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RELATÓRIO AULA PRÁTICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Química Analítica 
NOME DO ALUNO: ELYDE MACHADO DE RAMOS 
R.A: 2051927 
 
 
POLO: HAUER 
DATA: 30/08/2021 
 
INTRODUÇÃO 
A Química Analítica determina a composição química das substâncias e 
misturas, primeiramente determina quais são os elementos e grupos de elementos ou 
íons que a constituem e depois determina a relação quantitativa dos componentes 
identificados em uma substância (Oliveira, 2006). 
As reações analíticas são classificadas em reação por via seca e reações por 
via úmida. Nas reações por via seca geralmente tanto o reagente quanto a amostra 
se encontram em estado sólido, e são reações realizadas em altas temperaturas, 
dentre as reações por via seca podemos citar o teste da chama em que sais de alguns 
metais são expostos à ação de uma chama através de um fio de níquel-cromo para 
detectar a presença de íons metálicos e observa-se a cor resultante, por exemplo, sais 
de sódio apresenta uma chama alaranjada viva, sais de potássio apresenta chama 
violeta e sais de estrôncio chama vermelho-carmim (OLIVEIRA, 2006). 
A vidraria volumétrica garante a exatidão da medição do volume e devem estar 
acompanhadas por um certificado de calibração. O erro de paralaxe é considerado 
um dos maiores erros pois depende do diâmetro do menisco e da posição do 
operador. A norma ISO 4787 mostra que um pequeno desvio de 1mm no ajuste do 
menisco pode significar um erro considerável no volume medido, partículas de 
gorduras também podem alterar a forma do menisco causando erros de leitura. 
Mesmo com correta utilização dos métodos analíticos, erros sempre irão existir 
causando alterações nos resultados das medições (UFABC, 2009). 
As vidrarias volumétricas devem estar livres de quebras de filme de água antes 
de serem calibradas e a água deve estar em equilíbrio térmico com o ambiente. A 
vidraria volumétrica é calibrada pela medida da massa do líquido que geralmente é a 
água destilada, que é contida no recipiente volumétrico (SKOOG, et al. 2006). 
O método gravimétrico que é realizado para a calibração consiste na pesagem 
da vidraria vazia, sendo está em seguida cheio com o líquido da calibração (água 
destilada) e novamente pesada, é feito o cálculo da diferença entre as duas massas 
e obtido o valor da quantidade de líquido contida no recipiente. A calibração da pipeta 
volumétrica é feita pela pesagem da quantidade de água que dela é dispensada 
(SILVA, 2011). 
Existem reagentes com grande pureza que podem ser usados para preparar 
uma solução com concentração molar conhecida pesando uma quantidade da 
 
substância e completando com solvente até um volume conhecido. Algumas 
substâncias possuem esse alto grau de pureza e podem ser utilizados para solução 
padrão, tais como: carbonato de sódio, biftalato de potássio, oxalato de sódio, iodato 
de potássio, cloreto de sódio, iodo, bromato de potássio, nitrato de chumbo entre 
outros (MORITA, ASSUMPÇÃO, 2007). 
Quando o reagente não está disponível em pureza suficiente como é o caso da 
maioria dos hidróxidos básicos, prepara-se uma solução de concentração aproximada 
da desejada. Essa solução é padronizada por titulação com uma solução de uma 
substância pura de concentração conhecida (MORITA, ASSUMPÇÃO, 2007). 
O hidróxido de sódio (NaOH) não é um padrão primário pois contém uma 
quantidade desconhecida de água e carbonato de sódio sólido. É uma substância 
higroscópica que absorve rapidamente o gás carbônico (CO2) da atmosfera 
produzindo carbonato de sódio. A solução saturada de NaOH deixada em repouso faz 
com que carbonato de sódio se precipite podendo ser removido da solução. Por esse 
motivo é necessário a preparação de NaOH com concentração próxima daquela 
desejada para determinar a concentração real através de titulações através da 
solução primária que como exemplo pode-se citar o biftalato de potássio (MORITA, 
ASSUMPÇÃO, 2007). 
O biftalato de potássio é um sólido, incolor e iônico e apresenta o hidrogênio 
em sua fórmula se apresentando útil para ser usado como padrão primário (MORITA, 
ASSUMPÇÃO, 2007). 
A determinação de cloretos em soro fisiológico é realizada através da 
volumetria de precipitação, essa reação forma compostos pouco solúveis que devem 
ser processados quantitativamente no ponto de equivalência e complementar-se em 
um tempo relativamente curto para uma sinalização do ponto final. Geralmente aplica-
se indicadores específicos e apropriados para uma específica reação de precipitação. 
O método volumétrico de precipitação mais utilizado é a argentimetria que 
envolve solução padrão de nitrato de prata (AgNO3) para determinar haletos e outros 
ânions que formam sais de prata pouco solúveis. No método direto da argentimetria a 
solução que contém a substância a ser determinada é titulada com solução padrão de 
nitrato de prata até o ponto de equivalência. O ponto final pode ser observado com 
adição de nitrato de prata até que não se observe mais a formação de precipitado ou 
mudança de coloração de um indicador (VOGEL, 1992). 
 
O objetivo deste trabalho foi demonstrar e avaliar as práticas realizadas em 
laboratório sobre alguns experimentos da química qualitativa e quantitativa. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Aula 1 
Roteiro 1 - Identificação de elementos químicos pelo teste da chama e teste 
de identificação para o bicarbonato de sódio. 
Foram colocados os seis sais em vidros de relógio separadamente e 
identificados. Em seguida aquecemos o bico de Bunsen, e com o auxílio da argola 
metálica levamos pequenas quantidades das substâncias ao fogo, e cada uma 
apresentou uma coloração diferente. E para visualizar a última amostra foi necessário 
utilizar o vidro de cobalto. 
Metal Cor observada 
Na + (sódio) Amarelo 
K+(potássio) Lilás 
Ba+2(bário) Verde-claro 
Ca+2(cálcio) Laranja 
Sr+2(estrôncio) Vermelho 
Cu+2(cobre) Verde-escuro 
Na+ e K+ (sódio e potássio) Rosa 
 
 Questões 
1- Usando uma espátula, colocar uma pequena porção de bicarbonato de 
sódio (ponta de uma espátula de alumínio) em tubo de ensaio. Observar o aspecto e 
descrever as características físicas do sal. R- Estado sólido, branco e poroso. 
2-Avaliar a solubilidade em água e em etanol 
a) Colocar uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio (ponta de uma 
espátula de alumínio) em um tubo de ensaio. Adicionar 5ml de água destilada. 
Homogeneizar e observar a solubilidade. R- Sim, é solúvel em água, mas não 
solubiliza em etanol. 
 
b) Executar o mesmo procedimento do item (a), substituindo a água pelo etanol 
homogeneizar e observar a solubilidade. R-Não solúvel pela diferença de polaridade. 
3-Identificação 
Preparar 100ml de solução de bicarbonato de sódio a 5% (p/v) em água isenta 
de dióxido de carbono 
a) Em 5ml dessa solução, adicionar 3 gotas de solução de fenolftaleína, 
homogeneizar com auxílio da vareta de vidro. Registrar o que aconteceu. R-A solução 
mudou para a cor Pink, por ser alcalina. 
b) Transferir 10ml da solução a 5% para um béquer de 50ml. Adicionar 10 ml 
de HCL 1M, homogeneizar usando a vareta de vidro. Registrar o que aconteceu. R- 
Em contato com o ácido a solução fica efervescente, devido à liberação de gás 
carbônico. 
c)Transferir 10ml da solução de bicarbonato de sódio a 5% para um béquer de 
50ml e adicionar 5 ml de solução 2M de hidróxido de cálcio. Homogeneizar e registrar 
o que aconteceu. R- Não ocorre reação pelos dois serem base. 
d)Executar o teste da chama (presença de sódio) para a amostra de 
bicarbonato de sódio. Registrar a cor observada. R- Amarelo 
e) Quais técnicas usadas durante o experimento são consideradas qualitativas? 
R-Técnica da chama, uso de fenolftaleína, teste de solubilidade e mistura do ácido 
com liberação de gás carbônico. 
f) Equacionar a reação entre o bicarbonato de sódio e o ácido clorídrico. Qual 
foi ogás que se desprendeu? R-O gás carbônico Co₂. 
g) Como foi preparada a solução a 5% de bicarbonato de sódio? R-Através do 
cálculo utilizando o valor corrigido do balão volumétrico M=7,38g 
h) Como você explica a diferença de solubilidade do bicarbonato de sódio em 
água e em etanol? R-O etanol é menos polar, portanto, fica insolúvel já a água 
misturada no bicarbonato de sódio fica polar. 
i)dê a fórmula para os compostos iônicos a seguir: Cloreto de sódio NaCl, 
Cloreto de potássio KCl, Cloreto de bário BaCl₂, Cloreto de estrôncio SrCl₂, Sulfato de 
cobre (II) CuSO₄, Cloreto de cálcio CaCl₂. 
j) Equacione a reação entre o bicarbonato de sódio e o hidróxido de cálcio, 
Indicando o produto de menor solubilidade obtido. 
 
R- Ca (oh)2+NaHCO₃ →CaCO3 + Naoh +H20. Bicarbonato de cálcio menos 
solúvel em agua 
 
 Aula 1 
 Roteiro 2 - Calibração de Vidraria 
 PARTE 1: CALIBRAÇÃO DE BALÃO VOLUMÉTRICO 50ML 
Para realizar a calibração de vidrarias, devemos ter a temperatura da água real 
na hora do procedimento. Então deixamos um béquer com água destilada sobre a 
bancada com um termômetro mergulhado no líquido para saber a temperatura exata 
na hora calibração. Antes de realizar a calibração conferimos se a vidraria estava 
devidamente limpa e seca. 
Para realizarmos a calibração do balão volumétrico foram necessários os 
seguintes materiais: - Papel Toalha; Béquer com água destilada; - Balão Volumétrico 
com tampa 50ml; Bastão de Vidro; Pipeta Pasteur; Papel filtro para secar as paredes 
internas da boca do balão volumétrico. 
Processo: 
Tampamos o balão volumétrico com a tampa. Colocamos sobre o prato de uma 
balança analítica previamente tarada. Anotamos o valor da massa do balão vazio 
(m1). Completamos o balão com água destilada até o menisco. Levamos novamente 
o balão até a balança analítica previamente tarada. Usamos o bastão de vidro 
envolvido com papel filtro para secar a extremidade da boca do balão retirar o excesso 
de água. Anotamos o valor a massa do balão com água destilada (m2). Esvaziamos 
o balão volumétrico, e adicionamos uma pequena porção de etanol e secar o balão 
como não tínhamos o secador de cabelo usamos a estufa para secar o balão 
volumétrico. Repetimos o procedimento a partir do item “d” ao “g” por 3 vezes, 
registrando sempre a massa do balão preenchido com a água destilada. Registramos 
as massas para efetuar os cálculos. 
 
PARTE 2: CALIBRAÇÃO DA PIPETA VOLUMÉTRICA DE 1mL 
Para realizarmos a calibração da Pipeta Volumétrica foram necessários os 
seguintes materiais: Balão volumétrico de 50 ml com tampa; 1 Pipeta volumétrica de 
1mL; água destilada; álcool; 1 Béquer; 2 Termômetros; 1 Balança analítica; 1 Papel-
absorvente; 1 Béquer de 100 ml. 
 
A calibração da pipeta volumétrica é feita pela pesagem da quantidade de água 
que dela é escoada. Medimos a temperatura da água utilizada na calibração que 
esteva 17ºC as10:24hs e verificamos o valor de sua densidade nessa temperatura 
que segundo a tabela é 0,99880. 
 
Procedimento calibração de uma pipeta de 1mL método gravimétrico 
Registramos a massa do Béquer 10ml. Colocamos um béquer com água 
destilada próximo à balança. Lavamos uma pipeta volumétrica adequadamente até se 
observar um filme contínuo de água em sua parede interna. Colocamos a pipeta 
próxima à balança. Pipetamos cuidadosamente água destilada até acima da marca 
de calibração dela. Limpamos o excesso de líquido da parte externa da pipeta com 
papel-absorvente sem encostar o papel na ponta da pipeta para não interferir no 
volume de água. Inclinamos a ponta da pipeta na parede interna de um béquer 
contendo água destilada e escoa o líquido, controlando a vazão. Acertamos o menisco 
da pipeta com cuidado, para não ter erro de paralaxe escoa a quantidade de água 
destilada medida para um béquer previamente pesado. Obs.: esperar 15 segundos 
antes de remover a pipeta (conforme normas DIN 12691 e ISO 648: tempo de 
espera de 15 segundos). Medimos a massa da água contida no béquer em balança 
analítica e a temperatura da água no momento do experimento. (17ºC as10:24hs). 
Repetimos o item anterior por mais uma vez. Calculamos os volumes de água contidos 
na pipeta utilizada, o erro relativo entre os dois volumes medidos e o volume médio 
de líquido medido pela pipeta. 
 
DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE ESCOAMENTO DE UMA PIPETA DE 1ML 
Enchemos a pipeta com água destilada por aspiração com uma pera de 
borracha até acima da marca de calibração dela. Acertamos o menisco da pipeta com 
cuidado para queque a água destilada contida no interior escoasse livremente para o 
interior de um béquer, medindo seu tempo de escoamento com um cronômetro. 
Repetimos esse procedimento três vezes. Calculamos o tempo de escoamento médio 
da pipeta utilizada. Verificamos na tabela 1 se o tempo de escoamento médio da 
pipeta volumétrica utilizada era compatível com o esperado. A calibração de vidrarias 
quando sua fabricação é efetuada a 20 ºC, o que raramente corresponde à 
temperatura de calibração no laboratório. Essa diferença deve ser considerada e 
 
determinada por cálculo. Para o nosso cálculo foi ajustado para a temperatura de 17 
ºC. 
a) O volume corrigido a 17 ºC, médio, desvio-padrão e o erro relativo para o 
balão volumétrico. (Temperatura 17ºC= 0,99880) 
 
MÉD= 50,07 + 50,15 + 50,02= 150,24/3 
MÉD= 50,08 
DP=0,0535 
Erro Relativo 1= -0.02 
Erro Relativo 2 = 0,14 
Erro Relativo3= -0,12 
Erro Médio = 0,09% 
 
b) O volume corrigido a 17 ºC, médio para a pipeta volumétrica, bem como o 
erro relativo. 
 
Temperatura 17ºC= 0,99880 
MÉD= 1,0353 + 1,0322 = 2,0674/2 
MÉD = 1,0337 
DP=0,0015 
Erro Relativo 1 = 0,1451% 
Erro Relativo 2 = -0,1451% 
Erro Médio =0,1451% 
 
c) Comparar o tempo de escoamento da pipeta calibrada com a tabela 1 e 
verificar se a pipeta atende aos requisitos. 
Balão Volumétrico 50 ml Balão vazio Balão com água MH2O 
Massa 1 41,011 91,025 50,0 
Massa 2 41,011 91,098 
 
50,087 
Massa 3 40,88 90,850 49,964 
Béquer 10ml Béquer vazio Béquer com água MH2O 
Massa 1 20,587 21,621 1,034 
Massa 2 20,676 21,707 1,031 
 
 
 
 
 
MÉD=2,49ml/s 
V=2,49/0,99880 =2,492ml/s 
DP=0,2439% 
 
AULA 2 
ROTEIRO 1 – Padronização de uma solução 0,5 mol/L de NaOH 
Para o preparo da solução de NaOH 0,5 mol/L pesamos cerca de 10g de NaOH 
em um béquer de 100ml e transferimos para um balão volumétrico de 500ml. 
Completamos lentamente com água destilada. Utilizamos um funil de vidro para 
auxiliar no enchimento do balão volumétrico. Para a Padronização do NaOH 0,5 mol/L 
montamos o suporte universal com a bureta; Identificamos 3 Erlenmeyer com os 
números 1, 2 e 3; Analisamos por 3 vezes; Para cada titulação pesamos e anotamos 
a massa na mesma balança com todas as casas decimais da balança; Pesamos cerca 
de 2,500g de bifitalato ácido de potássio (BFK) em um papel manteiga; Os pesos das 
três massas foram respectivamente 2,503g, 2,502g e 2,501g; Transferimos a 
quantidade pesada para cada Erlenmeyer de 125ml, colocamos 40ml de água 
destilada para dissolver a massa; Colocamos 3 gotas do indicador fenolftaleína em 
cada Erlenmeyer, preenchemos a bureta com auxílio de um béquer com o NaOH 0,5M 
preparado, Colocamos o nível acima da marca do zero e abrimos e fechamos para 
tirar todo o ar contido na ponta, mantemos a ponta tocando na parede limpa de um 
béquer de descarte, acertamos o menisco da bureta na marca zero; Titulamos o 
conteúdo do Erlenmeyer sob agitação manual até a cor incolor da fenolftaleína ficar 
rosa claro, tomando cuidado para não colocar titulante em excesso. 
Para a massa 1 (2,503g de biftalato de potássio) foram dispensados 27,6 ml de 
NaOH, a cor verificada foi rosa claro, a partir disso podemos verificar que o ph foi bem 
próximo do neutro. 
Para a massa 2 (2,502g de biftalato de potássio) foi dispensado 28 ml do 
titulante NaOH e não conseguimos observar o rosa claro pois passou um pouco da 
quantidade do titulantepara adquirir a neutralização. 
Pipeta volumétrica 1ml Tempo de Escoamento 
Tempo 1 2,15s 
Tempo 2 2,61s 
Tempo 3 2,71s 
 
Para a massa 3 (2,501g) foi colocado 27 ml do titulante NaOH e a cor obtida foi 
um rosa mais escuro, o que significa que também ultrapassou da quantidade correta 
para neutralização. 
O processo foi feito por 3 vezes, para cada processo completamos a bureta 
acertando o menisco na marca zero. Observamos o rosa claro apenas na primeira 
titulação com titulado de massa 2,503g e titulante de 27,6 ml. 
 Cálculos da titulação: 
Biftalato de potássio – C8H5O4K = massa molecular 204,20g (média calculada 
em sala) 
C 1= n NaOH(mol) / V (NaOH) L = 0,0123/0,0276 = 0,4457 mol/L 
C2= n NaOH (mol) / V (NaOH) L = 0,0122 / 0,028 = 0,4357 mol/L 
C3= n NaOH (mol) / V (NaOH) L = 0,0122 / 0,027 = 0,4518 mol/L 
 CONCENTRAÇÃO MÉDIA = 0,4457 + 0,4357 + 0,4518 = 1,3332 / 3 = 0,4444 
mol/L 
Desvio padrão = 0,008128% 
Os erros que podem acontecer neste procedimento são a quantidade de ml de 
água destilada, sempre se atentar ao menisco da vidraria. O NaOH é higroscópico por 
isso devemos nos atentar em uma manipulação rápida para não ocorrer aumento de 
sua massa. 
 
Questões: 
Calcular o fator de correção do NaOH: 0,4444 / 0,5 = 0,8888 
Qual seria a massa necessária para preparar 1 litro de uma solução 2M de 
NaOH (MM: 40g/mol) = 80g 
Faça um esquema das vidrarias utilizadas na titulação: 
Os equipamentos usados na titulação foram uma bureta, um Erlenmeyer, um 
béquer para completar a bureta em cada processo. 
 Qual foi o padrão primário utilizado na padronização do hidróxido de sódio: 
biftalato ácido de potássio (BFK). 
 
Aula 3 
Roteiro 1 - Determinação do teor de AAS (Ácido Salicílico) 
 
Para realizarmos o procedimento começamos padronizando o NaOH. Pesamos 
no papel manteiga 1,5g de biftalato e colocamos no Erlenmeyer número 1 e 
adicionamos 20ml de água destilada e dissolvemos por completo com a ajuda de uma 
vareta de vidro. No 2° papel manteiga pesamos também a quantidade de 1,5g de 
biftalato e adicionamos 20 ml de água destilada e transferimos para o Erlenmeyer de 
número 2. No 3° conseguimos também pesar 1,5g de biftalato e adicionamos 20 ml 
de água destilada e transferimos para Erlenmeyer de número 3. 
Pesamos na balança 10,05 de NaOH e dissolvemos em 100ml de água 
destilada e depois transferimos para um balão de 500ml. Limpamos a bureta dosadora 
com água destilada duas vezes e depois preenchemos com a solução. Colocamos em 
cada Erlenmeyer 3 gostas de fenolftaleína como corante. 
Colocamos o 1° Erlenmeyer embaixo da bureta e começamos a neutralização. 
Na 1° titulação o resultado foi de: 14,7ml 
M1 = 1.500g 
C1 - 0,4965 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
Na 2° titulação o resultado foi de: 15,7ml 
M2= 1,500g 
C2 = 0,4649 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
Na 3° titulação o resultado foi de: 15,8ml 
M3= 1,500g 
C3 = 0,4620 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
A concentração média das massas para a padronização do NaOH é: 
0,4965 + 0,4649 + 0,4620= 0,4744 mol/L. 
 
A média da concentração não foi de 0,5 devido a quantidade de volume não ter 
sido igual nas 3 amostras. 
E assim finalizamos a neutralização do NaOH. 
Logo em seguida começamos a fazer a análise do teor do AAS. Maceramos 
com o Almofariz com pistilo 2 comprimidos de AAS e tiramos a tara do vidro de relógio. 
Colocamos em 3 Erlenmeyer numerados. No 1° colocamos 10ml de álcool 
etílico, 1,008 de AAS e 50ml de hidróxido de sódio e deixamos descansar por 1 hora 
às 14:06h. No 2° colocamos 10 ml de álcool etílico, 1,021 de AAS e 50 ml de hidróxido 
de sódio e deixamos em repouso às 14:16h. No 3° colocamos também 10 ml de álcool 
 
etílico, 0,931 de AAS e 50ml de hidróxido de sódio às 14:25h. Enquanto deixamos o 
AAS em repouso começamos a padronizar o ácido clorídrico. Padronizamos uma 
solução de ácido clorídrico colocando 100ml de ácido clorídrico e adicionamos 100ml 
de água destilada com a concentração de 0,5M e 200 ml de solução. Transformação 
de acido mais base em sal mais água. Fizemos a diluição e encontramos um volume 
de 200ml. 
Colocamos 20ml de solução em 3 Erlenmeyer e adicionamos 3 gotas de 
fenolftaleína em cada. 
Na bureta foi completado com o NaOH e começamos a diluição, sendo assim 
o NaOH passa a ser o titulante e o ácido clorídrico o titulado. 
Erlenmeyer Ácido Clorídrico NaOH 
1° 20 ml 19,7 
2° 20 ml 20,3 
3° 20 ml 20,3 
 
Cálculo da diluição para neutralização do HCl 
Nesse cálculo usamos nossa média de NaOH que foi de: 0,4744 em que 
obtivemos na primeira concentração 0.467mol/L, na segunda concentração 
0.4815mol/L e na terceira concentração 0.4815 mol/L. 
A concentração média das massas para padronização do HCl é de: 
0,467+0,4815+0,4815=1,43÷3= 0.4766 mol/L 
 
Logo em seguida voltamos ao AAS que estava descansando e adicionamos 0,2 
de Fenolftaleína e na bureta colocamos o Ácido Clorídrico até completar e começamos 
a neutralização do AAS. 
Teor do AAS: para dispensação de 26.9ml concentração de 0.467 mol/L e 
massa de 2.02g, para a dispensação de 25.8ml concentração de 0.4815 com massa 
de 2.05g e para dispensação de 27.3ml concentração de 0.4815 com massa de 2.72g 
de acido acetilsalicílico. 
A concentração média das massas para padronização do AAS foi de 2.26g e 
desvio padrão de 0.39. 
Os valores podem ter dado alterados devido a quantidade da massa pesada no 
início pois na terceira massa não conseguimos 1g do material. 
 
 
Questões: 
Esquematize a aparelhagem utilizada na titulação dando nome aos 
equipamentos e vidrarias utilizadas: Balança analítica e papel manteiga; Bureta; 
Béquer; Suporte universal e garra para bureta; Proveta; Erlenmeyer de 125 ml; Bastão 
de vidro; Banho Maria; Almofariz e pistilo; Espátula de metal; comprimido de AAS®; 
Solução de hidróxido de sódio 0,10 mol/L padronizada; Etanol; Água; Solução 
alcoólica de fenolftaleína. 
Por que foi necessário adicionar etanol à amostra a ser analisada? Para a 
correta solubilização da amostra. O ácido acetilsalicílico é praticamente insolúvel em 
água, enquanto é muito solúvel em etanol. 
 
Aula 3 
Roteiro 2 - Determinação do teor de cloreto no soro fisiológico 
Para sequência da prática de ensino experimental, pipetou-se 10 ml de soro 
fisiológico e transferiu-se o volume para um Erlenmeyer de 125 ml. Completou-se o 
volume com 25ml de água destilada utilizando uma proveta e homogeneizou-se a 
solução, sendo adicionado 01 ml do indicador de cromato de potássio a 5% utilizando 
uma pipeta, seguido da titulação com nitrato de prata a 0,1mol/L através de uma 
bureta de 50 ml. A análise foi realizada em triplicata, sendo o volume na 1ª titulação 
de 15,5ml, seguidos de 15,4 na 2ª e 3ª titulações. 
Para realização da titulação do branco, adicionou-se em um Béquer (50ml), 
35ml de água destilada, que foi transferido para um Erlenmeyer de 125 ml, sendo 
adicionado 01 ml do indicador cromato de potássio a 5% e homogeneizou-se a 
solução. A análise foi realizada em amostra única, pois restava-se apenas 20ml de 
nitrato de prata a 0,1mol/L na bureta, sendo o volume utilizado na titulação de 0,4ml. 
Para os procedimentos os materiais utilizados foram: soro fisiológico 0,9%, 
cromato de potássio a 5%, nitrato de prata 0,1 mol/L e água destilada. 
No início da foi produzido um precipitado branco que dá a solução uma 
aparência leitosa e cada gota de cromato de potássio adicionado foi modificando essa 
coloração para castanho vermelho - alaranjado que logo desapareceu quando 
agitado. Ao se aproximar do ponto final a coloração vermelho-alaranjado se manteve 
mesmo com agitação mostrando o ponto final da titulação. 
Titulação de precipitação: 
 
AgNO3 + Na Cl ----------- NaNO3 + AgCl branco - formou um sólido um 
precipitado branco (cloreto de prata) 
2AgNO3 + K2CrO4 ------- Ag2CrO4 + 2KNO3 vermelho 
 
Questões 
Calcule o teor médio de cloreto no soro fisiológico. 
VAgNO3 = (VA – Vb) = (10ml – 0,4ml) =9,6ml 
Va = volume da amostra = 10mlVb = volume gasto na titulação do branco = 0,4ml 
M NaCl x V NaCl = M AgNO3 x V AgNO3 
M Nacl x 0,01 = 0,09945 x 0,0096 
M NaCl = 0,095472 mol/L 
0.095172 =
M NaCl
58.5 x 0.010
 = 0.0558g 
 
% = m NaCl x 100 / v 
% = 0,0558 x 100 / 10 = 0,56 % 
O que difere essa técnica utilizada no teor de ácido acetilsalicílico em 
comprimidos? Na técnica do teor de ácido acetilsalicílico usamos a massa pois é 
sólido e na técnica do soro usamos volume. 
Por que o cloreto de prata precipita primeiro que o cromato de prata? Equacione 
as reações que se processam. O cloreto de prata precipita primeiro que o cromato de 
prata devido o coeficiente de solubilidade do nitrato de prata e do cromato de prata. 
Titulação de precipitação: 
AgNO3 + Na Cl ----------- NaNO3 + AgCl branco - formou um sólido um 
precipitado branco (cloreto de prata) 
2AgNO3 + K2CrO4 ------- Ag2CrO4 + 2KNO3 vermelho 
 
Por que devemos executar uma prova em branco e depois subtrair do volume 
titulado com a amostra? Para saber exatamente com quantos ml ele vai reagir com o 
nitrato de prata. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Ministério da Saúde. Setor 
Regulado. Registros de medicamentos: Aspirina. 2011. 
MORITA, T; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de soluções, reagentes e solventes. 
Editora Blucher: São Paulo, 2007. 
OLIVEIRA, Ione Maria de et al. Análise qualitativa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 
2006. 
SANITÁRIA, agência nacional de vigilância. Farmacopeia brasileira. 6. ed. Brasília: 
Copyright, 2019. 
SILVA, L. Aulas Práticas de Química Analítica. Juiz de Fora: UFJF, 2011. 
SKOOG, Douglas A. et al. Fundamentos de Química analítica. 8ª ed. São Paulo: 
Pioneira Thomson Learning, 2006. 
UFABC.Material de Métodos Quantitativos de Análise - Curso Bacharelado em Ci
ência e Tecnologia, São Paulo, Brasil, 2009. 
VOGEL, A. Análise química quantitativa. 5a Edição: Rio de Janeiro: LTC 1992.

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