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GRUPO SER EDUCACIONAL UNIVERSIDADE: UNAMA – Universidade da Amazônia CURSO: Letras - Inglês DISCIPLINA: Teorias e Metodologia do Ensino da Arte e Literatura NOME DO PROFESSOR EXECUTOR: Luiz Felipe de Queiroga Aguiar Leite NOME DO TUTOR: Elysama Iluska de Almeida NOME DO ALUNO: Cibelly Carvalho da Silva Monteiro DATA: 20 de abril de 2022 ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA No nível superior a leitura é bastante discutida, quando são abordados vários teóricos. Diante disso, uma vez que a Literatura está vinculada à Língua Portuguesa, os alunos acabam por valorizar a segunda, e o docente, com base nessa realidade, pode priorizar aulas mais tradicionais (que analisam apenas as escolas literárias). Contudo, a contextualização dessas leituras ajudam na compreensão de que a literatura vai além. Silva (2014, p. 48-49) destaca a análise literária, a fim de perceber os princípios que a teoria literária usa para analisar uma obra, salientando perguntas: o que é o autor? Como a literatura/autor se relacionam com o mundo? O que é o leitor literário? O que é estilo? ou seja, o ensino da literatura deve mostrar o contexto estético do texto, da época em que foi feita a obra, pois a literatura pode se mostrar de modos variados a cada indivíduo. No domínio discursivo, por exemplo, encontram-se as estruturas narrativas épica, lírica e conceitual, estando vinculados em jornais/TV’s (BRASILEIRO, 2016, p. 60). Dito isso, as estruturas textuais tem funções; através delas definimos o tipo de texto para interpretar/produzir a estrutura de domínio do discurso, tornando-o funcional. Outro fator para quebrar a barreira do tradicionalismo na literatura é a abordagem da topologia textual/gênero textual/tipo discursivo, vinculados, respectivamente, à linguagem usada, à estrutura da produção e ao tipo de discurso (CRUZ, p. 72-73). Portando, é nessas abordagens onde acontecem a fusão de narrador/personagem/leitor/autor para que haja a fruição de sentimentos durante a leitura. Além disso, a literatura popular é necessária para compreender a complexidade literária. Cruz e Hoefel (2020, p. 21-33) abordam a distinção popular versus erudito, trazendo exemplos de manifestações populares: repente, chegança, cururu, Trova Galponeira, Cordel e Conto popular, afinal, a explanação desses textos aos alunos ajudam a promover a importância da cultura nos textos literários. Enfim, é na literatura comparada, que haverá a exploração da linguagem literária, sendo possível identificar campos da ambiguidade, multissignificação, conotação, criatividade, as figuras de linguagem, de pensamento e de sintaxe, por exemplo, usadas nos textos, segundo Cruz (2021, p. 26-30, 110 e 114-130). Logo, é na literatura comparada que o conhecimento da linguagem literária vai além da estrutura dos textos (ocorre uma abordagem multidisciplinar). Referências BRASILEIRO, A. M. M. Comunicação e Expressão. Porto Alegre : SAGAH, 2016. 184 p. ISBN 978-85-69726-26-5. CRUZ, É. D. (org.) Linguística Aplicada ao Ensino de Português. Recife: Telesapiens, 2021. 192 p. 978-65-5873-067-5. CRUZ, É. D. (org.) Literatura Comparada. Recife: Telesapiens, 2021. 192 p. 978-65-5873-065-1. CRUZ, É. D.; HOEFEL. (orgs.) Literatura Popular. [S.l.]: Telesapiens, 2020. 188 p. SILVA, P. P. Fundamentos da Teoria Literária. (org.) São Paulo : Pearson , 2014. 133 p. 978-85-430-0317-7.
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