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APOSTILA BEAUTY SHAPE DUO

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APOSTILA DE TREINAMENTO 
Beauty Shape Duo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HTM | www.htmeletronica.com.br 
 
19 3808-7741 | AV. RIO NILO, 209 – JD FIGUEIRA - AMPARO 
 
YAMADA, F.R.A.; DINANNI, L.R; BARROS, F.C.; RODRIGUES, T. Depto. De Consultoria 
Edição: RODRIGUES, T Depto. De Consultoria Científica - HTM Eletrônica 
http://htmeletronica.com.br 
Av. Rio Nilo, 209. Jd. Figueira. CEP: 13904-380. Amparo. SP. Brasil. 2021. 
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SUMÁRIO 
 
1.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 2 
2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA ......................................................................... 2 
2.1 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................... 2 
2.2 ENERGIA TÉRMICA .................................................................................................................... 3 
3.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE A CRIOLIPÓLISE .............................................................. 4 
3.1 CRIOLIPÓLISE CONVENCIONAL .................................................................................................... 4 
3.2 CRIOLIPÓLISE DE CONTRASTE .................................................................................................... 5 
3.3 SISTEMA DE VÁCUO DA CRIOLIPÓLISE .......................................................................................... 6 
3.4 MECANISMOS DE AÇÃO ............................................................................................................. 7 
3.5 INDICAÇÕES ............................................................................................................................. 9 
3.6 CONTRAINDICAÇÕES ................................................................................................................. 9 
3.7 REAÇÕES ADVERSAS ............................................................................................................... 10 
3.8 ORIENTAÇÕES IMPORTANTES ................................................................................................... 10 
4.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE O TECIDO ADIPOSO ....................................................... 11 
5.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS APLICADORES ......................................................... 13 
5.1. APLICADORES CONVENCIONAIS ................................................................................................ 13 
5.2 APLICADORES ESPECIAIS ......................................................................................................... 16 
6.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE A INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO .......... 19 
7.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE A TÉCNICA DE APLICAÇÃO ............................................ 25 
7.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO DE CRIOLIPÓLISE ...................................................... 29 
7.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE A MANTA ANTICONGELANTE .................................................................. 29 
7.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE O MODO DE SUCÇÃO E A PREGA CUTÂNEA ............................................... 30 
7.4 CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUANTIDADE DE SESSÕES E TEMPO DE APLICAÇÃO ............................... 31 
7.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DO CLIENTE/PACIENTE ...................................................... 31 
8.0 PROTOCOLOS PRÉ PROGRAMADOS ...................................................................... 32 
9.0 MANUTENÇÃO PREVENTIVA .................................................................................. 34 
9.1 CALIBRAÇÃO PERIÓDICA ........................................................................................................... 34 
9.2 CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO .............................................................................................. 34 
9.3 DRENAGEM DO SISTEMA DE VÁCUO ........................................................................................... 34 
9.4 LIMPEZA DO EQUIPAMENTO ...................................................................................................... 36 
10.0 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO......................................... 36 
11.0 ACESSÓRIOS DO EQUIPAMENTO BEAUTY SHAPE DUO .......................................... 40 
11.1 ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO .................................................................... 40 
11.2 ACESSÓRIOS OPCIONAIS DO EQUIPAMENTO BEAUTY SHAPE DUO (NÃO ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO).
 ................................................................................................................................................... 41 
12.0 BIBLIOGRAFIA...................................................................................................... 42 
 
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YAMADA, F.R.A.; DINANNI, L.R; BARROS, F.C.; RODRIGUES, T. Depto. De Consultoria 
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1.0 INTRODUÇÃO 
 
O Beauty Shape Duo é um equipamento com controle totalmente digital que através de 
microcontroladores incorpora as mais recentes tecnologias para geração e controle de 
temperatura externa positiva e negativa com finalidades estéticas para a redução não invasiva 
do panículo adiposo, além de ter sido desenvolvido também para trabalhar com diversas 
combinações de aplicadores. Conta ainda com display touch screen de 8” no equipamento e 
display de 3,5” disponível nos aplicadores pequeno, médio, grande e plus full freeze, com 
interface amigável, fácil, e que proporciona completa visualização dos parâmetros aplicados 
oferecendo maior precisão e manutenção dos parâmetros de tratamentos pré-estabelecidos. 
Possui ainda o sistema: Double Protect que é um duplo sistema de controle da temperatura de 
aplicação. 
2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA 
2.1 Definição 
A energia é definida como a capacidade de um sistema, seja ele o corpo humano, uma 
substância ou um sistema físico, trabalhar. Não é comum que a energia seja criada ou destruída, 
normalmente é submetida a uma transformação de uma forma para outra, como quando se 
fricciona as mãos no inverno, há presença da energia cinética, isto é, correspondente ao 
movimento de fricção realizado, esse trabalho de movimentação permite com que a energia 
cinética se transforme em energia térmica, permitindo a geração de calor e sua condução para a 
palma das mãos. 
A energia também pode ser transferida de um local para o outro, como quando se aquece água 
para ser colocada em uma bolsa térmica e a bolsa é posicionada sobre um local do corpo, a 
energia térmica proveniente da água quente é transferida por condução aos tecidos superficiais 
do local onde foi posicionada a bolsa. 
Existem diversas formas de energia relacionadas com as modalidades terapêuticas utilizadas no 
cotidiano, são elas: 
• Energia eletromagnética (Radiofrequência, Ondas Curtas, Micro-ondas, Lâmpadas 
Infravermelhas, Luz Ultravioleta, Lasers de baixa e alta potência, Alta Frequência) 
• Energia térmica (Criolipólise) 
• Energia elétrica (Correntes elétricas como TENS, FES, Interferêncial, Russa, Australiana, 
Galvânica, Microgalvânica e MENS) 
• Energia sonora (Ultrassom de baixa e alta frequência, Ondas de Choque) 
• Energia mecânica (Massagem Manual, Vacuoterapia, Carboxiterapia, Pressoterapia) 
Mesmo que os efeitos produzidos no tecido aparentem alguma similaridade, é importante 
ressaltar que cada recurso realiza a transferência de energia aos tecidos biológicos de uma 
forma característica, possuindo mecanismos de ação diferentes.http://htmeletronica.com.br/
 
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2.2 Energia Térmica 
Essa pode acrescentar ou retirar calor de um tecido, podendo ser energia quente ou fria, 
respectivamente. Exemplificamos a Criolipólise como um exemplo de energia fria, onde realiza a 
extração do calor do tecido alvo. Desta forma, o profissional deverá ficar atento, pois essa 
energia deverá ser dosada de modo satisfatório, pois ao ser absorvida, estimulará respostas 
capazes de modificar a disfunção diagnosticada. Como por exemplo, a alteração nas funções 
vitais das células do tecido adiposo quando são submetidas ao resfriamento da criolipólise 
(AGNES, 2016). 
A criolipólise é um método que realiza a extração do calor, resfriando gradualmente a pele e o 
subcutâneo, promovendo permanente eliminação de células adiposas. Para realizar esse 
processo é preciso de um aparelho (equipamento de Criolipólise) que pode conter entre outros 
componentes, um adequado sistema de sucção/congelamento, como mostra na figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1: Sistema de arrefecimento e sucção da prega cutânea realizado através do aplicador de criolipólise 
 
O Chiller é o conjunto de componentes do equipamento responsável pela troca de frio/calor e 
estabilidade da temperatura de trabalho. É composto por placas de peltiers, bomba de alta 
pressão e tanque para reservatório de água. Os peltiers são pastilhas termoelétricas utilizadas 
para o resfriamento de áreas bem específicas. São formadas essencialmente por duas placas de 
cerâmica, compostas por pequenos cubos de telureto de bismuto. 
Sua operação é baseada no efeito peltier descoberto em 1834, segundo o qual uma diferença de 
temperatura se estabelece na interface de dois condutores distintos quando está sujeita a 
passagem de uma corrente elétrica. Em um dos lados ocorre o resfriamento enquanto no outro 
lado ocorre um aquecimento. Ao inverter o sentido da corrente elétrica, inverte-se também o 
efeito de aquecimento e resfriamento. 
Assim, para um perfeito aquecimento/resfriamento das placas de peltier tanto a bomba de alta 
pressão (sucção) quanto o sistema de água devem estar totalmente dedicados a eles. 
 
 
 
 
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 Figura 2: Pastilhas termoelétricas (peltiers). E sistema de refrigeração Chiller 
3.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE A CRIOLIPÓLISE 
3.1 Criolipólise Convencional 
Em nossa sociedade atual, o culto ao corpo e a preocupação com a imagem, faz com que a 
busca por procedimentos estéticos não invasivos, seja cada vez maior. Várias categorias 
profissionais, fazem parte deste mercado que não para de crescer, se inovando e se reciclando 
com técnicas e tecnologias em ritmo acelerado. 
 A Criolipólise, é um dos recursos estéticos mais populares e eficientes dos últimos anos para 
redução efetiva e seletiva da adiposidade localizada. Historicamente, de 1940 a 1970, estudos 
relataram informações importantes sobre a relação da gordura com o frio, na qual, sob certas 
condições, a exposição ao frio, pode causar uma inflamação localizada da camada subcutânea 
de gordura, conhecida como paniculite fria. 
 Numa variedade de situações clínicas observadas tanto em crianças como em adultos, após 
várias agressões pelo frio, foi verificada a presença de nódulos vermelhos de consistência mais 
dura, indicativos de paniculite induzida pelo frio. Em 1970 o termo “paniculite do picolé” surgiu 
depois de relatos sobre a presença de um nódulo vermelho endurecido seguido de necrose 
transitória da gordura no rosto de uma criança que havia chupado um picolé, e que evoluiu para 
o aparecimento de uma covinha. Nádegas de crianças foram expostas a cubos de gelo e também 
tiveram as mesmas lesões. 
Outras situações de paniculite pelo frio foram vistas em cavaleiros que ficavam expostos ao frio 
durante cavalgadas usando calças apertadas havendo redução de tecido gorduroso na face 
externa das coxas (“paniculite equestre”), em soldados que combatiam em longos períodos em 
trincheiras e /ou regiões encharcadas de agua gelada (“pé de trincheira”), ou nas criocirurgias 
nas quais, além do dano na epiderme, ocorrem danos no tecido adiposo. 
Essas observações levaram a entender que tecidos ricos em lipídios são mais suscetíveis a leões 
pelo frio do que tecidos ricos em água, apontando que comparativamente, os adipócitos são 
mais suscetíveis ao frio do que a pele, nervos e músculos. 
Os princípios que fundamentaram o resfriamento controlado para a redução não invasiva e 
seletiva das células de gordura tiveram origem no Centro Wellman para Fotomedicina, no 
Hospital Geral de Massachusetts (MGH), nos EUA, uma filial de ensino da Havard Medical School. 
Com base na paniculite do picolé, os pesquisadores Dieter Manstein e Rox Anderson iniciaram 
estudos sobre a paniculite induzida pelo frio e identificaram que o tecido adiposo humano pode 
ser preferencialmente danificado pela exposição ao frio. Manstein et al. (2008) expandiram essa 
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ideia por meio de estudos com animais para determinar se a exposição controlada do frio na pele 
de forma localizada, poderia resultar na destruição seletiva das células de gordura subcutânea. 
Num estudo piloto, os autores procuraram determinar a viabilidade da redução de gordura 
usando uma aplicação externa de frio. Dez áreas de um único porco foram expostas a um 
resfriamento de -7 graus. Três meses após a exposição, todos os dez locais demonstraram uma 
diminuição visível e mensurável na espessura da camada de gordura. Verificou-se, ainda, que foi 
possível, pela exposição ao frio, induzir a apoptose dos adipócitos sem qualquer prejuízo para a 
pele sobrejacente ou estruturas internas adjacentes. A redução da camada de gordura 
subcutânea após uma única aplicação de frio pode chegar até 30% na área de tratamento, 
possível de se verificar por ultrassonografia. 
Estudos de análise histológica revelaram que o principal mecanismo de morte celular do 
adipócito induzida pelo frio é a apoptose. Estudos clínicos em humanos mostram que a 
Criolipólise não altera os níveis séricos de lipídios nem sobrecarrega a função hepática. As 
análises dos nervos periféricos expostos ao frio não mostraram nenhuma anormalidade após o 
tratamento. 
3.2 Criolipólise de Contraste 
Desenvolvida e aprovada com sucesso na Espanha, a técnica Criolipólise de Contraste é uma 
evolução em relação à Criolipólise Convencional, uma vez que, enquanto uma sessão da técnica 
convencional chega a reduzir de 20% a 25% da gordura na área tratada, a Criolipólise de 
Contraste obtém até 20% a mais de resultados (40% a 45% de redução), com menos riscos de 
queimaduras e mais conforto para o paciente, em sessões com tempo de duração similares. 
Uma única aplicação da Criolipólisede Contraste possui redução maior e mais rápida quando 
comparada à convencional. 
A Criolipólise de Contraste proposta por Hernán Pinto e colaboradores (2014), se explica por um 
aquecimento anterior e posterior ao processo de arrefecimento. Vamos melhor entender os 
processos fisiológicos adicionais em cada uma das fases da criolipólise de contraste: 
 
 
 
 
 
Etapa 1: Aquecimento Inicial 
A segunda geração de Criolipólise consiste em um pré-aquecimento do tecido antes de seu 
congelamento, este contraste inicial de temperatura, prepara a região para uma eliminação das 
células de gordura, gerando com isso, melhores resultados. No processo de aquecimento inicial, 
por meio de uma adição, ocorre a condução do calor da superfície da placa para o tecido 
subcutâneo, através da pele. 
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O calor tem a capacidade de aumentar a extensibilidade do colágeno e quando associado a uma 
sucção, permite a deformação viscoelástica da pele, acomodando melhor a prega cutânea dentro 
do aplicador. 
 
Etapa 2: Resfriamento 
 
No processo de resfriamento, ocorre a condução do frio da superfície da placa para o interior do 
tecido subcutâneo, através da pele. Alguns aplicadores proporcionam o vácuo não somente para 
manter a prega cutânea no interior da unidade de tratamento, mas principalmente para reduzir o 
fluxo de sangue a partir das anastomoses arteriovenosas que tendem a se vasodilatarem 
durante o arrefecimento em prol da homeostasia. 
 
Etapa 3: Aquecimento Final 
 
No processo de aquecimento final, ocorre a condução do calor da superfície da placa para o 
tecido subcutâneo, através da pele. Apesar da transferência de calor para os tecidos profundos 
produzir algum aquecimento, a maioria do calor é vastamente dissipada pela circulação 
sanguínea. Nesse caso, o tecido abaixo da derme não sofre grande aumento de temperatura com 
o calor superficial, mas experimenta um aumento do fluxo sanguíneo, importante para o 
restabelecimento da temperatura e imediata reperfusão dos adipócitos criosensibilizados. 
Gerando assim, espécies reativas de oxigênio e ativação de enzimas proteolíticas denominadas 
caspases que iniciarão o processo de morte celular programada. A imediata reperfusão, promove 
maior eficiência ao procedimento e minimiza a possibilidade de complicações, além de 
proporcionar conforto ao próprio profissional, que está dispensado em realizar a massagem 
manual. 
 
 
3.3 Sistema de vácuo da Criolipólise 
Decorrente dos efeitos da pressão negativa proporcionados pelo sistema de sucção da 
criolipólise, o tecido sofre uma tensão mecânica intermitente, a pele se estira e suas fibras 
colágenas se alinham, concomitantemente ao deslocamento dos fluídos intercelulares, reduzindo 
a estase microcirculatória e a reorganização do tecido colágeno. Associado a técnica de 
Criolipólise de Contraste, o Beauty Shape Duo oferece a técnica DMV (Depressomassagem 
vascular) para aumento da histerese cutânea inicial e reperfusão mecânica final. 
 O calor fornecido pela técnica de contraste tem a capacidade de aumentar a extensibilidade do 
colágeno e, quando associado a uma sucção em modo pulsado, permite no pré-resfriamento a 
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deformação viscoelástica da pele, aumentando o volume da prega cutânea dentro do aplicador, e 
nos pós resfriamento, um imediato bombeamento para uma reperfusão sanguínea mais intensa 
e eficiente. 
3.4 Mecanismos de Ação 
Paniculopatia Lobular e Apoptose 
O equipamento de Criolipólise possibilita que apenas determinada região pré-selecionada seja 
resfriada de forma segura e controlada. Os adipócitos criosensibilizados, atingem a cristalização 
em torno de 10°C, em comparação com água a 0°C. 
Após a reperfusão, inicia-se uma resposta celular às mudanças ambientais, semelhante ao 
processo de morte celular programada (apoptose), visto que não há nenhuma evidência 
histológica de dano ao adipócito. O arrefecimento localizado induz a uma resposta inflamatória 
no tecido adiposo, denominado paniculite lobular, com início no terceiro dia após o 
procedimento, diminuindo significativamente em até 90 dias. 
 A paniculite lobular é o elemento desencadeador do fenômeno da crioptose (apoptose), onde os 
adipócitos apoptóticos podem ser fagocitados e eliminados por macrófagos. A apoptose inclui a 
formação de vacúolos citoplasmáticos, encolhimento e diminuição do contato entre células 
vizinhas, fragmentação da membrana nuclear com condensação da cromatina, despolarização 
da membrana mitocondrial, fragmentação internucleossomal do DNA e alterações na assimetria 
de fosfolipídeos da membrana plasmática. 
 
 
 
 
Figura 3: Representação do mecanismo de apoptose induzido pelo frio. 
 
 
 
Hipoestesia 
O resfriamento reduz imediatamente a sensibilidade na pele. Isso se dá pela diminuição de 
transmissividade nervosa em virtude do aumento da duração do potencial de ação dos nervos 
sensoriais e, consequentemente, um aumento do período refratário durante a despolarização da 
membrana celular, levando a uma redução do número de fibras nervosas que depolarizarão no 
mesmo período. 
Dessa maneira, ocorrerá uma diminuição na frequência de transmissão de impulsos nervosos 
sensitivos. Portanto, após o tratamento da criolipólise, é normal ocorrer a diminuição do tato no 
local da aplicação que perdura normalmente por alguns minutos, horas, mas, em alguns casos, 
pode perdurar até um mês, passando a se constituir num efeito adverso ao tratamento. 
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Cristalização 
Na aplicação da criolipólise, os triglicerídeos na temperatura corporal se encontram em estado 
líquido, quando provocamos o resfriamento do tecido, o mesmo passa do seu estado liquido para 
sólido, isso vai gerar apoptose e consequentemente a morte dos adipócitos. 
Vasoconstrição 
A ação do frio causa uma vasoconstrição severa durante todo o tempo de resfriamento. 
Entretanto após alguns minutos, pode haver uma vasodilatação induzida pelo frio que se 
caracteriza pela diminuição da vasoconstrição inicial. 
De acordo com alguns autores, quando a redução da temperatura tecidual é mantida por um 
longo tempo ou quando a temperatura for reduzida abaixo de 10 graus positivos, uma 
vasodilatação induzida pelo frio (VDIF) pode seguir-se ao período inicial da vasoconstrição. 
Relatos dão conta de que isso se deve à inibição da atividade miogênica dos músculos lisos ou 
da redução da sensibilidade dos vasos sanguíneos pelas catecolaminas, causando um aumento 
do calibre dos vasos após uma constrição induzida pelo frio. 
O resfriamento intenso provido pela Criolipólise e a consequente vasoconstrição que gera intensa 
diminuição do fluxo sanguíneo (efeito isquêmico), seguida de reperfusão nos adipócitos afetados, 
são tidos como elementos geradores de paniculopatia e, porconsequência, de morte celular 
adipocitária. 
Diminuição do fluxo sanguíneo 
Em virtude da vasoconstrição severa e prolongada, pós-resfriamento, além da compressão de 
vasos pelo vácuo, há importante diminuição do fluxo sanguíneo local (pseudoisquemia). Por isso, 
recomenda-se cautela ao realizar a criolipólise em clientes com a circulação periférica 
insuficiente no local da aplicação, pelo risco de lesão isquêmica, principalmente nas aplicações 
nos braços. 
 
Reperfusão 
Outro aspecto fisiológico para justificar o efeito da criolipólise sobre o tecido gorduroso é o 
fenômeno da reperfusão que se caracteriza pelo restabelecimento do sangue numa área 
anteriormente isquêmica. Esse fenômeno pode ocorrer ao término do procedimento da 
Criolipólise, pois após cessar a vasoconstrição severa causada pelo resfriamento prolongado, 
assim como a compressão mecânica sobre os vasos por meio do vácuo, a microcirculação 
sanguínea é restabelecida gradualmente na região tratada. 
A restauração de sangue oxigenado na área antes resfriada pela Criolipólise é tida como um 
fenômeno capaz de produzir uma matriz de radicais livres de oxigênio (oxigênio reativo), que 
pode, potencialmente, desencadear a perda de tecido adiposo. 
Resultados obtidos com estudos em culturas de células adiposas sugeriram que, além da 
apoptose, a reperfusão nos adipócitos criossensibilizados levaria a uma inflamação, à geração de 
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espécie reativas de oxigênio (causando oxidação), à ativação de enzimas proteolíticas (caspases) 
e a morte celular adipocitaria, e isso também seria responsável pelos efeitos clínicos da 
Criolipólise. 
O uso de manobras de massagem imediatamente após a Criolipólise, é capaz de estimular a 
reperfusão e potencializar os resultados. Por nossa pratica clínica, além da massagem 
recomendamos o uso de recursos termoterapêuticos (radiofrequência, carboxiterapia e 
ultrassom terapêuticos) associado às manobras de massagem, a fim de aumentar a temperatura 
local e, possivelmente, estimular a reperfusão. 
Aumento do trofismo tissular 
A pressão negativa empregada através dos aplicadores convencionais (com sucção) da 
Criolipólise proporciona a melhora do trofismo tissular, atuando na reestruturação do tecido 
conjuntivo, graças as trocas metabólicas e a oxigenação tecidual, melhorando o aporte de 
enzimas e nutrientes e à eliminação de toxinas. 
Ação sobre as trocas gasosas 
A utilização dos aplicadores convencionais (com sucção) de Criolipólise na pele baseia-se na lei 
de trocas gasosas, eliminando os gases estagnados no corpo e promovendo a limpeza do 
sangue, pelo uso da pressão negativa produzida pelo vácuo do aplicador. Ao ser empregado, o 
vácuo formado engole a pele fazendo com que o sangue comece a ser sugado para a periferia da 
pele com mais intensidade, provocando o que se conhece como efeito reflexo (simpaticolítico). 
A pele é coberta por 1000 “bar” de pressão isométrica (unidade de pressão usada em 
meteorologia; 1 bar = 76,00617 centímetros de mercúrio). A aplicação do vácuo na superfície 
cutânea força o surgimento de um fenômeno descrito pela lei física de trocas gasosas, fazendo 
com que os gases migrem para a baixa pressão. Como consequência, as toxinas e os gases 
estagnados na pele, são eliminados. 
 
3.5 Indicações 
 Adiposidade Localizada 
3.6 Contraindicações 
 Lipoaspiração ou qualquer outro procedimento cirúrgico na área, nos últimos 6 meses; 
 Fator reumatoide positivo; 
 Artrite Reumatoide; 
 Crioglobulinemia; 
 Hemoglobinúria paroxística ao frio; 
 Síndrome de Sjögren; 
 Lúpus Eritematoso Sistêmico; 
 Comprometimento circulatório periférico; 
 Doença de Reynaud; 
 Hepatite C; 
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 Doenças autoimunes; 
 Imunodeficiência adquirida (AIDS); 
 Urticária ao frio; 
 Feridas abertas ou infectadas; 
 Área de sangramento recente; 
 Infecções aguda e crônica; 
 Gravidez; 
 Lactação; 
 Cicatriz na região; 
 Hérnia na região; 
 Dermatites e eczemas; 
 Neuralgia pós-herpética; 
 Diabetes; 
 Neoplasia ou tumor; 
 Obesidade; 
 Excesso de gordura visceral; 
 Esteatose hepática; 
 Flacidez de pele após grande perda ponderal de peso; 
 Hipovitaminose D; 
 Tratamento medicamentoso para infertilidade; 
 Prega mínima inferior a 2,0 cm. 
 
 
3.7 Reações Adversas 
 Edema 
 Equimose 
 Eritema temporário 
 Queimadura 
 Hipertrofia adiposa paradoxal 
 Endurecimento da pele 
 Dor 
 Hérnia 
 Alteração da sensibilidade 
 Hiperpigmentação 
 Lassidão da pele 
 Lassidão da fáscia 
 
3.8 Orientações Importantes 
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 Durante a sessão pode ocorrer dor leve, podendo persistir por até uma semana após o 
procedimento. 
 O cliente/paciente poderá sentir uma diminuição da sensibilidade cutânea (dormência local 
transitória) em razão do resfriamento. 
 Pode ocorrer edema (inchaço) local transitório: ocorre em alguns casos e desaparece em 
poucas horas. 
 Eritema (vermelhidão) pós-sessão: ocorre em alguns casos e se dissipa em poucos minutos 
ou no máximo em alguns dias. 
 Equimose temporária: ocorre em alguns casos e se dissipa no máximo em uma ou duas 
semanas. 
 Deformação tecidual local: ocorre em alguns casos em virtude da formação de pregas 
provenientes da sucção do aplicador e da baixa temperatura, mas dissipa-se em poucos minutos. 
 Alteração ou aumento da sensibilidade da pele: ocorre em alguns casos e pode perdurar 
até três semanas após o tratamento. 
 Queimaduras: podem ocorrer queimaduras de primeiro grau (vermelhidão, dor e edema) ou 
de segundo grau (com formação de bolhas). 
 Hiperplasia adiposa paradoxal pós-criolipólise (crescimento de tecido gorduroso no local do 
tratamento após dois ou três meses): é muito raro, mas pode ocorrer, principalmente em 
homens. 
 Após o procedimento de Criolipólise recomenda-se o uso de cinta modeladora. 
 Para maximização dos resultados recomenda-se que o (a) cliente mantenha uma dieta 
balanceada, rica em proteínas e pobre em gordura, essa medida contribui para o bom 
funcionamento do organismo. Além da dieta, prática de exercícios físicos também contribui para 
a melhoria dos resultados da Criolipólise 
4.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE O TECIDO ADIPOSO 
 
Tela subcutânea 
A pele é o maior órgão do corpo e, por ser mais acessível à absorção, desperta interesse desde 
tempos remotos. Vários autores têm demonstrado, a partir de estudos da anatomia da parede 
abdominal, que ela está organizada nas seguintes camadas: pele (epiderme e derme), tecido 
adiposo superficial ou areolar (TAS), uma camada horizontal fibrosade tecido conectivo (camada 
membranosa ou fascia superficialis), tecido adiposo profundo ou lamelar (TAP), fascia profunda e 
músculo. 
Abaixo da pele e acima do plano muscular, está a tela subcutânea, ou hipoderme, que consiste 
num tubérculo de septos fibrosos perpendiculares ou oblíquos que ligam a derme reticular ao 
plano profundo aponeurótico. Esses septos formam espaços, preenchidos por células adiposas 
(adipócitos). 
 A funções da tela subcutânea são diversas. Ela age como amortecedor e isolante térmico para 
as demais estruturas do corpo; constitui-se num estoque de energia metabólica e ainda possui 
capacidade de sintetizar hormônios, sendo mais recente função descoberta e discutida. É 
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responsável também por modelar a superfície corporal, diferenciando, de certa forma, o corpo 
masculino e o feminino denominado dimorfismo sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: A) Adipócitos do TAS (tecido adiposo superficial) ou hipoderme com rede colagênica bem definida. B) Adipócitos do TAP 
(tecido adiposo profundo) ou tela subcutânea, caracterizado por grandes adipócitos e pobre em componente colagênico. 
 
O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo formado em sua maioria por células adiposas, 
também conhecidas como adipócitos. Os adipócitos são específicos para armazenar lipídios sem 
que a função comprometa sua estrutura e sua integridade funcional. É derivado a partir de 
células mesenquimais que evoluem para pré adipócitos e finalmente adipócitos maduros, 
processo conhecido como adipogênese. 
 
Há duas variedades de tecido adiposo: o branco e o marrom, cada qual com suas estruturas e 
função bem definidas. O tecido adiposo branco (unilocular ou amarelo) é formado por células 
grandes e tem como função principal o isolamento térmico, impedindo choques e servindo como 
base para o deslizamento da musculatura. Seus adipócitos são maduros, composto por uma 
única gota lipídica que corresponde a 85-90% da massa celular, e as demais estruturas estão 
relocadas para a periferia da célula. 
O tecido adiposo marrom (multilocular ou pardo) é o principal responsável pela termogênese. 
Esse tecido é menos expressivo em adultos, estando presente em neonatos. Os adipócitos do 
tecido adiposo marrom possuem tamanho menor, núcleo central e diversas gotículas de gordura 
no seu citoplasma. Possuem numerosas mitocôndrias que dão coloração mais escurecida ao 
tecido, sendo estas responsáveis pela oxidação de ácidos graxos, liberando o calor. O tecido 
adiposo branco é o principal reservatório de triglicerídeos no organismo. Os adipócitos são as 
únicas células especializadas no armazenamento dos lipídios (gordura) na forma de triacilglicerol 
(TAG) em seu citoplasma. Essas células possuem todas as enzimas e proteínas reguladoras 
necessárias tanto para sintetizar ácido graxos (lipogênese) e estocar TAG em períodos em que a 
oferta de energia é abundante, quanto para mobilizá-los pela lipólise quando há déficit calórico. 
Biotipo corporal 
A gordura corporal representa 15% do peso nos homens e 25% nas mulheres, quando estes 
estão na faixa de peso dito normal. Ela é influenciada pelo sexo, idade, hábitos de vida, fatores 
 
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genéticos, hormônios e também pelo biotipo corporal, que define a distribuição de gordura, em 
androide e ginóide. 
 
 
 
 
 
Figura 5: Representação dos diferentes biotipos corporais femininos 
Adiposidade localizada 
A adiposidade localizada ou gordura localizada é uma condição caracterizada pelo aumento da 
espessura e da consistência do tecido adiposo subcutâneo em determinadas regiões do corpo. 
Ela ocorre por mudanças na distribuição do tecido adiposo e/ou anormalidades metabólicas. 
A etiologia é multifatorial, tais quais, hereditariedade, etnia, constituição física, uso de 
vestimentas femininas inadequadas e localização de receptores adrenérgicos (Machado, 2012). 
Devemos nos atentar que consideramos adiposidade localizada, o aumento do panículo adiposo 
por hipertrofia adipocitária. 
Para tanto, a porcentagem de massa gorda do indivíduo, aferida em uma avaliação da 
composição corporal prévia, deve estar dentro de padrões de normalidade, isto é, eutrófico. 
Devemos descartar métodos de avaliação comumente utilizados em prática clínica, como a 
balança antropométrica e o índice de massa corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Representação das principais regiões corporais que apresentam adiposidade localizada 
 
5.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS APLICADORES 
5.1. Aplicadores convencionais 
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O Beauty Shape Duo, apresenta aplicadores convencionais que por meio de uma pressão 
negativa, aspiram a região da adiposidade localizada, para então posicioná-la entre duas placas 
(peltiers) de resfriamento, possibilitando que apenas a prega cutânea selecionada seja resfriada 
de forma segura e controlada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 7: Representação da aplicação de criolipólise com aplicadores que possuem vácuo. 
 
 
Para atender a todas as regiões de tratamento, o equipamento proporciona diferentes opções de 
tamanhos de aplicadores convencionais, são eles: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Luzes sinalizadoras dos aplicadores 
Os aplicadores convencionais apresentam no interior do copo luzes sinalizadoras de LED, que 
indicam qual a etapa está sendo realizada no momento da aplicação. 
 
 
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5.2 Aplicadores especiais 
Além dos aplicadores convencionais, o Beauty Shape Duo apresenta aplicadores especiais, 
desenvolvidos para atender a todas as necessidades dos tratamentos por Criolipólise. 
Aplicador Mini 
O aplicador Mini foi desenvolvido para aplicações em regiões muito pequenas e bem delimitadas, 
como por exemplo, as aplicações na região submentoniana (papada). No estudo de Kilmer et al 
(2016), 60 indivíduos com gordura localizada submentoniana receberam dois procedimentos de 
Criolipólisede sucção com um aplicador específico para a região (Mini). O segundo foi realizado 6 
semanas após o primeiro. Avaliação médica foi realizada por meio de fotografias clínicas, antes e 
depois dos procedimentos, as quais melhoraram significativamente. Os dados do ultrassom 
também mostram uma redução significativa de camada adiposa, com média de redução de 
2mm. 
De acordo com questionários aplicados mostraram que 83% dos voluntários ficaram satisfeitos, 
80% deles recomendariam a Criolipólise, 77% relataram redução visível de gordura e sentiram 
melhora de sua aparência. 76% dos voluntários relataram que o procedimento foi confortável e 
nenhum efeito adverso foi relatado. 
Como conclusão este estudo traz que a Criolipólise é um procedimento seguro e eficaz, visto que 
foi bem tolerado e produziu melhora evidente no contorno do pescoço, gerando alta satisfação. 
Os resultados deste estudo levaram a liberação pelo FDA da aplicação de Criolipólise 
submentoniana. 
 
 
 
 
 
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Aplicador Plus Full Freeze 
O aplicador Plus Full Freeze foi desenvolvido para que toda a superfície do aplicador em contato 
com a pele seja resfriada de forma mais eficaz em comparação ao modelo convencional, onde a 
região de maior resfriamento se encontra sob as placas. No experimento de Jeong et al (2016) 
foi realizado um estudo comparativo usando suínos, onde foram utilizados dispositivos de 
Criolipólise convencional e o novo dispositivo 4D (full freeze). 
O método convencional sozinho produziu uma redução de 75,25% na espessura do tecido 
adiposo em relação a 81,63% de redução que o novo dispositivo produziu. Desta forma concluiu-
se que o dispositivo 4D (full freeze) pode ser um método eficaz para redução da gordura, 
encorajando novos estudos. O aplicador Plus Full Freeze transfere a energia fria para toda a área 
útil do aplicador através de sua tecnologia de condutividade de resfriamento, onde proporciona 
um resfriamento mais uniforme (360°), como mostrado na imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aplicador Médio Plano 
O aplicador Médio Plano não possui a função de vácuo, ele foi desenvolvido para atingir as 
regiões de tratamento onde há uma dificuldade em recrutar a prega adiposa. No estudo de 
Stevens et al (2015) teve como objetivo avaliar segurança e eficácia da aplicação de Criolipólise 
com aplicador protótipo de superfície, sem sucção (vácuo), em áreas com gordura “não pinçavel” 
este experimento foi aplicado em 40 pacientes com adiposidade localizada na região lateral da 
coxa e o lado contralateral serviu como controle. 
As avaliações foram realizadas antes, depois de 2 e 4 meses por meio de ultrassonografia, 
fotografia e pesquisa de satisfação dos pacientes. Redução significativa foi observada, com 
média de redução de 2,6mm. Em relação a satisfação, 89% dos pacientes recomendariam a um 
amigo, 86% deles ficaram satisfeitos observando redução visível de gordura e 97% dos pacientes 
relataram que se submeteriam a um novo procedimento de criolipólise. 
Efeitos adversos graves não foram relatados. Como conclusão este estudo trouxe que o aplicador 
de Criolipólise sem sucção foi seguro e eficaz para o tratamento da gordura localizada da região 
lateral da coxa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE A INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DO 
EQUIPAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Não é aconselhável o uso de água da rede de abastecimento (água de torneira), uma vez que 
pode causar corrosão de peças, prejudicar a leitura da temperatura por partes dos componentes 
eletrônicos e se congelar em baixas temperaturas, prejudicando o funcionamento do 
equipamento. A água desmineralizada apropriada para abastecer o Beauty Shape Duo pode ser 
encontrada em mercados e lojas que vendem produtos para manutenção de baterias ou 
sistemas de refrigeração automotivos. 
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7.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE A OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE A TÉCNICA DE APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.1 Considerações sobre o procedimento de Criolipólise 
Ressaltamos que, em virtude de não ser invasiva e de não necessitar do emprego de anestésico 
ou qualquer outro medicamento, a Criolipólise pode ser realizada em nível ambulatorial por 
qualquer profissional da área da saúde que tenha formação e capacitação para isso. 
É comum estimular ou prover aos clientes/pacientes formas de relaxamento e distração durante 
o procedimento: ceder objetos para leitura (revistas, livros, jornais), permitir que assistam à 
televisão, utilizem videogames, tablets e smartphones. Alguns clientes conseguem dormir 
durante o procedimento. Lembramos que nenhuma dessas atividades influencia negativamente 
no tratamento. 
 
 
7.2 Considerações sobre a manta anticongelante 
Para utilização do Beauty Shape Duo, é necessário utilizar uma membrana anticongelante 
(película, manta) devidamente registrada na ANVISA, entre a pele e o aplicador. O uso dessa 
manta previne o congelamento da pele, evitando assim as lesões, principalmente as 
queimaduras decorrentes do frio. Ela é constituída por um tecido fino, embebido num fluido 
anticongelante, normalmente composto por várias substâncias, como, por exemplo: água 
deionizada, glicerina, propileno-glicol, hidroxietil-celulose, metilparabeno, butiglicol, sorbitol, 
serina, vitaminas, óleos vegetais etc. 
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Esse fluido além da proteção, confere à manta outra função: a de contribuir para que os tecidos 
escorreguem para dentro do aplicador, facilitando a formação da prega e garantindo que maior 
quantidade de tecido seja resfriada pelas placas. O aplicador deve ser posicionado totalmente 
sobre a membrana que deve cobrir toda a área a ser tratada, principalmente onde as placas 
refrigeradoras ficam em contato com a pele. 
Por isso, há de se observar que a manta tenha o tamanho compatível com as dimensões do 
aplicador escolhido, pois como citamos, há vários modelos de aplicadores com uma variedade de 
tamanhos. Ressaltamos que a manta anticongelante é de uso único e individual, tendo que ser 
obrigatoriamente descartada ao término da sessão. 
 
 
 
7.3 Considerações sobre o modo de sucção e a prega cutânea 
A intensidade de sucção do Beauty Shape Duo é de até 70kPa (525mmHg), e está relacionada 
diretamente com a capacidade de recrutamento de uma maior prega cutânea. Recomendamos 
uma pressão de vácuo moderada a fim de deslizar suavemente o tecido para dentro do copo do 
aplicador. Para o ajuste da intensidade de sucção deve-se levar em conta o tamanho do 
aplicador, pois quanto maior ele for, maior deverá ser a pressão do vácuo, para que seja capaz 
de preencher o copo com a prega tecidual. Orientamos que após a sucção inicial, a intensidade 
do vácuo seja diminuída para maior conforto do paciente durante a terapia. 
O Beauty Shape Duo, possui dois modos de sucção, o modo pulsado e o continuo, que podem ser 
ajustados pelo terapeuta antes e durante a aplicação. Associando-se à técnica de Criolipólise de 
Contraste, a técnica DMV (Depressomassagem Vascular) que através do modo de sucção 
pulsado proporciona o aumento da histerese cutânea inicial e reperfusão mecânica final. O calor 
tem a capacidade de aumentar a extensibilidade do colágeno e, quando associado a uma sucção 
em modo pulsado, permite no pré-resfriamento a deformação viscoelástica da pele, aumentando 
o volume da prega cutânea dentro do aplicador. E após o resfriamento, um imediato 
bombeamento para uma reperfusão sanguínea mais intensa e eficiente. 
Com relação ao posicionamento dos aplicadores na região de tratamento, alguns profissionais 
preferem posicionar o aplicador sobre a área-alvo, e em seguida, acionar o vácuo, outros 
preferem acionar o vácuo e depois posicionar o aplicador na região de tratamento. 
Entendemos que ambas as formas podem ser utilizadas. Independente de qual for a técnica 
utilizada, o importante é que se realize uma boa prega a fim de posicionar corretamente a região 
de tratamento sobre as placas de resfriamento. Portanto, antes de iniciar o tratamento, há de se 
verificar qual a melhor pressão de saída para a formação de uma boa prega e qual o aplicador 
mais apropriado para determinada área de tratamento. 
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Abaixo listamos alguns motivos pelos quais os profissionais muitas vezes não conseguem realizar 
uma boa prega cutânea e com isso acabam por não obterem resultados terapêuticos 
satisfatórios: 
1) Tônus da Pele: Áreas que apresentam maior rigidez tecidual, dificulta a entrada do tecido 
para dentro do copo do aplicador, prejudicando a formação da prega. Exemplo: flancos culote e 
costas etc.). Para essas regiões orientamos a utilização do aplicador Médio Plano. 
2) Intensidade do vácuo: A pressão negativa escolhida pelo terapeuta não é suficiente 
para posicionar o tecido para dentro do copo com eficiência. Desta forma, há a necessidade de 
aumentar inicialmente a intensidade da sucção para recrutar um volume maior de tecido. Após 
recrutar o tecido, orientamos que a intensidade seja diminuída a um nível mínimo, suficiente 
apenas para manter o aplicador acoplado. 
3) Modelo de aplicador: Aplicadores errados para a região de tratamento.Os aplicadores 
devem ser escolhidos de acordo com a anatomia da região de tratamento e volume da prega 
cutânea. 
4) Prega cutânea insuficiente: A pouca quantidade de tecido sugado para o interior do 
copo confere uma prega de poucas proporções. Para essas regiões orientamos a utilização do 
aplicador Mini, Aplicador Convencional Pequeno ou Aplicador Médio Plano. 
5) Insuficiência da substância anticongelante da manta: A manta deve conter 
uma quantidade de substancia anticongelante necessária para proteger a pele e garantir que a 
prega deslize para o interior do copo. Desta forma, se faz obrigatória a utilização de uma manta 
que possua registro na ANVISA. 
7.4 Considerações sobre a quantidade de sessões e tempo de 
aplicação 
Não há uma regra específica sobre o número exato de aplicações necessárias para se obter um 
resultado satisfatório, porém comumente são feitas em média de uma a três aplicações. Na 
prática clínica, identificamos resultados satisfatórios com uma única aplicação (algumas vezes, 
clientes só fazem um único procedimento e já se mostram satisfeitas). Porém, muitas optam por 
se submeterem a mais um ou dois procedimentos na busca de melhores resultados. O resultado 
da Criolipólise se inicia desde o primeiro dia, mas é válido ressaltar que a partir do 14º dia após a 
Criolipólise, os macrófagos começam a envolver e digerir os corpos apoptóticos. O resultado final 
só é alcançado a partir de 30, 60 dias (as vezes, até 90 dias). Desta forma, orientamos que seja 
respeitado o período do processo inflamatório e um novo procedimento no local não deverá ser 
repetido em um prazo inferior a 3 meses, evitando-se desta forma, as reações adversas. O tempo 
de aplicação do Beauty Shape Duo pode varias de 25 a 60 minutos dependendo da extensão da 
região de tratamento e da quantidade de tecido adiposo na região. Ficando a critério da técnica 
utilizada pelo profissional. 
7.5 Considerações sobre a avaliação do cliente/paciente 
Mensuração Antropométrica 
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Alguns instrumentos antropométricos podem ser adicionados à avaliação do cliente antes do 
tratamento, com a fita métrica e o adipômetro. Embora sejam “operador- dependentes” e 
mostrem uma margem de erro considerável, ainda são utilizados na prática clínica para 
demostrar resultados e evolução do tratamento. Associado a medida antropométrica com o 
cálculo da composição corporal, podemos fazer o uso de instrumentos que facilitem a obtenção 
de ambos os dados. 
Ultrassonografia 
A ultrassonografia é um instrumento valioso e de baixo custo para a mensuração da gordura 
subcutânea. Embora seja realizada com equipamentos de certa precisão, é totalmente 
“operador-dependente” e por isso, deve ser conduzida por profissional habilitado. Pode ser 
realizada no próprio consultório onde será feito o tratamento com a Criolipólise. 
Registro Fotográfico 
A imagem fotográfica tem se tornado comum nos procedimentos estéticos a fim de retratar os 
resultados do tratamento. Com a Criolipólise, isso não é diferente, os resultados pós tratamento 
mostram uma melhora estética visível após o resultado final do procedimento, permitindo 
diferenciar com precisão entre pré e pós fotografia na maior parte dos casos. Embora o 
procedimento fotográfico esteja presente nos diversos ambulatórios e centros de pesquisa, nem 
sempre a imagem tem qualidade necessária para retratar com veracidade os resultados do 
tratamento. A fim de garantir qualidade na retratação das imagens, é importante atentar para 
alguns elementos da prática fotográfica como: tipo de equipamento, formas de registro (filme ou 
digital), acessórios (tripé/suporte, iluminação, etc.) técnica de enquadramento, elemento de 
distração, fundo foco, posição do cliente. 
Anamnese 
Ressaltamos que é muito importante o registro das informações clínicas do cliente após seu 
exame inicial, assim como de todas as etapas do tratamento. Para isso, é prudente que se 
construa o seu prontuário com todos os dados relativos ao tratamento. Isso servirá de 
instrumento de avaliação do procedimento e fornecerá dados estatísticos sobre os resultados 
pretendidos e alcançados em todos os tratamentos. É de extrema importância um termo de 
consentimento (ver capítulo 10.0), onde deve se explicar sobre os procedimentos, 
contraindicações reações adversas, para que o cliente esteja ciente dos riscos que podem vir a 
correr se algo foi omitido na ficha de avaliação. Isso dará um respaldo caso haja qualquer 
intercorrência. 
8.0 PROTOCOLOS PRÉ PROGRAMADOS 
O Beauty Shape Duo possui 12 diferentes modos de Criolipólise: 
1) Protocolo Criolipólise Convencional - Método Espanhol - Somente resfriamento em baixa 
temperatura positiva de 8°C por 30 minutos. Modo de sucção: contínuo. 
2) Protocolo Criolipólise Convencional - Método Americano - Somente resfriamento em moderada 
temperatura negativa de -5°C por 60 minutos. Modo de sucção: contínuo. 
 3) Protocolo Criolipólise Convencional - Método Brasileiro - Somente resfriamento em baixa 
temperatura negativa de -5°C por 60 minutos. Modo de sucção: contínuo. 
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4) Protocolo Criolipólise Convencional - Método Asiático - Aquecimento inicial de 40°C por 5 
minutos, seguido de resfriamento em baixa temperatura negativa de -5°C por 60 minutos. Modo 
de sucção: contínuo. 
5) Protocolo Criolipólise Convencional - Adiposidade Localizada e Dermadstringo - Somente 
resfriamento em moderada temperatura negativa de -3°C por um período de 45 minutos com 
modo de sucção contínuo. O Dermadstringo é definido como a melhora da textura da pele após o 
seu resfriamento em moderada temperatura negativa por um tempo específico. Está relacionado 
ao aumento da espessura da derme, produzindo maior firmeza e diminuição da lassidão 
6) Protocolo Criolipólise Convencional – Adiposidade localizada e picolé (adaptado por HTM) - 
Somente resfriamento com baixa temperatura negativa de -5°C por 60 minutos. Modo de 
sucção: contínuo. O picolé é uma denominação ao aspecto clínico imediato da prega cutânea, em 
forma de bloco sólido, quando finalizada a terapia. 
7) Protocolo Criolipólise de Contraste - Método Espanhol - Aquecimento inicial de 40°C por 5 
minutos, seguido de resfriamento em baixa temperatura positiva de 8°C por 30 minutos, e 
finalização por um novo aquecimento de 38°C por 10 minutos. Modo de sucção: contínuo. 
8) Protocolo Criolipólise de Contraste - Método Brasileiro (adaptado por HTM) - Aquecimento 
inicial de 40°C por 5 minutos, seguido por resfriamento em baixa temperatura negativa de -5°C 
por 60 minutos e finalização por um novo aquecimento de 38°C por 10 minutos. Modo de 
sucção: contínuo. 
9) Protocolo Criolipólise de Contraste - Técnica DMV (Depressomassagem vascular) e 
Adiposidade localizada - Aquecimento inicial de 40°C por 5 minutos com modo de sucção 
pulsado, seguido por resfriamento em baixa temperatura negativa de -5°C por 60 minutos com 
modo de sucção contínuo, e finalização com um novo aquecimento de 38°C por 10 minutos, 
com modo de sucção pulsado. Associando-se à inédita depressomassagem vascular (DMV) para 
aumento da histerese cutânea inicial e reperfusão mecânica final. 
10) Protocolo Criolipólisede Contraste - Técnica DMV (Depressomassagem vascular) Adiposidade 
localizada e Celulite - Aquecimento inicial de 40°C por 5 minutos com modo de sucção pulsado, 
seguido por resfriamento em temperatura baixa positiva de 5°C por 30 minutos com modo de 
sucção pulsado, e finalização com um novo aquecimento de 38°C por 10 minutos, com modo de 
sucção pulsado. Associando-se à inédita depressomassagem vascular (DMV) para estimular as 
trocas metabólicas e a oxigenação tecidual. 
11) Protocolo Criolipólise de Convencional Espanhol - Técnica DMV (Depressomassagem 
vascular) - Resfriamento em temperatura positiva de 8°C por 30 minutos com modo de sucção 
pulsado. Associando-se à inédita depressomassagem vascular (DMV) para estimular as trocas 
metabólicas e a oxigenação tecidual. 
12) Protocolo Criolipólise de Contraste Espanhol - Técnica DMV (Depressomassagem vascular) - 
Aquecimento inicial de 40°C por 5 minutos como modo de sucção pulsado, seguido por 
resfriamento em baixa temperatura positiva de 8°C por 30 minutos com modo de sucção 
pulsado, e finalização com um novo aquecimento de 38°C por 10 minutos, com modo de sucção 
pulsado. Associando-se à inédita depressomassagem vascular (DMV) para estimular as trocas 
metabólicas e a oxigenação tecidual. 
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9.0 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 
9.1 Calibração periódica 
O equipamento Beauty Shape Duo deve ser calibrado pelo menos a cada 6 meses. A calibração é 
realizada somente pela HTM ELETRÔNICA para garantir a manutenção da segurança e 
desempenho do equipamento e seus acessórios. 
9.2 Cuidados com o equipamento 
Ressalta-se que a utilização e/ou destinação do equipamento para fins de locação, empréstimo 
ou compartilhamento entre profissionais ou clínicas, e/ou condições semelhantes, demanda um 
maior cuidado por parte dos usuários, pois nestas situações o aparelho é submetido à 
frequentes transportes, movimentações, vibrações, choques mecânicos; maior quantidade de 
ciclos habituais de engates e desengates de conectores, plugues e cabos; maior tempo de 
utilização; menores cuidados destinados à higienização e/ou manutenção periódica do 
equipamento. Em quaisquer destas situações as condições de garantia serão mantidas, desde 
que efetuada a calibração periódica de acordo com o manual do equipamento e não constatada 
pela assistência técnica que o defeito decorre de desgastes naturais do próprio uso e/ou má 
utilização causada pela falta de habilidade e/ou cuidados. O usuário deve inspecionar, 
diariamente, o cabo de conexão dos aplicadores e o cabo de alimentação para verificar a 
existência de possíveis danos (ex.: cortes, ressecamento), bem como os aplicadores a fim de 
verificar a existências de possíveis danos (ex.: trincas, fissuras, arranhões, impurezas, rasgos e 
etc.) que possam comprometer seu correto funcionamento. Caso apresentem algum tipo de 
problema, entre em contato com a HTM ELETRÔNICA para providenciar a substituição das partes 
e calibração do equipamento. 
9.3 Drenagem do sistema de vácuo 
Após a utilização dos aplicadores (que possuem a função de vácuo), é necessário realizar a 
drenagem do sistema. Recomendamos que este processo seja realizado a cada cinco aplicações 
conforme sequência abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
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9.4 Limpeza do equipamento 
Quando necessário, limpe o display e todo o gabinete de seu equipamento com pano de limpeza 
macio. Não use álcool, thinner, benzina ou outros solventes fortes, pois poderão causar danos ao 
acabamento do gabinete. Para a limpeza dos aplicadores remova todo o gel acumulado dentro 
do aplicador utilizando um pano seco. Após, utilize um pano de limpeza macio e úmido com água. 
Não use thinner, benzina ou outros solventes fortes, pois poderão causar danos ao aplicador. 
Para limpar os filtros dos aplicadores, (parte posterior do aparelho), remova o recipiente do 
suporte girando no sentido horário. Retire o gel descartado durante as aplicações e lave-os com 
água corrente e detergente neutro. Aguarde secar e recoloque o mesmo no local girando no 
sentido anti-horário. 
Assista ao vídeo sobre o manuseio do Beauty Shape Duo: https://youtu.be/y6G7tScnE8s 
10.0 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Termo de Consentimento Esclarecido 
Tratamento com Criolipólise 
 
Procedimento: 
A criolipólise é um tratamento não invasivo que consiste no resfriamento da adiposidade 
localizada subcutânea a uma temperatura entre _________°C. A aplicação da criolipólise é feita 
sobre a superfície da pele, protegida por uma membrana anticongelamento (manta para 
criolipólise, descartável e de uso único devidamente registrada na ANVISA). 
 
Resultado esperado: 
Estudos atestam que, por meio da baixa temperatura, é promovida a morte gradativa dos 
adipócitos (células de gordura) por apoptose (morte celular programada ou autodestruição 
celular). Os resultados finais começam a ser visíveis entre 30 e 90 dias após o tratamento com a 
Criolipólise. 
 
Informações importantes: 
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A criolipólise não é indicada para grandes volumes de gordura ou para gordura visceral, pois, 
como acima disposto, é um tratamento para adiposidade localizada subcutânea. Além disso, o 
tratamento é contraindicado nos seguintes casos: 
1. Lipoaspiração ou qualquer outro procedimento cirúrgico na área, nos últimos 6 meses; 
2. Fator reumatoide positivo; 
3. Artrite Reumatoide; 
4. Crioglobulinemia; 
5. Hemoglobinúria paroxística ao frio; 
6. Síndrome de Sjögren; 
7. Lúpus Eritematoso Sistêmico; 
8. Comprometimento circulatório periférico; 
9. Doença de Reynaud; 
10. Hepatite C; 
11. Doenças autoimunes; 
12. Imunodeficiência adquirida (AIDS); 
13. Urticária ao frio; 
14. Feridas abertas ou infectadas; 
15. Área de sangramento recente; 
16. Infecções aguda e crônica; 
17. Gravidez; 
18. Lactação; 
19. Cicatriz na região; 
20. Hérnia na região; 
21. Dermatites e eczemas; 
22. Neuralgia pós-herpética; 
23. Diabetes; 
24. Neoplasia ou tumor; 
25. Obesidade; 
26. Excesso de gordura visceral; 
27. Esteatose hepática; 
28. Flacidez de pele após grande perda ponderal de peso; 
29. Hipovitaminose D; 
30. Tratamento medicamentoso para infertilidade; 
31. Prega mínima inferior a 2,0 cm. 
 
O tratamento com a criolipólise pode ocasionar alguns efeitos adversos sem,no entanto, causar 
qualquer sequela, a saber: 
1. Dor leve à severa: ocorre durante a sessão, podendo persistir por até uma semana após 
o procedimento. 
2. Diminuição da sensibilidade cutânea (dormência local transitória) em razão do 
resfriamento. 
3. Edema (inchaço) local transitório: ocorre em alguns casos e desaparece em poucas 
horas. 
4. Eritema (vermelhidão) pós-sessão: ocorre em alguns casos e se dissipa em poucos 
minutos ou no máximo em alguns dias. 
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5. Equimose temporária: ocorre em alguns casos e se dissipa no máximo em uma ou duas 
semanas. 
6. Deformação tecidual local: ocorre em alguns casos em virtude da formação de pregas 
provenientes da sucção do aplicador e da baixa temperatura, mas dissipa-se em poucos 
minutos. 
7. Alteração ou aumento da sensibilidade da pele: ocorre em alguns casos e pode perdurar 
até três semanas após o tratamento. 
8. Queimaduras: podem ocorrer queimaduras de primeiro grau (vermelhidão, dor e edema) 
ou de segundo grau (com formação de bolhas). 
9. Hiperplasia adiposa paradoxal pós-criolipólise (crescimento de tecido gorduroso no local 
do tratamento após dois ou três meses): é muito raro, mas pode ocorrer, principalmente 
em homens. 
 
 
 
 
 
Cuidados pós-tratamento: 
No período de 24 horas após o tratamento com Criolipólise, o (a) cliente não deve utilizar 
nenhum creme, cosmético ou realizar outros tratamentos na área tratada. Ainda, recomenda-se 
que o(a) cliente permaneça pelo menos um dia sem fazer exercícios físicos de impacto ou que 
demandem o uso de força. À critério do profissional, pode-se fazer o uso de cinta cirúrgica 
ininterrupta imediatamente após o procedimento de criolipólise, perdurando até a 1º semana. A 
cinta cirúrgica promove uma drenagem dos líquidos corporais, age na remodelagem corporal e 
previne a flacidez. Para maximização dos resultados recomenda-se que o (a) cliente mantenha 
uma dieta balanceada, rica em proteínas e pobre em gordura, essa medida contribui para o bom 
funcionamento do organismo. Além da dieta, prática de exercícios físicos também contribui para 
a melhoria dos resultados da criolipólise. Como é preciso fazer um intervalo relativamente longo 
entre as sessões na mesma região (de dois e três meses), é importante que o paciente continue 
investindo em ações de emagrecimento, como musculação e exercícios aeróbicos. A sugestão de 
se realizar aeróbicos deve-se ao fato de que tais exercícios ajudam a mobilizar a gordura e, 
consequentemente, eliminá-la de forma mais rápida e eficiente. Deverá ser respeitado o período 
do processo inflamatório e um novo procedimento no local não deverá ser repetido em um prazo 
inferior a 2 meses, evitando-se desta forma, as reações adversas. 
 
__________________________________ 
Assinatura do (a) cliente ou responsável 
 
Autorização de tratamento 
Eu, ___________________________________________________________________, 
Nacionalidade: _________________________, Estado civil: _____________________, 
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Profissão:________________________________________, residente e domiciliado(a) na 
Rua/Avenida: ________________________________________________________, nº_____, 
(complemento:_________________________), bairro:__________________, 
Cidade:____________________, UF:________________, declaro que fui devidamente 
informado(a) sobre o tratamento com criolipólise, reações adversas e os cuidados pós-
tratamento que devo anotar, sob pena de me responsabilizar por eventual intercorrência, e de 
que o resultado esperado pode variar em razão da não adoção de tais cuidados, bem como em 
virtude de fatores individuais como histórico médico, tipo de pele e também das respostas 
individuais de cada um. 
 Sendo assim, autorizo que o (a) profissional liberal, (coloque aqui sua profissão) 
________________ (coloque aqui o seu nome) ______________________ 
_________________________________________, realize o tratamento com criolipólise nas áreas 
do meu corpo que apresentem gordura localizada. 
 
____________ (coloque aqui sua cidade/ estado), ____ de __________ de 20___. 
 
__________________________________ 
Assinatura do (a) cliente ou responsável 
Concordo que sejam tiradas fotografias da região em tratamento, permitindo ao (à) profissional 
publicá-las em livros, revistas e artigos científicos, ou em outros veículos de divulgação da 
técnica, desde que minha imagem não sofra danos morais em virtude da exposição. 
 
 
____________ (coloque aqui sua cidade/ estado), ____ de __________ de 20___. 
 
__________________________________ 
Assinatura do (a) cliente ou responsável 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11.0 ACESSÓRIOS DO EQUIPAMENTO Beauty Shape Duo 
11.1 Acessórios que acompanham o equipamento 
 01 Cabo de 
Força 3x1 mm²; 
 
Cód. HTM 004887 – Cabo 
de Força 3x1mm HTM Emb. 
1un. 
 02 Chaves de 
Controle Mestre; 
 
Cód. HTM 004324 – Chave L/D 
 01 Adipômetro; 
 
Cód. HTM 003431 – 
Adipômetro 
 01 Kit Funil; 
 
Cód. HTM 004889 – Kit funil HTM 
Emb. 1un. 
 01 Banner; 
 
Cód. HTM 007939 – Banner 
Beauty Shape Duo 
  02 Almofadas 
tipo “U”; 
 
Cód. HTM 005591 – Almofada 
“U” 
 08 Membranas 
Anticongelantes; 
 
Cód. HTM 010234 – 
Membrana Anticongelante 
Emb. 1un. 
 04 Travas dos 
Suportes dos 
Aplicadores; 
 
Cód. HTM 005808 – Trava do 
suporte 
 01 Fita 
Métrica; 
 
Cód. HTM 003432 – Fita 
Métrica 
 01 Peneira; 
 
Cód. HTM 006015 – Peneira 
 01 Frasco 
Almotolia 125ml; 
 
Cód. HTM 006708 – Frasco 
Almotolia 
 02 Toalhas; 
 
Cód. HTM 004729 – Toalha HTM 
 01 Kit Take One;  02 Suportes dos 
Aplicadores; 
 01 Caneta Dermográfica. 
 
Cód. HTM Caneta Dermográfica HTM Emb. 
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Nota! 
Imagens Ilustrativas. 
 
 
 
11.2 Acessórios opcionais do equipamento Beauty Shape Duo 
(não acompanham o equipamento). 
 Aplicador Pequeno; 
(Acompanha uma capa protetora) 
 
Cód. HTM 007029 – Aplicador Pequeno Beauty Shape Duo 
 Aplicador Médio; 
(Acompanha uma capa protetora) 
 
Cód. HTM 007030 – Aplicador Médio Beauty Shape Duo 
 Aplicador Grande; 
(Acompanha uma capa protetora) 
 
Cód. HTM 007031 – Aplicador Grande Beauty Shape Duo 
 Aplicador Plus Full Freeze; 
(Acompanha uma capa protetora) 
 
Cód. HTM 006662 – Aplicador Plus Full Freeze Beauty 
Shape Duo 
 Aplicador Mini; 
 
Cód. HTM 006653 – Aplicador Mini Beauty Shape Duo 
 Aplicador Médio Plano;

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