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Universidade Paulista - UNIP Nome: Carolina Capuci RA: 0424252 Campus de matrícula: Santos - Boqueirão Campus de realização das aulas prática: Rangel Pestana – Santos Aula 1 – roteiro 1 dia 20/08/22 Aula 1 – roteiro 2 dias 20/08/22 Aula 2 – roteiro 1 dia 27/08/22 Aula 3 – roteiro 1 dia 27/08/22 INTRODUÇÃO – Aula 1 – Roteiro 1 PARTE I – VIA SECA – TESTE DA CHAMA OBJETIVO: Identificar os principais cátions metálicos, utilizados na análise química. Neste ensaio, ocorrem as interações atômicas através dos níveis e subníveis de energia quantizada. “Quando um elemento é aquecido, ele emite radiação, que pode ser observada através da sua cor”. INTRODUÇÃO: São os elétrons situados na camada de valência que vão determinar as propriedades químicas dos elementos. Velocidade da luz (c = 3 . 108m/s) Radiação eletromagnética é a definição dada às ondas eletromagnéticas que se propagam no vácuo ou no ar com velocidade c = 300.000 km/s, ou seja, com a velocidade da luz, que também é uma radiação eletromagnética. Uma outra característica das ondas eletromagnéticas é a capacidade de transportar energia e informações. As ondas de rádio, TV, microondas, infravermelho, laser, raio-X, raio gama, ultravioleta e visível são exemplos de radiações eletromagnéticas. O que diferencia uma radiação eletromagnética da outra é o seu comprimento de onda, ou seja, a distância entre dois pontos máximos (picos) consecutivos de uma onda, como mostra a Figura 01: Figura 01 - Comprimento de Onda. PROCEDIMENTO 1. Numere, com caneta apropriada, os vidros de relógio na sequência dos reagentes. 2. Distribua uma pequena porção dos elementos a serem testados em cada um dos vidros de relógio e adicione um pouco de água para dissolver o sal. 3. Usando um bastão de vidro disponível em sua bancada e um chumaço de algodão, faça um "cotonete" de aproximadamente 0,5 cm de diâmetro. 4. Umedeça o cotonete na solução do sal do metal a analisar e toque-o na lateral da chama azul do bico de Bunsen. Cores da radiação emitida por alguns elementos. Elemento Cor da luz emitida Lítio Vermelho Sódio Amarelo Potássio Violeta Cálcio Laranja Estrôncio Vermelho Bário Verde Ferro Laranja Cobre Verde Cobalto Azul Cor Comprimento de onda Frequência Violeta 455 – 380 nm 7,1x1014 Hz Azul 492 – 455 nm 6,4x1014 Hz Verde 577 – 492 nm 5,7x1014 Hz Amarelo 597 – 577 nm 5,2x1014 Hz Laranja 622 – 597 nm 4,8x1014 Hz Vermelho 780 – 622 nm 3,0x1014 Hz 5. Verifique a cor que a chama adquire e anote. 6. Se houver dúvida quanto à cor, repita o teste quantas vezes forem necessárias. 7. Retire o algodão da vareta e limpe-a. 8. Refaça o "cotonete" e repita o teste para cada uma das soluções de sais colocadas em sua bancada. Lembrando sempre que, a cada teste, a vareta deve ser limpa e o "cotonete" refeito com um novo chumaço de algodão. 9. Ao final, reúna os resultados de seus testes em uma tabela como a que segue: PARTE II – IDENTIFICAÇÃO QUALITATIVA DO BICARBONATO DE SÓDIO NAHCO3 INTRODUÇÃO: A química analítica qualitativa, subdivisão da química analítica, é responsável pelo desenvolvimento de procedimentos que visam à identificação dos constituintes de uma determinada amostra, podendo estes constituintes ser elementos químicos, íons ou moléculas. Trata-se de evidenciar a presença de determinado constituinte na amostra, demonstrando esta presença através de transformações químicas que alteram algum tipo de qualidade do sistema. As mudanças no sistema reacional podem ser várias: da formação de material insolúvel (que pode precipitar-se ao fundo do recipiente, daí o termo “formação de precipitado”) à mudança de cor no sistema. BICARBONATO DE SÓDIO: O bicarbonato de sódio NaHCO3 atua como um agente neutralizante, ajudando tanto na redução de alcalinidade quanto na de acidez, pois sua ação é no sentido de deixar o meio com o pH o mais próximo possível de 7, o valor neutro. Além disso, o bicarbonato funciona como agente de tamponamento, evitando mudanças no equilíbrio do pH. INTRODUÇÃO – Aula 1 – Roteiro 2 OBJETIVO: Calibrar a capacidade de: pipeta volumétrica, balão volumétrico e bureta volumétrica. INTRODUÇÃO: Colocar na sala da balança um béquer de com água destilada para que o conjunto entre em equilíbrio térmico com o ambiente. Deixar o termômetro dentro do béquer para verificação da temperatura. Temperatura da água = 24°C Densidade da água = 0,997296 g/cm3 V = _m_ d Tabela 1: Densidade absoluta da água Temperatura ºC Densidade g/cm3 Temperatura ºC Densidade em g/cm3 18 0,998585 24 0,997296 19 0,998405 25 0,997044 20 0,998203 26 0,996783 21 0,997992 27 0,996512 22 0,997770 28 0,996232 23 0,997538 29 0,995944 A localização do ponto mais baixo do menisco é a referência para o ajustamento e leitura do aparelho, desde que a linha de visão do observador se situe em ângulo reto com o tubo. Caso contrário, o ajustamento e leitura são afetados pelo erro de paralaxe. No caso de soluções fortemente coradas, os ajustes e leituras são feitos em relação à parte superior do menisco. INTRODUÇÃO – Aula 2 – Roteiro 1 Preparo e padronização de uma solução 0,5 mol/L de NaOH DEFINIÇÃO: Ao se preparar uma solução, é necessário acertar a sua concentração, porque no ato de preparar podem ser cometidos alguns erros, tais como: pesagem, calibração da vidraria ou até mesmo a natureza da substância. Para acertar a sua concentração, usa-se uma solução de um Padrão primário de concentração conhecida. PADRÃO PRIMÁRIO: Uma substância para ser considerado padrão primário, deve possuir as seguintes características: 1- Ter equivalente-grama relativamente grande. 2- Sua fórmula-molecular deve ser fiel a sua estrutura. 3- Deve ser bastante solúvel. 4- Quando em solução não deve sofrer alterações pela luz, calor, etc. 5- Deve ser encontrada com alto teor de pureza. 6- Não deve ser muito higroscópico. • Quando uma substância estiver em solução e não possuir estas características, sua concentração é indefinida. • Para que haja uma definição, ela deve ser padronizada por uma solução que reúna as condições de padrão primário acima mencionado. O BIFTALATO DE POTÁSSIO (BFK) é um composto químico, sólido, branco, solúvel, que está comercialmente estado altamente puro. É usado como padrão primário para padronizar soluções em titulações ácido-base; também é usado como uma solução tampão para manter estável o pH das soluções. É um composto estável, não higroscópico, que facilita a preparação da solução, pois não absorve água durante o processo de pesagem. Pode ser preparado pela reação entre o ácido ftálico e uma solução de KOH, na qual um hidrogênio da molécula de ácido ftálico é substituído por um átomo de potássio. O BIFTALATO DE POTÁSSIO recebe esse nome porque há um hidrogênio ligeiramente ácido em sua molécula. Esse hidrogênio é o que é encontrado no (grupo –OH), ao lado do grupo carbonil, que faz parte do carboxil não reagido. Esses tipos de sais são conhecidos como sais ácidos, uma vez que não são completamente neutros. Uma vez preparada a solução de Hidróxido de sódio NaOH , é necessário saber exatamente qual foi a concentração. São adicionadas algumas gotas do indicador de fenolftaleína ácido-basee a solução de NaOH é adicionada como titulante até que uma cor rosa esteja presente na solução de ftalato de ácido potássico. Com os dados obtidos, os cálculos pertinentes são realizados para encontrar a concentração real de NaOH. INTRODUÇÃO – Aula 3 – Roteiro 1 DETERMINAÇÃO DO TEOR EM AAS (ÁCIDO ACETILSALICÍLICO) A determinação do teor de ácido acetilsalicílico é feita pela volumetria de neutralização. É essencial saber a concentração da base em solução para que sua utilização prática tenha valor significativo. A volumetria de neutralização é uma técnica bastante utilizada em Química Analítica para quantificação de ácidos ou bases em soluções. Essa técnica também é chamada volumetria ácido-base. O termo volumetria é decorrente do fato de utilizar-se o volume das substâncias para se conhecer a concentração real de um ácido ou uma base tendo auxílio de uma solução titulante padrão, a qual é conhecida a molaridade e tem-se nota do volume utilizado para completar a reação de neutralização. Uma titulação ácido-base está baseada na reação de neutralização: O Ácido Acetilsalicílico revolucionou a indústria farmacêutica e as técnicas de tratamento que até então eram amparadas na medicina popular. Inclusive, ela foi o primeiro medicamento a ser testado clinicamente antes de seu lançamento. Outros dois pontos interessantes: a aspirina foi o primeiro comprimido produzido (pois o seu pó quase não é solúvel em água) e foi feita uma cartilha pela indústria para informar seus benefícios." O ácido acetilsalicílico ou AAS (C9H8O4), conhecido popularmente como aspirina, nome de uma marca que se tornou de uso comum, é um fármaco da família dos salicilatos. É utilizado como medicamento para tratar a dor (analgésico), a febre (antipirético) e a inflamação (anti- inflamatório). RESULTADOS E DISCUSSÕES – Aula 1 – Roteiro 1 PARTE I – TESTE DA CHAMA Observar os espectros de emissão de alguns cátions metálicos em um bico de Bunsen e fazer a identificação do bicarbonato de sódio utilizando técnicas analíticas. Completar a tabela: coloração da chama Nº Reagentes Fórmula Elemento Cor da Chama 1 Cloreto de sódio NaCl Na+ Amarelo 2 Cloreto de potássio KCl K+ Violeta 3 Cloreto de bário BaCl2 Ba +2 Verde 4 Cloreto de cálcio CaCl2 Ca +2 Laranja 5 Cloreto de estrôncio SrCl2 Sr +2 Vermelho 6 Sulfato de Cobre II CuSO4 Cu +2 Azul 7 Mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio NaCl + KCl Na+ / Cl─ https://pt.wikipedia.org/wiki/Marca_gen%C3%A9rica https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_salic%C3%ADlico https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor https://pt.wikipedia.org/wiki/Analg%C3%A9sico https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre https://pt.wikipedia.org/wiki/Antipir%C3%A9tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rio PARTE II – IDENTIFICAÇÃO QUALITATIVA DO INSUMO FARMACÊUTICO BICARBONATO DE SÓDIO Utilizar princípios analíticos para identificar o insumo farmacêutico BICARBONATO DE SÓDIO (NaHCO3). 1-) Características físicas: Usando uma espátula, colocar uma pequena porção de bicarbonato de sódio (ponta de uma espátula de alumínio) em um tubo de ensaio. Observar o aspecto e descrever as características físicas do sal. Resposta: Estado físico = sólido, na forma de cristais na cor branco Avaliar a Solubilidade em água e em etanol. a) Colocar uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio (ponta de uma espátula de alumínio) em um tubo de ensaio. Adicionar 5 ml de água destilada. Homogeneizar e observar a solubilidade. b) Executar o mesmo procedimento do ítem “a “, substituindo a água pelo etanol. Homogeneizar e observar a solubilidade. 2-) Identificação: Preparar 100 ml de solução de bicarbonato de sódio a 5% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono. a) Em 5 mL desta solução, adicionar 3 gotas de solução de fenolftaleína, homogeneizar, com auxílio da vareta de vidro. Registrar o que aconteceu. b) Transferir 10 ml da solução a 5% para um béquer de 50 mL. Adicionar 10 ml de HCL 1M, homogeneizar usando a bastão de vidro. Registrar o que aconteceu. c) Transferir 10 ml da solução de bicarbonato de sódio a 5% para um béquer de 50 ml e adicionar 5 ml de solução 2M de Hidróxido de Cálcio. Homogeneizar. Registrar o que aconteceu: d) Executar o Teste de Chama (presença do sódio) para a amostra de bicarbonato de sódio. Registrar a cor observada Resposta: como esse sal apresenta o cátion Na+, no teste da chama vai apresentar a cor amarela RESULTADOS E DISCUSSÕES – Aula 1 – Roteiro 2 OBJETIVO: Calibrar vidraria volumétrica, comumente utilizada em laboratório de química analítica. 1- Calibração do balão volumétrico de 50 mL: • Pesar o balão seco e limpo, em balança semi-analítica com precisão de miligrama: mseco = 43,80g • Preencher até sua marca de calibração com água equilibrada termicamente com o ambiente e pesar novamente. • Pesar novamente o balão com água e anotar a massa: m2 = 93,711g • Calcular a massa de água por diferença e calcular o volume corrigido do balão com auxílio da Tabela 1. Tabela 1: Densidade absoluta da água Temperatura ºC Densidade g/cm3 Temperatura ºC Densidade em g/cm3 18 0,998585 24 0,997296 19 0,998405 25 0,997044 20 0,998203 26 0,996783 21 0,997992 27 0,996512 22 0,997770 28 0,996232 23 0,997538 29 0,995944 • Repetir essa operação mais uma vez. Calibração Massa (m) H2O g Volume real H2O mL 1 V1 = Volume real da bureta= ________________ Cálculos: I. Massa de Água: M(H2O) = (MCheio - MVazio) M=93,7111 – 43,8000 = 49,9111 II. Cálculo do Volume de Água: V = _M(H2O)_ V= 49,9111/ 0,997296 = 50,046 d(H2O) III. Correção do Volume devido à variação de temperatura: A calibração de vidrarias, quando de sua fabricação, é efetuada a 20°C, o que raramente, corresponde à temperatura de calibração no laboratório. Esta diferença deve ser considerada e determinada através de cálculo. V24 °C = Vreal * [1 + 0,000025 × (t – 20)] V24°C = 50,046 *[1 + 0,000025 × (24 – 20)] V24°C = 50,051 CE% = Vreal * Vnominal CE% = 50,046 * 50,051 CE% = 2504,85 CE% = 25,04% 2- Calibração da bureta de 50 mL: • Pesar o béquer de _100_ mL. Anotar a massa = 46,8600 • Encha a bureta com água equilibrada termicamente com o ambiente até um pouco acima do zero da sua escala. • Abra a torneira para encher com água a ponta afilada da bureta e para expulsar o ar. • Deixar escoar a água até que a parte inferior do menisco coincida exatamente com a posição zero da escala da bureta, eliminando a gota do terminal do mesmo. • Deixar escoar lentamente a água da bureta, transferindo para o béquer. • Ao alcançar exatamente a marca dos 20,00 mL, fechar a válvula. • Anotar a massa de água (M20 mL) transferida ao béquer. • Repita a operação mais uma vez. Calibração Massa (m) H2O g Volume (v) H2O mL 1 49,8845 V1 = 50,0323 2 50,0383 V2 = 50,1866 Volume (médio) real = _50,1094 Vm = 100,2189/2 = 50,109 Cálculos: 1. Massa de Água: M(H2O) = (MCheio - MVazio) M(H2O) = 96,7445 – 46,8600 M(H2O) = 49,8845 2. Cálculo do Volume de Água: V = _M(H2O)_ d(H2O) V= 49,885/ 0,997044 = 50,0323 3. Correção do Volume devido à variação de temperatura: A calibração de vidrarias, quando de sua fabricação, é efetuada a 20°C, o que raramente, corresponde à temperatura de calibração no laboratório. Esta diferença deve ser considerada e determinada através de cálculo. V25 °C = V × [1 + 0,000025 × (t – 20)] V25 °C = V × [1 + 0,000025× (25 – 20)] V25 °C = 50,1152 3- Calibração de pipeta volumétrica de 10 mL: Verifique o tempo de escoamento de sua pipeta de 10,00 mL (deve ser de 10 s aproximadamente). • Pesar um copo de béquer de 100 mL limpo e seco. Anotar a massa 17,5143 Volume (médio) real = _V1 + V2_ 2 • Preencher uma pipeta volumétrica até sua marca de calibração com água destilada equilibrada termicamente com o ambiente. • Descarregar a água da bureta no copo de béquer previamente pesado. • Pesar o erlenmeyer com a água e anotar a massa _______________ • Calcular a massa de água por diferença e calcular o volume corrigido da pipeta volumétrica com auxílio da Tabela 1. • Repetir essa operação mais duas vezes. Massa (peso) de água da pipeta volumétrica de 10 mL: Massa de água Temperatura da água Densidade da água Volume da água contida na pipeta m1 27,3038 25ºC 0,997044 m2 27,3999 25ºC 0,997044 m3 27,3436 25ºC 0,997044 Volume real (médio) da pipeta volumétrica de 10 mL = V1 +V2 + V3 3 Volume (médio) real = 9,8639mL Cálculos: 1. Massa de Água: M(H2O) = (MCheio - MVazio) M(H2O)1 = 27,3038 – 17,5143 = 9,7895 M(H2O)2 = 27,3999 – 17,5143 = 9,8856 M(H2O)3 = 27,3436 – 17,5143 = 9,8293 2. Cálculo do Volume de Água: V = _m(H2O)1_ = 9,7895 = 9,8185 d(H2O) 0,997044 V = _m(H2O)2_ = 9,8856 = 9,9149 d(H2O) 0,997044 V = _m(H2O)3_ = 9,8856 = 9,8584 d(H2O) 0,997044 V1 +V2 + V3 = 9,8185 + 9,9149 + 9,8584 = 9,8639 3 3 3. Correção do Volume devido à variação de temperatura: A calibração de vidrarias, quando de sua fabricação, é efetuada a 20°C, o que raramente, corresponde à temperatura de calibração no laboratório. Esta diferença deve ser considerada e determinada através de cálculo. V25 °C = V × [1 + 0,000025 × (25 – t)] V25 °C = 9,8639 × [1 + 0,000025 × (25 – 20)] V25 °C = 9,8651 RESULTADOS E DISCUSSÕES – Aula 2 – Roteiro 1 OBJETIVO: Preparar e padronizar uma solução de NaOH 0,5 mol/L. AULA PRÁTICA: a) Preparo da solução de NaOH – (500 ml) • Pesar 10 g de NaOH num béquer, dissolver com água destilada. • Transferir para um balão volumétrico de 500 ml com o auxílio de um funil e de pisseta com H2O destilada. • Fechar com a tampa, homogeneizar e aguardar. Dados: NaOH = 40 g/mol Observações: • NaOH é higroscópico. • Cuidado ao manusear NaOH. • Massa e volume são aproximados porque a solução será posteriormente padronizada, isto é, terá sua Concentração exata determinada. b) Padronização do NaOH • Pesar 2,5 g de biftalato de potássio (BFK), em papel manteiga, ANOTAR A MASSA EXATA COM TODAS AS CASAS DECIMAIS de BFK e transferir para um erlenmeyer. • Lavar o papel manteiga com água usando a pisseta para que todo BFK seja arrastado. • Dissolver o sal com cerca de 20 – 30 mL de água destilada. • Colocar 2-3 gotas de indicador fenolftaleína. • Encher a bureta com auxílio de um béquer, com o NaOH preparado. • Encher a bureta e deixar com o nível acima da marca do zero. • Abrindo e fechando a torneira rapidamente, várias vezes, tirar todo o ar contido na ponta. Com cuidado, mantendo a ponta tocando na parede limpa de um béquer de descarte (lixo), acertar o menisco da bureta na marca do zero. • Titular o conteúdo do erlenmeyer, sob agitação constante, até a viragem da fenolftaleína, tomando cuidado para não colocar excesso de titulante. • Ler o volume da bureta, cuidado com a paralaxe. Anotar o volume. OBSERVAÇÃO: Durante a titulação, não deve remover uma gota pendente da bureta com jato de água. O correto é tocar a ponta da bureta na parede do erlenmeyer e lavar essa parte da parede com um jato de água para arrastar a gota do titulante para dentro da solução. (Lavando a ponta da bureta com água diretamente, vai haver infiltração da água na bureta e diluição da solução contida na parte inferior). Cálculo da concentração real e fator de correção: MNaOH = ________massa BFK______________ Massa Molar BFK × V(L) NaOH Fator de correção = __M real__ M teórica Concentração real = M teórica x Fator de correção QUESTÕES 1- Calcular o fator de correção (Fc) do NaOH 0,5 M. Anotar no frasco que contém a solução de NaOH 0,5 M que deverá ser armazenado para ser utilizado na aula de determinação do teor de AAS em comprimidos. Cada mL de hidróxido de sódio 0,5 M SV equivale a 204,220 mg de biftalato de potássio 204,22g ------------ 40g 2,5g -------------- X X = 2,5g * 40g = 0,489668g NaOH 204,22g g = 26,3 = 0,0263L M = 0,485668g = 0,489689 = MR = 0,465464 40g * 0,0263L 1,052 FC = _Mreal__ = MR = 0,4654642338__ = 0,930929 Mteorica 0,05 mol/L 2- Qual seria a massa necessária para preparar 1 litro de uma solução 2M de NaOH (dado: MM = 40 g/mol)? R. Volume = 1L Concentração = 2M Mol NaOH = 40g/mol M = m/mol * V(L) M = M * Mol * V(L) M = 2mol * 40g * 1L M = 80gNaOH L mol 3- Faça um esquema das vidrarias utilizadas na titulação. 4- Qual foi o padrão primário utilizado na padronização do hidróxido de sódio? Padrão Primário BKF – biftalato de potássio KHC8O4H4 Reagente sólido de alto peso molecular Fácil obtenção, purificação e secagem Estável RESULTADOS E DISCUSSÕES – Aula 3 – Roteiro 1 Determinação do teor em ácido acetilsalicílico (AAS) OBJETIVO: Determinar o teor do ácido acetilsalicílico pelo método FB 6ª ed.+ PROCEDIMENTO: 1. Pesar, com exatidão, cerca de 1 g de amostra, transferir para erlenmeyer de 250 mL com tampa e dissolver em 10 mL de álcool etílico. 2. Adicionar 50 mL de hidróxido de sódio 0,5M SV. 3. Deixar em repouso por uma hora. 4. Adicionar 0,2 mL de fenolftaleína SI como indicador e titular com ácido clorídrico 0,5M SV. 5. Realizar ensaio em branco e efetuar as correções necessárias. 6. Repetir por mais 3 vezes o procedimento. 7. Cada mL de hidróxido de sódio 0,5M SV equivale a 45,040 mg de C9H8O4. Neste experimento, o teor de ácido acetilsalicílico num comprimido é determinado através de sua titulação com uma solução padronizada de hidróxido de sódio, sendo que a reação de neutralização é a seguinte: Resultados: Análise 1 Análise 2 Análise 3 Massa de ácido acetilsalicílico (mg) 1 g 1 g 1 g Volume de NaOH (mL) 50 mL 50 mL 50 mL Massa Molar (MM)AAS (g/mol) 180,20 g/mol 180,20 g/mol 180,20 g/mol Volume de sol. HCl 0,5 M gasto na titulação 71ml 81,5 ml 86,5 Volume de NaOH que reagiu com AAS 21 ml 31,5 ml 36,5 Uma titulação ácido-base está baseada na reação de neutralização: QUESTÕES 1- Esquematize no seu caderno de laboratório, com desenhos, a aparelhagem utilizada na titulação dando nome aos equipamentos e às vidrarias utilizadas. 2- Por que foi necessário adicionar etanol a amostra a ser analisada? O ácido acetilsalicílico (AAS) é pouco polar e o etanol é mais polar,é necessário utilizar o etanol para dissolver o AAS devido a polaridade. “Semelhante dissolve semelhante”. O AAS é pouco polar como o etanol 3- Calcular peso médio (Pm) 1ml de NaOH → 0,045g AAS V1 = 21ml a) 21ml de NaOH → 0,945g AAS V2 = 31,5ml b) 31,5ml de NaOH → 1,417g AAS V3 = 36,5ml c) 36,5ml de NaOH → 1,642g AAS P1 +P2 + P3 = 0,945 + 1,417 + 1,642 = 1,334 3 3 4- Calcular a média e o desvio-padrão relativo para o método: Dp = ∑ (P – Pm)2 + (P – Pm)2 + (P – Pm)2 n – 1 Dp = ∑ (0,945-1,334)2 + (1,417 – 1,334)2 + (1,642 – 1,334)2 3-1 Dp = 0,151 + 0,006 + 0,094 2 Dp = 0,251 2 Dp = 0,125 Dp = 0,353 5-) Determine o teor médio de ácido acetilsalicílico na amostra. A determinação do teor de AAS, não deu certo pois ao ácido clorídrico disponível estava próximo ao prazo de validade e apresentou aspecto físico impuro. REFERÊNCIAS AFONSO, J. C.; SILVA, R. M. A evolução da balança analítica. Química Nova, São Paulo, v. 27, n. 6, nov./dez. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S0100-40422004000600030. Acesso em: 22 abr. 2020. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. BATISTA, C. Indicadores ácido-base. Toda Matéria. 2019. Disponível em: https://www.todamateria.com. br/indicadores-acido-base/. Acesso em: 20 agosto 2022. CHEMELLO, E. Química virtual. 2011. Disponível em: http://www.quimica.net/emiliano/ artigos/2011mar_mp-hidrolise-salina.pdf. Acesso em: 20 agosto 2022. GRACETTO, A. C.; HIOKA, N.; SANTIN FILHO, O. Combustão, chamas e teste de chamas para cátions: proposta de experimento. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 23, p. 45, maio 2006. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc23/a11.pdf. Acesso em: 20 agosto 2022. 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