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Questões resolvidas

Enquanto categoria abstrata, instituição em si, portadora de uma natureza imutável da qual se diga é boa, é má, a escola não existe. Enquanto espaço social em que a educação formal, que não é toda educação, se dá, a escola na verdade não é, a escola está sendo historicamente. A compreensão do seu estar sendo, porém, não pode ser lograda fora da compreensão de algo mais abrangente que ela – a sociedade mesma na qual se acha. A educação formal que é vivida na escola é um subsistema maior. As relações entre eles – subsistema e sistema maior – não são contudo mecânicas. Se não se pode pedir à escola, o que vale dizer, à educação formal, que se torne alavanca das transformações sociais, não se pense, por outro lado, que ela seja um puro reflexo do sistema que a engendra.
Usando a fala de Paulo Freire para tecer uma crítica à organização dos sistemas educacionais em geral, assinale a alternativa mais adequada.
Considerando-se a educação como fenômeno universal, ao ser proposto um projeto que seja fundamentado nas teorias pedagógicas, ele tem de ser aplicável a toda e qualquer realidade escolar.
Projetar algo não pode significar que se tenha de adequar cada instância a uma realidade diferente, mas perceber quais são as necessidades do ato educativo que aparecem regularmente, por serem próprias do fazer pedagógico.
Os projetos educacionais, em sua maioria, são elaborados sem conhecer a realidade de sala de aula; tornam-se, por isso, impraticáveis por tratarem de uma escola que responde a um modelo único, não importanto seu contexto.
Pode-se criticar o aspecto histórico da realidade; ou seja, o problema na aplicação de muitos projetos educacionais se deve ao fato de a escola não obedecer a um modelo único, inviabilizando qualquer tentativa de padronização.
A crítica recai sobre a tentativa que existe em se fazer valer um mesmo projeto em realidades diversas. Cada unidade escolar deve ter seu próprio projeto, não podendo seguir algo que venha de outras instâncias.

Rafael é um jovem dinâmico, muito comunicativo que trabalha em uma empresa de Tecnologia da Informação (TI), contratado para o cargo de analista pleno. Após um ano de empresa recebeu o convite para ocupar o cargo de analista sênior, porém terá que mudar para outro estado. Esta promoção implica, além da promoção, um aumento significativo de salário. Caso aceite terá que deixar a família e sua noiva. Para este estudo de caso, considere como referência o existencialismo defendido por Jean-Paul Sartre (1905-1980), em que cada homem constrói sua existência com as escolhas que faz, sem um padrão determinado que deva ser seguido.
Considerando as vertentes referente ao existencialismo aplicado ao caso descrito, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A nova ação de Rafael é única, e mesmo que fosse semelhante ou análoga, não justificaria qualquer decisão da pessoa.
II. Cada momento é novo e não se repete, não há quem faça exatamente as mesmas escolhas ou seja obrigado a fazê-las.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

A curiosidade é uma inclinação irresistível por parte do ser humano. Todos, cultos ou incultos querem conhecer a verdade e evitar o erro. O homem tem um verdadeiro regozijo com a busca da verdade. Diante disto, podemos afirmar que a educação e o hábito podem desenvolver essa curiosidade pelo conhecimento. Pode até especializá-la e, sobretudo dar-lhe um objeto digno de nós. Sabemos, portanto, que a fonte e origem desta inclinação estão na nossa natureza inteligente. Amamos a verdade por si mesma. Isto acontece independentemente das vantagens que tenhamos. Alguém já disse que o desejo do saber é desinteressado. A verdade é o objeto próprio e o alimento natural e necessário do nosso espírito. A lei que permeia o nosso ser nos diz que devemos buscá-la; porque contemplá-la é a nossa satisfação. A lei das inteligências não é distinta da dos corpos vivos, que para se manterem precisam de alimento contínuo. Porém, existe uma diferença, e é que a inteligência, não podendo saciar-se nunca, vê crescer o desejo da verdade à medida que cresce o saber. Diante disto, existe uma necessidade latente no ser humano de conhecer as coisas pelas suas causas. O homem não se satisfaz com um conhecimento qualquer. Não basta saber que existe uma coisa, que aconteceu um fato. Isto não o satisfaz; ele quer saber o como, o porquê; quer compreender a razão das coisas. O homem é um animal inquieto em busca do conhecimento.
A respeito da necessidade de conhecimento, observe os pensamentos de alguns filósofos a seguir:
I. "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer" (Aristóteles).
II. "O homem tem ideias inatas, ou seja, que sempre estiveram em sua mente. A razão está acima da experiência, pois também muitas coisas que os sentidos nos mostram são provadas como 'falsas'; pela razão." (René Descartes)
III. "A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato"; (John Locke)
Todas as afirmativas contêm pensamentos que estão de acordo com o que diz o Texto-Base.
Apenas a afirmativa I contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
Apenas a afirmativa II contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
Apenas a afirmativa III contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
Apenas as afirmativas I e II contêm pensamentos que estão de acordo com o que diz o Texto-Base.

Para que aconteça um ato educativo, de acordo com os fundamentos filosóficos na educação, é preciso que o ser humano, considerado o sujeito, absorva um conhecimento. Para a viabilização deste processo é necessário que seja intermediado através da consciência.
Considerando os conceitos filosóficos da consciência, analise as afirmativas a seguir.
I. Por meio da consciência, o ser humano recebe tudo que lhe dá, pois, permite o contato do homem com o mundo.
II. Através da consciência humana é possível compreender e afirmar que o sujeito do conhecimento é universal.
III. O fato do homem possuir consciente de si e do mundo que o cerca, não o difere entre um e outro ser humano.
IV. A consciência é psicológica, assim o sujeito se afirma no mundo como detentor de desejos, gostos e motivações.
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.

Perceber o outro como diferença radical e não como diferença em relação a uma identidade impõe à educação confrontar-se com uma problemática filosófica complexa. As políticas educacionais recentes no Brasil têm lidado com a diferença, mas num registro filosófico que toma o outro como diferença em relação ao idêntico. Nesse registro, o outro pode ser assimilado, acolhido, incluído. Mas o preço é o apagamento de sua diferença radical, na homogeneidade de uma democracia que a todos acolhe, borrando os conflitos.
A partir do texto base, reflita sobre as proposições a seguir:
I. A educação não pode considerar a ideia de que todos os alunos devam passar por um processo que os tornem iguais. As dificuldades do fazer educativo residem, justamente, na necessidade de se preservar aquilo que o indivíduo é, mesmo em um processo pensado de modo coletivo.
II. A coletividade e a diferença se relacionam de modo excludente. Na escola, a aceitação do outro como um 'igual a mim'; é o que pode construir uma sociedade melhor, pautada em valores humanos.
III. Uma escola inclusiva não é aquela que acolhe o diferente, transmitindo a ele a ideia de que ele pode participar do mundo que os demais participam; inclusão significa mostrar que o padrão de mundo não se limita a um tipo de pessoa.
I, II e III.
Apenas III.
Apenas II e III.
Apenas II.
Apenas I e III.

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Questões resolvidas

Enquanto categoria abstrata, instituição em si, portadora de uma natureza imutável da qual se diga é boa, é má, a escola não existe. Enquanto espaço social em que a educação formal, que não é toda educação, se dá, a escola na verdade não é, a escola está sendo historicamente. A compreensão do seu estar sendo, porém, não pode ser lograda fora da compreensão de algo mais abrangente que ela – a sociedade mesma na qual se acha. A educação formal que é vivida na escola é um subsistema maior. As relações entre eles – subsistema e sistema maior – não são contudo mecânicas. Se não se pode pedir à escola, o que vale dizer, à educação formal, que se torne alavanca das transformações sociais, não se pense, por outro lado, que ela seja um puro reflexo do sistema que a engendra.
Usando a fala de Paulo Freire para tecer uma crítica à organização dos sistemas educacionais em geral, assinale a alternativa mais adequada.
Considerando-se a educação como fenômeno universal, ao ser proposto um projeto que seja fundamentado nas teorias pedagógicas, ele tem de ser aplicável a toda e qualquer realidade escolar.
Projetar algo não pode significar que se tenha de adequar cada instância a uma realidade diferente, mas perceber quais são as necessidades do ato educativo que aparecem regularmente, por serem próprias do fazer pedagógico.
Os projetos educacionais, em sua maioria, são elaborados sem conhecer a realidade de sala de aula; tornam-se, por isso, impraticáveis por tratarem de uma escola que responde a um modelo único, não importanto seu contexto.
Pode-se criticar o aspecto histórico da realidade; ou seja, o problema na aplicação de muitos projetos educacionais se deve ao fato de a escola não obedecer a um modelo único, inviabilizando qualquer tentativa de padronização.
A crítica recai sobre a tentativa que existe em se fazer valer um mesmo projeto em realidades diversas. Cada unidade escolar deve ter seu próprio projeto, não podendo seguir algo que venha de outras instâncias.

Rafael é um jovem dinâmico, muito comunicativo que trabalha em uma empresa de Tecnologia da Informação (TI), contratado para o cargo de analista pleno. Após um ano de empresa recebeu o convite para ocupar o cargo de analista sênior, porém terá que mudar para outro estado. Esta promoção implica, além da promoção, um aumento significativo de salário. Caso aceite terá que deixar a família e sua noiva. Para este estudo de caso, considere como referência o existencialismo defendido por Jean-Paul Sartre (1905-1980), em que cada homem constrói sua existência com as escolhas que faz, sem um padrão determinado que deva ser seguido.
Considerando as vertentes referente ao existencialismo aplicado ao caso descrito, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A nova ação de Rafael é única, e mesmo que fosse semelhante ou análoga, não justificaria qualquer decisão da pessoa.
II. Cada momento é novo e não se repete, não há quem faça exatamente as mesmas escolhas ou seja obrigado a fazê-las.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

A curiosidade é uma inclinação irresistível por parte do ser humano. Todos, cultos ou incultos querem conhecer a verdade e evitar o erro. O homem tem um verdadeiro regozijo com a busca da verdade. Diante disto, podemos afirmar que a educação e o hábito podem desenvolver essa curiosidade pelo conhecimento. Pode até especializá-la e, sobretudo dar-lhe um objeto digno de nós. Sabemos, portanto, que a fonte e origem desta inclinação estão na nossa natureza inteligente. Amamos a verdade por si mesma. Isto acontece independentemente das vantagens que tenhamos. Alguém já disse que o desejo do saber é desinteressado. A verdade é o objeto próprio e o alimento natural e necessário do nosso espírito. A lei que permeia o nosso ser nos diz que devemos buscá-la; porque contemplá-la é a nossa satisfação. A lei das inteligências não é distinta da dos corpos vivos, que para se manterem precisam de alimento contínuo. Porém, existe uma diferença, e é que a inteligência, não podendo saciar-se nunca, vê crescer o desejo da verdade à medida que cresce o saber. Diante disto, existe uma necessidade latente no ser humano de conhecer as coisas pelas suas causas. O homem não se satisfaz com um conhecimento qualquer. Não basta saber que existe uma coisa, que aconteceu um fato. Isto não o satisfaz; ele quer saber o como, o porquê; quer compreender a razão das coisas. O homem é um animal inquieto em busca do conhecimento.
A respeito da necessidade de conhecimento, observe os pensamentos de alguns filósofos a seguir:
I. "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer" (Aristóteles).
II. "O homem tem ideias inatas, ou seja, que sempre estiveram em sua mente. A razão está acima da experiência, pois também muitas coisas que os sentidos nos mostram são provadas como 'falsas'; pela razão." (René Descartes)
III. "A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato"; (John Locke)
Todas as afirmativas contêm pensamentos que estão de acordo com o que diz o Texto-Base.
Apenas a afirmativa I contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
Apenas a afirmativa II contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
Apenas a afirmativa III contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
Apenas as afirmativas I e II contêm pensamentos que estão de acordo com o que diz o Texto-Base.

Para que aconteça um ato educativo, de acordo com os fundamentos filosóficos na educação, é preciso que o ser humano, considerado o sujeito, absorva um conhecimento. Para a viabilização deste processo é necessário que seja intermediado através da consciência.
Considerando os conceitos filosóficos da consciência, analise as afirmativas a seguir.
I. Por meio da consciência, o ser humano recebe tudo que lhe dá, pois, permite o contato do homem com o mundo.
II. Através da consciência humana é possível compreender e afirmar que o sujeito do conhecimento é universal.
III. O fato do homem possuir consciente de si e do mundo que o cerca, não o difere entre um e outro ser humano.
IV. A consciência é psicológica, assim o sujeito se afirma no mundo como detentor de desejos, gostos e motivações.
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.

Perceber o outro como diferença radical e não como diferença em relação a uma identidade impõe à educação confrontar-se com uma problemática filosófica complexa. As políticas educacionais recentes no Brasil têm lidado com a diferença, mas num registro filosófico que toma o outro como diferença em relação ao idêntico. Nesse registro, o outro pode ser assimilado, acolhido, incluído. Mas o preço é o apagamento de sua diferença radical, na homogeneidade de uma democracia que a todos acolhe, borrando os conflitos.
A partir do texto base, reflita sobre as proposições a seguir:
I. A educação não pode considerar a ideia de que todos os alunos devam passar por um processo que os tornem iguais. As dificuldades do fazer educativo residem, justamente, na necessidade de se preservar aquilo que o indivíduo é, mesmo em um processo pensado de modo coletivo.
II. A coletividade e a diferença se relacionam de modo excludente. Na escola, a aceitação do outro como um 'igual a mim'; é o que pode construir uma sociedade melhor, pautada em valores humanos.
III. Uma escola inclusiva não é aquela que acolhe o diferente, transmitindo a ele a ideia de que ele pode participar do mundo que os demais participam; inclusão significa mostrar que o padrão de mundo não se limita a um tipo de pessoa.
I, II e III.
Apenas III.
Apenas II e III.
Apenas II.
Apenas I e III.

Prévia do material em texto

Fundamentos da Educação
Acertos1 de 5
Nota4 pontos
Questão 1
Respondida
Enquanto categoria abstrata, instituição em si, portadora de uma natureza imutável da qual se diga é boa, é má, a escola não existe. Enquanto espaço social em que a educação formal, que não é toda educação, se dá, a escola na verdade não é, a escola está sendo historicamente. A compreensão do seu estar sendo, porém, não pode ser lograda fora da compreensão de algo mais abrangente que ela – a sociedade mesma na qual se acha. A educação formal que é vivida na escola é um subsistema maior. As relações entre eles – subsistema e sistema maior – não são contudo mecânicas. Se não se pode pedir à escola, o que vale dizer, à educação formal, que se torne alavanca das transformações sociais, não se pense, por outro lado, que ela seja um puro reflexo do sistema que a engendra.
Usando a fala de Paulo Freire para tecer uma crítica à organização dos sistemas educacionais em geral, assinale a alternativa mais adequada.
	Considerando-se a educação como fenômeno universal, ao ser proposto um projeto que seja fundamentado nas teorias pedagógicas, ele tem de ser aplicável a toda e qualquer realidade escolar.
	Projetar algo não pode significar que se tenha de adequar cada instância a uma realidade diferente, mas perceber quais são as necessidades do ato educativo que aparecem regularmente, por serem próprias do fazer pedagógico.
	Os projetos educacionais, em sua maioria, são elaborados sem conhecer a realidade de sala de aula; tornam-se, por isso, impraticáveis por tratarem de uma escola que responde a um modelo único, não importanto seu contexto.
	Pode-se criticar o aspecto histórico da realidade; ou seja, o problema na aplicação de muitos projetos educacionais se deve ao fato de a escola não obedecer a um modelo único, inviabilizando qualquer tentativa de padronização.
	A crítica recai sobre a tentativa que existe em se fazer valer um mesmo projeto em realidades diversas. Cada unidade escolar deve ter seu próprio projeto, não podendo seguir algo que venha de outras instâncias.
	
Sua resposta
Os projetos educacionais, em sua maioria, são elaborados sem conhecer a realidade de sala de aula; tornam-se, por isso, impraticáveis por tratarem de uma escola que responde a um modelo único, não importanto seu contexto.
O trecho faz uma clara crítica ao entendimento de que a escola pode ser vista como modelo único e que, assim, qualquer projeto que nela fosse aplicado chegaria à sua plena realização. A contextualização tempo-espaço é aspecto que não pode ser desconsiderado em qualquer situação educativa.
Questão 2
Respondida
Rafael é um jovem dinâmico, muito comunicativo que trabalha em uma empresa de Tecnologia da Informação (TI), contratado para o cargo de analista pleno. Após um ano de empresa recebeu o convite para ocupar o cargo de analista sênior, porém terá que mudar para outro estado. Esta promoção implica, além da promoção, um aumento significativo de salário. Caso aceite terá que deixar a família e sua noiva. Para este estudo de caso, considere como referência o existencialismo defendido por Jean-Paul Sartre (1905-1980), em que cada homem constrói sua existência com as escolhas que faz, sem um padrão determinado que deva ser seguido.   Considerando as vertentes referente ao existencialismo aplicado ao caso descrito, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.  
I. A nova ação de Rafael é única, e mesmo que fosse semelhante ou análoga, não justificaria qualquer decisão da pessoa.
PORQUE  
II. Cada momento é novo e não se repete, não há quem faça exatamente as mesmas escolhas ou seja obrigado a fazê-las.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
Sua resposta
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A alternativa correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.   De acordo com Sartre o homem é livre, em sua teoria do existencialismo há sempre duas possibilidades para Rafael: ou ele encontra algo ou nada encontra. Encontrando algo, ele se sente amparado para decidir, não encontrando, ele se vê diante de uma escolha que deverá fazer por si só. Assim. A asserção I é um proposição verdadeira, pois a nova ação de Rafael é única, e mesmo que fosse semelhante ou análoga não justificaria qualquer decisão da pessoa. PORQUE Conforme justificado na asserção II, cada momento é um novo momento e não se repete, não há quem faça exatamente as mesmas escolhas ou seja obrigado a fazê-las.   Fonte: CRESPO, Luis Fernando et al. Fundamentos da Educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
Questão 3
Respondida
A curiosidade é uma inclinação irresistível por parte do ser humano. Todos, cultos ou incultos querem conhecer a verdade e evitar o erro. O homem tem um verdadeiro regozijo com a busca da verdade. Diante disto, podemos afirmar que a educação e o hábito podem desenvolver essa curiosidade pelo conhecimento. Pode até especializá-la e, sobretudo dar-lhe um objeto digno de nós. Sabemos, portanto, que a fonte e origem desta inclinação estão na nossa natureza inteligente. Amamos a verdade por si mesma. Isto acontece independentemente das vantagens que tenhamos. Alguém já disse que o desejo do saber é desinteressado. A verdade é o objeto próprio e o alimento natural e necessário do nosso espírito. A lei que permeia o nosso ser nos diz que devemos buscá-la; porque contemplá-la é a nossa satisfação. A lei das inteligências não é distinta da dos corpos vivos, que para se manterem precisam de alimento contínuo. Porém, existe uma diferença, e é que a inteligência, não podendo saciar-se nunca, vê crescer o desejo da verdade à medida que cresce o saber. Diante disto, existe uma necessidade latente no ser humano de conhecer as coisas pelas suas causas. O homem não se satisfaz com um conhecimento qualquer. Não basta saber que existe uma coisa, que aconteceu um fato. Isto não o satisfaz; ele quer saber o como, o porquê; quer compreender a razão das coisas. O homem é um animal inquieto em busca do conhecimento. A respeito da necessidade de conhecimento, observe os pensamentos de alguns filósofos a seguir: I. "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer" (Aristóteles). II. "O homem tem ideias inatas, ou seja, que sempre estiveram em sua mente. A razão está acima da experiência, pois também muitas coisas que os sentidos nos mostram são provadas como 'falsas"; pela razão." (René Descartes) III. "A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato";. (John Locke)
Agora, escolha a alternativa que julga corretamente as afirmativas apresentadas:
	Todas as afirmativas contêm pensamentos que estão de acordo com o que diz o Texto-Base.
	Apenas a afirmativa I contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
	Apenas a afirmativa II contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
	Apenas a afirmativa III contém um pensamento que está de acordo com o que diz o Texto-Base.
	Apenas as afirmativas I e II contêm pensamentos que estão de acordo com o que diz o Texto-Base.
	
Sua resposta
Apenas as afirmativas I e II contêm pensamentos que estão de acordo com o que diz o Texto-Base.
O aluno deverá ser capaz de demonstrar seus conhecimentos a respeito dos pensadores que refletiram sobre o processo de conhecimento do homem e assinalar TODAS como corretas, tendo em vista que Aristóteles, que foi um dos grandes pensadores da Filosofia grega acreditava que todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso é o prazer que nos proporcionam os nossos sentidos, pois, aindaque não levemos em conta a sua utilidade, são estimados por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da visão. Da mesma maneira, perceberá que René Descartes acreditava que ‘o homem tem ideias inatas, ou seja, que sempre estiveram em sua mente. A razão está acima da experiência, pois também muitas coisas que os sentidos nos mostram são provadas como 'falsas"; pela razão', ou seja, que a dúvida é o caminho para que se possa chegar a algo verdadeiro, levando ao extremo esta concepção: ele duvidará de todo conhecimento que já tinha, para saber se algo restaria como verdadeiro. E que John Locke acreditava que ‘a maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato";. Dessa maneira, para esse pensador, o empirismo busca falar do conhecimento, estabelecendo os sentidos como portas de entrada das ideias: antes da experiência, a mente pode ser entendida como uma folha em branco.
Questão 4
Respondida
Para que aconteça um ato educativo, de acordo com os fundamentos filosóficos na educação, é preciso que o ser humano, considerado o sujeito, absorva um conhecimento. Para a viabilização deste processo é necessário que seja intermediado através da consciência. Fonte: CRESPO, Luis Fernando et al. Fundamentos da Educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.   Considerando os conceitos filosóficos da consciência, analise as afirmativas a seguir.  
I. Por meio da consciência, o ser humano recebe tudo que lhe dá, pois, permite o contato do homem com o mundo.
II. Através da consciência humana é possível compreender e afirmar que o sujeito do conhecimento é universal.
III. O fato do homem possuir consciente de si e do mundo que o cerca, não o difere entre um e outro ser humano.
IV. A consciência é psicológica, assim o sujeito se afirma no mundo como detentor de desejos, gostos e motivações.
Agora, assinale a alternativa correta.
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
	
Sua resposta
Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
Alternativa correta: Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.   De acordo com os fundamentos filosóficos na educação, o homem, como sujeito do conhecimento, passa a ter consciência de si, entendendo-se como diferente de tudo mais, convivendo junto à outras consciências, pois, o ser humano não vive isoladamente, mas socialmente, constituindo comunidade. A afirmativa I está correta porque através dos sentidos e pela capacidade de reflexão, por meio da consciência, o ser humano recebe tudo que lhe é dado, permitindo seu contato com o mundo. A afirmativa II está incorreta porque o sujeito do conhecimento é um ser individual e não universal. A afirmativa III está correta porque o fato do homem possuir consciente de si e do mundo que o cerca, não o difere entre um e outro ser humano, porque, a consciência individual é sua marca, seu modo de perceber e sentir o mundo A afirmativa IV está correta porque a vida é particularizada e individualizada, assim, a consciência é psicológica, porque o sujeito se afirma no mundo como detentor de desejos, gostos e motivações   Fonte: CRESPO, Luis Fernando et al. Fundamentos da Educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
Questão 5
Respondida
Perceber o outro como diferença radical e não como diferença em relação a uma identidade impõe à educação confrontar-se com uma problemática filosófica complexa. As políticas educacionais recentes no Brasil têm lidado com a diferença, mas num registro filosófico que toma o outro como diferença em relação ao idêntico. Nesse registro, o outro pode ser assimilado, acolhido, incluído. Mas o preço é o apagamento de sua diferença radical, na homogeneidade de uma democracia que a todos acolhe, borrando os conflitos.
A partir do texto base, reflita sobre as proposições a seguir: I. A educação não pode considerar a ideia de que todos os alunos devam passar por um processo que os tornem iguais. As dificuldades do fazer educativo residem, justamente, na necessidade de se preservar aquilo que o indivíduo é, mesmo em um processo pensado de modo coletivo. II. A coletividade e a diferença se relacionam de modo excludente. Na escola, a aceitação do outro como um 'igual a mim"; é o que pode construir uma sociedade melhor, pautada em valores humanos. III. Uma escola inclusiva não é aquela que acolhe o diferente, transmitindo a ele a ideia de que ele pode participar do mundo que os demais participam; inclusão significa mostrar que o padrão de mundo não se limita a um tipo de pessoa. Verifique qual(is) proposição(ões) pode(m) ser justificada(s) pelo raciocínio do autor expresso no texto base e assinale a alternativa adequada:
	I, II e III.
	Apenas III.
	Apenas II e III.
	Apenas II.
	Apenas I e III.
	
Sua resposta
Apenas II.
A proposição II não pode ser justificada, pois entende a relação coletividade-diferença de modo diverso do que o autor propõe; o autor propõe a não eliminação da diferença radical, mesmo em um processo educativo que queira construir a possibilidade de uma convivência coletiva pacífica.
Prova finalFundamentos da Educação
Acertos1 de 5
Nota4 pontos

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