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CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILERO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS OTÁVIO MANTIA CASTELLANO ID 258177 PRÁTICA DE ENSINO EM LABORATÓRIO REFLEXOS Tarefa da Unidade 7 (Reflexos), da disciplina de Prática de ensino em Laboratório, no Curso de Ciências Biológicas, apresentado ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro. Profa. Ana Carolina Siqueira Zuntini. São Paulo 2022 PRÁTICA DE ENSINO EM LABORATÓRIO – REFLEXOS INTRODUÇÃO Nesse trabalho vamos abordar o conteúdo de uma aula prática em laboratório referente aos Reflexos. Ademais, discutir os resultados analisados para chegar a conclusões sobre as estruturas moleculares encontradas. REFLEXO PUPILAR A íris, a parte colorida do bulbo do olho, tem um formato de rosca achatada. Ela está suspensa entre a córnea e a lente e se liga em sua margem externa aos processos ciliares. Ela é formada por melanócitos e por fibras musculares lisas circulares e radiais. A quantidade de melanina na íris determina a cor do olho. Os olhos são entre marrom e preto quando a íris contém grandes quantidades de melanina, azuis quando sua concentração de melanina é muito baixa e verdes quando a concentração de melanina é moderada. Uma função principal da íris é a regulação da quantidade de luz que entra no bulbo do olho através da pupila (menina dos olhos; porque é nesse local que é possível ver o seu reflexo quando você olha nos olhos de alguém), a abertura no centro da íris. A pupila parece preta porque, quando através da lente, vemos o fundo do olho altamente pigmentado (corioide e retina). Entretanto, se uma luz brilhante for direcionada para a pupila, a luz refletida é vermelha por causa dos vasos sanguíneos existentes na superfície da retina. É por esse motivo que os olhos podem parecer vermelhos em uma fotografia, quando o flash está direcionado para a pupila. ARCOS REFLEXOS MEDULARES A medula espinal mantém a homeostasia servindo como centro de integração de alguns reflexos. Reflexo é uma sequência de ações automática, rápida e involuntária que ocorre em resposta a um determinado estímulo. Alguns reflexos são naturais, como quando você tira a mão de uma superfície quente mesmo antes de ter a percepção consciente que ela de fato está quente. Outros reflexos são aprendidos ou adquiridos. Por exemplo, você adquire muitos reflexos enquanto está aprendendo a dirigir. Pisar no pedal do freio durante uma situação de emergência é um destes reflexos. Quando a integração ocorre na substância cinzenta da medula espinal, o reflexo é chamado de reflexo espinal. Um exemplo é o conhecido reflexo patelar. Se, por outro lado, a integração acontece no tronco encefálico, o reflexo então é chamado de reflexo craniano. Um exemplo é a movimentação de seus olhos enquanto você lê esta frase. Você provavelmente conhece melhor os reflexos somáticos, que envolvem a contração de músculos esqueléticos. Igualmente essenciais, no entanto, são os reflexos autônomos (viscerais), os quais geralmente não são percebidos conscientemente. Eles envolvem respostas dos músculos lisos, dos músculos cardíacos e das glândulas. Funções corporais como a frequência cardíaca, a digestão, a micção e a defecação são controladas pela divisão autônoma do sistema nervoso por meio de reflexos autônomos. Os impulsos nervosos que se propagam em direção ao SNC, dentro dele ou para fora dele seguem padrões específicos, dependendo do tipo de informação, de sua origem e de seu destino. A via seguida pelos impulsos nervosos que produzem um reflexo é conhecida como arco reflexo (circuito reflexo). Um arco reflexo inclui os cinco componentes funcionais a seguir: Receptor sensitivo. A terminação distal de um neurônio sensitivo (dendrito) ou de uma estrutura sensitiva associada exerce a função de receptor sensitivo. Ela responde a um estímulo específico – modificação dos ambientes interno ou externo – por meio da geração de um potencial graduado chamado de potencial gerador. Se um potencial gerador atinge o limiar de despolarização, ele irá gerar um ou mais impulsos nervosos no neurônio sensitivo. Neurônio sensitivo. Os impulsos nervosos se propagam, a partir do receptor sensitivo, pelo axônio do neurônio sensitivo até as terminações axônicas, que estão localizadas na substância cinzenta da medula espinal ou do tronco encefálico. Nestes pontos, interneurônios enviam impulsos nervosos para a área do encéfalo responsável pela percepção consciente de que aconteceu um reflexo. Centro de integração. Uma ou mais regiões de substância cinzenta no SNC atuam como um centro de integração. No tipo mais simples de reflexo, o centro de integração é uma simples sinapse entre um neurônio sensitivo e um neurônio motor. A via reflexa que apresenta apenas uma sinapse no SNC é chamada de arco reflexo monossináptico. Os centros de integração são mais frequentemente compostos por um ou mais interneurônios, os quais podem transmitir impulsos para outros interneurônios ou para um neurônio motor. Um arco reflexo polissináptico envolve mais de dois tipos de neurônios e mais de um tipo de sinapse no SNC. Neurônio motor. Impulsos gerados pelos centros de integração se propagam para fora do SNC em um neurônio motor que se estende até a parte do corpo que executará a resposta. Efetor. A parte do corpo que responde ao impulso nervoso motor, como um músculo ou uma glândula, é chamada de efetor. Esta resposta é conhecida como reflexo. Se o efetor é um músculo esquelético, o reflexo é chamado de reflexo somático. Se o efetor é um músculo liso, um músculo cardíaco ou uma glândula, então o reflexo é conhecido como reflexo autônomo. OBJETIVOS Reflexo Pupilar: Demonstrar a ocorrência de reflexos pupilares Reflexo Patelar: Analisar as vias do reflexo patelar no homem. MATERIAIS Reflexo Pupilar: Lanterna (foco de luz) Reflexo Patelar: Martelo neurológico. PROCEDIMENTOS Reflexo Pupilar direto: Um voluntário deverá estar posicionado em um ambiente não muito iluminado, preferencialmente sentado, com os olhos abertos. O experimentador, munido de uma lanterna pequena, deverá iluminar por alguns segundos um dos olhos do voluntário. Uma forma adequada de proceder é, mantendo a lanterna acesa a uns 15 cm da face do voluntário, aplicar o foco de luz sobre seu olho por alguns segundos, afastando em seguida também por alguns segundos, repetindo então o procedimento. Durante a aplicação do foco de luz sobre o olho do voluntário, o experimentador e demais observadores deverão notar o que acontece com o diâmetro pupilar do respectivo olho (olhos claros facilitam a observação do fenômeno). Também deverá ser observado o que acontece com o diâmetro pupilar quando o foco de luz é retirado daquele olho. Reflexo Patelar: O voluntário deverá estar sentado com as pernas pendentes (sem apoio) sobre uma mesa. Golpeie o tendão patelar (localizado entra o ápice da patela e a tuberosidade da tíbia). RESULTADOS E DISCUSSÃO Após realizar os dois reflexos propostos, o pupilar e o patelar (miotáticos), podendo observar a reflexão, ou seja, o estímulo reflexo posterior ao estímulo de luz e de impacto do martelo, identificou-se a movimentação prevista dos órgãos em questão. CONCLUSÃO Reflexos autônomos regulam o diâmetro da pupila em resposta aos níveis de luminosidade. Quando uma luz brilhante estimula os olhos, as fibras parassimpáticas do nervo oculomotor (NC III) estimulam a contração das fibras circulares do músculo esfíncter da pupila da íris, promovendo diminuição no tamanho da pupila (constrição). Na luz fraca, neurônios simpáticos estimulam as fibras radiais do músculo dilatador da pupila da íris a se contraírem, promovendo um aumento no tamanho da pupila (dilatação). 1 Como os reflexos são de modo geral previsíveis, eles fornecem informações úteis sobre a saúde do sistema nervoso e podem ajudar muito no diagnósticode doenças. Lesões ou doenças em qualquer parte do arco reflexo podem causar a ausência de reflexos ou sua exacerbação. Por exemplo, a percussão do ligamento da patela normalmente causa a extensão reflexa da articulação do joelho. A ausência do reflexo patelar pode indicar uma lesão de neurônios sensitivos ou motores, bem como uma lesão na região lombar da medula espinal. Os reflexos somáticos geralmente podem ser testados por meio da percussão da superfície corporal. A percussão do martelo (estímulo mecânico) sobre o tendão de um determinado músculo causa a sua contração reflexa. As contrações nem sempre são visíveis e torna-se necessário senti-las por palpação. 2 REFERÊNCIAS 1 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/morfofuncional-1/reflexo-pupilar/4358044. Acesso em 04 de Nov. de 2022. 2 Informações retiradas do conteúdo da atividade, disponível na “Unidade 7: Reflexos”. https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/morfofuncional-1/reflexo-pupilar/4358044 Roteiro disponível na “Unidade 7: Reflexos?” https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/morfofuncional- 1/reflexo-pupilar/4358044. Acesso em 04 de Nov. de 2022. https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/morfofuncional-1/reflexo-pupilar/4358044 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/morfofuncional-1/reflexo-pupilar/4358044
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