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COMPOSIÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR @ester.tica Aviso 1. O aluno acessa a aula ao vivo pelo cronograma disponível no link: https://www.reforcoacademico.com.br/estacio/prepara 2. Para cada aula assistida ao vivo, o aluno receberá 5h de atividades acadêmicas complementares - mediante preenchimento da lista de presença. 3. A lista de presença será disponibilizada no chat, no final da aula e ficará disponível por 20 minutos. 4. O material utilizado pelos professores será disponibilizado nos portais listados no item 1. 5. Dia 15 de abril. https://www.reforcoacademico.com.br/estacio/prepara Introdução • Nem só de células são formados os tecidos dos animais e vegetais. • Eles apresentam um espaço extracelular, que normalmente é preenchido pela matriz extracelular, importante para as funções teciduais. Matriz extracelular (ME) • Constituída por um complexo de proteínas e polissacarídeos em concentrações variáveis, integrantes de uma rede que participa da formação morfológica e funcional dos tecidos. • Serve como base para o crescimento e diferenciação dos diversos tecidos, promovendo as condições adequadas para isso. Matriz extracelular (ME) • É composta também por proteínas fibrosas e elementos não fibrosos, produzidos, principalmente, por células de tecido conjuntivo. • O componente fibroso é formado por moléculas proteicas que se agregam e formam fibrilas ou fibras de colágeno ou elastina. • A parte não fibrosa é formada por glicoproteínas alongadas, como as fibronectinas e as lamininas, que possuem o papel de adesão entre as células e a matriz, e por glicosaminoglicanas e proteoglica nas, que formam uma estrutura gelatinosa hidratada onde os demais componentes estão imersos. Matriz extracelular (ME) • A forma como as células e a ME se relacionam é responsável pela grande diversidade tecidual que podemos encontrar. • A quantidade de ME varia de acordo com o tecido, • A relação entre a quantidade de células e de ME está ligada à função que o tecido executa. Colágeno • É a proteína mais abundante no homem, representando cerca de 25% do total de proteínas. • É responsável pelo arcabouço estrutural dos tecidos. • São formadas por três cadeias peptídicas, com aproximadamente mil aminoácidos cada, formando uma tripla hélice. • As triplas hélices podem se associar em diferentes graus de polimerização, formando os diferentes tipos de colágeno. Características dos quatro principais tipos de colágeno: • Tipo I: • É encontrado na derme, nos tendões, nos ossos e nos pigmentos, conhecidos como as fibras de colágeno. • O colágeno é produzido pelos fibroblastos, possui o máximo grau de polimerização de fibras e feixes de fibras, formando fibras bastante resistentes à tensão. Características dos quatro principais tipos de colágeno: • Tipo II: • Encontrado nas cartilagens • Produzido pelos condrócitos. • Possui um baixo grau de polimerização formando apenas fibrilas, que são resistentes a pressões. Características dos quatro principais tipos de colágeno: • Tipo III: • É encontrado nos músculos lisos, órgãos hematopoiéticos e nervos, também conhecidos como fibras reticulares. • Produzido pelo músculo liso e por células reticulares, esse tipo de colágeno tem grau de polimerização médio formando fibras finas, que podem resistir à tensão com elasticidade. Características dos quatro principais tipos de colágeno: • Tipo IV: • Está presente na lâmina basal • É produzido por células epiteliais, endoteliais e musculares. • Não apresenta grau de polimerização, suas moléculas se associam formando uma malha submicroscópica. • Esse tipo tem como função o suporte, a filtração e a formação de barreira. Elastina • É responsável pela elasticidade. • É o componente principal das fibras elásticas, que são abundantes em estruturas de órgãos que precisam de elasticidade, como pele, artérias e pulmões. • Tem a capacidade de distensão quando tracionadas, voltando depois ao seu estado normal. • A elastina se junta formando fibras, que se anastomosam constituindo uma rede, como vemos nos pulmões e na pele. Em vasos e artérias, a elastina forma lamelas paralelas umas às outras. Fibronectina • Responsável pela adesão das células não epiteliais à matriz. • Faz parte de uma família com cerca de 20 glicoproteínas com locais de adesão a células, a outras fibronectinas e a componentes não fibrosos da matriz. • Forma uma ponte matriz-célula. Laminina • Responsável pela adesão das células epiteliais à lâmina basal. Glicosaminnoglicanas e proteoglicanas • Formam um gel semifirme que permite a circulação de nutrientes, hormônios e outros sinais químicos, no tecido conjuntivo. • Através de proteínas integrais da membrana plasmática, ocorre a continuidade entre os meios intra e extracelulares. As moléculas do citoesqueleto se ligam às proteínas da membrana, criando uma conexão entre o citoesqueleto e a matriz extracelular. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CITOESQUELETO • O citoesqueleto é composto por um conjunto de proteínas que forma estruturas fibrilares ou tubulares distribuídas pelo citoplasma e pelo interior do núcleo. Esses elementos formam um tipo de “esqueleto” celular, cuja função é manter a estrutura da célula, como vigas que sustentam uma ponte. Citoesqueleto • Participa de praticamente todos os eventos celulares, por exemplo: • Da movimentação de organelas e vesículas • Da manutenção da morfologia celular • Dos eventos de divisão celular • Nos movimentos de interação da célula com o meio extracelular (endocitose e exocitose). Citoesqueleto Citoesqueleto • Os principais elementos do citoesqueleto são: • os microtúbulos ( formados por tubulina) • os filamentos intermediários (formados por um grupo de diferentes proteínas para cada tipo de célula) • os microfilamentos (formados da polimerização da proteína actina) Microfilamentos • São o segundo componente em importância na composição do citoesqueleto das células eucarióticas e possuem diâmetro menor que os microtúbulos, cerca de 7nm. • São polímeros polarizados organizados por arranjos de dupla hélice de moléculas globulares da proteína actina, associados a moléculas de ATP. • Nas células musculares, os feixes de filamentos de actina participam da contração juntamente com os feixes de miosina, quando ocorre o deslizamento de um em relação ao outro, promovendo assim o encurtamento (contração) da célula. Microfilamentos • Formadas por diferentes proteínas e encontrados em grande quantidade no núcleo. • Constituem junções celulares no tecido epitelial e podem formar uma rede que se distribui pelo citoplasma, dando resistência mecânica à célula. Microfilamentos • Os filamentos de actina (microfilamentos) podem associar-se a outras proteínas, promovendo: • Interações com a membrana plasmática, • formação de feixes ou malhas de filamentos, • deslocamento de um filamento sobre outro e • aumento ou diminuição da estabilidade. Microfilamentos • São responsáveis pelas movimentações membranares de processos de migração celular e endocitose e participam da estruturação das microvilosidades. Ainda, são parte da determinação da morfologia e da divisão celular. Microtúbulos • São polímeros longos e rígidos com formato de cilindro oco de aproximadamente 25nm de diâmetro e mais de 20µm de comprimento. Formado pela polimerização de duas proteínas tubulares, a alfa e beta tubulina, a partir dos dímeros de tubulina. Microtúbulos • Estão presentes somente em células eucariontes, organizados na maioria das células no centrossomo. • Devido à sua organização, os dímeros de tubulina apresentam uma extremidade positiva (+) e a outra negativa (-). Microtúbulos • Os processos de polimerização e despolimerização, que participam dos movimentos gerados pelo citoesqueleto, são dependentes da energia contidaem moléculas de guanosina trifosfato (GTP). • A velocidade de polimerização dos microtúbulos depende da extremidade, o lado positivo tende a se polimerizar mais e em sentido à membrana plasmática, enquanto a extremidade negativa tende a se despolimerizar. Microtúbulos • A extremidade está sempre inserida num centro organizador, que normalmente é o centrossomo. Com essa organização, é possível o envio de moléculas do centro para a periferia e da periferia para o centro por esses túbulos. A polimerização e despolimerização é um processo contínuo dentro da célula. • Os microtúbulos encontrados nos centríolos são mais estáveis que os microtúbulos citoplasmáticos. Microtúbulos • Os microtúbulos compõem estruturas como: • Os centríolos, fuso mitótico, cílios e flagelos, sendo bastante estáveis nos dois últimos. • Apresentam diferentes funções na célula: • são o principal componente do aparelho mitótico, fazem a organização dos cromossomos e a manutenção da morfologia celular, sustentam as organelas celulares, participam da movimentação celular, formam a parede celular, atuam na diferenciação celular, entre outras. Microtúbulos • Temos três tipos de microtúbulos: • Os polares, que se estendem dos polos do fuso. • Os radiais, que ligam o centro mitótico à membrana celular. • Os cinetócoros, que se ancoram aos centrômeros dos cromossomos na metáfase para fazer a separação. Filamentos intermediários • Os filamentos intermediários possuem um diâmetro que varia de 8 a 12nm e ficam localizados entre os microfilamentos e os microtúbulos. • Têm um papel importante na sustentação e na estruturação do envoltório nuclear, nas junções das células epiteliais e na resistência mecânica. Filamentos intermediários • São formados a partir de uma grande e diversa família de proteínas, organizadas em seis tipos, que não apresentam sítio de ligação a nucleotídeos, diferentemente das proteínas dos microfilamentos e microtúbulos. Filamentos intermediários • São mais resistentes que os outros dois já analisados. • São encontrados em quase todas as células eucariontes e formam uma rede que envolve o núcleo e se distribui para a periferia da célula. Filamentos intermediários • São constituídos por dímeros que se dispõem na mesma direção e, posteriormente, formam tetrâmeros “ponta-cabeça”, cujas extremidades se alinham de maneira antiparalela retorcida. Os tetrâmeros ligam-se uns aos outros, formando longos filamentos helicoidais, semelhantes a cordões, muito resistentes. • Não são polarizados como vemos nos microfilamentos e microtúbulos. Filamentos intermediários • A quantidade de filamentos varia com o tipo e a função da célula. Células que sofrem mais pressão mecânica apresentam uma quantidade maior de filamentos intermediários. Aviso 1. O aluno acessa a aula ao vivo pelo cronograma disponível no link: https://www.reforcoacademico.com.br/estacio/prepara 2. Para cada aula assistida ao vivo, o aluno receberá 5h de atividades acadêmicas complementares - mediante preenchimento da lista de presença. 3. A lista de presença será disponibilizada no chat, no final da aula e ficará disponível por 20 minutos. 4. O material utilizado pelos professores será disponibilizado nos portais listados no item 1. 5. Dia 15 de abril. https://www.reforcoacademico.com.br/estacio/prepara Slide 1: COMPOSIÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR Slide 2: Aviso Slide 3: Introdução Slide 4: Matriz extracelular (ME) Slide 5: Matriz extracelular (ME) Slide 6: Matriz extracelular (ME) Slide 7 Slide 8: Colágeno Slide 9: Características dos quatro principais tipos de colágeno: Slide 10: Características dos quatro principais tipos de colágeno: Slide 11: Características dos quatro principais tipos de colágeno: Slide 12: Características dos quatro principais tipos de colágeno: Slide 13: Elastina Slide 14: Fibronectina Slide 15: Laminina Slide 16: Glicosaminnoglicanas e proteoglicanas Slide 17: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CITOESQUELETO Slide 18: Citoesqueleto Slide 19: Citoesqueleto Slide 20: Citoesqueleto Slide 21: Microfilamentos Slide 22: Microfilamentos Slide 23: Microfilamentos Slide 24: Microfilamentos Slide 25 Slide 26: Microtúbulos Slide 27: Microtúbulos Slide 28: Microtúbulos Slide 29: Microtúbulos Slide 30: Microtúbulos Slide 31: Microtúbulos Slide 32: Filamentos intermediários Slide 33: Filamentos intermediários Slide 34: Filamentos intermediários Slide 35: Filamentos intermediários Slide 36: Filamentos intermediários Slide 37 Slide 38 Slide 39: Aviso