de parceria o trabalhador rural trabalhava a terra e entregada a metade 
da produção pera o proprietário da terra e ficava com a outra metade, acontece que 
os trabalhadores tinham que dividir e sustentar essa quantidade entre os vários 
trabalhadores, que por sua vez tinham suas famílias inteiras pra sustentar, ficando 
para si e para sua família uma parte muita pequena a qual mal davam pra se 
sustenta , enquanto o dono da terra ficava sozinha para sie para a sua família com a 
outra metade inteira do que era produzido, que geralmente se destinava a 
agroexportasão para o mercado externo, um sistema injusto de produção típico da 
época.
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Parte de 
latifundiário.
Parte dos 
trabalhadores
Esquema representando o 
sistema de meia e sua divisão 
desigual.
(Inspirado e adaptado de Nova 
História crítica, 2002).
Esse sistema de meia fazia parte e representava a desigual da anda tão existente no 
país, do latifúndio, da s oligarquias, onde poucos mandavam e detinham o poder, 
inclusive no sistema política agora vigente do país, na república e sua instituições como 
legislativo e no executivo.
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Se tratando do nordeste do Brasil , onde a situações como a seca ainda agravavam ainda 
mais a questão da produção , tornando a produção por vezes escassa e problemática, as 
camadas mais podres daquela sociedade chegaram por vezes a passar necessidades 
quando situações e adversas e extremas como essa aconteciam.
Nesse cenário de incertezas e dificuldades diversas, surge uma figura controversa e 
extravagante, o líder religioso Antônio Conselheiro de Canudos, uma comunidade situada 
no sertão da Bahia, Conselheiro organizou e mobilizou um grande grupo de seguidores 
que ocuparam esse lugar e fundaram a chamada comunidade de Canudos.
Antônio Conselheiro um líder religioso que pregava a volta a volta do Messias e o fim dos 
“homens ruins’ em fogo e enxofre” e a sobrevivência dos mais humildes sobre estes, 
pregava uma visão cristão e católica do mundo, que um dia o paraíso viria para os mais 
humildes e os mais ricos e poderosos iam pagar por todos os pecados que praticaram na 
terra, pregava também a existência de uma terra prometida , um lugar de paz onde os 
trabalhadores e pessoas menos privilegiada pudessem viver e produzir em paz, sem os 
mandos e desmandos dos mais poderosos, depois de muitas andanças pelo sertão do 
nordeste, acabou chegando aonde iria se fundar a comunidade de Canudos , uma área 
desocupada no interior da Bahia.
Canudos então foi fundada e a comunidade pouco á pouco foi crescendo e se tornando 
conhecida, não só na Bahia ou no nordeste mais também no país, chegando ao até o 
conhecimento do governo republicano.
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Em Canudos a população vivia de forma mais simples e vivendo daquilo que produziam , 
dividindo igualmente entre os seus moradores.
A vida assim em Canudos era simples, porém livre de qualquer amarro os desmando dos 
velhos donos de terras.
Antônio Conselheiro era o líder, aconselhando e determinado diversas situações dentro 
da comunidade, desde da divisão da terra e produção igualitária entre todos como 
desavenças e qualquer disputa ou questionando dentro do arraial de Canudos.
Claro que tal situação não iria demorar a chegar ao conhecimento e ouvidos do governo 
republicano , até porque Antônio Conselheiro se dizia abertamente a favor da monarquia, 
pois segundo ele, a monarquia é o governo do escolhido do próprio Deus para governar, 
enquanto o governo republicano era o governo de pecadores.
Assim estão não demorou então para o governo republicano se colocar contra e 
reprimissemduramente a comunidade de Canudos,.
Os camponeses de Canudos chegaram a lutar bravamente e resistir a três expedições 
militares enviadas pelo governo federal, porém na quarta as expedições militares vieram 
com canhões e grande reforço militar e não tiveram chance, sendo derrotados depois de 
uma grande luta de resistência e grande demonstração de coragem dos camponeses..
A revolta de Canudos foi muito bem descrita no livro Os sertões, do jornalista Euclides da 
Cunha, que presenciou pessoalmente e registrou os acontecimentos da revolta em seu 
livro, uma boa sugestão de leitura para quem pretende conhecer mais e se aprofundar 
desse período e movimento específico de nossa história..
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Outro movimento que teve início na república velha foi o chamado cangaço, surgiu 
também na vida dura do nordeste, grupos de sertanejos armados passaram a enfrentar os 
latifundiários e a lutar contra as condições de vida difícil que tinham.
O mais famoso grupo de cangaceiro foi o grupo de Lampião, armados os cangaceiros 
enfrentavam donos de terras e até a polícia , roubando, ameaçando e pilhando as 
pequenas cidades pelo nordeste, por vezes também se aliando aos demais donos de 
terras , que faziam acordos com os cangaceiros para depender seus próprios interesses, 
tendo assim também o cangaço um caráter controverso que deve ser observado, não 
sendo somente grupos de justiceiros mais também fruto da própria desigualdade social, 
adversidade e controvérsias daquela sociedade a qual elas surgiram.
Os grupos de cangaceiro eram por vezes bem violentos e agressivos, roubam, torturando e 
matando pessoas que se botassem em seu caminho, tendo também uma face muito 
violenta e contraditória.
VALE lembrar sobretudo que a realidade de muitos sertanejos e assim como DO NOEDESTE 
como um todo era uma realidade de muita dificuldade, adversidade, precariedade e 
necessidades das mais diversa, especialmente nesse período em que em que a terra ainda 
se encontrava nas mão de muitos poucos e aos formas de se produzir no país ainda era 
precária, considerando a realidade encontrado pelo mundo a fora na época..
Especialmente para os mais pobres a vida era então mais complicada e reflete de 
dificuldades e precariedade, inclusive para sua própria sobrevivência e de sua família.
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Sendo assim o cangaço um movimento controverso que onde em dia e 
estudado e tratado tendo de sua própria realidade de aparecimento e 
estruturação.
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A crise de 1929 e suas consequências no país
No inicio do século XX a mundo capitalista sofreu um enorme baque , uma crise no 1929 
deixou uma gama de 'desempregados, pessoas da miséria e prejuízos diversos, pessoas já 
milionárias perderam tudo de uma hora pra outra, uma crise terrível que teve início com 
nos Estados Unidos , com a quebra da bolsa de Nova York e teve consequências mundo a 
fora, se tornado uma crise mundial.
Como era previsível, o Brasil sendo um país que vivia da agroexportação e comércio o 
exterior também sofreu suas consequências.
O nosso maior produto de exportação, o café também sofreu um grande baque em seu valor 
e exportação, os países que compravam este produto nosso já não compravam, ou 
compravam em um valor muito menor do que costumavam comprar, sobretudo os Estados 
Unidos, o país que mais comprava o nosso café.
Com isso o valor do café no mercado internacional despencou, as sacas de café encalharam 
nas fazendas e os produtores tiveram enormes prejuízos.
Com isso os efeitos na economia se fez sentir o impacto, sofreram enormes perdas e um 
clima de instabilidade e incerteza se fez o país.
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Para amenizar a crise da produção de café , uma das medidas tomadas pelo governo 
federal foram comprar e queimar as sacas excedentes do café para manter os preço 
elevado do produto no mercado internacional.
Como era de se esperar as demais oligarquias e produtores do país não gostaram nada 
da ideia de governo investir e dividir com os cafeeicultores os prejuízos da crise, 
mantendo e subsidiando essa parcela dos produtores em detrimento dos outros, os 
produtores do nordeste por exemplo, há anos encontravam com sua produção em 
declínio, os produtores de carne gaúchos também não tinham qualquer incentivo e 
reivindicavam maior destaque na política nacional, dominada pelas oligarquias de São 
Pulo e minas, não dando espaço para oligarquias gaúchas, observando também os 
desentendimentos entre Minas e São Paulo, como veremos adiante.
Tudo isso a crise , a instabilidade, o aumento da pobreza, as várias revoltas que 
ocorreram no período, como já vimos, além das disputas e desavenças e intrigas brigas 
pelo poder entre as várias oligarquias estaduais, tudo isso fez emergir a chamada 
revolução de 1930, como veremos adiante.
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A quebra do pacto café-com-leite, a ALN, 
Vargas e a revolução de1930
Diante de toda essa crise política e econômica ainda aconteceu algo para cerrar ainda mais as 
tensões e disputas, Washington Luís, o presente da época nas eleições de 1930 resolveu não 
apoiar um candidato das oligarquias mineiras para a presidência da república, em vez disso 
apoiou Júlio Prestes, candidato das oligarquias paulistas para a presidência, isso gerou um 
grande problema e desavença com as oligarquias mineiras, uma vez que pelo pacto chamado 
café-com-leite, de São Paulo e Minas Gerais de alternando na presidência da república, seria a 
vez de alguém ligado as oligarquias de Minas Gerais adentrar ao poder, porém o presidente 
preferiu apoiar alguém que vinha das oligarquias de São Paulo, claro que as oligarquias 
mineiras não ficaram nada felizes com isso , com o rompimento dessa antiga aliança, e 
somado a instabilidade política e social, a situação estava cada vez mais tensionada na política 
brasileira.
Foi nesse momento então que as oligarquias gaúchas , mineiras e paraibanas , entre outras 
resolveram se juntar e lançar o seu próprio candidato.
Getúlio Vargas foi o candidato da ALN (aliança Nacional Libertadora), um partido que juntava 
as três principais oligarquias já mencionadas entre outras, o partido reivindicava o voto 
secreto , uma ação orquestrada do governo para recuperar a economia além de diversificar e 
dinamizar a economia brasileira, investindo , por exemplo na industrialização,, algo que 
encontrava anseio e demanda , principalmente no setor urbano e industrial brasileiro, 
obviamente.
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Clara que esse discursochamava atenção e tinha apoio entre diversos meios e 
categorias da sociedade brasileira, dos mais pobres, das oligarquias em declínio e 
que não tinham apoio do governo central, a sociedade urbana e civil que queria 
modernizar o país e a indústria brasileira que que ria mais apoio e destaque social e 
político.
Assim aconteceram as eleições de 1930, Júlio Prestes contra Getúlio Vargas, a 
situação estava bem dividida em todo o país , como era de se esperar as eleições se 
deram como ocorriam daquele período, com diversas, fraudes, ameaças e o velho 
voto de cabrestro , vale lembrar porém que os lados, tanto de Getúlio quanto de 
Júlio Prestes usaram essas já conhecidas fraudes.
Quem levou as eleições de 193, com todas as fraudes e com a velha estrutura foi 
Júlio Prestes, porém as apoiadores e Getúlio não deixariam a situação acabar desse 
modo.
Os apoiadores de Getúlio, as oligarquias em crise, o setor industrial e urbano , as 
oligarquias que reivindicavam mais participação no cenário político do país, como a 
gaúcha, se aliaram e se aproveitando de uma situação não relacionada a política 
brasileira, o assassinato de João Pessoa vice na chapa de Getúlio e que por razões 
pessoais foi assassinado na Paraíba, porém a ALN usou isso como uma desculpa 
para organizar um golpe e uma tomada de poder das antigas oligarquias rurais de 
São Paulo que ainda estavam no poder.
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Apesar do partido do então candidato tinha Getúlio Vargas ter reivindicações próprias 
e inovadoras para esse período em específico como o voto secreto, ele na verdade 
atendiam interesses próprios da camadas sociais oligárquicas e da indústria de vinha 
surgindo , especialmente na capital paulista, observando assim que queriam “fazer a 
revolução antes que o povo a faça’, tomando pra si o poder e o comando de 
demandas que eram de toda a sociedade para evitar que esta, as camadas sociais 
menos privilegiadas e que tinham outras reivincações mais próprias e específicas 
cheguem ao poder.
Assim, Getúlio Vargas chega ao poder, na revolução de 1930.
Com a ajuda de tenentismo , que marcharam ajunto com Getúlio e seus apoiadores até 
a então capital do país, o Rio de Janeiro e garantiram que ele chegasse ao poder. .
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Um pouco de Getúlio Vargas no poder
Getúlio Vargas chega assim ao poder, uma figura controversa e até hoje discutida, apesar de 
ter garantido reivindicações como o voto secreto e os direitos trabalhistas , também foi uma 
figura autoritária, que assim que chegou ao poder tratou de fechar o congresso e nomear 
interventores para o estado, governado por decretos.
Assim como garantiu os direitos trabalhistas também por vezes ficava ao lado dos patrões e 
garantiam que greves e agitações trabalhistas se tornassem cada vez menos frequentes, 
contando com sindicatos pelegos, que na verdade faziam acordos com os patrões ao invés 
de atender as demandas e reivindicações dos trabalhadores.
Na economia, comprou e queimou sacas e café para balancear seu preço no mercado 
internacional, como já era feito antes, também investiu na indústria brasileira.
Vargas criou e tornou o estado investidos de várias empesas estatais, como a Companhia 
Siderúrgica Nacional, a Vale do Rio Doce, Volta Redonda entre outras, modernizando a 
economia nacional e fazendo-a ficar menos dependente da tecnologia e demanda 
internacional
Tudo isso fez com que Getúlio se torna-se uma figura controversa, amado por uns, odiada 
por outras e temas de discursões , questionamentos e dividindo opiniões até os dias atuais.
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Referências de imagem
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Referências bibliográficas
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	Slide 1
	Proclamação da república:
	A nossa primeira república: a república velha.
	A constituição de 1891
	Crise econômica: O encilhamento
	Slide 6
	Slide 7
	A república das oligarquias
	Slide 9
	Slide 10
	Uma economia essencialmente agrária:
	Slide 12
	As oligarquias da primeira república
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	O início do século XX e a borracha no norte do país:
	Slide 18
	As cidades e o país do início do século XX:
	Slide 20
	A revolta da chibata:
	Slide 22
	Slide 23
	A revolta da vacina
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	A começo da indústria no Brasil
	Slide 29
	O movimento tenentista e a revolta dos 18 do Forte :
	Slide 31
	Os movimentos de trabalhadores, greves e a fundação do PCB
	Slide 33
	Outras revoltas na República Velha: O messianismo e o cangaço
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	A crise de 1929 e suas consequências no país
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Um pouco de Getúlio Vargas no poder
	Referências de imagem
	Referências bibliográficas

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