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Parada cardiorrespiratória

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–
Parada cardiorrespiratória
CONCEITOS 
1. Morte biológica => perda irreversível da 
consciência e da função cardiopulmonar 
2. Morte cardíaca súbita => morte natural de causa 
cardíaca, com perda da consciência dentro de 1 h 
após o início dos sintomas (geralmente, em 
segundos); 
*Morte cardíaca súbita nem sempre evolui para 
óbito => pode ser abortada por RCP!! 
3. PCR => 
*Súbita (sintomatologia é rápida) x progressiva 
(piora progressiva do quadro) 
*Reversível (ressuscitação) x irreversível (morte 
biológica); 
PCRIH = parada cardiorrespiratória intra-
hospitalar 
*Em ambiente hospitalar, deve ser feito de tudo 
para que o paciente não chegue na parada 
 
- Elos essenciais que devem ser feitos para salvar o 
paciente: 
1. Reconhecimento e prevenção precoces 
2. Acionamento do serviço de emergência -> no 
hospital, chamar equipe médica especializada 
3. RCP de alta qualidade 
*Deve ser feita 3-5 minutos a partir da parada do 
paciente 
4. Desfibrilação 
*Ritmos chocáveis: FV e TVSP 
5. Cuidados pós-PCR 
6. Recuperação 
 
PCREH = parada cardiorrespiratória extra-
hospitalar 
 
- Elos essenciais que devem ser feitos para salvar o 
paciente: 
1. Acionamento do serviço médico de emergência 
(SAMU) 
2. RCP de alta qualidade 
*Deve ser feita 3-5 minutos a partir da parada do 
paciente 
3. Desfibrilação 
*Ritmos chocáveis: FV e TVSP 
*DEA, assim que disponível, deve ser usado 
4. Ressuscitação avançada 
5. Cuidados pós-PCR 
6. Recuperação 
ETIOLOGIA 
- Doença coronariana aterosclerótica (80%) => 
PCR é primeira manifestação em 25% dos 
pacientes doença; 
*Lentificação de condução; 
*Grande área de necrose prévia; 
*Lesão de reperfusão (radicais livres e influxo de 
sódio); 
- Cardiomiopatia dilatada (hipertrofia excêntrica): 
baixa FEVE e história prévia de síncope 
- Cardiomiopatia hipertrófica: fator independente 
para morte súbita; 
- Valvopatias: estenose aórtica grave 
- Cardiopatias congênicas: estenose comunicações 
entre câmara esquerda e direita 
- Arritmias induzidas por drogas => cocaína, 
opioides, etc 
- Outras causas: síndrome de Wolff-Parkinson-
White, síndrome de Brugada, síndrome do QT 
longo congênico, FV idiopático, commotio cordis 
(impacto sobre tórax) 
EPIDEMIOLOGIA 
- Incidência bimodal: crianças < 1 anos de idade e 
adultos entre 45 e 75 anos; 
- Mais comum em afrodescendentes => motivo 
desconhecido; 
- Maior risco em homens, comparado com 
mulheres antes da menopausa; 
*Após a menopausa se iguala risco entre sexos; 
- Aterosclerose coronariana é a causa mais comum; 
FATORES DE RISCO 
-> Aumenta a chance de desenvolver uma doença 
aterosclerótica 
- Tabagismo; 
- HAS e DM descompensados; 
- Dislipidemia; 
- Sedentarismo; 
- Obesidade; 
- Uso de drogas; 
- Menor FEVE; 
- Afrodescendentes 
- Idade > 45 anos 
RECONHECIMENTO DA PCR 
- Caracteriza PCR = inconsciência/irresponsividade 
- Ausência de respiração ou gasping (faz 
movimento respiratório, som , mas não respira – é 
movimento insuficiente) 
- Conduta inicial: avaliar pulso em 10 segundos 
*Leigos não devem avaliar pulso 
- Profissional de saúde: sempre chegar pulso 
- Socorrista leigo: avaliar apenas estado mental e 
respiração 
 
PCR EXTRA-HOSPITALAR (BLS/SBV) 
1. ACIONAR O SOCORRO 
- SAMU: 192 
- Demora das equipes em chegar em local é uma 
das principais causas de desfecho ruim na PCR 
- Tempo é cérebro!! 
2. RCP DE QUALIDADE 
- Posicione-se ao lado da vítima, com joelhos em 
leve distância; 
- Mantenha o tórax da vítima desnudo; 
- Coloque a região hipotênar da mão na metade 
interior do esterno e a outra mão sobre ela, 
entrelaçando-as; 
- Estenda os braços e mantenha a 90º da vítima; 
- Compressão adequada: 
*Objetivo: manter a circulação do sangue de forma 
artificial 
*5 cm (não mais que 6); 
*100 a 120 compressões por minuto; 
*Retorno do tórax a posição inicial; 
*Interromper por menos de 10 segundos; 
*Ciclos de 2 minutos – troca a pessoa que está 
fazendo ressuscitação 
- Leigo: compressões ininterruptas: exceto se vítima 
movimentar, análise do ritmo de desfibrilador, via 
aérea avançada, exaustão; 
- Profissional de saúde: 30:2 (resp. 1 seg); 
*30 compressões, 2 respirações 
- Erros: fratura de costela 
-> Abertura de vias aéreas 
- Lembrar de retirar próteses dentárias 
- Hiperextensão cervical -> exceto se tiver risco de 
lesão cervical ou TCE 
- Estabiliza e eleva mandíbula 
- Boca a boca: desuso 
- Bolsa-válvula-mascara (AMBU) 
 
3. DESFIBRILAÇÃO PRECOCE 
- Diante do DEA, pare compreensões para análise 
do ritmo; 
- DEA analisa ritmo, seleciona nível de energia e 
carrega automaticamente => só precisa pressionar 
botão choque; 
*Pá posterior é utilizada em pacientes com marca-
passo, paciente com muito pelo 
- Verificar ritmo a cada 2 minutos; 
- Terapia mais importante nos ritmos chocáveis; 
-> Ritmos chocáveis 
1. TVSP (taquicardia ventricular sem pulso) => 
ritmo melhor prognóstico (maior chance de 
reverter parada); mais comum extra-hospitalar 
- TVSP monomórfica: 
 
 
*QRS alargado 
*Intervalo RR regular 
*Onda P ausente 
*Ondas com mesmo formato 
- TVSP polimórfica: 
 
 
*Só tem QRS; QRS alargado 
*Intervalo RR regular 
*Onda P ausente 
*Ondas com formatos diferentes 
2. FV (fibrilação ventricular) => ritmo caótico; 
responde melhor aos choques nos primeiros 3 
min; mais comum extra-hospitalar 
*Quanto mais tempo, maior risco de morte 
 
* Só tem QRS; QRS alargado 
*Intervalo RR irregular 
-> Ritmos não chocáveis 
1. AESP (atividade elétrica sem pulso) => atividade 
elétrica organizada sem pulso, exceto TRN 
 
*ECG normal, sem pulso 
2. Assistolia => pior prognóstico; risco de maior 
mortalidade 
 
PCR 
- Após desfibrilação => reiniciar as compreensões; 
- Situações especiais: 
*Excesso de pelo => remover pelo; 
*Tórax molhado => secar tórax; 
*Paciente com marca-passo ou CDI => afastar par 
ou adotar outro posicionamento; 
- Recuperação do paciente: posicionamento 
lateralizado a esquerda, para não ter risco de 
vomitar -> enquanto espera o SAMU 
SBV PROFISSIONAIS DA SAÚDE 
1 – Avalie a segurança do local; 
2 – Avalie a responsividade; 
3 – Chame ajuda e busque o DEA se disponível ou 
se duas pessoas, mande o segundo socorrista; 
4 – Cheque respiração e pulso; 
5 – Ausência da respiração + com pulso => 1 
respiração a cada 5 a 6 segundos (10 a12) => 
reavaliar em 2 min -> não realiza compressão 
5 – Compressão-respiração: 30:2 
 
 
 
 
 
PCR INTRA-HOSPITALAR (ACLS) 
- Ritmos principais => AESP e assistolia 
*ACLS = realiza acesso, fornece drogas, investiga e 
trata causas 
1. RECONHECIMENTO PRECOCE DE 
CAUSAS E PREVENÇÃO 
- Reconhece os 5 H’s e os 5 T’s -> são causas 
reversíveis de PCR 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. ACIONAMENTO DE EQUIPE 
- Necessário que haja uma equipe organizada 
- Material para manejo: maca hospitalar rígida, 
material para acesso central e periférico, dispositivo 
bolsa-valva-máscara, oxigênio, monitor cardíaco, 
desfibrilador cardíaco, gel condutor, oxímetro, 
glicosimetro, soluções cristaloides (serve para diluir 
medicações), laringoscópio, tubos endotraqueas, 
dispositivos de via aérea orofaríngea, aspirador a 
vácuo, medicações para manejo da parada; 
*Não deve fazer RCP encima de colchão 
- Carrinho de parada: 
 
 
- Manejo de parada: 
 
 
 
 
 
 
 
3. RCP de qualidade 
- Compressão adequada: 
*5 cm (não mais que 6); ○ 100 a 120 compressões 
por minuto; 
*Retorno do tórax a posição inicial; 
*Interromper por menos de 10 segundos; 
*Ciclos de 2 minutos; 
*30:2 (resp. 1 seg); 
*Se via avançada => fazer uma respiração a cada 5 
a 6 segundos e compressão continua 
-> ACLS 
A. Via aérea 
- Bolsa-válvula-máscara => preferencial 
incialmente; 
- Inserção de via área avançada não deve retardar 
ou interromper RCP => indicação absoluta: 
ventilação ineficientecom ambu; 
- Dispositivos: 
*Cânula orofaríngea (guedel) => pacientes não 
responsivos e com reflexo do vômito ausente; 
 
(IAM) 
(TEP) 
*Cânula nasofaríngea => pacientes com reflexo da 
tosse presente; não é muito utilizada 
 
-> Via aérea avançada: 
Via aérea supraglote é preferencial 
- Combitube (tubo esofágico traqueal): independete 
se colocar no esôfago ou traqueia, da certo 
 
- Máscara laríngea: mais utilizada, manda ar direto 
para traqueia 
 
 
 
 
 
- Tubo laríngeo: menos comum na pratica clínica 
- IOT (intubação orotraqueal): diminui 
interrupções de compressões, permite monitorar 
qualidade por capnografia (detecta a pressão de 
CO2 que é eliminada); se precisar de interrupção 
das compressões, não pode passar de 10 s; 
checagem clínica (ausculta de epigástrio, pulmões: 
bases E e D, ápices D e E); 
*Precisa de laringo e vai mais profundo 
*Vantagem: não precisa mais fazer relação 30:2 -> 
compressão continua, 1 ventilação a cada 5-6 
*Avaliação de qualidade de RCP -> capnografia 
(detecta se a pressão de CO2 que é eliminada, está 
adequada ou não) 
Obs.: capnografia 
*Imagem gráfica da ventilação do paciente; 
*Mede CO2 expirado/eliminado pelo tubo ou vias 
aéreas; 
*Durante a RCP, PETCO2 < 10 mmHg: RCP 
ineficiente, não é de qualidade 
*Aumento abrupto da PETCO2: retorno da 
circulação espontânea; 
 
 
 
 
 
B. Respiração 
- Manejar o paciente com O2 a 100% -> bolsa-
válvula-máscara; 
*Ambu: 15 L/min 
- Manter saturação >/= 94%; 
- Ambu: compressão de ½ a 1/3 do volume total 
dessa bolsa; 
- PaCO2 entre 10 a 20mmHg; 
- Cuidados: não utilizar muita força no ambu, 
porque pode gerar um pneumotórax hipertensivo 
C. Circulação 
- Acesso intravenoso (periférico) sempre que 
possível; 
*Veia antecubital (mais fácil acesso); ou jugular 
externo; 
- Acesso intraósseo é aceitável, caso não consiga 
acesso venoso periférico -> ossos da perna 
- Monitorar PA e ritmo cardíaco; 
- Drogas no tubo: naloxona, epinefrina e lidocaína 
*Problemas: é feito na via aérea, então não tem 
padrão da quantidade a ser absorvida, não sabe 
como a pessoa vai responder 
 
 
-> Medicações: 
a. Epinefrina => 1 mg a cada 3 a 5 min (a cada 2 
ciclos) – atua em alfa 1 e beta 1 => aumenta débito 
e causa vasoconstrição periférica; 
*Faz o uso mais precoce possível nos ritmos não 
chocáveis (AESP e assistolia); 
*Faz o uso após o 2º choque sem RCE 
(recuperação) nos ritmos chocáveis (FV e TVSP); 
b. Amiodarona => antiarrítmico auxilia na 
desfibrilação e ajudo organizar o ritmo 
*Ritmos chocáveis (FV e TVSP) - após 3º choque 
=> 300 mg, bolus, e 150 mg após novo ciclo; 
c. Lidocaína => antiarrítmico - usar se 
indisponibilidade de amiodarona 
*Ritmos chocáveis (FV e TVSP) - após 3º choque: 
1 a 1,5 mg/kg EV na 1ª dose, segunda de 0,5 a 0,75 
mg/kg após novo ciclo 
d. Sulfato de magnésio => benefício somente na 
Torsade de Pointes; 
- Torsade de Pointes: 
 
*QRS ascendente que se torna descendente 
(“forma losangos”) 
D. Diagnóstico diferenciais 
- 5H: hipóxia, hipovolemia, acidose, 
hipo/hipercalemia, hipotermia; 
- 5T: trombose coronariana, TEP, tóxicos, tensão 
torácica, tamponamento cardíaco; 
*Turgência jugular -> causas: tamponamento, 
pneumotórax, IAM, TEP; 
*Traqueia desviada -> causas: pneumotórax 
hipertensivo; 
4. DESFIBRILADOR 
- Normalmente, desfibrilador de hospital é manual 
-> precisa de gel condutor, selecionar carga, 
identificar ritmo, carregar as pás e apertar botão do 
choque 
- Pás: apice cardíaco e região infraclavicular; 
- Aparelhos: 
*Monofásico: 360 J 
*Bifásico (passa 2x pelo coração): 120-200 J -> é 
preferencial 
- Ritmo chocável (FV e TVSP) => choque 
imediato; 
- Desconectar paciente do O2; 
FV e TVSP => chocar => massagem por + 2 min; 
AESP e assistolia => não chocáveis; 
ASSISTOLIA 
- Protocolo CAGAD: 
Cabos -> ver se cabos estão conectados 
corretamente, se realmente é assistolia 
Ganhos -> amplia N, serve para diferenciar de 
assistolia de FV fina 
 
 
 
Derivação -> muda posicionamento da pá para 
selecionar derivação diferente, pode estar mais fino 
CONDUTA ASSISTOLIA E AESP 
- Hipocalemia: reposição de potássio (KCL); 
- Hipercalemia: estabilização de membrana 
(bicarbonato), redução de potássio, soro glicosado 
- Hipóxia: O2; 
- Hipovolemia: cristaloides ou transfusão de 
hemocomponentes; 
- Hipotermia: cobertores/mantas térmicas; SF 
aquecido; 
- Acidose: RCP e bicarbonato de sódio; 
- Tóxicos: antagonistas 
- Tamponamento cardíaco: pericardiocentese 
- IAM: CATE, trombólise 
- TEP: trombólise 
- Pneumotórax: punção de alivio e drenagem de 
tórax posterior; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Chama equipe -> começa compressão -> avalia o 
ritmo -> se chocavel -> choque -> 1 ciclo de 
compressão -> avalia ritmo -> choque -> 1 ciclo de 
compressão -> medicação (adrenalina) -> 1 ciclo de 
compressão -> avalia ritmo -> choque -> 
amiodarona (300 mg) -> 1 ciclo de compressão -> 
avalia ritmo -> choque -> amiodarona (150mg) -> ... 
- Chama equipe -> começa compressão -> avalia o 
ritmo -> se não chocavel -> epinefrina -> 1 ciclo de 
compressão -> avalia ritmo -> se continuar não 
chocavel -> avalia 5H e 5T 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Naloxona = antagonista dos opioides 
5. CUIDADOS PÓS-PCR 
- RCE (ressuscitação): retorno para ritmo cardíaco 
normal, presença de pulso, PETCO2 > 40 mmHg 
pela capnografia de onda; 
- Cessa compressões torácicas; 
- Manter 1 ventilação a cada 6 segundos; 
- Verificar responsividade; 
- Controle glicêmico e de eletrólitos; 
- Avaliar pulso, PA e auscultar pulmão; 
- Aferir PA e auscultar pulmões: 
*PA normal e pulmões limpos => IOT; 
*PA baixa e pulmões limpos => SF0,9% até 
normalizar PA ou apresentar crepitação pulmonar; 
*Se PA baixa e crepitação => noradrenalina; 
- Prevenção de hipertermia – temperatura entre 
34º e 36ºC nas primeiras 12 a 24 horas; 
- Solicitar exames laboratoriais (ECG, glicemia, 
sódio, potássio, PCR, troponina, creatinina, ureia, 
etc); 
- Tratar 5Hs e 5Ts; 
- Encaminhar para UTI ou hemodinâmica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. RECUPERAÇÃO 
- Avaliação estruturada para ansiedade, depressão, 
fadiga e estresse pós-traumático para o sobrevivente 
e seu cuidador; 
- Reabilitação multimodal: neurológica, 
cardiopulmonar e cognitiva antes da alta hospitalar; 
*Pode gerar impactos: sequelas psicológicas, 
neurológicas, respiratórias, cardiopulmonar, 
motoras 
- Acompanhamento multidisciplinar após a alta; 
PARADA DA RESSUCITAÇÃO 
- ALS TOR rule => pode fazer menos esforço, 
paciente tem menos chance de retorno 
a. Parada não testemunhada; 
b. Não houve RCP no paciente; 
c. Ausência de RCE antes do transporte; 
d. Ausência de desfibrilação antes do transporte; 
- ETCO2 < 10mmHg na capnografia por > 20 min; 
- Assistolia por > 10 minutos (Diretriz brasileira); 
- Análise individual do caso;

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