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Você já respondeu todas as 5 questões deste caso. Sua média de acertos final foi de 100,00%. Caso Anamnese Voltar para o índice de Casos Interativos Capacidade funcional reduzida Esposo de idosa com Doença de Alzheimer solicita visita domiciliar Publicado em 27 de Março de 2014 Autores: Fernanda dos Santos, Patrícia Mirapalheta Pereira, Celmira Lange Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini Editores Associados: Everton José Fantinel, Samanta Bastos Maagh, Deisi Cardoso Soares, Adriana Roese, Rogério da Silva Linhares, Thiago Marchi Martins, Natália Sevilha Stofel, Marília Leão Goettems RECOMEÇAR J.L.B. 80 anos Aposentada Idosa com esquecimento febre constipação capacidade funcional reduzida M eu P ro gr es so Histórico Queixa principal Idosa com capacidade funcional reduzida devido à Doença de Alzheimer Histórico do problema atual Srª J.L.B., 80 anos, iniciou quadro de esquecimento há três anos, o qual está influenciando diretamente na sua qualidade de vida. Foi diagnosticada com Doença de Alzheimer (DA), há um mês, a partir de então está com dificuldade de realizar algumas atividades da vida diária. O esposo da idosa procurou a equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) para obter algumas orientações de como proceder com sua companheira e para conhecer esta patologia. A equipe então agendou uma Visita Domiciliar com o idoso. Ao chegar na casa da Sra J.L.B. a equipe encontra a idosa deitada na cama do casal, prostrada, pouco comunicativa e com tosse produtiva que iniciou há cerca de três dias atrás, segundo seu esposo. O companheiro da idosa relata que há seis dias a idosa começou apresentar esquecimentos mais frequentemente, também relata que ela quer passar o dia na cama, sem disposição sequer para tomar banho. A idosa teve febre de 39°C no dia anterior, está constipada há cinco dias devido à mobilidade reduzida. História social Srª. J.L.B. vive há 50 anos com seu esposo (75 anos) em uma casa de alvenaria, na zona urbana do município. Não tiveram filhos por opção. A casa é grande, apresenta seis cômodos, com tapetes não aderentes ao chão espalhados e, uma escada na porta de entrada da residência. O casal tem uma horta nos fundos da casa, com variedade de legumes e verduras. As refeições eram preparadas pela idosa, que não abria mão de fazer este serviço, porém vinha esquecendo a chama do fogão ligada por diversas vezes. Também fazia as tarefas de lavar, passar e guardar as roupas. A Sra. J.L.B. cuidava de sua aposentadoria. As compras da casa eram feitas pelo casal. Durante três dias na semana a idosa realizava caminhada sozinha, pois o seu companheiro tem dificuldade para deambular por sequela de Acidente Vascular Cerebral. Atualmente só atende ao telefone sem ajuda, pois fica ao lado da cama. Certo dia a idosa se esqueceu do seu endereço e foi parar na UBS. Antecedentes familiares Pai e mãe tinham Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus Tipo 2. Seu pai faleceu devido a Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico com 58 nos e sua mãe aos 78 anos devido às complicações de fratura de fêmur, tinha osteoporose. Medicações em uso M eu P ro gr es so Exame Físico Cuidados com administração de Alendronato Rivastigmina 1 cp 1,5 mg, duas vezes ao dia. Metformina 1 cp de 500mg, no café da manhã e na janta. Vitamina D 400 UI 1 cp uma vez ao dia. Cálcio 1 cp 1g uma vez ao dia. Alendronato sódico 1 cp 10 mg, uma vez ao dia. Antecedentes pessoais Srª. J.L.B. está em tratamento para Diabetes Mellitus tipo 2 há 40 anos e há um mês para Doença de Alzheimer. Osteopenia detectada em densitometria óssea realizada há cerca de seis meses. Idosa parcialmente orientada, pouco comunicativa, prostrada, mucosas coradas, e com tosse produtiva. Na ausculta pulmonar a equipe detecta presença de murmúrios vesiculares diminuídos em base pulmonar direita, estertores e leve esforço respiratório. Idosa taquicárdica e hipertérmica - Temperatura Axilar: 37,5°. Tem controle sobre as funções de urinar e evacuar, porém está com o abdome distendido e doloroso à palpação. PA: 130/90 mmHg FC: 88 bpm FR: 24 mrpm HGT: 156 mg/dl Peso: 58 Kg Altura: 1,75 m IMC: 18,95 kg/m2 ALENDRONATO Reação Adversa - Esofagite química Via de administração - Oral Reações Adversas observadas - Esofagite química - Úlcera esofágica - Erosão esofagiana M eu P ro gr es so Escolha múltiplaQuestão 1 Quais os problemas levantados pela equipe na Visita Domiciliar à Sra J.L.B.? 100 / 100 acerto Com o estabelecimento do quadro demencial a paciente teve comprometimento da sua capacidade funcional como está descrito no caso. O esforço evacuatório associado a imobilidade são compatíveis com um quadro de constipação conforme é informado na história do problema atual. Os seguintes fatores estão associados a um risco aumentado de queda: imobilidade, alteração cognitiva, sexo feminino e efeitos adversos da medicação, no caso, a Rivastigmina. O IMC da paciente é de 18,95 Kg/m2, Fatores de risco - Problemas gastrointestinais (disfagia, doenças esofagianas, gastrite, duodenite ou úlceras) Recomendações - Ingerir com um copo cheio d'água potável (não utilizar água mineral, sucos, cafés, ou qualquer outro líquido), para que o medicamento seja conduzido diretamente ao estômago e assim reduzir o potencial de irritação esofagiana. - Para uma melhor absorção do alendronato, ingerir com um intervalo de 30 minutos antes das primeiras refeições ou ingestão de qualquer medicamento. - Não deitar por, pelo menos 30 minutos, após a ingestão do alendronato. - Não ingerir o medicamento na hora de dormir ou antes de se levantar. (ANVISA, 2001) Obesidade Doenças crônicas Constipação intestinal Risco para queda Capacidade funcional reduzida M eu P ro gr es so classificando-se como baixo peso (Lipschitz, 1994). Os sinais e sintomas como tosse, expectoração, esforço respiratório e taquipneia sugerem um quadro de infecção respiratória. Saiba mais Avaliação funcional: A avaliação funcional, preconizada pela Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, é fundamental e determinará não só o comprometimento funcional da pessoa, mas a necessidade de auxílio. Pode ser compreendida como uma tentativa sistematizada de avaliar de forma objetiva os níveis no qual uma pessoa está funcionando numa variedade de áreas utilizando diferentes habilidades. A avaliação funcional representa uma maneira de medir se uma pessoa é ou não capaz de desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si mesma. Caso não seja capaz, verificar se essa necessidade de ajuda é parcial, em maior ou menor grau, ou total. Usualmente, utiliza-se a avaliação no desempenho das atividades cotidianas ou atividades de vida diária. Didaticamente estas atividades são subdivididas em: - Atividades da Vida Diária (AVD): relacionadas ao autocuidado, e que, no caso de limitação de desempenho, geralmente requerem a presença de um cuidador para auxiliar o idoso a desempenhá-las. São elas: banhar-se, alimentar-se, vestir-se, mobilizar-se, deambular, ir ao banheiro e manter controle sobre suas necessidades fisiológicas. (Brasil, 2007) - “Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD): são as relacionadas à participação do idoso em seu entorno social e indicam a capacidade de um indivíduo em levar uma vida independente dentro da comunidade. São elas: utilizar meios de transporte, manipular medicamentos, realizar compras, utilizar o telefone, realizar tarefas domésticas leves e pesadas, preparar refeições e cuidar das próprias finanças.” (DUARTE; ANDRADE; LEBRÃO, 2007, p.318) AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA (AIVD) (https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf) Escala de Lawton 01. O(a) Sr(a) consegue usar o telefone? M eu P ro gr es so https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf (X) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial(2 pontos) ( ) Não consegue (1 pontos) 02. O(a) Sr(a) consegue ir a locais distantes, usando algum transporte, sem necessidade de planejamentos especiais? ( ) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial (2 pontos) (X) Não consegue (1 pontos) 03. O(a) Sr(a) consegue fazer compras? ( ) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial (2 pontos) (X) Não consegue (1 pontos) 04. O(a) Sr(a) consegue preparar suas próprias refeições? ( ) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial (2 pontos) (X) Não consegue (1 pontos) 05. O(a) Sr(a) consegue arrumar a casa? ( ) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial (2 pontos) (X) Não consegue (1 pontos) 06. O(a) Sr(a) consegue fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos? ( ) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial (2 pontos) (X) Não consegue (1 pontos) 07. O(a) Sr(a) consegue lavar e passar sua roupa? ( ) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial (2 pontos) (X) Não consegue (1 pontos) 08. O(a) Sr(a) consegue tomar seus remédios na dose e horários corretos? ( ) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial (2 pontos) (X) Não consegue (1 pontos) 09. O(a) Sr(a) consegue cuidar de suas finanças? M eu P ro gr es so Saiba mais ( ) Sem ajuda (3 pontos) ( ) Com ajuda parcial (2 pontos) (X) Não consegue (1 pontos) Total: 11 pontos. (BRASIL, 2007 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, [201-?]) Avaliação das quedas A avaliação das quedas envolve aspectos biológicos, físico-funcionais, cognitivos e psicossociais. A Caderneta da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde permite que se faça uma avaliação e identificação dos idosos que caem com mais frequência e assim encaminhar para a equipe da Unidade Básica de Saúde. Durante esta avaliação devem ser levandos em consideração dados relacionados ao contexto e mecanismo das quedas; às condições clínicas da pessoa idosa considerando as doenças crônicas e agudas presentes; e as medicações em uso (prescritas ou automedicadas). A escala de Morse (https://unasus.ufpel.edu.br/moodle/ccufpel/bib/MORSE fall scale.pdf) (URBANETTO et al., 2013 apud UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, [201-?]) é a mais comumente utilizada por estar validada e adaptada ao contexto brasileiro. O quadro abaixo (Quadro 1) demonstra os dados clínicos e diagnósticos mais comumente associados a queda: Quadro 1 - Dados clínicos e diagnósticos de causas que podem levar a quedas. Dados clínicos Diagnóstico provável Pernas falsearam Sugere um distúrbio do sistema músculo-esquelético como fraqueza muscular e instabilidade articular. Perda de equilíbrio no sentido posterior Sugere um distúrbio no processamento central e uma alteração nos limites da estabilidade por problemas posturais e do sistema vestibular. Perda de equilíbrio no plano lateral Sugere um distúrbio na seleção de estratégias motoras e pistas sensoriais adequadas, assim como fraqueza dos músculos estabilizadores do quadril. M eu P ro gr es so https://unasus.ufpel.edu.br/moodle/ccufpel/bib/MORSE%20fall%20scale.pdf Escolha múltiplaQuestão 2 Quais orientações a equipe poderá realizar ao esposo da Sra. J.L.B. sobre cuidados diários? 100 / 100 acerto Incapacidade de iniciar um movimento corretivo em tempo, apesar da percepção da perda de equilíbrio Sugere um distúrbio no processamento central principalmente em doenças como Mal de Parkinson ou sequela de Acidente Vascular Encefálico. Perda de equilíbrio em transferências posturais Sugere um distúrbio no controle motor e doenças cardio-circulatórias (hipotensão postural). Perda de equilíbrio durante a marcha Sugere um distúrbio nos mecanismos antecipatórios do equilíbrio e doenças/agravos como demência, incontinência, Diabetes Mellitus ou osteoartrite e, ainda, uso inadequado de medicações. Fonte: Ministério da Saúde, 2007. Supervisionar o uso do ferro de passar roupa Incentivar ingesta hídrica e inserir fibras na alimentação Retirar os tapetes ou trocá-los por aqueles aderentes ao chão ou colocar fita adesiva Não permitir que a idosa saia sozinha de casa Achar um meio de remover a escada na entrada da porta ou colocar barras de apoio Supervisionar a preparação das refeições Providenciar um calçado aberto e confortável M eu P ro gr es so A idosa está com sua capacidade funcional reduzida devido à presença de uma doença incapacitante, a Doença de Alzheimer (DA), logo é fundamental que as suas atividades da vida diária sejam supervisionadas pelo seu companheiro, prevenindo possíveis lesões ou acidentes. Uso de chinelos e andar descalço aumenta o risco de queda em pessoas idosas. Assim deve ser indicado um calçado fechado com solado aderente. Saiba mais Capacidade funcional e o Processo Incapacitante Quando se avalia a funcionalidade da pessoa idosa é necessário diferenciar desempenho e capacidade funcional. O desempenho avalia o que o idoso realmente faz no seu dia-a-dia, e a capacidade funcional avalia o potencial que a pessoa idosa tem para realizar a atividade, ou seja, sua capacidade remanescente, que pode ou não ser utilizada. A capacidade funcional é avaliada pela realização das atividades básicas da vida diária, como alimentar-se, vestir-se, banhar-se, etc; e, as atividades instrumentais da vida diária, como pagar contas, fazer compras, utilizar meios de transportes, dentre outros. O processo incapacitante corresponde à evolução de uma condição crônica que envolve fatores de risco – demográficos, sociais, psicológicos, ambientais, estilo de vida, comportamentos e características biológicas dos indivíduos (BRASIL, 2007, p. 38-39). A figura 1 ilustra o processo até então descrito: M eu P ro gr es so Escolha múltiplaQuestão 3 Quais recomendações, aplicáveis neste caso, como forma de prevenção ao agravo ou cronicidade da Doença de Alzheimer? Figura 1 – Evolução do processo incapacitante Fonte: Ministério da Saúde, 2007, p. 39 De acordo com o Ministério da Saúde (2006) o processo incapacitante pode levar a duas consequências importantes: a hospitalização e a institucionalização, que geram impacto na qualidade de vida dos idosos. E, quando se discute este processo, três conceitos apresentam-se conectados e interdependentes: autonomia, independência e dependência. A autonomia se configura na liberdade para agir e decidir; a independência significa ser capaz de realizar as atividades sem colaboração de outro; e a dependência significa não ser capaz de realizar as atividades diárias sem a ajuda de outra pessoa. Aumentar a prática de atividade física Controle da hipertensão arterial Atividades que estimulem a cognição, como leitura de jornais e livros, assistir TV, jogar cartas, palavras cruzadas e tocar instrumento musical. M eu P ro gr es so 100 / 100 acerto O aumento da atividade cognitiva associou-se a redução de risco de 64% de DA (OR de 0,36, IC95%: 0,20-0,65). O consumo em quantidade de ácidos graxos ômega 3 pode diminuir o risco para a Doença de Alzheimer. A ingestão de ácidos graxos ômega 3 e de vitamina D3, abundantes em peixes e nozes, podem aumentar a capacidade do sistema imunológico de conter o desenvolvimento das placas amilóides. As placas amilóides podem aumentar o risco para a Doença de Alzheimer. Existe a relação direta entre altos níveis de colesterol sangüíneo e o aumento de risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer (SERENIKI; VILTAL, 2008). Saiba mais Controle do nível de colesterol Aumentar o consumo de ácidos graxos ômega 3 Aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina D3 Doença de Alzheimer (DA) A DA é uma condição neurodegenerativa caracterizada por deteriorização de memória e de outras funções cognitivas, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma multiplicidade de alterações comportamentais e psicológicas que mais comprometem a qualidade de vida na velhice. À medida que a saúde se deteriora, os pacientes têm menos capacidade para comunicar-se, menos mobilidade, desenvolvem apraxia, agnosia e sintomas neuropsiquiátricos, necessitando de quantidades crescentes de cuidados(SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA, 2011, p.3). A equipe de atenção domiciliar deve estar preparada para reconhecer os indícios precoces de deterioração cognitiva em pessoas idosas. Diagnosticada a demência, devem ser definidas várias medidas para assegurar o bem-estar da pessoa. Medidas de enfrentamento à deterioração cognitiva em pessoas idosas: M eu P ro gr es so Escolha múltiplaQuestão 4 Quais informações sobre a Doença de Alzheimer a equipe deverá dar ao esposo da Sra J.L.B.? 100 / 100 acerto Discutir o diagnóstico com a pessoa e seus cuidadores; Eliminar medicações que possam interferir com a cognição; Informar a pessoa/família sobre as implicações legais da doença; Avaliar a capacidade da pessoa para conduzir e assumir ou manter outras responsabilidades ainda vigentes; Encaminhar a pessoa e seus cuidadores à atenção especializada, mantendo-se corresponsável; Fornecer tratamento sintomático para o déficit cognitivo; Conduzir o cuidador a estimular as capacidades remanescentes da pessoa idosa. Monitorar e tratar os sintomas neuropsiquiátricos; Propor opções de apoio para o cuidador; Avaliar a saúde e o bem estar do cuidador; Orientar quanto às características de progressão da doença e os cuidados em fases de dependência. É importante ressaltar que a DA evolui em três estágios hierárquicos que podem sofrer alterações. (BRASIL, 2007, p.110) Tem como fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes, processos isquêmicos cerebrais e dislipidemia. É uma doença cerebral degenerativa, que ainda não existe cura, apenas tratamento para aliviar os sinais e sintomas. No início a pessoa apresenta dificuldade para lembrar-se de fatos recentes e para aprender coisas novas. Escolaridade elevada e atividade intelectual intensa estão relacionadas com maior frequência de demência. A doença causa perda gradual da autonomia e da independência M eu P ro gr es so Escolha múltipla Escolaridade elevada e atividade intelectual intensa estão relacionadas com menor frequência de demência. Ainda que não esteja claramente demonstrada, estimular os idosos a manter sua mente ativa pode ser uma medida profilática. Deve-se estimular a leitura de jornais, revistas, palavras cruzadas, jogos de cartas, entre outras atividades. Saiba mais Questão 5 Sinais e sintomas de demência Quanto aos principais sinais e sintomas de demência encontram-se: Falha na memória, a pessoa se lembra perfeitamente de fatos ocorridos há muitos anos, mas esquece o que acabou de acontecer; desorientação, como dificuldade de se situar quanto à hora, dia e local e perder-se em lugares conhecidos; dificuldade em falar ou esquece o nome das coisas. Para superar essa falha, descreve o objeto pela sua função, ao não conseguir dizer caneta, diz: Aquele negócio que escreve; dificuldade em registrar na memória fatos novos, por isso repete as mesmas coisas várias vezes; alterações de humor e de comportamento: choro, ansiedade, depressão, fica facilmente zangada, chateada ou agressiva, desinibição sexual, repetição de movimentos, como abrir e fechar gavetas várias vezes; dificuldade de compreender o que lhe dizem, de executar tarefas domésticas e fazer sua higiene pessoal; comportar-se de maneira inadequada fugindo a regras sociais como sair vestido de pijama, andar despido, etc; esconder ou perder coisas e depois acusar as pessoas de tê-las roubado; ter alucinações, ver imagens, ouvir vozes e ruídos que não existem. São possíveis complicações de doenças neurodegenerativas, entre elas o Alzheimer: Físicas: anorexia, síndrome da imobilidade, dispneia, tosse, escarro e aspiração, infecção respiratória, falta de autocuidado, úlceras de pressão, incontinências/Infecções urinárias, fecaloma e convulsões; Psicossociais: isolamento social, alta dependência, estresse do cuidador, depressão, confusão mental, custo financeiro e social, maus-tratos e abuso. (BRASIL, 2008, p.54) M eu P ro gr es so Quais os fatores de risco que a Sra J.L.B. apresenta para osteoporose? 100 / 100 acerto Sedentarismo é um fator de risco para osteoporose, porém a idosa não o apresenta, pois era ativa, fazia prática de atividade física, caminhada. Saiba mais Baixo peso (IMC < 19 kg/m²) Sexo feminino Idade avançada Raça branca História familiar de osteoporose Sedentarismo Osteoporose A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva, que leva à uma desordem esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um aumento no risco de fratura. É uma doença de grande impacto devido à sua alta prevalência e grande morbimortalidade. Afeta indivíduos de maior idade, de ambos os sexos, principalmente, mulheres na pós-menopausa, que também apresentam mais fraturas. A instalação da osteoporose resulta de anos de perda óssea. Pode ser classificada em primária, que não apresenta causa bem definida; e secundária, quando é decorrente de uma causa bem definida, como: hiperparatireoidismo, M eu P ro gr es so Objetivos do Caso Referências 1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Esofagite química associada ao uso de alendronato: ALENDRONATO: Reação adversa - Esofagite química. Brasília, DF: ANVISA, 2001. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/alendronato.htm> (http:// www.anvisa.gov.br/divulga/informes/alendronato.htm#). Cópia local (/static/bib/alendronato.htm) Acesso em 2014. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. 2 v. tireotoxicose, condições de hipoestrogenismo pós-menopausa, hipogonadismo, hipertireoidismo, diabetes mellitus, desnutrição, anorexia nervosa, doença pulmonar obstrutiva crônica, AIDS, doenças renais, entre outras (BRASIL, 2007, p.59). São fatores de risco para osteoporose: Maiores Fratura anterior causada por trauma; Sexo feminino; Baixa massa óssea; Raça branca ou asiática; Idade avançada em ambos os sexos; História familiar de osteoporose ou fratura de colo de fêmur; Menopausa precoce não tratada; Uso de corticoides. Menores Amenorreia primária; Menarca tardia, nuliparidade; Hipogonadismo primário ou secundário; Baixa estatura e peso (IMC < 19Kg/m²); Perda importante de peso após os 25 anos; Baixa ingestão de cálcio; Alta ingestão de proteína animal; Pouca exposição ao sol, imobilização prolongada, quedas frequentes; Sedentarismo, tabagismo e alcoolismo; Medicamentos; Alto consumo de xantinas; Doenças que induzam à perda de massa óssea. (BRASIL, 2007, p.60) Revisar as orientações sobre os cuidados aos idosos com Doença de Alzheimer, sobre a Capacidade Funcional e osteoporose. M eu P ro gr es so http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/alendronato.htm# https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/alendronato.htm Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf> (http://1 89.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf#). Cópia local (/static/bib/cad_vol1.pdf) Acesso em 2014. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. 192p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica, n.19). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf> (http://bvsms.sa ude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf#). Cópia local (/static/bib/abcad19.pdf) Acesso em 2014. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia Prático do Cuidador. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2008. p.54. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://bvsms.sa ude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf> (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pu blicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf#). Cópia local (/static/bib/guia_pratico_cuidador.pdf) Acesso em 2014. 5. DUARTE, Y. A. O; ANDRADE, C. L.; LEBRÃO, M. L. O Índex de Katz na avaliação da funcionalidadedos idosos. São Paulo: USP, 2007. 325p. Disponível em: <http://www.sciel o.br/pdf/reeusp/v41n2/20.pdf> (http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n2/20.pdf#). Cópia local (/static/bib/20.pdf) Acesso em 2014. �. HOLZ, A. W. et al. Prevalência de déficit cognitivo e fatores associados entre idosos de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, Brasil. Rev. Bras. Epidemiol., Pelotas, RS, v. 16, n. 4, p. 880 – 888, 2013. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rbepid/v16n4/pt_1415-790X-rbe pid-16-04-00880...> (http://www.scielosp.org/pdf/rbepid/v16n4/pt_1415-790X-rbepid-16-04- 00880.pdf#). Cópia local (/static/bib/v16n4880.pdf) Acesso em 2014. 7. SERENIKI, A; VITAL, M.A.F. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos, Rev. Psiquiatr. RS, [S.l.], v. 30, Não paginado, 2008. Disponível em: <http:// www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf> (http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/ v30n1a02s0.pdf#). Cópia local (/static/bib/v30n1a02s0.pdf) Acesso em 2014. �. SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE. Doença de Alzheimer: prevenção e tratamento. [S.l]: AMB, [2011]. p.3. (Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar). 9. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL. MORSE FALL SCALE: tradução e adaptação transcultural para a língua portuguesa. [Pelotas, RS]: Universidade Federal de Pelotas, [200_?]. (ATENÇÃO DOMICILIAR: SITUAÇÕES CLÍNICAS COMUNS EM IDOSOS: Módulo de Autoaprendizagem). Disponível em: <https://dms.edu.br/ maad/bib/apoio/escala_de_lawton.pdf> (https://dms.edu.br/maad/bib/apoio/escala_de_la wton.pdf#). Cópia local (/static/bib/escala_de_lawton.pdf) Acesso em 2014. 10. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL. UNA- SUS. Avaliação das atividades instrumentais de vida diária (AIVD): Escala de Lawton. [Pelotas, RS]: Universidade Federal de Pelotas, [200_?]. (ATENÇÃO DOMICILIAR: SITUAÇÕES CLÍNICAS COMUNS EM IDOSOS: Módulo de Autoaprendizagem). 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