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DOUGLAS DOS SANTOS TABORDA
ATIVIDADES FÍSICAS 
ALTERNATIVAS: 
CONCEITOS
Sumário
INTRODUÇÃO ������������������������������������������������� 3
CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E 
TENDÊNCIAS�������������������������������������������������� 4
IMPACTOS DAS ATIVIDADES FÍSICAS 
NO AMBIENTE NATURAL �����������������������������11
Impactos positivos ������������������������������������������������������������� 14
Impactos negativos ������������������������������������������������������������ 15
PERSPECTIVA EDUCACIONAL DAS 
ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA ���������� 20
PERSPECTIVA DE TURISMO DAS 
ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA ���������� 26
Turismo de aventura ����������������������������������������������������������� 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & 
CONSULTADAS ��������������������������������������������33
2
INTRODUÇÃO
As práticas corporais realizadas no ambiente 
natural ganham cada vez mais notoriedade na 
mídia, devido ao leque de relações sob as quais 
elas estão associadas na sociedade, como os fins 
políticos, ambientais, esportivos, de lazer e turismo, 
respectivamente� 
O ser humano é motivado pelo diferente, pela inova-
ção, sendo assim, tais razões inspiram o indivíduo 
a buscar por locais e serviços que oportunizem a 
vivência orientada de esportes alternativos, prin-
cipalmente, no que tange atingir as expectativas 
de vivificar sentimentos e emoções de risco e 
aventura, ou seja, que o desafiem a sair da zona 
de conforto da vida diária�
Tais atividades realizadas no meio natural podem 
ser mediadas por profissionais capacitados na sua 
instrução ou orientação, ou ainda, também podem 
ocorrer de forma espontânea, como realizar cami-
nhadas em trilhas ecológicas mapeadas, pedalar 
por zonas rurais para fugir do fluxo das grandes 
rodovias, ou ainda, passear por cachoeiras, lagos, 
rios, praias ou qualquer outro ambiente que permita 
uma reconexão com a natureza�
Sendo assim, buscaremos compreender melhor 
tais práticas, sistematizando suas diferentes for-
mas de organização e predisposições, entendendo 
os possíveis impactos ao ecossistema oriundos 
dessas práticas, mediando nossa discussão sobre 
uma perspectiva formativa educacional�
3
CONCEITUAÇÃO, 
CLASSIFICAÇÃO E 
TENDÊNCIAS
Para atender à demanda do homem por novas 
experiências, ou ainda, pela busca de recuperar 
momentos vividos na infância e adolescência em 
atividades realizadas em convívio com a natureza, 
podemos compreender que as Atividades Físicas 
de Aventura na Natureza (AFANs) se consolidam 
atualmente como conteúdo de ensino obrigatório 
nos currículos escolares� Além do mais, se torna-
ram possibilidades emergentes de entretenimento, 
lazer e investimento profissional sob a ótica de 
diferentes esferas sociais� (BETRÁN, 2003)� 
Considerando isso, estas atividades abrangem um 
leque de oportunidades didático-pedagógicas que 
se pode investigar na Educação Física, visto que 
podemos abordá-las pelo viés esportivo, entendendo 
sua inserção no cenário mundial, como os campe-
onatos mundiais e até mesmo as Olimpíadas de 
verão e de inverno, ou ainda, apresentá-las como 
meio para fundamentar propostas ecológicas de 
preservação e conservação da natureza, ou ainda, 
como possibilidades de (ALMEIDA; MICALISKI; 
SILVA, 2019; LISBOA et al., 2019; SCOPEL et al., 
2020; TRIANI; TELLES, 2020)�
4
Para além disso, há um crescente interesse de 
alunos de escolas, academias, clubes esportivo/
recreativos e corporações empresariais, pela 
vivência das práticas corporais na natureza, que 
servem para diferentes objetivos, como: a exigência 
física sobreposta pela sua realização em ambien-
tes naturais, a busca pela manutenção da saúde 
mental e da qualidade de vida dos colaboradores 
de uma empresa, o treinamento e desenvolvimento 
de lideranças, o resgate e a reaproximação dos 
atributos instintivos de sobrevivência na natureza 
associados à busca por atividades que provoquem 
fortes emoções e sensações aos seus praticantes� 
(TAHARA; CARNICELLI FILHO, 2009; PIMENTEL; 
SAITO, 2010; MANFIOLETE et al., 2012; BERNAR-
DES, 2013; FRANÇA; FRANÇA; CAREGNATO, 2021)�
Por isso, é preciso compreendermos melhor os 
aspectos relacionados à terminologia empregada 
para tais atividades, pois ao propô-las, nos depara-
mos com uma série de conceitos e classificações 
distintas que na literatura vigente mantém acesa 
a necessidade do debate� (BANDEIRA; AMARAL, 
2020)� 
Nessa mesma direção, de acordo com Munhoz e 
Gonçalves Junior (2004, p� 2) “são muitas as no-
menclaturas designadas a este tipo de atividade, 
a mais divulgada pela mídia é Esportes de Aven-
tura”� Entretanto, quando visitamos a literatura, 
5
encontramos inúmeros conceitos e perspectivas 
distintas que ora se aproximam, ora se distanciam 
em virtude de que a abrangência e magnitude do 
tema requer cautela� (BETRÁN, 2003; SCHWARTZ, 
2006; BERNARDES, 2013)�
Na tabela a seguir, procuramos sintetizar três dos 
principais conceitos que são fonte de organização 
e discussão pedagógica na Educação Física, para 
que assim seja possível identificar semelhanças e 
afastamentos dentro da perspectiva de diferentes 
autores�
6
Tabela 1: Conceitos-chave
Esportes de 
aventura
Esportes radicais Atividades Físicas 
de Aventura na 
Natureza (AFANs)
São entendidos 
como práticas 
esportivas formais 
ou informais reali-
zados na natureza, 
que envolvem sen-
sações e emoções 
a partir de condi-
ções de incerteza, 
em relação ao meio 
e de risco calcula-
do� Realizadas em 
ambientes naturais 
(ar, água, neve, 
gelo e terra), com 
exploração das 
possibilidades da 
condição humana, 
em resposta aos 
desafios desses 
ambientes�
Assemelham-se 
aos esportes de 
aventura, porém 
são realizados atra-
vés de manobras 
arrojadas e contro-
ladas como supera-
ção de habilidades 
de desafio extremo 
(ex: motocross 
freestyle, skate 
na mega rampa, 
globo da morte)� 
Desenvolvidas em 
ambientes con-
trolados, podendo 
ser artificiais, quer 
seja em manifes-
tações educacio-
nais, de lazer e de 
rendimento� 
Abrangem qual-
quer prática que 
desperte o instinto 
aventureiro e que 
tenha uma ligação 
profunda com o 
meio natural, repre-
sentando uma ati-
vidade de diversão 
em seu tempo livre, 
tendo o corpo não 
como meio, mas 
como um fim em 
si mesmo, por ser 
o portador de emo-
ções e sensações 
vivenciadas�
Fonte: Adaptado de BETRÁN, 2003; COSTA; MARINHO; 
PASSOS, 2007; PIMENTEL, 2013; BANDEIRA; AMARAL, 
2020�
Selecionar conceitos nem sempre é tarefa fácil, 
pois envolve conflitos relacionados à capacidade 
deles em representar, de forma plena, determinado 
fenômeno, e ainda, existe a luta simbólica entre 
detentores legítimos do saber, na qual autores 
com linhas de pensamento antagônicas buscam 
a predominância de seus conceitos e tipologias 
sobre determinado campo acadêmico� Diante dis-
7
so, concordando com as considerações de Betrán 
(2003), utilizaremos o termo AFANs�
De acordo com Munhoz e Gonçalves Junior (2004), 
quando se fala de práticas corporais de aventura 
na natureza, é comum encontrarmos termos como 
“esportes de aventura”, “esportes californianos”, 
“esportes alternativos” ou “esportes radicais”, para 
citar apenas alguns exemplos� Porém, a conotação 
esportiva pode prejudicar e diminuir o tipo de fe-
nômeno que acontece no meio ambiente natural� 
(BERNARDES, 2013; INÁCIO; MORAES; SILVEIRA, 
2013)� 
Em outras palavras, as interações entre o homem 
e a natureza superam qualquer possibilidade de 
afunilar as inúmeras possibilidades dessa rela-
ção, a magnitude das ações, tampouco podem 
ser reduzidas a um ou outro viés de utilização e 
entendimento�
O Canal Educação Física InForma, do Youtube, apresenta 
uma sistematização muito interessante e atual sobre as 
atividades de aventura realizadas na natureza� O vídeo 
incita o debate reflexivo sobre a gama de possibilidades 
didático-pedagógicas inerentes ao contexto das AFANs� 
Vale a pena conferir� Acesse em: https://www�youtube�
com/watch?v=WZT9F71Y-O0�SAIBA MAIS
8
Entretanto, é preciso utilizar da cautela e do bom 
senso, pois Betrán (2003), nos ensina que as 
AFANs também agregam o esporte e o jogo em 
sua dimensão polissêmica� De acordo com o au-
tor, as vivências possíveis na natureza integram 
três ambientes, são eles: terra, água e ar� Nessa 
mesma direção, é possível inferir que elas estão 
associadas ao denominado turismo na natureza� 
De acordo com Pimentel (2013), a oferta da maioria 
dos esportes de aventura na natureza ocorre através 
da contratação de serviços em agências de ecotu-
rismo, e, de maneira muito menor, a partir da oferta 
ou associação às federações e confederações�
Porém, o turismo na natureza também é carregado 
de adjetivações, sendo um campo mais difícil ainda 
para demarcações, pois conta com: ecoturismo, 
turismo verde, turismo sustentável, turismo brando, 
turismo alternativo, turismo eco rural (PIMENTEL; 
SAITO, 2010; MANFIOLETE et al., 2012; PIMENTEL, 
2013)� Todas essas denominações, para evocar 
a mesma atividade de lazer, têm muito a ver com 
a carência de estudos tipológicos e a crescente 
comercialização das viagens a espaços naturais, o 
que estimula cada região receptora, ou organização 
emissora, a criarem rótulos para seus produtos 
turísticos�
Nessa direção, o foco sobre a natureza do ecotu-
rismo pode ser compreendido como a motivação 
9
principal de uma viagem� Assim, é preciso agregar 
ao turismo contribuição positiva à conservação da 
área visitada e da comunidade residente nela� Entre 
as formas de turismo alternativo (em oposição ao 
de massa), haveria o ecoturismo, distribuído pelos 
enfoques culturais, educacionais, científicos e de 
aventura� Outro tipo de turismo alternativo a ser 
considerado seria o turismo rural, por possuir certa 
intersecção no ecoturismo�
Portanto, as AFANs ocorrem predominante sob 
um dos enfoques do ecoturismo: o desejo pela 
aventura� Ainda podemos atribuir outras atividades 
para as AFANs, como a caça e a pesca esportiva, o 
escotismo, a relação terapêutica, o estilo de vida, 
o coaching empresarial, entre outros� (BETRÁN, 
2003; SCHWARTZ, 2006; BERNARDES, 2013)�
10
IMPACTOS DAS 
ATIVIDADES FÍSICAS NO 
AMBIENTE NATURAL
O que representam as AFANs quando iniciamos 
nossa trajetória profissional?
Para responder essa questão, precisamos evocar 
nosso entendimento sobre como o ser humano 
causa impactos ao meio ambiente desde tempos 
remotos, e, quais são as consequências dessas 
ações� As elucidações de Maroun e Vieira nos 
ajudam a pensar a respeito: 
Verifica-se nos últimos anos uma mobilização mun-
dial em prol das causas ambientais� É notório que 
a sociedade mundial vem debatendo e buscando 
alternativas para a preservação do planeta� Há 
uma comunhão de esforços entre as nações, ou 
pelo menos de intenções, objetivando viabilizar a 
adoção do propagado desenvolvimento sustentável� 
Um dos núcleos das discussões que se estabelece 
é o que se refere aos processos de degradação do 
meio natural� Não se concebe mais a intervenção 
humana com a natureza sem o devido planejamen-
to, sem a adoção de medidas que minimizem ou 
eliminem possíveis impactos ambientais negativos� 
Na atualidade, é fundamental que todos os setores 
da sociedade desenvolvam e disseminem conheci-
11
mentos e formem cidadãos com novas atitudes e 
valores em relação ao meio ambiente� Divulgou-se 
na década de 80 que o buraco na camada de ozô-
nio da atmosfera e o efeito estufa iriam pôr fim a 
vida humana na Terra� O anúncio dessa catástrofe 
que estava por vir mobilizou a sociedade mundial, 
o que resultou no surgimento e fortalecimento de 
diversas entidades e organizações ambientais� A 
relevância desta temática é explicitada ao se verifi-
car uma infinidade de reuniões, fóruns, congressos, 
convenções e conferências que ocorreram a partir 
deste período, em níveis locais, regionais, nacionais 
e internacionais, culminando em diversos acordos, 
tratados, cartas, declarações, protocolos, normas, 
resoluções e planos� Entretanto a implantação das 
mudanças que poderiam reverter o quadro caótico 
em que a Humanidade se encontra está em ritmo 
aquém do desejado, pois as questões econômicas 
ainda prevalecem nos diversos fóruns de discus-
são sobre o futuro do planeta� (MAROUN; VIEIRA; 
2007, p� 01)
Diante disso, é imprescindível analisarmos e refle-
tirmos, como os envolvidos com as AFANs, sejam 
instrutores, proprietários dos locais, políticos, 
ambientalistas, acadêmicos, entre outros, têm 
direcionado seus esforços para intervir de forma 
consciente sobre os impactos causados pelo uso 
indevido, ou ainda, inconsequente da fauna e da 
12
flora pela sociedade mundial. Entre as principais 
atividades nesse contexto, encontra-se o ecoturismo 
e/ou turismo de aventura� (MARTINS; SILVA, 2019)�
A atividade ecoturística é essencialmente saudá-
vel, podendo comportar uma forte sinergia entre 
a prática esportiva e a natureza� (BERNARDES, 
2013)� As atividades de aventura dão origem às 
implicações, que podem ser de caráter positivo ou 
negativo� Por isso, além de contabilizar a econo-
mia gerada, monitorar e avaliar o impacto gerado 
pelas AFANs são tarefas importantes� (TRIANI, et 
al., 2020)�
As atividades turístico-esportivas têm como ob-
jetivo inibir o estresse da modernidade, por isso, 
muitas vezes, a oferta comercial dessas ativida-
des é principalmente direcionada para um público 
alvo com poucas aptidões físicas, ocasionando a 
necessidade da instrução/orientação profissional 
qualificada. (CIDREIRA-NETO; RODRIGUES, 2017; 
MARTINS; SILVA, 2019)� Além disso, se faz neces-
sário enfatizar os impactos gerados, a prevenção 
e a segurança das AFANs�
Um dos eventos mais difundidos na Educação Física 
atualmente é o Congresso Brasileiro de Atividades de 
Aventura (CBAA), que discute e apresenta os estudos 
SAIBA MAIS
13
oriundos das intervenções profissionais em diferentes 
contextos� Nessa mesa redonda, a temática foi “A Edu-
cação Ambiental no Contexto da Aventura: diálogos e 
perspectivas”, apresentado por professoras inseridas no 
cenário das AFANs� Assista ao vídeo em: https://www�
youtube�com/watch?v=tWOVyGxgBo8� 
IMPACTOS POSITIVOS
As AFANs estão associadas à filosofia de desenvol-
vimento equilibrado e utilizam o know-how turístico 
do local para gerar riqueza e, assim, proporcionar 
manutenção e valorização das qualidades am-
bientais da região� Seguindo essa linha, Guaiano 
(2013) descreve quatro aspectos fundamentais que 
revelam as atividades de aventura como sinônimo 
de sustentabilidade: “a proteção dos recursos 
naturais; a valorização econômica; a participação 
da população local; o turismo como ferramenta de 
conservação” (p� 310)�
Segundo o autor, as atividades de aventura são 
efetivamente contabilizadas quando incluem 
efeitos positivos na população local e no espaço 
natural, tais como: nível de emprego, crescimento 
econômico, estímulo para outros negócios e opor-
tunidades, diversificação das atividades econômi-
cas, aproveitamento de terrenos já saturados pela 
atividade agrícola ou outras utilizações, benefício 
14
nos aglomerados ao nível das infraestruturas bá-
sicas, entre outros�
Uma das atividades de sustentabilidade presente nas 
AFANs compete aos seus adeptos em entender e mini-
mizar os impactos da ação do ser humano na natureza� 
Para isso, dentro das atividades de caminhada, é pos-
sível escolher locais para realizar o plantio de mudas 
de árvores nativas daquela região que outrora foram 
suprimidas pelo homem e pela atividade industrial� Fato 
é que estas ações permitem uma conscientização e 
uma reconexão do homem com sua região�
IMPACTOS NEGATIVOS
Diversas investigações (DULLEY, 2004; SCHWARTZ, 
2006; MAROUN; VIEIRA, 2007; BERNARDES, 2013; 
CIDREIRA-NETO; RODRIGUES, 2017), comentam 
que a maioria das empresas que ofertam serviços 
de AFANs não está cumprindo o que oferece em 
seus roteiros, como educação ambiental, deixando 
de lado os interesses do grupo de turistas�
Em razão do baixo impacto ambiental, as AFANs 
passarama ser vistas como solução econômica 
ao meio ambiente, por isso, as consequências se 
contradizem com o significado real do termo. Com 
REFLITA
15
esse mesmo foco, consideramos as contribuições 
de Santos Soares e Paixão:
Não se pode negar que o contato com a natureza, 
através das práticas de aventura, apresenta um viés 
positivo e outro negativo� Por um lado, pode, por 
exemplo, aumentar a consciência ecológica dos 
envolvidos com a prática esportiva, pode inibir a 
ação predatória em seus locais de prática e contribuir 
para a melhoria da qualidade de vida� No entanto, 
quando não planejadas, essas mesmas práticas es-
portivas podem interferir negativamente nos fatores 
ambientais, podendo ocasionar danos aos ambientes 
onde são praticados� Embora divulguem que essas 
práticas junto à natureza são preservacionistas, 
pode haver um desequilíbrio nos ecossistemas, 
devido à construção de infraestruturas de apoio 
à sua realização� Acrescenta-se ainda a poluição 
sonora e ambiental, lixo, devastação e erosão nos 
locais utilizados para a prática� (SANTOS SOARES; 
PAIXÃO, 2010, p� 01)
Desse modo, com o intuito de satisfazer às ne-
cessidades daqueles que procuram por AFANs, 
lugares pouco conhecidos, porém, repletos de 
uma condição natural para atividades de aventu-
ra, imediatamente, se tornaram pontos turísticos, 
movimentando a economia em geral, trazendo 
visibilidade regional e proporcionando aos nativos 
16
a venda de seus bens de produção� (MAROUN; 
VIEIRA, 2007; PROCHNOW; VASCONCELOS, 2008; 
SANTOS, IMBERNON, 2014)� Entretanto, tal processo 
pode transformar locais que antes eram calmos e 
tranquilos, e lugares muito movimentado�
Ainda seguindo nessa linha de pensamento, muitas 
localidades não estavam adequadamente preparadas 
para um crescimento imediato de suas atividades 
turísticas, o que inúmeras vezes reflete a falta de 
recursos humanos qualificados, a estrutura física 
não contempla as necessidades dos turistas, e 
ainda, o comportamento inadequado com a natu-
reza causa impactos ambientais pontuais, como: 
erosão e perda de solo ao longo de trilhas, acúmulo 
de lixo, fogueiras em locais inapropriados� Tais 
impactos podem evoluir para questões sociais 
como o tráfico de drogas, a prostituição infantil, 
a desagregação familiar e a deterioração das 
comunidades locais� (SANTOS SOARES; PAIXÃO, 
2010; BERNARDES, 2013; POTT; ESTRELA, 2017; 
AMARAL JUNIOR et al., 2018)�
Conhecendo os possíveis efeitos e impactos da 
atividade humana em decorrência das AFANs, 
podemos agir para reduzir possíveis resultados 
negativos das ações na natureza� Um movimento 
interessante, que nos auxiliam diretamente a en-
tender melhor sobre o assunto, pode ser observado 
nas ações do Movimento Leave No Trace e seus 
17
7 princípios, conforme apresentados na figura a 
seguir:
Figura 1: Princípios do Leave No Trace
Planeje
com
antecedência
e prepare-se
Viajar e
acampar em
superfícies
duráveis
Descarte
os resíduos
corretamente
Deixe o que
você
encontrar
Minimize
os impactos
da fogueira
Respeite
a vida
selvagem
Seja
atencioso
com
os outros
Fonte: Adaptado de LEAVE NO TRACE, 2022�
Visto pela ótica de minimizar impactos ambientais 
com consciência e eficácia, diferentes autores têm 
se debruçado para atingir esses objetivos, atentando 
para o fato de que é possível, ao mesmo tempo, 
praticar as AFANs sem se descuidar das questões 
ambientalistas, como também, manter coerência 
com a conservação e preservação da natureza� 
Frente a isso, podemos compreender melhor os 
efeitos e impactos negativos das AFANs quando 
tais objetivos não são atingidos, analisemos a 
tabela a seguir:
18
Tabela 2: Efeitos e impactos negativos potenciais das 
AFANs
Agente de 
impacto
Efeitos potenciais Impactos potenciais
Trilhas 
pedonais
Pisoteio e compacta-
ção do solo
Alteração da qua-
lidade estética da 
paisagem
Trilhas 
equestres
Remoção da cobertu-
ra vegetal
Aumento da sensibili-
dade à erosão
Carros/
caminhonetes
Liberação de gases 
de combustão
Eliminação de habitat
Barcos a 
motor
Ruído Deterioração da 
qualidade da água; 
perturbação da fauna 
e da flora
Lixo Deterioração da 
paisagem natural; al-
teração da acidez da 
água; contaminação 
de aquíferos
Redução a qualidade 
estética da paisagem; 
contaminação do solo; 
contaminação da água
Descarga de 
efluentes
Deterioração da 
paisagem natural
Mau cheiro; 
redução da qualidade 
estética da paisagem; 
interferência na fauna 
e na flora aquáticas
Vandalismo Remoção de atrati-
vos naturais; interrup-
ção dos processos 
naturais
Redução da qualidade 
estética da paisagem; 
interferência na fauna 
e flora aquáticas; per-
turbação de visitantes
Construção de 
edifícios
Remoção da cober-
tura vegetal; elimi-
nação de habitat; 
liberação de fumos 
de combustão e poei-
ras; ruídos
Alteração da qua-
lidade estética da 
paisagem; aumento da 
sensibilidade à erosão; 
deterioração da qua-
lidade do ar; estresse 
na fauna e na flora
Fonte: Adaptado de GUAIANO, 2013, p� 312�
19
PERSPECTIVA 
EDUCACIONAL DAS 
ATIVIDADES FÍSICAS DE 
AVENTURA
As AFANs apresentam atualmente três âmbitos de 
atuação: o turístico-recreativo, o de rendimento-
-competição e o educativo-pedagógico� O primeiro 
corresponde a sua área natural e histórica, pois 
nasce nesse contexto e se desenvolve por meio das 
empresas turísticas, que gerenciam tais práticas e 
oferecem diversão, aventura e natureza� O segundo 
âmbito provém da influência do onipresente sis-
tema desportivo e corresponde à transformação 
e desnaturalização dessas práticas, que buscam, 
intrinsecamente, o prazer sensorial, motor e novas 
emoções em contato com a natureza, por meio da 
competição e do rendimento em multi-competições 
e raids (competições longas e difíceis com provas 
diversas e singulares)� O terceiro âmbito refere-se 
à progressiva incorporação dessas atividades no 
encontro educativo�
Assim, é preciso temos claro fundamentos didáti-
cos pedagógicos que solidifiquem uma proposta 
educacional para as AFANs, para isso podemos 
recorrer às considerações de Betrán e Betrán que 
nos elucidam:
20
As AFANs constituem um bloco de atividades recre-
ativas capaz de engendrar por si mesmo uma série 
de situações motoras de grande importância por 
conta da transmissão eficiente de valores, atitudes 
e normas, da aprendizagem de conceitos integrados 
em diferentes âmbitos do conhecimento, mediante 
um processo interdisciplinar, e da realização de 
diversas experiências motoras de notável impacto 
emocional (com fortes elevações de adrenalina), 
pelas características intrínsecas dessas práticas 
em estreito contato com seu meio natural� A mo-
tivação e o interesse que geram entre os alunos, a 
grande satisfação que sua prática reporta com a 
experimentação de sensações e emoções individu-
ais compartilhadas com o grupo, a percepção de 
liberdade entre a sensação de risco sob controle e 
a vivência excitante da aventura, permitem que as 
AFANs sejam atividades apropriadas para realizar 
créditos interdisciplinares (créditos de síntese) 
com o restante das matérias da grade curricular 
do centro educativo, com repercussões diretas no 
indivíduo nos planos intelectual, moral e motor, 
contribuindo para a formação integral dos alunos� 
(BETRÁN, BETRÁN, 2006, p� 181-182)
Mesmo com as reflexões apresentadas, as AFANs, 
como possíveis práticas educativas, ainda que 
presentes nos documentos oficiais da Educação 
Nacional até o presente momento, são impactadas 
21
pela falta de recursos materiais, a falta de apoio 
da escola, ou ainda, pela falta de profissionalismo 
na oferta de serviços de qualidade por parte das 
empresas desse setor, que, associadas aos motivos 
anteriores, somam responsabilidades que impedem 
ou dificultam a implantação e desenvolvimento 
das delas como conteúdo pedagógico�
Frente a isso, entendemos que há uma necessidade 
emergente de uma educação ambiental entre os 
alunos associada à importância da realização de 
créditos de síntese e o interesse de levara aula 
para a natureza (e vice-versa), em um ambiente 
de colaboração, descobrimento e diversão, que 
tornam essas práticas ímpares� Não obstante, do 
ponto de vista intrínseco, a riqueza motora dessas 
práticas, o conceito de corpo e modelo corporal 
que utilizam e a existência de outras atividades no 
currículo acadêmico, assim como a demanda dos 
alunos para a realização dessas experiências em 
contato direto com o meio natural, lhes atribuem 
validade�
Entretanto, o entendimento que a sociedade tem 
das AFANs está diretamente relacionado com o 
risco e o perigo, gerando muitas dúvidas e silêncio 
no âmbito educativo� Ainda que o nível de aciden-
tes seja muito baixo, modificar essa crença passa 
por um processo lento e cheio de obstáculos, que 
esbarra em esporádicos acidentes, que, em sua 
22
maioria, ocorrem mais por azar do que pela negli-
gência de educadores profissionais. 
No entanto, cabe destacarmos que o esforço pela 
discussão dessas práticas no âmbito escolar en-
volve cada vez mais educadores e responsáveis 
dos centros educativos na elaboração de projetos 
e conteúdos claramente pedagógicos, permitindo 
uma introdução progressiva e eficaz em muitos 
espaços educativos�
As AFANs, como um conjunto de conhecimentos 
constituidores do projeto de Educação Física, con-
duzem novos esquemas, a nível motor, aprimorados 
em convívio retilíneo com a natureza, possibilitando 
diversos contextos ambientais� Entretanto, propor-
cionam um entorno com altos níveis de incerteza 
motora, o que facilita distintas situações emocio-
nais em variadas circunstâncias (estresse, fadiga, 
dificuldade, risco) (TRIANI; TELLES, 2019; BADARÓ 
et al., 2020; CORRÊA et al., 2020; TRIANI; TELLES, 
2020; DA SILVA TRIANI et al., 2021)� 
Porém, favorecem a conscientização do aluno com 
o meio natural e a sensibilização com os problemas 
do meio ambiente, promovendo uma educação 
ambiental (BETRÁN; BETRÁN, 2006; SILVA; SILVA; 
INÁCIO, 2008; SANTOS SOARES; PAIXÃO, 2010)� 
Nessa mesma perspectiva, o conhecimento das 
características dos ecossistemas utilizados no 
23
contexto sociocultural a qual pertencem e a utiliza-
ção responsável dos diversos recursos materiais e 
tecnológicos, que facilitam o trabalho controlado 
pelos diversos planos físicos, proporcionam a 
alunos e educadores uma experiência de incon-
testável valor educativo� (PAIXÃO, 2015; SANTOS, 
et al., 2015)� As AFANs permitem um completo e 
complexo sistema de práticas corporais realizadas 
nos planos terrestres, aquáticos e aéreos, e em 
suas variações, como a neve, o gelo sólido� Há 
ainda, a mescla de equipamentos que permitem 
ao praticante, em um primeiro momento, estar 
usufruindo do ambiente aquático e rapidamente 
migrar para o ambiente aéreo, como é o caso do 
kite surf, no qual o surfista utiliza simultaneamente 
uma prancha e uma espécie de mini paraquedas, 
que o impulsiona para cima, momento no qual são 
realizadas diferentes manobras aéreas (transição), 
antes de retornar para o plano aquático�
Dessa forma, as AFANs permitem ao profissional 
de Educação Física, desenvolver experiências 
motoras significativas, sensíveis e principalmente 
de grande magnitude educativa, pois aglomeram 
possibilidades didático-pedagógicas de áreas do 
conhecimento distintas, ao mesmo tempo, que 
lançam os sujeitos ao desafio intrínseco de suas 
práticas realizadas em ambientes diferenciados, 
que por si só, trazem elementos de aventura como 
24
obstáculos, níveis de dificuldade e a necessidade 
de superação de limites físico-emocionais� Por 
tudo isso, entendemos que as AFANs constituem 
um conjunto de práticas de grande valor formativo 
e que, se tratadas pedagógica e didaticamente, 
podem ajudar de forma eficaz na tarefa de educar 
os alunos por meio de um verdadeiro processo 
interdisciplinar�
“A escola de aventura: possibilidade de atuação” é um 
projeto inovador, que traz em sua estrutura elementos 
didático-pedagógicos que vão de encontro ao assunto 
que abordamos nesse tópico� Para conhecer o seu idea-
lizador e entender melhor as perspectivas educacionais 
intrínsecas nas AFANs, assista a web-conferência com o 
professor Juliano Pimentel disponível em: https://www�
youtube�com/watch?v=SuxjUFwmMxM�
SAIBA MAIS
25
PERSPECTIVA DE TURISMO 
DAS ATIVIDADES FÍSICAS 
DE AVENTURA
Notavelmente, o turismo nacional vem crescendo 
gradativamente de diferentes formas e regiões 
brasileiras, e está diretamente relacionado com o 
crescimento econômico de cidades e regiões que 
se tornaram polos de entretenimento para diver-
sos públicos a nível mundial. Para que fique mais 
claro a magnitude desse conceito, consideremos 
as reflexões de Guerra Ashton e Garcia:
O turismo tem se apresentado como um fenômeno 
socioeconômico em crescimento em nível mundial, 
o que reforça a relevância em analisar o tema pro-
posto� Sua complexidade exige a participação de 
vários atores, desde a formatação até a consolidação 
dos destinos turísticos, além da necessidade de 
compreender como as relações sociais, econô-
micas, culturais e ambientais são estabelecidas 
no sentido de favorecer o desenvolvimento das 
regiões� (GUERRA ASHTON; GARCIA, 2008, p� 116)
De acordo com Silva (2015), do ponto de vista his-
tórico, o surgimento do turismo se dá na Europa� O 
progresso nos âmbitos social, cultural e econômico 
exigiu descobrimento de novos espaços, desenvol-
vimento de estrada e, consequentemente, facilida-
des para deslocamento da população (CARVALHO, 
26
2016)� As pessoas mais privilegiadas percorriam 
Gênova, Florença, Veneza, Paris e Amsterdã no 
chamado Grand Tour atrás de cultura� 
Do nascimento dessa atividade, da proliferação e 
da diversificação vieram a necessidade de órgãos 
legisladores e promotores, resultando na Organi-
zação Mundial do Turismo (OMT), criada em 1925 
na Holanda (GUERRA ASHTON; GARCIA, 2008)� 
Já no Brasil, existia apenas a Empresa Brasileira 
de Turismo e só em 2003 o Ministério do Turismo 
(EMBRATUR) (RAMOA; PIRES, 2019)�
TURISMO DE AVENTURA
Fruto de um conceito mais amplo, o turismo de 
aventura possui uma estreita relação com a área 
da Educação Física, por conta das características 
peculiares e inerentes ao contexto das práticas 
corporais realizadas na natureza� Sendo assim, 
estão presentes nesse âmbito, elementos que 
contemplam conteúdos que envolvem, desde o en-
tendimento de conceitos universais, como atividade 
física, exercício, lazer e recreação, até mesmo, a 
orientação direcionada de ações, comportamentos 
e atividades, que se entrelaçam com as questões 
ambientais, físicas e psicoemocionais�
Para que possamos avançar, é preciso termos claro 
o conceito de turismo de aventura, por isso, nos 
debruçaremos sobre as considerações de Silva, 
que nos esclarece:
27
Entendem-se como atividades de turismo de aventura 
aquelas oferecidas comercialmente, adaptadas nas 
atividades esportivas de aventura, que tenham ao 
mesmo tempo o caráter recreativo e envolvam riscos 
avaliados, controlados e assumidos� É importante 
ressaltar que as atividades podem ser conduzidas 
em ambientes naturais, rurais e urbanos� De forma 
abrangente, o Turismo de Aventura no Brasil evoluiu 
a partir dos conceitos e práticas do desenvolvimento 
sustentável, a qual foi fortemente estimulada pela 
realização da Conferência das Nações Unidas sobre 
Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio Eco – 1992� 
(SILVA, 2015, p� 12)
O termo aventura tem origem no latim “adventura”, 
que remete a o que há por vir, ou ainda, aconte-
cimento imprevisto (BANDEIRA; SILVA; AMARAL, 
2021)� Embora o sucesso do segmento acompanhe 
o progresso da tecnologia, nas práticas esporti-
vas, tem origem em influências históricas, como 
viagens de peregrinos e de andarilhos do Cami-
nho de Compostela, na Europa, que ainda hoje é 
explorado e tem como principal objetivo a procura 
por um descobrimento espiritual ou emocional, 
enfrentando o desconhecido�
O turismo de aventura flutua entre dois polos 
pertinentes no que tange usufruir do tempo livre 
existente na sociedade�De um lado, temos o tra-
dicional gozo do tempo livre com inúmeras pers-
pectivas, desde o descanso à diversão variada� 
28
Na outra ponta, os esportes de aventura, em que 
o elemento “perigo” se encontra em destaque, a 
busca por novas descobertas e desafios aos limites 
de nossas habilidades, como a presença de riscos 
controlados (MARTINS; SILVA, 2019)� 
Unir turismo e aventura foi uma das muitas ver-
tentes bem-sucedidas originada dos esportes 
que, quando explorado, respeitando as normas e 
as técnicas, é capaz de incrementar a economia, 
gerando desenvolvimento, emprego e até mesmo a 
preservação da natureza (ICMBIO, 2018; BARROS; 
LEUZINGER, 2020)�
Uma das principais características envolvidas com 
o turismo de aventura no Brasil, é que vivemos 
em um país de dimensões continentais, ou seja, 
a diversidade de opções e locais para a prática 
de atividades na natureza é vasta, permitindo que 
muitas localidades, antes esquecidas no mapa, 
pudessem reaparecer através da apresentação das 
AFANs, como recurso turístico e de sobrevivência 
para inúmeras famílias� De acordo com o Minis-
tério do Turismo, essa variedade de localidades 
e da oferta das AFANs se baseia nas seguintes 
características:
Estar, na maioria das vezes, associada ao turismo 
na natureza, praticada em ambientes naturais pre-
servados (unidades de conservação e seu entorno) 
ou relativamente bem preservados, forte interseção 
29
com o ecoturismo, sendo muitas vezes confundido 
como tal; 
Diversidade de modalidades oferecidas e praticadas; 
Como atividade econômica possui forte partici-
pação de empresas de pequeno e médio porte 
(levantamentos preliminares baseados no banco 
de dados de empresas prestadoras de serviços no 
Brasil - ver documento “TA - MTur - IH – 09; Análise 
da oferta de atividades de turismo de aventura no 
Brasil” - indicam que a maioria das empresas de 
turismo de aventura são de pequeno porte); 
Envolvimento de empresários que optam pelo 
empreendimento como estilo de vida e não pela 
gestão do negócio� (BRASIL, 2005, p� 11)
Ainda nessa direção, as comunidades que possuem 
tais características conseguiram se organizar juri-
dicamente, como também, aprimorar os aspectos 
relacionados à melhoria no atendimento ao turista, 
à organização dos recursos humanos e físico/
técnicos, aperfeiçoando a recepção e hospedagem 
dos clientes de forma mais profissional. Assim, 
desenvolveu-se o conceito de Turismo de Base 
Comunitária (TBC), que segundo o ICMBio o TBC 
pode ser entendido como: 
Turismo de Base Comunitária é um modelo de ges-
tão da visitação protagonizado pela comunidade, 
gerando benefícios coletivos, promovendo a vivência 
30
intercultural, a qualidade de vida, a valorização da 
história e da cultura dessas populações, bem como, 
a utilização sustentável para fins recreativos e edu-
cativos dos recursos da Unidade de Conservação� 
(ICMBio, 2018, p� 10)
Sob esta égide, as comunidades de base, organi-
zadas e residentes nas Unidades de Conservação, 
conseguiram se fortalecer, criar uma fonte de renda 
estável, baseada nas características da biodiver-
sidade e valorizando as peculiaridades culturais 
intrínsecas de cada região, como as comidas típicas, 
músicas, folclore, danças e práticas corporais na 
natureza própria de cada localidade�
O documento “Turismo de base comunitária em unidades 
de conservação federais� Princípios e diretrizes”, apre-
senta todos os elementos técnicos constitutivos de sua 
formatação e sistematização do TBC, bem como, ilustra 
de forma didática o quão importante esse movimento 
tem se tornado uma fonte de renda e sobrevivência para 
as famílias que vivem nas Unidades de Conservação� 
Para conhecê-lo, acesse: https://uc�socioambiental�
org/sites/uc/files/2020-03/turismo_de_base_comuni-
taria_em_uc_2017.pdf�
SAIBA MAIS
31
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste e-book, compreendemos melhor a termino-
logia conceitual que engloba as atividades físicas 
alternativas, procurando sistematizar, pedagogica-
mente, as diferentes vertentes teóricas que ancoram 
o conhecimento dessas práticas corporais sob a 
ótica dos esportes de aventura, esportes radicais 
e das atividades físicas de aventura na natureza 
(AFANs)�
Estudamos também sobre as diferentes formas de 
organização das AFANs, procurando elucidar sobre 
suas principais predisposições, compreendendo 
como a falta de conhecimento na estruturação 
das práticas corporais na natureza pode causar 
possíveis impactos ao ecossistema�
Na sequência, procuramos evidenciar os estudos e 
orientações didático-pedagógicas e metodológicas 
encontradas na literatura, que nos dão suporte para 
pensar e articular a sistematização das AFANs, 
pautados por uma perspectiva educacional vol-
tada a formação cidadã de seres humanos cada 
vez mais sensíveis e conscientes de suas ações 
ao meio ambiente�
Por fim, abordamos a questão das possibilidades 
emergentes das diferentes perspectivas turísti-
cas, que se manifestam nos distintos cenários 
ambientais, nos quais as AFANs podem ocorrer, 
entendendo como essas práticas corporais podem 
trazer benefícios à saúde integral dos adeptos e 
praticantes e viabilizar possibilidades de negócios 
comerciais em seu entorno�
32
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