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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
NICOLE RIBEIRO BITTENCOURT FRANCA 
 
 
 
 
 
 
POLIFONIA NO TEXTO ACADÊMICO: COMO DESENVOLVER BOAS 
PRÁTICAS DE LETRAMENTO NO ENSINO SUPERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabo Frio – RJ 
2022 
 
Para contextualizar este trabalho, torna-se necessário caracterizar o que seria o 
“letramento acadêmico”. 
O termo letramento, segundo Soares (2004), surgiu há pouco mais de duas 
décadas. Este foi empregado para designar o desenvolvimento e as habilidades da 
leitura e da escrita dos indivíduos, fato que supera a dimensão da aquisição e 
decodificação do sistema linguístico (alfabético e ortográfico), característica 
observada no contexto da alfabetização. 
 No espaço universitário percebe-se uma maior exigibilidade de e habilidades 
linguísticas dos estudantes que vão além do que se aprende no ensino básico, nota-se a 
tamanha dificuldade de um aluno produzir, por exemplo, um trabalho de monografia 
em modelo ABNT, visto eu muitas vezes o estudante sequer teve contato com esta 
regra até tal momento. 
É notório em meio ao sistema de educação brasileiro a defasagem de acesso à 
informação dos alunos, de todos os níveis escolares, em especial ao letramento mais 
técnico de informação, algo que deveria ser inserido desde os primórdios da educação 
de um aluno, por muitas vezes somente surge quando este necessita, como ressaltado 
pela autora a seguir: 
“Para que o estudante possa ter uma escrita de nível acadêmico é necessário 
desenvolver habilidades de leitura e letramento, desde os anos iniciais do Ensino 
Fundamental, fazendo dela, um meio de comunicação importante para registrar a 
expressão de suas ideias, através de uma boa produção textual.” (CARMEN, Ana 
2018). 
Logo percebe-se no meio acadêmico brasileiro uma certa dificuldade no modo 
de se expressar, visto que não houve um bom suporte inicial do ensino fundamental do 
estudante. Porém no caso mais específico do letramento, os estudos buscam 
esenvolver análises mais amplas (dimensão política, social, cultura e ideológica) das 
práticas da leitura e da escrita nos diversos domínios situados e discursivos 
(KLEIMAN, 2008). 
Marcuschi (2007) argumenta que o letramento é o uso da leitura e da escrita 
como processo histórico, social e cultural, ou seja, pode-se compreende que o fator 
‘letramento’ não depende exclusivamente da capacidade intelectual do aluno mas 
também de seu contexto histórico cultural. 
É notório que o desconhecimento sobre letramento acadêmico causa uma 
discrepância entre alunos pois acaba que alguns têm mais conhecimento sobre 
assuntos diversos que outros. 
Fischer (2008) argumenta que o letramento acadêmico é um movimento de 
pensar, ler e escrever determinado de um contexto social. Para a autora, a partir dos 
estudos de Klemp (2004), o desenvolvimento do letramento acadêmico pode 
representar as interações dos alunos com os diversos gêneros orais e escritos que 
circulam no espaço universitário. 
Sebastião Soares, citou coerentemente que o letramento acadêmico, além de ser 
um processo de produção da leitura e da escrita no ensino superior, precisa ser 
compreendido também – tanto pelos alunos quanto por professores – como ação 
discursiva e social que permite a formação de novos saberes, a construção de 
identidades sociais e/ou a legitimação de poder de um grupo específico. 
Portanto, visto que o desfalque no letramento acadêmico é um problema mais 
específico do que se imaginava, sugere-se ao estudante que, desde o ensino 
fundamental, se possível, já procure se inteirar mais com os aspectos intelectuais e 
com assuntos acadêmicos, textos e artigos científicos se seu objetivo for progredir no 
rumo universitário. 
Uma outra indicação é o aprofundamento em textos mais específicos e técnicos 
visando a ampliação do intelecto e a extensão dos pensamentos. 
Para o sistema de educação, o diferencial seria a inserção de tais instrumentos, 
anteriormente citados, no rol de ensino para trazer ao estudante o acesso à informação 
de qualidade e com maior conteúdo, visando a equidade do ensino e a diminuição da 
discrepância do letramento acadêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
CARMEN Ana, BRAGA Suélen, BENDER Angélica, RICARDO Maurício. O 
desenvolvimento da escrita e o letramento acadêmico – UNISALLE Canoas, n. 38, 2018. 
 
FEITOZA OLIVEIRA, Eliane - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – 2009. 
 
SILVA SOARES, Sebastião - Universidade Federal do Tocantins.

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