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Questão 1
Respondida ERRADA
Nós queremos a liberdade para a liberdade e através de cada circunstância particular. E, querendo a liberdade, descobrimos que ela depende inteiramente da liberdade dos outros, e que a liberdade dos outros depende da nossa. Obviamente, a liberdade como definição do homem não depende de outrem, mas, desde que existe o engajamento, eu sou obrigado a querer, ao mesmo tempo que a minha liberdade, a liberdade do outro; e não posso ter como fim a minha liberdade sem ter a dos outros como fim. [...] Assim, em nome desta vontade de liberdade, implicada pela liberdade enquanto tal, eu posso formar e emitir julgamentos sobre aqueles que procuram ocultar a total gratuidade de sua existência e sua total liberdade. Aqueles que encobrem, à guisa de seriedade ou com escusas deterministas, sua total liberdade, eu os chamarei de covardes; e aos que tentarem mostrar que sua existência era necessária, sendo que ela é a própria contingência da aparição, do ser humano sobre a terra, a esses os chamarei de asquerosos.
Contraste a ideia de liberdade apresentada no trecho e a vivência escolar de um aluno. Qual das alternativas melhor reflete a situação conflituosa na vivência de um estudante do Ensino Médio?
· O estudante aprende que, de qualquer modo, sua liberdade é o que deve ser considerado em suas escolhas. Dentro dessa liberdade, ele percebe o quanto a teoria é contraditória, já que não relaciona de modo objetivo a resposta que ele tem de dar a um imperativo social tomado como 'melhor caminho"; a ser seguido.
· O contraste maior se dá entre aquilo que a teoria apresenta, como liberdade plena, e aquilo que a sociedade dá como possibilidade ao estudante (corroborado pela família e outros grupos sociais). Em uma escola pública é oferecido um nível de instrução que restringe as possibilidades de escolha posterior; em uma escola privada, a instrução não restringiria tais possibilidades, mas há um direcionamento claro para o caminho do vestibular.
· Toda ação traz a necessidade de uma adequação dos desejos e sonhos àquilo que é passível de escolha, considerando-se que não é possível conceber uma vivência isolada do ser humano. Nesse sentido, ocorrendo tal adequação, a liberdade se realiza plenamente no contexto de possibilidades.
· Nenhuma liberdade é total; desse modo, qualquer teoria que proponha algo desse tipo acaba sendo contraditória em si mesma. O existencialismo fala da existência concreta, porém acaba considerando um ideal de ser humano e realidade.
· O professor em formação pode prever aquilo que vivenciará em sala de aula, considerando-se já ter passado pelo processo educativo, que, embora com específicas características temporais, mantém uma mesma estrutura. Com isso, tem condições de se precaver diante das impossibilidades em realizar plenamente o ato educativo por conta das diferenças sociais que são gritantes em uma escola.
Sua resposta
Nenhuma liberdade é total; desse modo, qualquer teoria que proponha algo desse tipo acaba sendo contraditória em si mesma. O existencialismo fala da existência concreta, porém acaba considerando um ideal de ser humano e realidade.
A realidade social é marcada por diferentes imposições e delineamentos aos quais um estudante deveria obedecer quando faz suas escolhas. Sem grande poder de sustentar escolhas diferentes, a teoria sartreana da liberdade é, muitas vezes, entendida como algo utópico, sem possibilidade de realização, a menos que o estudante queira enfrentar algo de um modo que não aprendeu a enfrentar, ao ter de sustentar a total responsabilidade por quaisquer consequências.
Questão 2
Respondida CERTO
Uma ideologia é um conjunto de ideias conscientes e inconscientes que constituem os objetivos primordiais do indivíduo, expectativas e ações. Uma ideologia é uma visão abrangente, uma maneira de olhar as coisas como em várias tendências filosóficas, ou um conjunto de ideias propostas pela classe dominante de uma sociedade para todos os membros da mesma (o chamado produto da socialização). As ideologias são sistemas de pensamento abstratos aplicados a questões públicas, tornando este conceito central para a análise política. Implicitamente, qualquer tendência política ou econômica implica uma ideologia, sendo ela uma proposta explícita de pensamento ou não. O termo "ideologia" nasceu nos debates filosóficos e políticos altamente controversos, durante as lutas da Revolução Francesa, tendo adquirido vários outros significados a partir do início do Primeiro Império francês. A palavra foi cunhada por Destutt de Tracy, em 1796, juntando "idea" a "logia". Ele a usou para se referir a um aspecto da sua "ciência das ideias" (para o estudo em si, e não o objeto de estudo). Ele separou três aspectos: a ideologia, a gramática geral e a lógica, considerando-se, respectivamente, o sujeito, o meio e a razão desta ciência. Tracy argumenta que entre esses aspectos, a ideologia é o termo mais genérico, pois a ciência das ideias também contém o estudo da sua expressão e dedução.
Sobre a origem e o significado da palavra ideologia, assinale a alternativa correta:
· A ideologia pode ser entendida como um conjunto de ideias que sustenta uma visão de mundo, seja política, seja religiosa, científica, literária ou outras.
· A ideologia é uma noção de realidade expressa por um conjunto de ideias. Pode ser falsa, ou seja, sem fundamento.
· A ideologia é a imposição de uma determinada ideia sobre outra. Prevalece sempre a que tem mais força.
· A ideologia é a construção de um mundo ideal cujo objetivo é defender interesses pessoais ou de classe.
· Toda ideologia é plenamente verdadeira, diante da qual todas as outras devem ser rechaçadas.
Sua resposta
A ideologia pode ser entendida como um conjunto de ideias que sustenta uma visão de mundo, seja política, seja religiosa, científica, literária ou outras.
Questão 3
Respondida ERRADO
Foucault entende o poder não como um objeto natural, mas uma prática social expressa por um conjunto de relações. Temos que pensar o poder não como uma "coisa" que uns têm e outros não, como, por exemplo, o pai e o filho, o rei e seus súditos, o presidente e seus governados etc., mas como uma relação que se exerce, que opera entre os pares: o filho que negocia com o pai, os súditos que reivindicam ao rei, os governados que usam dispositivos legais para fiscalizar o presidente etc. Deste ponto de vista, o poder não se restringe ao governo, mas espalha-se pela sociedade em um conjunto de práticas, a maioria delas essenciais à manutenção do Estado. O poder é uma espécie de rede formada por mecanismos e dispositivos que se espraiam por todo cotidiano — uma rede da qual ninguém pode escapar. Ele molda nossos comportamentos, nossas atitudes e nossos discursos. Repare na imagem a seguir:  Segundo
 Foucault: I. Uma das fases dos estudos foucaultianos foi a das reflexões sobre a "genealogia do poder", na qual evidencia as articulações entre saber e poder. II. A noção que Foucault tem de poder é algo não centralizado em um lugar, mas pulverizado nas práticas e instituições sociais, conformando como micropoderes. III. Para Foucault, o poder não é facilmente visto porque está esparramado microcosmos e, assim, confunde os que o entendem como visivelmente autoritário. IV. O poder, para Foucault, está nos discursos científicos, no saber, e o objetivo de reconhecer isso é fazer emergir os saberes desqualificados pelo poder. V. Foucault sempre foi desfavorável à militância em favor de minorias sociais, de sujeitos cujo discurso é sufocado e a existência invisibilizada.
A partir da análise do Texto Base e da imagem, assinale a alternativa correta em relação às afirmativas apresentadas:
· As afirmativas II, III e V estão corretas.
· As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
· As afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
· Somente as afirmativas III e V estão corretas.
· Somente as afirmativas I e III estão corretas.
Sua resposta
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
O aluno deverá ser capaz de analisar as afirmativasapresentadas e, de acordo com seus conhecimentos sobre as teorias sobre o poder de Foucault, mais a leitura do TextoBase e da imagem apresentada, inferir que somente a afirmativa V, que afirma ser Foucault desfavorável à militância em favor de minorias sociais, de sujeitos cujo discurso é sufocado e a existência invisibilizada, pois justamente para Foucault foi tão relevante militar em favor de minorias sociais, de sujeitos cujo discurso é sufocado e a existência invisibilizada. O aluno deverá perceber que, por pensar não serem universais os "acontecimentos discursivos" que se referem à história, já que mudam com o tempo e seguem a descontinuidade histórica, o que faz da verdade algo produzido no discurso e pelo discurso, é que Foucault pregava que o discurso tem o poder de impor verdades, o que leva o autor à nova fase de suas reflexões: "genealogia do poder", na qual evidencia as articulações entre saber e poder. A noção que tem de poder é algo não centralizado em um lugar, mas pulverizado nas práticas e instituições sociais, conformando como micropoderes. Segundo ele, espraiado em microcosmos, o poder não é facilmente visto e, assim, confunde os que o entendem como visivelmente autoritário. Ele está nos discursos científicos, no saber, e o que pretende Foucault reconhecendo isso é fazer emergir os saberes desqualificados pelo poder.
Questão 4
Respondida ERRADO
Enquanto categoria abstrata, instituição em si, portadora de uma natureza imutável da qual se diga é boa, é má, a escola não existe. Enquanto espaço social em que a educação formal, que não é toda educação, se dá, a escola na verdade não é, a escola está sendo historicamente. A compreensão do seu estar sendo, porém, não pode ser lograda fora da compreensão de algo mais abrangente que ela – a sociedade mesma na qual se acha. A educação formal que é vivida na escola é um subsistema maior. As relações entre eles – subsistema e sistema maior – não são contudo mecânicas. Se não se pode pedir à escola, o que vale dizer, à educação formal, que se torne alavanca das transformações sociais, não se pense, por outro lado, que ela seja um puro reflexo do sistema que a engendra.
Usando a fala de Paulo Freire para tecer uma crítica à organização dos sistemas educacionais em geral, assinale a alternativa mais adequada.
· Considerando-se a educação como fenômeno universal, ao ser proposto um projeto que seja fundamentado nas teorias pedagógicas, ele tem de ser aplicável a toda e qualquer realidade escolar.
· Projetar algo não pode significar que se tenha de adequar cada instância a uma realidade diferente, mas perceber quais são as necessidades do ato educativo que aparecem regularmente, por serem próprias do fazer pedagógico.
· Os projetos educacionais, em sua maioria, são elaborados sem conhecer a realidade de sala de aula; tornam-se, por isso, impraticáveis por tratarem de uma escola que responde a um modelo único, não importanto seu contexto.
· Pode-se criticar o aspecto histórico da realidade; ou seja, o problema na aplicação de muitos projetos educacionais se deve ao fato de a escola não obedecer a um modelo único, inviabilizando qualquer tentativa de padronização.
· A crítica recai sobre a tentativa que existe em se fazer valer um mesmo projeto em realidades diversas. Cada unidade escolar deve ter seu próprio projeto, não podendo seguir algo que venha de outras instâncias.
Sua resposta
Pode-se criticar o aspecto histórico da realidade; ou seja, o problema na aplicação de muitos projetos educacionais se deve ao fato de a escola não obedecer a um modelo único, inviabilizando qualquer tentativa de padronização.
O trecho faz uma clara crítica ao entendimento de que a escola pode ser vista como modelo único e que, assim, qualquer projeto que nela fosse aplicado chegaria à sua plena realização. A contextualização tempo-espaço é aspecto que não pode ser desconsiderado em qualquer situação educativa.
Questão 5
Respondida CERTA
Mariana de 20 anos e Henrique de 23 anos, se casaram e tiveram 2 filhos gêmeos, os quais, atualmente, estudam o ensino fundamental em uma escola particular. A relação do casal sempre veio acompanhada de divergências de opiniões severas em função da criação que ambos tiveram, as quais têm se agravado em função da educação dos filhos. Ela veio de um estilo familiar muito liberal, onde todos da casa compartilhavam os problemas e experiências, já ele veio de um padrão rígido, onde não era permitido ao homem chorar, nem demonstrar fraquezas e sempre ter que assumir tudo sozinho. Para este estudo de caso, considere como referência o idealismo alemão, defendido pelo filósofo Hegel (1770-1831), o qual diz: a realidade ocorre de modo dialético, ou seja, a história pode ser compreendida como um movimento de sucessão de momentos que se contrapõem.   Considerando as vertentes referente a dialética hegeliana aplicada ao caso descrito, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.  
I. O homem é diferente em cada contexto, pois sua consciência é diferente em cada situação.
PORQUE  
II. Cada momento histórico determina a consciência e traz em si algo do anterior.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
· A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
· A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
· As asserções I e II são proposições falsas.
Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A alternativa correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.   De acordo com a teoria deste autor, a realidade ocorre de modo dialético, na qual a história pode ser compreendida como um movimento de sucessão de momentos que se contrapõem, como relatado no estudo de caso: a contradição é geradora da realidade, pois apesar de carregarem histórias individualizadas, estão construindo a própria história, assim o presente é visto como resultado de um processo não estático. A asserção I é uma proposição verdadeira, o homem é diferente em cada contexto, pois sua consciência é diferente em cada situação, assim o casal vivencia uma vida em comum, entretanto, cada um carrega os ensinamentos e modelos aprendidos através da educação familiar. PORQUE Conforme justificado na asserção II, cada momento histórico determina a consciência e traz em si algo do anterior, assim ao lidarem com as diferenças aprendidas, elas se contrapõem provocando as divergências.   Fonte: CRESPO, Luis Fernando et al. Fundamentos da Educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
Questão 6
Sem resposta ERRADA
Para Crespo (2017, p.105), o Golpe Militar de 1964 interrompeu as experiências pedagógicas dos anos anteriores, "e a repressão sobre professores, estudantes e os demais profissionais da educação seguiu o mesmo caminho da repressão social: perseguições, cassações, torturas e assassinatos pelos novos detentores do poder. A adoção de um espírito crítico nas instituições educacionais e nas experiências de educação popular não foi tolerado pelo regime militar, que impôs uma perspectiva tecnicista para o ensino brasileiro". Analise as duas asserções abaixo, também do mesmo autor: I. Para aumentar o grau de repressão a partir do AI-5, foi instituído um ensino tecnicista. O Decreto-Lei 477 de fevereiro de 1969 proibiu qualquer debate político nas universidades e, por meio do Decreto-Lei 869 de setembro de 1969, foram incluídas as disciplinas acríticas de Educação Moral e Cívica, e Organização Social e Política Brasileira no ensino básico, e Estudo de Problemas Brasileiros nos cursos superiores. PORQUEII. Dessa forma, eram suprimidos os interesses defendidos pelo Golpe de 1964, que demonstrou os limites da ditadura realmente existente no país. As elites nacionais e estrangeiras incentivaram os níveis incipientes de democratizaçãodesse período e, com o Golpe, a burguesia pôde formar uma força de trabalho acrítica sem os perigos da conscientização em curso no país. A força dos interesses privados na educação e as dificuldades de ampliação do ensino público e gratuito no país expressavam esses limites.
Assinale a alternativa que representa a análise correta quanto a veracidade e complementaridade destas asserções:
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma explicação da I.
· As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma explicação da I.
· A asserções I e II são proposições falsas.
· A asserção I é verdadeira, mas a asserção II é falsa.
· A asserção I é falsa, mas a asserção II é verdadeira.
Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma explicação da I.
Deve ser assinalada a alternativa D, pois a asserção I é verdadeira e a II é falsa. Seguem os textos originais das asserções I e II, segundo Crespo (2017): I. Visando aumentar o grau de repressão a partir do AI-5, foi baixado em fevereiro de 1969 o Decreto Lei 477 – que proibia qualquer debate político nas universidades. Em setembro de 1969, por meio do Decreto-Lei 869, foram incluídas as disciplinas acríticas de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira no ensino básico, sendo que nos cursos superiores foi incluída a disciplina de Estudo de Problemas Brasileiros. (p.112) II. O Golpe de 1964 demonstrou os limites da democracia realmente existente no país, pois as elites nacionais e estrangeiras não suportaram nem mesmo os tímidos níveis de democratização existentes nesse período. A força dos interesses privados na educação e as dificuldades de ampliação do ensino público e gratuito no país expressavam esses limites. O Golpe de 1964, com a instituição do ensino tecnicista, permitiu a burguesia uma formação da força de trabalho sem os perigos da conscientização que estava em curso no país. (p.107).
Questão 7
Sem resposta CERTA
A relação que o homem tem com a cultura – com 'sua"; cultura – é possibilitada pela sociedade, isto é, que ocorre do modo como esta permite. Por isso é que se pode dizer que 'a condição humana não resulta da realização hipotética de instintos, mas da assimilação de modelos sociais: o ser do homem se faz mediado pela cultura";. Por sua vez, isso nos remete à questão dos interesses que sempre estão por detrás da produção e difusão da cultura, pois nem todas as pessoas têm o mesmo acesso. Enquanto uma vivência social permite ao indivíduo conhecer elementos da cultura 'mais refinada";, outras apenas possibilitam a vivência de elementos mais comuns do cotidiano.
Com base no texto, observe as afirmativas a seguir:
I. Por vivermos no chamado sistema capitalista, cuja palavra de ordem é 'lucro";, é necessário haver quem o produza.
II. Uma parte dos benefícios que podem ser alcançados pelo dono do lucro vem na participação de uma cultura 'diferenciada";, pela qual ele pode pagar.
III. Nem todos podem ter o mesmo lucro, pois este conceito já implica uma noção de diferença – é preciso, então, ter quem produz o lucro para aquele que lucrará.
IV. Nem todas as manifestações culturais estão plenamente disponíveis a todo e qualquer indivíduo – tudo depende do lugar no qual se mora e a qual classe social se pertence.
Sobre as afirmativas apresentadas, assinale a alternativa correta:
· As afirmativas II e IV são verdadeiras.
· Todas as afirmativas são verdadeiras.
· Somente a afirmativa III é verdadeira.
· As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
· As afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
Sua resposta
Todas as afirmativas são verdadeiras.
Questão 8
Sem resposta ERRADA
Para Sartre, a nova ação é única, e mesmo uma que fosse semelhante ou análoga não justificaria qualquer decisão da pessoa; cada momento é novo e não se repete. É este fato que singulariza o ser humano, pois uma pessoa é o conjunto de decisões tomadas ao longo da vida – não há quem faça exatamente as mesmas escolhas e não há quem seja obrigado a fazer determinadas escolhas. O homem é livre. Uma solução para o ser humano seria a existência de um conjunto de verdades a partir das quais ele devesse optar; mas elas não existem. Não há um céu de valores que levem a uma determinada decisão (lembremos que, para Sartre, Deus não existe); a escolha é sempre justificada por ela mesma. Mas, ao escolher algo, o homem não escolhe apenas a si, mas a própria humanidade, ou seja, em uma escolha, é como se ele dissesse: “Esta é boa – se não fosse, eu não a escolheria; quem desejar, siga o mesmo caminho”. É, então, aberto um caminho com cada escolha individual, e a responsabilidade é total sobre as consequências. Para Sartre, “significa que o homem existe primeiro, se encontra, surge no mundo, e se define em seguida. Se o homem, na concepção do existencialismo, não é definível, é porque ele não é, inicialmente, nada. Ele apenas será alguma coisa posteriormente, e será aquilo que ele se tornar."
A respeito da teoria de Sartre, assinale a alternativa correta:
· Sartre acredita que é possível pensar um ser que já nasce pronto.
· Para Sartre, o educando é fixo e se reconhece pela responsabilidade.
· Como demonstra o Texto Base, Sartre é um dos pensadores da filosofia empirista.
· Segundo Sartre, a cada escolha que realiza o homem assume a responsabilidade também pela vida dos outros.
· A concepção sartreana de “homem” nos apresenta um ser que se constitui a partir de suas vivências e das escolhas.
Sua resposta
Segundo Sartre, a cada escolha que realiza o homem assume a responsabilidade também pela vida dos outros.
O aluno deverá ser capaz de demonstrar seus conhecimentos a respeito das teorias de Sartre e inferir que a concepção sartreana de “homem” nos apresenta um ser que se constitui a partir de suas vivências e das escolhas que, nelas, teve de fazer. Não é possível pensar um ser pronto, mas um que se faz a cada novo momento. O ato educativo, nesse caminho, deve ser pensado sempre dentro do conceito de mudança; o educando não é fixo e se reconhece pela responsabilidade que deve assumir a cada escolha que realiza. O existencialismo abriu portas para um novo pensar, do século XIX para o XX, ganhando fama na sociedade. Sartre é um dos pensadores da filosofia existencialista. Assim sendo, deverá o aluno observar que toda vez que uma pessoa age, ela tem de decidir sobre o modo que o fará. Essa necessidade de decisão faz que ela busque em sua história de vida uma situação que seja aproximada de algo já vivenciado, para que ela tenha parâmetros e possa pensar sobre o que fazer. Dessa reflexão – que, muitas vezes, é quase automática –, há sempre duas possibilidades: ou ela encontra algo ou nada encontra. Encontrando algo, ela se sente amparada para decidir; não encontrando, ela se vê diante de uma escolha que deverá fazer por si só.
Questão 9
Sem resposta CERTA
Leia a charge a seguir.
 
Fonte: Disponível em: <https://bit.ly/2PkadFE>. Acesso em: 31 ago. 2018.
 
De acordo com a mensagem da charge e segundo a teoria desse pensador, que se insere na chamada teoria contratualista, ‘o homem nasce bom, é a sociedade que corrompe o homem’. Desse modo, esse pensador considera necessário ser lançado um novo olhar sobre o ser humano, a fim de buscar na educação – especificamente no indivíduo – os elementos de transformação. Se o homem é bom naturalmente, é importante que a educação resgate sua bondade.
A partir desse contexto, assinale a alternativa que representa corretamente o autor abordado no texto.
· Francis Bacon.
· René Descartes.
· Jean-Paul Sartre.
· São Tomás de Aquino.
· Jean-Jacques Rousseau.
Sua resposta
Jean-Jacques Rousseau.
Questão 10
Sem respostaERRADA
Por exemplo, os visitantes de museus desprovidos deste arsenal de palavras e categorias que permitem nomear as diferenças e apreendê-las ao nomeá-las – nomes próprios de pintores célebres que operam enquanto categorias genéricas, conceitos que designam uma escola, uma época, um 'período"; ou um estilo e que autorizam as aproximações (os 'paralelos";) ou as oposições – estão fadadosà diversidade monótona de sensações desprovidas de sentido (...). (Fonte: BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. [pp.213-214])
O autor fala daquilo que chamou de capital cultural. Assinale a alternativa que sintetiza o trecho apresentado.
· Cada grupo social apresenta um tipo de capital cultural; deste modo, o indivíduo deve buscar participar daquilo que lhe convém.
· A participação cultural deve pressupor um certo número de vivências anteriores que permitam melhor apreender novos elementos culturais e, assim, adquirir novo capital cultural.
· Para bem participar da sociedade, em todos os seus âmbitos, é necessário conhecer elementos da cultura universal ocidental, determinados pela classe dominante em cada campo.
· Toda vivência cultural vem carregada de preconceitos adquiridos ao longo da aquisição do capital cultural individual.
· O conceito de 'capital cultural"; não está relacionado ao de 'classe social";, já que a cultura é algo disponível a todo indivíduo que se esforce por apreender mais da realidade.
Sua resposta
A participação cultural deve pressupor um certo número de vivências anteriores que permitam melhor apreender novos elementos culturais e, assim, adquirir novo capital cultural.
Clique aqui para escrever porque a alternativa B é incorreta (se aplicável)...

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