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10-Capacidade funcional reduzida

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Caso
 
Anamnese
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Capacidade funcional reduzida
Esposo de idosa com Doença de Alzheimer solicita visita domiciliar
Publicado em 27 de Março de 2014
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Autores: Fernanda dos Santos, Patrícia Mirapalheta Pereira, Celmira Lange
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Everton José Fantinel, Samanta Bastos Maagh, Deisi Cardoso Soares, Adriana
Roese, Rogério da Silva Linhares, Thiago Marchi Martins, Natália Sevilha Stofel, Marília Leão Goettems
RECOMEÇAR
 J.L.B.
80 anos
Aposentada
Idosa com esquecimento
febre
constipação
capacidade funcional reduzida
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Histórico
Queixa principal
Idosa com capacidade funcional reduzida devido à Doença de Alzheimer
Histórico do problema atual
Srª J.L.B., 80 anos, iniciou quadro de esquecimento há três anos, o qual está
influenciando diretamente na sua qualidade de vida. Foi diagnosticada com Doença
de Alzheimer (DA), há um mês, a partir de então está com dificuldade de realizar
algumas atividades da vida diária. O esposo da idosa procurou a equipe da Unidade
Básica de Saúde (UBS) para obter algumas orientações de como proceder com sua
companheira e para conhecer esta patologia. A equipe então agendou uma Visita
Domiciliar com o idoso. Ao chegar na casa da Sra J.L.B. a equipe encontra a idosa
deitada na cama do casal, prostrada, pouco comunicativa e com tosse produtiva
que iniciou há cerca de três dias atrás, segundo seu esposo. O companheiro da
idosa relata que há seis dias a idosa começou apresentar esquecimentos mais
frequentemente, também relata que ela quer passar o dia na cama, sem disposição
sequer para tomar banho. A idosa teve febre de 39°C no dia anterior, está constipada
há cinco dias devido à mobilidade reduzida.
História social
Srª. J.L.B. vive há 50 anos com seu esposo (75 anos) em uma casa de alvenaria, na
zona urbana do município. Não tiveram filhos por opção. A casa é grande, apresenta
seis cômodos, com tapetes não aderentes ao chão espalhados e, uma escada na
porta de entrada da residência. O casal tem uma horta nos fundos da casa, com
variedade de legumes e verduras. As refeições eram preparadas pela idosa, que não
abria mão de fazer este serviço, porém vinha esquecendo a chama do fogão ligada
por diversas vezes. Também fazia as tarefas de lavar, passar e guardar as roupas. A
Sra. J.L.B. cuidava de sua aposentadoria. As compras da casa eram feitas pelo
casal. Durante três dias na semana a idosa realizava caminhada sozinha, pois o seu
companheiro tem dificuldade para deambular por sequela de Acidente Vascular
Cerebral. Atualmente só atende ao telefone sem ajuda, pois fica ao lado da cama.
Certo dia a idosa se esqueceu do seu endereço e foi parar na UBS.
Antecedentes familiares
Pai e mãe tinham Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus Tipo 2.
Seu pai faleceu devido a Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico com 58 nos e sua
mãe aos 78 anos devido às complicações de fratura de fêmur, tinha osteoporose.
Medicações em uso
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Exame Físico
Cuidados com administração de Alendronato
Rivastigmina 1 cp 1,5 mg, duas vezes ao dia.
Metformina 1 cp de 500mg, no café da manhã e na janta.
Vitamina D 400 UI 1 cp uma vez ao dia.
Cálcio 1 cp 1g uma vez ao dia.
Alendronato sódico 1 cp 10 mg, uma vez ao dia.
Antecedentes pessoais
Srª. J.L.B. está em tratamento para Diabetes Mellitus tipo 2 há 40 anos e há um mês
para Doença de Alzheimer. Osteopenia detectada em densitometria óssea realizada
há cerca de seis meses.
Idosa parcialmente orientada, pouco comunicativa, prostrada, mucosas coradas, e
com tosse produtiva. Na ausculta pulmonar a equipe detecta presença de
murmúrios vesiculares diminuídos em base pulmonar direita, estertores e leve
esforço respiratório. Idosa taquicárdica e hipertérmica - Temperatura Axilar: 37,5°.
Tem controle sobre as funções de urinar e evacuar, porém está com o abdome
distendido e doloroso à palpação.
PA: 130/90 mmHg
FC: 88 bpm
FR: 24 mrpm
HGT: 156 mg/dl
Peso: 58 Kg
Altura: 1,75 m
IMC: 18,95 kg/m2
ALENDRONATO
Reação Adversa - Esofagite química
Via de administração
- Oral
Reações Adversas observadas
- Esofagite química
- Úlcera esofágica
- Erosão esofagiana
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Escolha múltiplaQuestão 1
Quais os problemas levantados pela equipe na Visita
Domiciliar à Sra J.L.B.?
100 / 100 acerto
Com o estabelecimento do quadro demencial a paciente teve
comprometimento da sua capacidade funcional como está descrito no caso.
O esforço evacuatório associado a imobilidade são compatíveis com um
quadro de constipação conforme é informado na história do problema atual.
Os seguintes fatores estão associados a um risco aumentado de queda:
imobilidade, alteração cognitiva, sexo feminino e efeitos adversos da
medicação, no caso, a Rivastigmina. O IMC da paciente é de 18,95 Kg/m2,
Fatores de risco
- Problemas gastrointestinais (disfagia, doenças esofagianas, gastrite, duodenite ou
úlceras)
Recomendações
- Ingerir com um copo cheio d'água potável (não utilizar água mineral, sucos, cafés,
ou qualquer outro líquido), para que o medicamento seja conduzido diretamente ao
estômago e assim reduzir o potencial de irritação esofagiana.
- Para uma melhor absorção do alendronato, ingerir com um intervalo de 30 minutos
antes das primeiras refeições ou ingestão de qualquer medicamento.
- Não deitar por, pelo menos 30 minutos, após a ingestão do alendronato.
- Não ingerir o medicamento na hora de dormir ou antes de se levantar.
(ANVISA, 2001)
 Obesidade
 Doenças crônicas
 Constipação intestinal
 Risco para queda
 Capacidade funcional reduzida
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classificando-se como baixo peso (Lipschitz, 1994). Os sinais e sintomas
como tosse, expectoração, esforço respiratório e taquipneia sugerem um
quadro de infecção respiratória.
Saiba mais
Avaliação funcional:
A avaliação funcional, preconizada pela Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa,
é fundamental e determinará não só o comprometimento funcional da pessoa, mas
a necessidade de auxílio. Pode ser compreendida como uma tentativa sistematizada
de avaliar de forma objetiva os níveis no qual uma pessoa está funcionando numa
variedade de áreas utilizando diferentes habilidades. A avaliação funcional
representa uma maneira de medir se uma pessoa é ou não capaz de desempenhar
as atividades necessárias para cuidar de si mesma. Caso não seja capaz, verificar
se essa necessidade de ajuda é parcial, em maior ou menor grau, ou total.
Usualmente, utiliza-se a avaliação no desempenho das atividades cotidianas ou
atividades de vida diária. Didaticamente estas atividades são subdivididas em:
- Atividades da Vida Diária (AVD): relacionadas ao autocuidado, e que, no caso de
limitação de desempenho, geralmente requerem a presença de um cuidador para
auxiliar o idoso a desempenhá-las. São elas: banhar-se, alimentar-se, vestir-se,
mobilizar-se, deambular, ir ao banheiro e manter controle sobre suas necessidades
fisiológicas.
(Brasil, 2007)
- “Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD): são as relacionadas à participação
do idoso em seu entorno social e indicam a capacidade de um indivíduo em levar
uma vida independente dentro da comunidade. São elas: utilizar meios de
transporte, manipular medicamentos, realizar compras, utilizar o telefone, realizar
tarefas domésticas leves e pesadas, preparar refeições e cuidar das próprias
finanças.” (DUARTE; ANDRADE; LEBRÃO, 2007, p.318)
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA (AIVD)
(https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf)
Escala de Lawton
01. O(a) Sr(a) consegue usar o telefone?
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https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf
(X) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial(2 pontos)
( ) Não consegue (1 pontos)
02. O(a) Sr(a) consegue ir a locais distantes, usando algum transporte, sem
necessidade de planejamentos especiais?
( ) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial (2 pontos)
(X) Não consegue (1 pontos)
03. O(a) Sr(a) consegue fazer compras?
( ) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial (2 pontos)
(X) Não consegue (1 pontos)
04. O(a) Sr(a) consegue preparar suas próprias refeições?
( ) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial (2 pontos)
(X) Não consegue (1 pontos)
05. O(a) Sr(a) consegue arrumar a casa?
( ) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial (2 pontos)
(X) Não consegue (1 pontos)
06. O(a) Sr(a) consegue fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos
reparos?
( ) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial (2 pontos)
(X) Não consegue (1 pontos)
07. O(a) Sr(a) consegue lavar e passar sua roupa?
( ) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial (2 pontos)
(X) Não consegue (1 pontos)
08. O(a) Sr(a) consegue tomar seus remédios na dose e horários corretos?
( ) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial (2 pontos)
(X) Não consegue (1 pontos)
09. O(a) Sr(a) consegue cuidar de suas finanças?
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Saiba mais
( ) Sem ajuda (3 pontos)
( ) Com ajuda parcial (2 pontos)
(X) Não consegue (1 pontos)
Total: 11 pontos.
(BRASIL, 2007 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, [201-?])
Avaliação das quedas
A avaliação das quedas envolve aspectos biológicos, físico-funcionais, cognitivos e
psicossociais. A Caderneta da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde permite que se
faça uma avaliação e identificação dos idosos que caem com mais frequência e
assim encaminhar para a equipe da Unidade Básica de Saúde. Durante esta
avaliação devem ser levandos em consideração dados relacionados ao contexto e
mecanismo das quedas; às condições clínicas da pessoa idosa considerando as
doenças crônicas e agudas presentes; e as medicações em uso (prescritas ou
automedicadas). A escala de Morse
(https://unasus.ufpel.edu.br/moodle/ccufpel/bib/MORSE fall scale.pdf)
(URBANETTO et al., 2013 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, [201-?]) é a
mais comumente utilizada por estar validada e adaptada ao contexto brasileiro. O
quadro abaixo (Quadro 1) demonstra os dados clínicos e diagnósticos mais
comumente associados a queda:
Quadro 1 - Dados clínicos e diagnósticos de causas que podem levar a quedas.
Dados clínicos Diagnóstico provável
Pernas falsearam Sugere um distúrbio do sistema músculo-esquelético
como fraqueza muscular e instabilidade articular.
Perda de equilíbrio no sentido
posterior
Sugere um distúrbio no processamento central e uma
alteração nos limites da estabilidade por problemas
posturais e do sistema vestibular.
Perda de equilíbrio no plano
lateral
Sugere um distúrbio na seleção de estratégias motoras
e pistas sensoriais adequadas, assim como fraqueza
dos músculos estabilizadores do quadril.
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https://unasus.ufpel.edu.br/moodle/ccufpel/bib/MORSE%20fall%20scale.pdf
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Escolha múltiplaQuestão 2
Quais orientações a equipe poderá realizar ao esposo
da Sra. J.L.B. sobre cuidados diários?
100 / 100 acerto
Incapacidade de iniciar um
movimento corretivo em tempo,
apesar da percepção da perda de
equilíbrio
Sugere um distúrbio no processamento central
principalmente em doenças como Mal de Parkinson ou
sequela de Acidente Vascular Encefálico.
Perda de equilíbrio em
transferências posturais
Sugere um distúrbio no controle motor e doenças
cardio-circulatórias (hipotensão postural).
Perda de equilíbrio durante a
marcha
Sugere um distúrbio nos mecanismos antecipatórios do
equilíbrio e doenças/agravos como demência,
incontinência, Diabetes Mellitus ou osteoartrite e, ainda,
uso inadequado de medicações.
Fonte: Ministério da Saúde, 2007.
 Supervisionar o uso do ferro de passar roupa
 Incentivar ingesta hídrica e inserir fibras na alimentação
 Retirar os tapetes ou trocá-los por aqueles aderentes ao chão ou colocar fita
adesiva
 Não permitir que a idosa saia sozinha de casa
 Achar um meio de remover a escada na entrada da porta ou colocar barras
de apoio
 Supervisionar a preparação das refeições
 Providenciar um calçado aberto e confortável
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A idosa está com sua capacidade funcional reduzida devido à presença de
uma doença incapacitante, a Doença de Alzheimer (DA), logo é fundamental
que as suas atividades da vida diária sejam supervisionadas pelo seu
companheiro, prevenindo possíveis lesões ou acidentes. Uso de chinelos e
andar descalço aumenta o risco de queda em pessoas idosas. Assim deve ser
indicado um calçado fechado com solado aderente.
Saiba mais
Capacidade funcional e o Processo Incapacitante
Quando se avalia a funcionalidade da pessoa idosa é necessário diferenciar
desempenho e capacidade funcional. O desempenho avalia o que o idoso realmente
faz no seu dia-a-dia, e a capacidade funcional avalia o potencial que a pessoa idosa
tem para realizar a atividade, ou seja, sua capacidade remanescente, que pode ou
não ser utilizada. A capacidade funcional é avaliada pela realização das atividades
básicas da vida diária, como alimentar-se, vestir-se, banhar-se, etc; e, as atividades
instrumentais da vida diária, como pagar contas, fazer compras, utilizar meios de
transportes, dentre outros. O processo incapacitante corresponde à evolução de
uma condição crônica que envolve fatores de risco – demográficos, sociais,
psicológicos, ambientais, estilo de vida, comportamentos e características
biológicas dos indivíduos (BRASIL, 2007, p. 38-39).
A figura 1 ilustra o processo até então descrito:
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Escolha múltiplaQuestão 3
Quais recomendações, aplicáveis neste caso, como
forma de prevenção ao agravo ou cronicidade da
Doença de Alzheimer?
Figura 1 – Evolução do processo incapacitante
Fonte: Ministério da Saúde, 2007, p. 39
De acordo com o Ministério da Saúde (2006) o processo incapacitante pode levar a
duas consequências importantes: a hospitalização e a institucionalização, que
geram impacto na qualidade de vida dos idosos. E, quando se discute este processo,
três conceitos apresentam-se conectados e interdependentes: autonomia,
independência e dependência. A autonomia se configura na liberdade para agir e
decidir; a independência significa ser capaz de realizar as atividades sem
colaboração de outro; e a dependência significa não ser capaz de realizar as
atividades diárias sem a ajuda de outra pessoa.
 Aumentar a prática de atividade física
 Controle da hipertensão arterial
 Atividades que estimulem a cognição, como leitura de jornais e livros, assistir
TV, jogar cartas, palavras cruzadas e tocar instrumento musical.
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100 / 100 acerto
O aumento da atividade cognitiva associou-se a redução de risco de 64% de
DA (OR de 0,36, IC95%: 0,20-0,65). O consumo em quantidade de ácidos
graxos ômega 3 pode diminuir o risco para a Doença de Alzheimer. A ingestão
de ácidos graxos ômega 3 e de vitamina D3, abundantes em peixes e nozes,
podem aumentar a capacidade do sistema imunológico de conter o
desenvolvimento das placas amilóides. As placas amilóides podem aumentar
o risco para a Doença de Alzheimer. Existe a relação direta entre altos níveis de
colesterol sangüíneo e o aumento de risco de desenvolvimento da doença de
Alzheimer (SERENIKI; VILTAL, 2008).
Saiba mais
 Controle do nível de colesterol
 Aumentar o consumo de ácidos graxos ômega 3
 Aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina D3

Doença de Alzheimer (DA)
A DA é uma condição neurodegenerativa caracterizada por deteriorização de
memória e de outras funções cognitivas, comprometimento progressivo das
atividades de vida diária e uma multiplicidade de alterações comportamentais e
psicológicas que mais comprometem a qualidade de vida na velhice. À medida que
a saúde se deteriora, os pacientes têm menos capacidade para comunicar-se,
menos mobilidade, desenvolvem apraxia, agnosia e sintomas neuropsiquiátricos,
necessitando de quantidades crescentes de cuidados(SOCIEDADE BRASILEIRA DE
GERIATRIA E GERONTOLOGIA, 2011, p.3).
A equipe de atenção domiciliar deve estar preparada para reconhecer os indícios
precoces de deterioração cognitiva em pessoas idosas. Diagnosticada a demência,
devem ser definidas várias medidas para assegurar o bem-estar da pessoa.
Medidas de enfrentamento à deterioração cognitiva em pessoas idosas:
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Escolha múltiplaQuestão 4
Quais informações sobre a Doença de Alzheimer a
equipe deverá dar ao esposo da Sra J.L.B.?
100 / 100 acerto
Discutir o diagnóstico com a pessoa e seus cuidadores;
Eliminar medicações que possam interferir com a cognição;
Informar a pessoa/família sobre as implicações legais da doença;
Avaliar a capacidade da pessoa para conduzir e assumir ou manter outras
responsabilidades ainda vigentes;
Encaminhar a pessoa e seus cuidadores à atenção especializada, mantendo-se
corresponsável;
Fornecer tratamento sintomático para o déficit cognitivo;
Conduzir o cuidador a estimular as capacidades remanescentes da pessoa idosa.
Monitorar e tratar os sintomas neuropsiquiátricos;
Propor opções de apoio para o cuidador;
Avaliar a saúde e o bem estar do cuidador;
Orientar quanto às características de progressão da doença e os cuidados em fases de
dependência.
É importante ressaltar que a DA evolui em três estágios hierárquicos que podem
sofrer alterações. (BRASIL, 2007, p.110)
 Tem como fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes, processos
isquêmicos cerebrais e dislipidemia.
 É uma doença cerebral degenerativa, que ainda não existe cura, apenas
tratamento para aliviar os sinais e sintomas.
 No início a pessoa apresenta dificuldade para lembrar-se de fatos recentes e
para aprender coisas novas.
 Escolaridade elevada e atividade intelectual intensa estão relacionadas com
maior frequência de demência.
 A doença causa perda gradual da autonomia e da independência
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Escolha múltipla
Escolaridade elevada e atividade intelectual intensa estão relacionadas com
menor frequência de demência. Ainda que não esteja claramente
demonstrada, estimular os idosos a manter sua mente ativa pode ser uma
medida profilática. Deve-se estimular a leitura de jornais, revistas, palavras
cruzadas, jogos de cartas, entre outras atividades.
Saiba mais
Questão 5
Sinais e sintomas de demência
Quanto aos principais sinais e sintomas de demência encontram-se:
Falha na memória, a pessoa se lembra perfeitamente de fatos ocorridos há muitos
anos, mas esquece o que acabou de acontecer; desorientação, como dificuldade de
se situar quanto à hora, dia e local e perder-se em lugares conhecidos; dificuldade
em falar ou esquece o nome das coisas. Para superar essa falha, descreve o objeto
pela sua função, ao não conseguir dizer caneta, diz: Aquele negócio que escreve;
dificuldade em registrar na memória fatos novos, por isso repete as mesmas coisas
várias vezes; alterações de humor e de comportamento: choro, ansiedade,
depressão, fica facilmente zangada, chateada ou agressiva, desinibição sexual,
repetição de movimentos, como abrir e fechar gavetas várias vezes; dificuldade de
compreender o que lhe dizem, de executar tarefas domésticas e fazer sua higiene
pessoal; comportar-se de maneira inadequada fugindo a regras sociais como sair
vestido de pijama, andar despido, etc; esconder ou perder coisas e depois acusar as
pessoas de tê-las roubado; ter alucinações, ver imagens, ouvir vozes e ruídos que
não existem.
São possíveis complicações de doenças neurodegenerativas, entre elas o Alzheimer:
Físicas: anorexia, síndrome da imobilidade, dispneia, tosse, escarro e aspiração, infecção
respiratória, falta de autocuidado, úlceras de pressão, incontinências/Infecções urinárias,
fecaloma e convulsões;
Psicossociais: isolamento social, alta dependência, estresse do cuidador, depressão,
confusão mental, custo financeiro e social, maus-tratos e abuso.
(BRASIL, 2008, p.54)
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Quais os fatores de risco que a Sra J.L.B. apresenta
para osteoporose?
100 / 100 acerto
Sedentarismo é um fator de risco para osteoporose, porém a idosa não o
apresenta, pois era ativa, fazia prática de atividade física, caminhada.
Saiba mais
 Baixo peso (IMC < 19 kg/m²)
 Sexo feminino
 Idade avançada
 Raça branca
 História familiar de osteoporose
 Sedentarismo

Osteoporose
A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva, que leva à uma desordem
esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um
aumento no risco de fratura. É uma doença de grande impacto devido à sua alta
prevalência e grande morbimortalidade. Afeta indivíduos de maior idade, de ambos
os sexos, principalmente, mulheres na pós-menopausa, que também apresentam
mais fraturas. A instalação da osteoporose resulta de anos de perda óssea. Pode ser
classificada em primária, que não apresenta causa bem definida; e secundária,
quando é decorrente de uma causa bem definida, como: hiperparatireoidismo,
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Objetivos do Caso
Referências
1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Esofagite química associada ao uso de
alendronato: ALENDRONATO: Reação adversa - Esofagite química. Brasília, DF: ANVISA,
2001. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/alendronato.htm> (http://
www.anvisa.gov.br/divulga/informes/alendronato.htm#). Cópia local
(/static/bib/alendronato.htm) Acesso em 2014.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Caderno de atenção domiciliar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. 2 v.
tireotoxicose, condições de hipoestrogenismo pós-menopausa, hipogonadismo,
hipertireoidismo, diabetes mellitus, desnutrição, anorexia nervosa, doença pulmonar
obstrutiva crônica, AIDS, doenças renais, entre outras (BRASIL, 2007, p.59).
São fatores de risco para osteoporose:
Maiores
Fratura anterior causada por trauma;
Sexo feminino;
Baixa massa óssea;
Raça branca ou asiática;
Idade avançada em ambos os sexos;
História familiar de osteoporose ou fratura de colo de fêmur;
Menopausa precoce não tratada;
Uso de corticoides.
Menores
Amenorreia primária;
Menarca tardia, nuliparidade;
Hipogonadismo primário ou secundário;
Baixa estatura e peso (IMC < 19Kg/m²);
Perda importante de peso após os 25 anos;
Baixa ingestão de cálcio;
Alta ingestão de proteína animal;
Pouca exposição ao sol, imobilização prolongada, quedas frequentes;
Sedentarismo, tabagismo e alcoolismo;
Medicamentos;
Alto consumo de xantinas;
Doenças que induzam à perda de massa óssea.
(BRASIL, 2007, p.60)
Revisar as orientações sobre os cuidados aos idosos com Doença de Alzheimer, sobre a
Capacidade Funcional e osteoporose.

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http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/alendronato.htm#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/alendronato.htm
Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf> (http://1
89.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf#). Cópia local
(/static/bib/cad_vol1.pdf) Acesso em 2014.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007.
192p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica, n.19).
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf> (http://bvsms.sa
ude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf#). Cópia local (/static/bib/abcad19.pdf)
Acesso em 2014.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde. Guia Prático do Cuidador. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2008. p.54. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://bvsms.sa
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