Importância da Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas

Prévia do material em texto

2
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
Importância da Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas
Aluno (a) 
Orientador: Prof. XXX
CIDADE - ESTADO
2022
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
Importância da Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas
Aluno (a) 
Trabalho apresentado como requisito parcial, para obtenção de nota da disciplina Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso no curso de Nutrição da Universidade Estácio de Sá.
Orientador: Prof. XXX
CIDADE - ESTADO
2022
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	OBJETIVOS	5
2.1	Objetivo Geral	5
2.2	Objetivo Específicos	5
3.	JUSTIFICATIVA	6
4.	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	7
5.	METODOLOGIA	9
6.	CRONOGRAMA	10
REFERÊNCIAS	12
1. INTRODUÇÃO
	Com o problema do sobrepeso e da obesidade em jovens é agora uma preocupação mundial nos países industrializados (OMS, 2017), as escolas têm identificados por governos e organismos internacionais (DOAK et al., 2006) como uma prioridade para promover hábitos alimentares saudáveis ​​entre crianças e adolescentes. 
	Enquanto a nutrição a educação tem sido por muitos anos amplamente integrada ao currículo (por exemplo, como parte da educação em saúde), reconhecimento da influência de fatores sociais e ambientais na escolha de alimentos ampliou o foco para incluir considerações sobre a escola como um todo no ambiente comunitário. 
	A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) consiste em estratégias preconizadas, para casos públicos em alimentação e nutrição, considerada uma ferramenta de promoção de hábitos importantes sobre alimentação. Sendo assim, cada vez mais endossado como uma forma eficaz de promover a nutrição e a saúde no ambiente escolar (OMS, 2014).
	Uma das metas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (BRASIL, 2009_, implantado no país em 1955 e reformulado ao longo dos anos, é desenvolver hábitos alimentares saudáveis ​​entre os alunos por meio de ações de EAN. Santos (2012) observou que, dentro do “Ministério da Educação, a escola tem sido um dos espaços mais focados para as políticas públicas de alimentação e nutrição de promoção da alimentação saudável”, citando publicação lançada em parceria com o Ministério da Educação, 8 de maio de 2006, nº. 1.010 Portaria Interministerial nº 13 (BRASIL, 2006), que estabelece diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas em todos os níveis. Notadamente, o Programa Saúde na Escola (PSE) (BRASIL, 2007) foi instituído por meio da Lei da Alimentação Saudável.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
	Compreender a importância da educação alimentar e nutricional no âmbito escolar, visando o papel dos nutricionistas nas escolas. 
2.2 Objetivo Específicos 
· Conceituar a educação alimentar e nutricional;
· Compreender o papel do nutricionista na escolar;
· Analisar a importância do professor para educação alimentar e nutricional;
· Pesquisar e compreender os benefícios da educação alimentar e nutricional
3. JUSTIFICATIVA
	A educação nutricional deve se tornar parte integrante de um dia escolar normal e deve envolver discussão, educação e atividades que promovam o aumento do conhecimento sobre nutrição e opções saudáveis expandidas em casa e na escola. Este resumo de política elaborará os benefícios da educação nutricional e revisará as práticas atuais de educação nutricional
	As escolas primárias são um ambiente onde os jovens passam muitas horas do seu dia. Como resultado, a implementação da educação nutricional neste ambiente é uma forma conveniente e estratégica de influenciar positivamente o conhecimento nutricional e os comportamentos alimentares das crianças 
	A educação nutricional não é apenas necessária para construir uma base de escolhas de estilo de vida saudáveis para que as crianças tenham uma vida saudável, feliz e produtiva, mas também é uma parte importante para ajudar a criança a ter o melhor desempenho acadêmico. Combinados, os resultados da educação nutricional podemos aumentar a qualidade de vida da criança e também melhoram os resultados dos testes para a criança e, por sua vez, aumentar o financiamento escolar dos governos estadual e federal, melhorar a qualidade das escolas locais.
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
	Algumas das evidências mais convincentes para a eficácia da educação alimentar e nutricional a promoção da saúde de crianças e adolescentes é baseada em resultados relacionados à nutrição. Uma síntese recente de revisões sistemáticas robustas de ensaios controlados de saúde escolar iniciativas de promoção de Stewart-Brown (2016) mostraram que entre as mais eficazes programas de promoção da saúde são aqueles que focam em alimentação saudável, atividade física e saúde mental. 
	Esta síntese confirmou uma revisão anterior de Lister-Sharp et al. (2019), que concluiu que as intervenções em toda a escola, particularmente aquelas envolvendo mudanças no ambiente escolar e intervenções envolvendo as famílias, foram mais ser eficaz na promoção de comportamentos alimentares saudáveis ​​do que aqueles que não o fizeram. Uma revisão de Shepherd et al. (2012) de 22 estudos de intervenção promovendo alimentação saudável e atividade física em escolas secundárias usando intervenções multifatoriais mostrou que a maioria dos programas foi eficaz e que os maiores benefícios foram observados em meninas e alunos mais velhos. 
	Abordagens de toda a escola e a oferta de alimentação saudável nos refeitórios foram vistos como fatores-chave de sucesso. Embora a evidência da eficácia da abordagem da educação alimentar e nutricional na promoção da nutrição no ambiente escolar foi construído em grande parte na análise post-hoc de intervenções baseadas na escola, estudos prospectivos testando especificamente os efeitos da abordagem tanto na saúde, como em resultados ou determinantes comportamentais da saúde são relativamente raros. 
	No entanto, um recente estudo mostrou que uma intervenção empregando um modelo da educação alimentar e nutricional melhorou o consumo de água (no lugar de bebidas açucaradas) e frutas consumidas no almoço para até dois anos após a intervenção inicial (LAURENCE et al., 2017). Além disso, por exemplo, há ampla evidência de natureza mais geral de que as intenções por tratar as escolas como “ambientes de saúde” muitas vezes leva a melhorias de longo prazo na comportamentos de saúde de crianças em idade escolar (DOWNEY E BOUGHTON, 2017).
	As recomendações para a educação nutricional incluem listar alimentos de grupos de alimentos, identificar porções, efeitos da ingestão calórica e manipulação segura de alimentos (SCHOOLS, 2012). Embora esses padrões de educação nutricional, melhor desempenho acadêmico delinear objetivos de aprendizagem relacionados à nutrição, o currículo existente não fornece nenhuma orientação sobre como esses tópicos devem ser ensinados e apresentados aos alunos. Existem várias maneiras de ensinar a educação nutricional para atingir esses objetivos.
	Educação nutricional em sala de aula educação semanal permite que os alunos, usando um modelo pré-construído pode melhorar com sucesso os resultados de saúde dos alunos e o desempenho acadêmico, resultando em melhores pontuações de testes padronizados e, posteriormente, maior financiamento dos governos estadual e federal para as escolas locais. 
	Embora algumas intervenções de educação nutricional tenham de ter tempo e experiência suficientes com os materiais para ajudar a integrar essas habilidades sucesso limitado, esta política oferece uma variedade de opções para ensinar e incorporar a educação nutricional no currículo escolar, pois melhor atende às necessidades educacionais dos alunos e aos planos de aula semanais dos professores. Em conclusão, reservar um tempo semanal para a educação nutricional pode beneficiar tanto os alunos quanto as escolas em vários níveis.
5. METODOLOGIA
	Construir a pesquisa e relacioná-la ao conhecimento existente é o alicerce de todas as atividades de pesquisa acadêmica, independentemente da disciplina. Portanto, fazê-locom precisão deve ser uma prioridade para todos. A produção de conhecimento no campo da pesquisa está se acelerando a uma velocidade tremenda, ao mesmo tempo que permanece fragmentada e interdisciplinar. Isso torna difícil acompanhar as pesquisas de ponta e estar na vanguarda, bem como avaliar as evidências coletivas em uma área de pesquisa específica (SNYDER, 2019 ).
	É por isso que a revisão da literatura como método de pesquisa é mais relevante do que nunca. Uma revisão da literatura pode ser amplamente descrita como uma forma mais ou menos sistemática de coletar e sintetizar pesquisas anteriores (BAUMEISTER; LEARY, 1997 ; TRANFIELD; DENYER; SMART, 2003 apud SNYDER, 2019 ).  Para conduzir a revisão da literatura utilizada, foi realizada uma série de etapas que devem ser executadas e decisões tomadas para criar uma revisão adequada, sendo elas, (1) concepção da revisão, (2) condução da revisão, (3) análise e (4) redação da revisão, sendo utilizado como objeto de análise o seguinte fragmento, utilizado na produção desse trabalho como base para toda produção (SNYDER, 2019 ).
	Por meio dessa metodologia, onde conhecimento de outros pesquisadores serão utilizados como embasamento teórico, a fim de expandir as fronteiras do conhecimento por meio de livros, artigos, periódicos, teses, será desenvolvido o presente trabalho. A utilização dessa metodologia cientifica, está ligada a amplitude de conteúdos que podem ser encontrados. Para o presente trabalho foram escolhidos artigos com até 10 anos de produção e livros foram deixados em até 20 anos, sendo que a legislação não adentra. Foram utilizados os descritores Educação Alimentar e Nutricional; Nutrição; Importância (Food and Nutrition Education; Nutrition; Importance), sendo aceitos textos em inglês, espanhol e português. Os critérios de exclusão foram tempo de publicação, trabalhos de meta-análise e editais.
6. CRONOGRAMA
	
Atividades PTCC
	
Setembro
	
Outubro
	
Novembro
	
Dezembro 
	
	Sem 1
	Sem 2
	Sem 3
	Sem 4
	Sem 1
	Sem 2
	Sem 3
	Sem 4
	Sem 1
	Sem 2
	Sem 3
	Sem 4
	Sem 1
	Sem 2
	Sem 3
	Sem 4
	Definição do tema
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão de Literatura
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão parcial 1 (Introdução e objetivos)
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão parcial 2 (Introdução, objetivos, materiais e métodos e cronograma)
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega do Anteprojeto (versão final corrigida do PTCC)
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	Submissão ao Comitê de Ética
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
Atividades PTCC
	
Fevereiro
	
Março
	
Abril
	
Maio 
	
	Sem 1
	Sem 2
	Sem 3
	Sem 4
	Sem 1
	Sem 2
	Sem 3
	Sem 4
	Sem 1
	Sem 2
	Sem 3
	Sem 4
	Sem 1
	Sem 2
	Sem 3
	Sem 4
	Adequação do projeto às exigências do Comitê de Ética
	X
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de Dados
	
	
	x
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Análise de Dados
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	Resultados
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	Discussão
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	Conclusão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	Entrega parcial
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	Entrega completa do TCC corrigido
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei no 11.947, de 16 de Junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis no 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências. Diário Oficial da União 2009; 17 jun.
BRASIL. Portaria interministerial no 1.010, de 8 de maio de 2006. Institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional. Diário Oficial da União 2006; 9 mai.
BRASIL. Decreto no 6.286, de 5 de dezembro de 2007. Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências. Diário Oficial da União 2007; 6 dez.
DOAK, C. M. et al. A prevenção sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes: uma revisão de intervenções e programas. Obesity Review, Vol. 7 Nº 1, pág., 2016.
DOWNEY, D. B.; BOUGHTON, H. R. Ganho do índice de massa corporal na infância durante a verão versus durante o ano letivo. New Directions in Youth Development,
Vol. 114, págs. 33-43, 2017.
LAURENCE, S. et al. Crianças frescas: a eficácia promover a abordagem das escolas para aumentar o consumo de frutas e água. Health Promotion International, Vol. 22 No. 3, pp. 218-26, 2017.
LISTER-SHARP, D. et al. Saúde promoção das escolas e promoção da saúde nas escolas: duas revisões sistemáticas. Avaliação de Tecnologia em Saúde, vol. 3 Nº 22, 2019.
OMS - Organização Mundial da Saúde. Promoção da Saúde Escolar – Série 5: Regional, Diretrizes, Desenvolvimento de Escolas Promotoras de Saúde: Um Quadro de Ação, OMS, Manila, 2016.
OMS - Organização Mundial da Saúde. Obesidade: Prevenindo e Gerenciando a Epidemia, OMS, Genebra, 2017.
OMS - Organização Mundial da Saúde. Estratégia Global sobre Dieta, Atividade Física e Saúde, OMS, Genebra, 2014.
SANTOS, L. A. S. O fazer educação alimentar e nutricional: algumas contribuições para reflexão. Ciênc Saúde Coletiva 2012; 17:453-62.
SHEPHERD, J. et al. Barreiras e Facilitadores da Saúde dos Jovens: uma Revisão de evidências sobre os pontos de vista dos jovens e sobre intervenções em saúde mental. Saúde, Atividade Física e Alimentação Saudável. Volume 2: Relatório Completo, 2012.
SCHOOLS, M. P. Padrões de Educação em Saúde. Indicadores de Desempenho, Atividades, Resultados. 2012.
STEWART-BROWN, S. Qual é a evidência sobre a promoção da saúde escolar em melhorar a saúde ou prevenir doenças e, especificamente, qual é a eficácia da Abordagem das Escolas Promotoras de Saúde? Escritório Regional da OMS, para a Rede de Evidências de Saúde da Europa, Copenhague, 2016.