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1a Questão (Ref.: 202213469960) As leis podem ser definidas como uma ação de diálogo entre o legislativo e o judiciário. O judiciário atuava nas questões escravistas: Criando leis para que o legislativo e o poder moderador as aprovassem. Participando de querelas sobre as mudanças jurídicas e os direitos recém- adquiridos. Comprometido com o fim da escravidão, militando na proteção dos negros no Brasil. Vinculado ao contexto e, portanto, apoiador da Inglaterra e fiscalizador da Lei Eusébio de Queirós. Julgando senhores que não concediam a liberdade a seus escravos. 2a Questão (Ref.: 202217027820) (IBADE/2020) Controlar a constitucionalidade das leis e dos atos normativos é, em apertada síntese, verificar a compatibilidade, seja formal ou material, das normas primárias infraconstitucionais em cotejo com o Texto Magno (parâmetro). Considerando o estudo da Jurisdição Constitucional brasileira, é correto afirmar que: a inconstitucionalidade por ação ocorre quando o órgão competente para a elaboração da norma repousa na inércia, não produzindo a norma. a sanção do Presidente da República em projeto de lei com vício de iniciativa, sana o vício, de modo que, quando a lei entrar em vigor, não poderá ser questionada a sua constitucionalidade por qualquer legitimado. a declaração de inconstitucionalidade de uma lei, como regra, não tem efeitos retroativos, vez que a decisão produz efeitos tão somente prospectivos, podendo ter efeito retroativo quando o Supremo Tribunal Federal assim dispuser de forma expressa no acórdão. as Leis, ao entraram em vigor, são consideradas presumidamente constitucionais, sendo que tal presunção é relativa. ao Supremo Tribunal Federal, como guardião da Carta Magna, cabe com exclusividade, a competência para declarar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade das leis e dos atos normativos. 3a Questão (Ref.: 202217028292) (FGV/2015) A Constituição da República, em seu art. 2o , dispõe que "são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Nesse contexto, é correto afirmar que: o Poder Executivo, ao qual incumbe precipuamente a função administrativa, desempenha também função atípica normativa, quando produz, por exemplo, normas gerais e abstratas por meio de seu poder regulamentar, ou quando edita medidas provisórias. o Poder Judiciário exerce como atividade típica a função jurisdicional e não pode praticar qualquer ato no exercício de funções normativa e administrativa que cabem, respectivamente, ao Legislativo e Executivo. os Poderes Legislativo e Executivo desempenham respectivamente, funções normativa e administrativa, mas excepcionalmente, exercem atividade jurisdicional típica. os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário desempenham, respectivamente, funções normativa, administrativa e jurisdicional e não podem exercer outras funções, em observância ao princípio da separação dos poderes. o Poder Legislativo não pode exercer, em hipótese alguma, função jurisdicional, a qual cabe exclusivamente ao Poder Judiciário, em razão do sistema de freios e contrapesos. 4a Questão (Ref.: 202217174537) Considerando a existência dos Tribunais de Relação da Bahia e do Rio de Janeiro, analise as afirmativas abaixo e a relação entre elas. I. Quase um século depois da criação do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro, a Coroa decidiu instituir o Tribunal da Relação na Bahia, em 1751. PORQUE II. Como existia uma forte atividade de mineração na região do Recôncavo, foi necessária a criação de um novo tribunal para controle da extração e tributação. Assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 5a Questão (Ref.: 202213419263) O direito criminal e a Inquisição moderna, particularmente em Portugal, tiveram características peculiares por conta da visão de príncipe e do conceito de Justiça. Sobre eles, veja as afirmativas a seguir. I. O direito criminal era tão severo quanto a Inquisição, sendo os dois conhecidos por suas atrocidades e penas severas. II. O direito criminal não possuía instrumentos próprios, tinha que ser enviado para Portugal para que fosse exercido por conta de sua maior complexidade. III. A Inquisição puniu menos que a Justiça comum, sendo que seu objetivo principal era a reconciliação do fiel. IV. O príncipe virtuoso, mais amado que temido, tinha na graça régia (perdão) outro elemento de redução da punibilidade. Agora assinale a alternativa correta. I e III II e III I e II II e IV III e IV 6a Questão (Ref.: 202217028127) (VUNESP/2019) Em relação à questão de uma ruptura revolucionária [de 1930], a problemática das relações Estado-sociedade configura-se como eixo de análises a partir da influência interdisciplinar. Destaca-se como fundamental a análise de Francisco Weffort sobre o "Estado de compromisso". (Vavy Pacheco Borges, Anos trinta e política: história e historiografia. Em: Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva , 1998) "Estado de compromisso" pode ser conceituado como: a incapacidade das forças políticas progressistas em assumir o poder depois da ruptura institucional que pôs fim à Primeira República. a condição na qual nenhum dos grupos participantes pode oferecer exclusivamente ao Estado as bases de sua legitimidade. a ordem construída após a queda da República Oligárquica na qual o poder hegemônico esteve nas mãos do tenentismo. uma estrutura política de atendimento das principais reivindicações das classes populares, como a reforma agrária. a articulação entre a burguesia industrial e as classes médias urbanas para reestruturar as arcaicas relações fundiárias. 7a Questão (Ref.: 202217026532) (NUCEPE/2019) Em 1968 foi instituído o Ato Institucional Número Cinco (AI-5), o mais rigoroso decreto presidencial da ditadura brasileira. Entre seus principais efeitos estavam: I. A possibilidade de o poder executivo suspender as atividades do poder legislativo em todo o país. II. Presunção de legitimidade dos atos emitidos pelo presidente, independente de qualquer tipo de revisão judicial. III. Legislação por meio de decretos-lei editados pelo executivo e intervenção federal arbitrária em nível estadual e municipal. Das afirmações acima, apenas II e a III são corretas. apenas I e a III são corretas. apenas I e a II são corretas. apenas I é correta. I, II e III são corretas. 8a Questão (Ref.: 202217026648) (FCC/2002) A atual Constituição Federal inovou, buscando assegurar os direitos sociais das pessoas idosas. Expressamente para a política nacional do idoso, este é considerado como a pessoa com idade superior a: 55 anos. 65 anos. 70 anos. 75 anos. 60 anos. 9a Questão (Ref.: 202217027049) (VUNESP/2019) Em 13 de junho, com a decisão de enquadrar a homofobia e a transfobia no racismo, o Brasil se tornou o 43º país a criminalizar as práticas. (G1- Globo - https://glo.bo/2ZDZ8Es - Acesso em 15.06.2019. Adaptado) A decisão foi tomada: pelo Senado Federal. pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). pelo Congresso Nacional. pela Câmara dos Deputados. pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 10a Questão (Ref.: 202217027187) (FUMARC/2018) Em relação ao olhar do passado sobre o país, surge a questão do indígena como história e como problema. O Censo Demográfico 2010 contabilizoua população indígena com base nas pessoas que se declararam indígenas, no quesito cor ou raça, e nos residentes em Terras Indígenas que não se declararam, mas se consideraram indígenas e revelou que, das 896 mil pessoas que se declaravam ou se consideravam indígenas, 572 mil ou 63,8%, viviam na área rural e 517 mil, ou 57,5%, moravam em Terras Indígenas oficialmente reconhecidas. (Fonte: FUNAI). Segundo a Constituição Federal de 1988, no Capítulo VIII, Dos índios: Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. Parágrafo 1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para as suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem- estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. Parágrafo 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nela existentes. Parágrafo 3º - O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei. Parágrafo 4º - As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis. ..... Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. (Constituição Federal, 1988) Sobre o tratamento da legislação brasileira sobre os índios, é CORRETO afirmar: Amplia os direitos dos cidadãos brasileiros também aos indígenas, até então, apesar de reconhecidos como nativos verdadeiros do Brasil, eram tratados como comunidades à parte, em direitos e obrigações. Reconhece os índios como cidadãos, como também são reconhecidos por sua história, organização social e cultural, o que inclui o respeito ao seu bem-estar, suas terras e a sobrevivência de suas comunidades. Incluiu os índios como inovação, já que as outras constituições existentes no país não tratavam do tema, indicando que hoje, pela sua representatividade populacional e pelas disputas pela terra, são, de fato, um problema a ser legislado. Traz o índio como tutelado pelo Estado, já que o tradicional isolamento não permitiu formas de integração social, cultural e linguística eficazes e exige dos governos políticas públicas para atendimento às garantias legais. Não resolveram as questões indígenas. Ao assegurar saúde, educação e outros direitos fundamentais que resultaram num aumento dos índios no país, foram gerados novos e complexos problemas com relação ao estabelecimento das comunidades.
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