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Aula 8 Atenção Fisioterapêutica no AVC

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Prevenção 
 Trabalhar nos fatores de risco; 
 Reconhecer rapidamente um evento. 
 
Avaliação 
 Box and Block Test (BBT); 
 Escala de Equilíbrio de Berg; 
 Escala de Fugl-Meyer; 
 Timed-up and Go (TUG); 
 Escala Modificada de Rankin; 
 NIHSS; 
 Medida de Independência Funcional; 
 Mini-Exame do Estado Mental; 
 Escala de Autoeficácia para AVC; 
 Escala de Qualidade de vida para o AVC 
(SSQOL); 
 Muitas outras, infinitas!!! 
Tratamento 
 Classes: 
 1: benefício >>> risco; 
 2a: benefício >> risco; 
 2b: benefício ≥ risco; 
 3: sem benefícios e não funcionam. 
Níveis: 
 A: estudos tops; 
 B: estudos que não foram randomizados e 
feitos com uma população pequena; 
 C: estudos bem menores. 
Reabilitação 
Reabilitação Aguda Hospitalar 
 É recomendado reabilitação aguda em 
ambientes com cuidado interprofissional (1/A); 
o Stroke rehabilitation unit care (A); 
o Pacientes estáveis e aptos a 
participar (A); 
o Reabilitação prolongada durante os 
primeiros dias não é recomendado 
(A). 
 Altas doses, mobilização precoce nas 
primeiras 24h pode reduzir a chance de 
recuperação em 3 meses e não é indicado (3/A). 
Ombro Doloroso 
 Educação do paciente e da família é 
recomendado para dor no ombro, em especial nas 
transferências (1/C); 
 Toxina botulínica para reduzir hipertonia 
em músculos do ombro hemiplégico 
(subescapular e peitoral) (1/A); 
 FES, analgésicos (2a/A); 
 Uso de órteses para prevenir 
deslocamentos é incerto (2b/B); 
 Não usar polias (3/A). 
Equilíbrio 
 Treino em diferentes superfícies, 
descarga de peso unilateral, treino de marcha 
(1/A); 
 Exercícios aquáticos (1/A); 
 Realidade virtual (1/A); 
 Ciclo ergômetro para equilíbrio e controle 
postural (3/A). 
Espasticidade 
 Toxina botulínica nos músculos alvos 
(1/A), porém não promove funcionalidade; 
 TENS em MMII (1/A); 
 FES, acupuntura (2a/A); 
 Medicações orais e órteses de 
posicionamento (2b/A). 
Membro Superior 
 Fraqueza, alterações de tônus muscular, 
instabilidade articular, perda do controle motor 
=> limitações funcionais no alcance, preensão e 
manipulação de objetos. 
 Fortalecimentos são recomendados para 
melhora da recuperação de membro superior 
pós-AVC: 
o Exercícios isotônicos com faixa 
elástica e peso livre; 
o Exercícios isométricos; 
o Força de preensão; 
o 1h/dia, 2 a 3 dias/semana, 4 semanas; 
o Sub-agudo e crônico. 
 Terapia robótica: 
o Comprometimento grave; 
o Intensidade e prática tarefa-
específica; 
o Hemiplegia e potencial limitado de 
recuperação espontânea; 
 
Atenção Fisioterapêutica no AVC 
 Terapia de contensão induzida: 
o Superior a outras técnicas 
convencionais, porém não reduz a 
incapacidade; 
o Agudo e sub-agudo. 
 Terapia do espelho: função e 
comprometimento motor, AVD, dor; 
 Prática mental: reduz limitações de 
atividade; 
o Primeiros 3 meses e 
comprometimento severo de MS; 
 Treinamento unilateral e bilateral: 
bilateral superior na melhora de 
comprometimento motor; 
 Realidade virtual: feedback aumentado, 
motivação; 
 Jogos sérios: superior ao convencional e 
com manutenção a longo prazo; 
 Biofeedback: aspectos (natureza, tempo, 
frequência) e tipos (auditivo, sensorial, visual), 
dificultam as comparações; 
 Estimulação sensorial periférica 
receptiva, tDCS e rTMS: ainda sob investigação; 
 Cerebrolysin e citalopram: fase aguda da 
reabilitação motora no AVC isquêmico; 
 Stretching therapy: não bem 
estabelecido; 
 FES: iniciado nos 2 primeiros meses pós-
AVC parece haver benefícios; 
 Os benefícios do conceito Bobath são 
incertos: Bobath não é superior a outras 
abordagens; 
 Fluoxetina não deve ser usada para 
recuperação motora de MS pós-AVC; 
 Metilfenidato, trazodona, levodopa e 
nortriptilina não são recomendados para 
aumentar recuperação de MS pós-AVC. 
Mobilidade (Membro Inferior) 
 Mobilidade e marcha => 
comprometimento mais impactante pós-AVC; 
 Programa de exercícios incluindo 
treinamento cardiorrespiratório e de 
resistência: 
o Velocidade marcha; 
o Fortalecimento muscular; 
o Equilíbrio; 
o Resistência. 
 Treinamento em circuitos: mobilidade, 
independência e velocidade, cuidado com quedas; 
 Órteses tornozelo-pé (AFO): 
reabilitação da marcha e pé-equino; 
 FES (dorsiflexores): posicionamento de 
tornozelo durante a marcha; 
 Pistas auditivas rítmicas: desempenho da 
marcha, estabilidade postural dinâmica, 
comprimento passo e cadência; 
 FES: melhora dorsiflexão tornozelo, 
equilíbrio e mobilidade funcional; 
 Exercícios aquáticos: força muscular, 
equilíbrio, mobilidade, capacidade aeróbica; 
 Treino em esteira, com ou sem suporte 
parcial de peso: melhora velocidade e 
resistência durante a marcha, quem já caminha; 
 Marcha assistida eletromecanicamente + 
fisioterapia: primeiros 3 meses pós-AVC, 
pessoas que não podem caminhar; 
 Cadeira de rodas: promover mais 
independência funcional pós-AVC; 
 Realidade virtual; 
 Jogos interativos; 
 Prática mental (imagética motora); 
 Conceito Bobath 
 Os benefícios dos dispositivos de marcha 
e bengalas => incertos; 
 Acupuntura não é recomendado para 
recuperação de marcha pós-AVC. 
Reabilitação Continuada – Após alta 
hospitalar 
 Planejamento precoce para reabilitação 
domiciliar é recomendado (1/A); 
 Exercícios de resistência envolvendo 
alcance e preensão (1/A); 
 Educação e suporte ao cuidador (1/A).

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