Buscar

MTPE VERSÃO CONTEÚDO DE SITE CÂNCER DA PELE

Prévia do material em texto

Nome:
Atividade: Versão de Conteúdo de Site
Câncer da pele
O que é?
O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente.
Tipos de câncer da pele:
· Carcinoma basocelular (CBC): o mais prevalente dentre todos os tipos. O CBC surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. Em alguns casos, além da exposição ao sol, há outros fatores que desencadeiam seu surgimento. Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase. Somente um médico especializado pode diagnosticar e prescrever a opção de tratamento mais indicada. O tipo mais encontrado é o CBC nódulo-ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.
· Carcinoma espinocelular (CEC):  segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele nessas regiões, normalmente, apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade. O CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única. Alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação. Normalmente, os CECs têm coloração avermelhada e se apresentam na forma de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Eles podem ter aparência similar à das verrugas. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto.
· Melanoma: tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença. O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, a “pinta” ou o “sinal”, em geral, mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem causar sangramento. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita. Essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente, embora sejam mais comuns nas pernas, em mulheres; nos troncos, nos homens; e pescoço e rosto em ambos os sexos. Além disso, vale lembrar que uma lesão considerada “normal” para um leigo, pode ser suspeita para um médico.
Pessoas de pele clara e que se queimam com facilidade quando se expõem ao sol, com fototipos I e II, têm mais risco de desenvolver a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar. Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce do melanoma é fundamental. Embora apresente pior prognóstico, avanços na medicina e o recente entendimento das mutações genéticas, que levam ao desenvolvimento dos melanomas, possibilitaram que pessoas com melanoma avançado hoje tenham aumento na sobrevida e na qualidade de vida.
A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.
Atualmente, testes genéticos são capazes de determinar quais mutações levam ao desenvolvimento do melanoma avançado (como BRAF, cKIT, NRAS, CDKN2A, CDK4) e, assim, possibilitam a escolha do melhor tratamento para cada paciente. Apesar de ser raramente curável, já é possível viver com qualidade, controlando o melanoma metastático por longo prazo.
Sintomas
O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:
· Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
· Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
· Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
· Além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça, por exemplo.
A seguir, a metodologia indicada por dermatologistas para reconhecer as manifestações dos três tipos de câncer da pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Para auxiliar na identificação dos sinais perigosos, basta seguir a Regra do ABCDE. Mas, em caso de sinais suspeitos, procure sempre um dermatologista. Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.
Regra do ABCDE
Assimetria
· Assimétrico: maligno
· Simétrico: benigno
Borda
· Borda irregular: maligno
· Borda regular: benigno
Cor
· Dois tons ou mais: maligno
· Tom único: benigno
Dimensão
· Superior a 6 mm: provavelmente maligno
· Inferior a 6 mm: provavelmente benigno
Evolução
· Cresce e muda de cor: provavelmente maligno
· Não cresce nem muda de cor: provavelmente benigno
Tratamento
Todos os casos de câncer da pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, causando sofrimento aos pacientes. Felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples. Conheça os mais comuns:
Cirurgia excisional: remoção do tumor com um bisturi, e também de uma borda adicional de pele sadia, como margem de segurança. Ostecidos removidos são examinados ao microscópio, para aferir se foram extraídas todas as células cancerosas. A técnica possui altos índices de cura, e pode ser empregada no caso de tumores recorrentes.
Curetagem e eletrodissecção: usadas em tumores menores, promovem a raspagem da lesão com cureta, enquanto um bisturi elétrico destrói as células cancerígenas. Para não deixar vestígios de células tumorais, repete-se o procedimento algumas vezes. Não recomendáveis para tumores mais invasivos.
Criocirurgia: promove a destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido. A técnica tem taxa de cura menor do que a cirurgia excisional, mas pode ser uma boa opção em casos de tumores pequenos ou recorrentes. Não há cortes ou sangramentos. Também não é recomendável para tumores mais invasivos.
Cirurgia a laser: remove as células tumorais usando o laser de dióxido de carbono ou erbium YAG laser. Por não causar sangramentos, é uma opção eficiente para aqueles que têm desordens sanguíneas.
Cirurgia Micrográfica de Mohs: o cirurgião retira o tumor e um fragmento de pele ao redor com uma cureta. Em seguida, esse material é analisado ao microscópio. Tal procedimento é repetido sucessivamente, até não restarem vestígios de células tumorais.  A técnica preserva boa parte dos tecidos sadios, e é indicada para casos de tumores mal-delimitados ou em áreas críticas principalmente do rosto, onde cirurgias amplas levam a cicatrizes extensas e desfiguração.
Terapia Fotodinâmica (PDT): o médico aplica um agente fotossensibilizante, como o ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) na pele lesada. Após algumas horas, as áreas são expostas a uma luz intensa que ativa o 5-ALA e destrói as células tumorais, com mínimos danos aos tecidos sadios.
Além das modalidades cirúrgicas, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamentos para os carcinomas. Somente um médico especializado em câncer da pele pode avaliar e prescrever o tipo mais adequado de terapia.
Melanoma
O tratamento varia conforme a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. As modalidades mais utilizadas são a cirurgia excisional e a Cirurgia Micrográfica de Mohs (citadas acima). Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença o quanto antes. Embora não tenha cura, o tratamento do melanoma avançado evoluiu muito nas últimas décadas; hoje já é possível viver por mais tempo e com mais qualidade, controlando a doença em longo prazo. Para isso, é importante que os pacientes passem por testes genéticos capazes de determinar quais mutações apresentam (como BRAF, cKIT, NRAS, CDKN2A, CDK4), possibilitando, assim, a escolha dos tratamentos que podem trazer melhores resultados em cada caso.  Mais de 90% dos pacientes com a alteração genética BRAF, por exemplo, podem se beneficiar do tratamento com terapia-alvo oral, capaz de retardar a progressão do melanoma e melhorar a qualidade a vida. Outros tratamentos podem ser recomendados, isoladamente ou em combinação, para o tratamento dos melanomas avançados, incluindo quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
Prevenção
Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos.
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico de câncer de pele, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.
Medidas de proteção:
· Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.
· Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas.
· Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão).
· Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
· Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
· Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
· Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
· Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
Fotoproteção: a exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo. Ela penetra profundamente na pele, sendo capaz de provocar diversas alterações, como o bronzeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas. A exposição solar em excesso também pode causar tumores benignos (não cancerosos) ou cancerosos, como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. A maioria dos cânceres da pele está relacionada à exposição ao sol, por isso todo cuidado é pouco.
Sobre os protetores solares (fotoprotetores):  também conhecidos como protetores solares ou filtros solares, são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o envelhecimento precoce e a queimadura solar, além do câncer da pele. O fotoprotetor ideal deve ter amplo espectro, ou seja, ter boa absorção dos raios UVA e UVB, não ser irritante, ter certa resistência à água, e não manchar a roupa. Eles podem ser físicos ou inorgânicos e/ou químicos ou orgânicos. Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações incidentes. Eles não eram bem aceitos antigamente pelo fato de deixarem a pele com uma tonalidade esbranquiçada, mas isso tem sido minimizado pela coloração de base de alguns produtos. Já os filtros químicos funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ultravioletas, transformando-os em calor.
Radiação UVA e UVB: um fotoprotetor eficiente deve oferecer boa proteção contra a radiação UVA e UVB. A radiação UVA tem comprimento de onda mais longo e sua intensidade pouco varia ao longo do dia. Ela penetra profundamente na pele, e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e pelo câncer da pele. Já a radiação UVB tem comprimento de onda mais curto e é mais intensa entre as 10 e as 16 horas, sendo a principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhidão na pele. Um fotoprotetor com fator de proteção solar (FPS) 2 a 15 possui baixa proteção contra a radiação UVB; o FPS 15-30 oferece média proteção contra UVB, enquanto os protetores com FPS 30-50 oferecem alta proteção UVB e o FPS maior que 50, altíssima proteção UVB. Pessoas de pele clara, que se queimam sempre e nunca se bronzeiam, geralmente aquelas com cabelos ruivos ou loiros e olhos claros, devem usar protetores solares com FPS 30, no mínimo. Já em relação aos raios UVA, não há consenso quanto à metodologia do fator de proteção. Ele pode ser mensurado em estrelas, de 0 a 4, onde 0 é nenhuma proteção e 4 é altíssima proteção UVA; ou em números: < 2, não há proteção UVA; 2-4 baixa proteção; 4-8 média proteção, 8-12 alta proteção e >12 altíssima proteção UVA.  O correto é procurar por esta classificação ou por valor de PPD (Persistent Pigment Darkening – mede o bronzeamento que a pele sofre após a exposição ao raio UVA) nos rótulos dos produtos.
Como escolher um fotoprotetor: em primeiro lugar, o FPS deveser verificado, quanto é a proteção em relação aos raios UVA, e também se o produto é resistente ou não à água. A nova legislação de filtros solares exige que tudo que seja anunciado no rótulo do produto tenha testes que comprovem eficácia.  Outra mudança é que o valor do PPD que mede a proteção UVA deve ser sempre no mínimo metade do valor do Filtro solar. Isso porque se sabe que os raios UVA também contribuem para o risco de câncer de pele. O “veículo” do produto– gel, creme, loção, spray, bastão – também tem de ser considerado, pois isso ajuda na prevenção de acne e oleosidade comuns quando se usa produtos inadequados para cada tipo de pele. Pacientes com pele com tendência a acne devem optar por veículos livres de óleo ou gel creme. Já aqueles pacientes que fazem muita atividade física e que suam bastante, devem evitar os géis, pois saem facilmente.
Como aplicar o fotoprotetor: o produto deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada 2 horas, se houver muita transpiração ou exposição solar prolongada. É necessário aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, uniformemente, de modo a não deixar nenhuma área desprotegida. O filtro solar deve ser usado diariamente, mesmo quando o dia estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens. É importante lembrar que usar apenas filtro solar não basta. É preciso complementar as estratégias de fotoproteção com outros mecanismos, como roupas, chapéus e óculos apropriados. Também é importante consultar um dermatologista regularmente para uma avaliação cuidadosa da pele, com a indicação do produto mais adequado.
Bronzeamento artificial e saúde: uma Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em dezembro de 2009, proibiu a prática de bronzeamento artificial por motivações estéticas no Brasil. Foi o primeiro país no mundo a tomar medidas tão restritivas em relação ao procedimento. Desde então, outras nações com incidência elevada de câncer da pele, como Estados Unidos e Austrália, também tomaram medidas para dificultar a realização do procedimento. As câmaras de bronzeamento artificial trazem riscos comprovados à saúde e, em 2009, foram reclassificadas como agentes cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo patamar do cigarro e do sol.   A prática de bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer da pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e provocar outras dermatoses.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia posiciona-se veementemente favorável à proibição da prática do bronzeamento artificial para fins estéticos em virtude dos prejuízos que causa à população. Como já foi dito, o câncer da pele é o tipo mais comum da doença no Brasil, e sua prevalência cresce anualmente, o que só reforça a necessidade de apoiarmos todas as medidas que favoreçam a prevenção.
Se você tem interesse em fazer bronzeamento artificial, não esqueça: qualquer estabelecimento no Brasil que ofereça esse procedimento com motivações estéticas atua de forma irregular e está sujeito a fechamento e a outras penalidades. Não compactue com uma prática proibida, que pode comprometer seriamente a saúde. Aceite o tom da sua pele como ele é. Pele bonita é pele saudável.
Fonte: https://www.sbd.org.br/doencas/cancer-da-pele/. Acesso em: 19 de abr. 2023.
Nome:
Atividade: Versão de Conteúdo de Site
Skin cancer
What is it?
Skin cancer accounts for 33% of all diagnoses of this disease in Brazil, and the National Cancer Institute (Inca) registers, each year, about 185 thousand new cases. The most common type, non-melanoma skin cancer, has low lethality, but its numbers are very high. The disease is caused by the abnormal and uncontrolled growth of the cells that make up the skin. These cells are arranged to form layers and, according to those affected, the different types of cancer are defined. The most common are basal cell carcinomas and squamous cell carcinomas, which account for 177,000 new cases of the disease per year. Rarer and more lethal than carcinomas, melanoma is the most aggressive type of skin cancer and records 8,400 cases annually.
Types of skin cancer:
· Basal cell carcinoma (BCC): the most prevalent of all types. BCC arises in basal cells, which lie in the deepest layer of the epidermis (the top layer of the skin). It has low lethality and can be cured in case of early detection. CBCs arise most often in sun-exposed regions such as the face, ears, neck, scalp, shoulders, and back. They can also develop in unexposed areas, although more rarely. In some cases, in addition to sun exposure, there are other factors that trigger its emergence. Certain manifestations of BCC can resemble non-cancerous lesions, such as eczema or psoriasis. Only a specialized doctor can diagnose and prescribe the most appropriate treatment option. The most commonly found type is the nodule-ulcerative BCC, which translates as a bright red papule with a central crust that can bleed easily.
· Squamous cell carcinoma (SCC):  second most prevalent among all types of cancer. It manifests in squamous cells, which make up most of the upper layers of the skin. It can develop in all parts of the body, although it is more common in sun-exposed areas such as ears, face, scalp, neck, etc. The skin in these regions typically shows signs of sun damage, such as wrinkling, changes in pigmentation, and loss of elasticity. SCCCPB is twice as frequent in men as in women. Like other types of skin cancer, excessive sun exposure is the main cause of CPB, but not the only one. Some cases of the disease are associated with chronic wounds and scars on the skin, use of anti-rejection drugs of transplanted organs and exposure to certain chemical agents or radiation. Typically, SCCs have reddish coloration and present in the form of thick, peeling sores or wounds, which do not heal and bleed occasionally. They may look similar to warts. Only a specialist doctor can make the correct diagnosis.
· Melanoma: The least common type of skin cancer, melanoma has the worst prognosis and the highest mortality rate. Although the diagnosis of melanoma usually brings fear and apprehension to patients, the chances of cure are more than 90% when there is early detection of the disease. Melanoma, in general, has the appearance of a mole or a sign on the skin, in brownish or blackish tones. However, the “mole” or “sign” usually changes color, shape or size, and can cause bleeding. Therefore, it is important to observe your own skin constantly, and immediately seek a dermatologist if you detect any suspicious lesions. These lesions can appear in areas that are difficult for the patient to see, although they are more common in the legs, in women; in the trunks, in men; and neck and face in both sexes. In addition, it is worth remembering that an injury considered “normal” for a layperson may be suspicious to a doctor.
People with fair skin and who burn easily when exposed to the sun, with phototypes I and II, have a higher risk of developing the disease, which can also manifest in black individuals or higher phototypes, even if more rarely. Melanoma originates from melanocytes, the cells that produce melanin, the pigment that gives color to the skin. It usually occurs in the areas of the body most exposed to solar radiation. In the early stages, melanoma develops only in the most superficial layer of the skin, which facilitates surgical removal and healing of the tumor. In the more advanced stages, the lesion is deeper and thicker, which increases the chance of spreading to other organs (metastasis) and decreases the chances of healing. Early diagnosis of melanoma is essential. Although it has a worse prognosis, advances in medicine and the recent understanding of genetic mutations, which lead to the development of melanomas, have made it possible for people with advanced melanoma today to have an increase in survivaland quality of life.
Heredity plays a central role in the development of melanoma. Therefore, relatives of patients diagnosed with the disease should undergo regular preventive examinations. The risk increases when there are cases recorded in first-degree relatives.
Currently, genetic tests are able to determine which mutations lead to the development of advanced melanoma (such as BRAF, cKIT, NRAs, CDKN2A, CDK4) and thus make it possible to choose the best treatment for each patient. Despite being rarely curable, it is already possible to live with quality, controlling metastatic melanoma for the long term.
Symptoms
Skin cancer can resemble moles, eczema, or other benign lesions. Thus, knowing the skin well and knowing in which regions there are moles, makes all the difference when it comes to detecting any irregularity. Only a clinical examination by a specialist doctor or a biopsy can diagnose skin cancer, but it is important to always be aware of the following symptoms:
· A skin lesion of elevated and bright appearance, translucent, reddish, brown, pink or multicolored, with central crust and that bleeds easily;
· A black or brown mole that changes its color, texture, becomes irregular at the edges and grows in size;
· A spot or wound that does not heal, that continues to grow showing itching, crusting, erosion or bleeding.
· In addition to all these signs and symptoms, metastatic melanomas can present others, which vary according to the area to which the cancer has advanced. This can include lumps on the skin, swelling in the lymph nodes, shortness of breath or cough, abdominal and headaches, for example.
The following is the methodology indicated by dermatologists to recognize the manifestations of the three types of skin cancer: basal cell carcinoma, squamous cell carcinoma and melanoma. To assist in the identification of hazardous signals, simply follow the ABCDE Rule. But in case of suspicious signs, always seek a dermatologist. No home exam replaces medical consultation and evaluation.
ABCDE Rule
Asymmetry
· Asymmetric: malignant
· Symmetrical: benign
Edge
· Irregular border: malignant
· Regular border: benign
Color
· Two shades or more: malignant
· Single tone: benign
Dimension
· Greater than 6 mm: probably malignant
· Less than 6 mm: probably benign
Evolution
· Grows and changes color: probably malignant
· Does not grow or change color: probably benign
Processing
All cases of skin cancer should be diagnosed and treated early, including those of low lethality, which can cause mutilating or disfiguring lesions in exposed areas of the body, causing suffering to patients. Fortunately, there are several therapeutic options for treating non-melanoma skin cancer. The modality chosen varies according to the type and extent of the disease, but, normally, most basal cell or squamous cell carcinomas can be treated with simple procedures. Know the most common ones:
Excisional surgery: removal of the tumor with a scalpel, and also of an additional edge of healthy skin, as a margin of safety. The removed tissues are examined under a microscope to see if all the cancer cells have been extracted. The technique has high cure rates, and can be used in the case of recurrent tumors.
Curettage and electrodissection: Used in smaller tumors, they promote the scraping of the lesion with a curette, while an electric scalpel destroys the cancer cells. In order not to leave traces of tumor cells, the procedure is repeated a few times. Not recommended for more invasive tumors.
Cryosurgery: promotes tumor destruction through freezing with liquid nitrogen. The technique has a lower cure rate than excisional surgery, but it can be a good option in cases of small or recurrent tumors. There are no cuts or bleeds. It is also not recommended for more invasive tumors.
Laser surgery: removes tumor cells using the carbon dioxide laser or erbium YAG laser. Because it does not cause bleeding, it is an efficient option for those who have blood disorders.
Mohs Micrographic Surgery: The surgeon removes the tumor and a fragment of skin around it with a curette. This material is then analyzed under a microscope. This procedure is repeated successively, until no traces of tumor cells remain.  The technique preserves a good part of the healthy tissues, and is indicated for cases of ill-limited tumors or in critical areas mainly of the face, where extensive surgeries lead to extensive scarring and disfigurement.
Photodynamic Therapy (PDT): The doctor applies a photosensitizing agent such as 5-aminolevulinic acid (5-ALA) to the injured skin. After a few hours, the areas are exposed to intense light that activates 5-ALA and destroys tumor cells, with minimal damage to healthy tissues.
In addition to surgical modalities, radiotherapy, chemotherapy, immunotherapy and oral and topical medications are other treatment options for carcinomas. Only a doctor who specializes in skin cancer can evaluate and prescribe the most appropriate type of therapy.
Melanoma
Treatment varies depending on the extent, aggressiveness, and location of the tumor, as well as the age and general state of health of the patient. The most used modalities are excisional surgery and Mohs Micrographic Surgery (mentioned above). In most cases, metastatic melanoma has no cure, so it is important to detect and treat the disease as soon as possible. Although it has no cure, the treatment of advanced melanoma has evolved a lot in recent decades; today it is already possible to live longer and with more quality, controlling the disease in the long term. For this, it is important that patients undergo genetic tests capable of determining which mutations they have (such as BRAF, cKIT, NRAs, CDKN2A, CDK4), thus allowing the choice of treatments that can bring better results in each case.  More than 90% of patients with the genetic alteration BRAF, for example, may benefit from treatment with oral targeted therapy, capable of slowing the progression of melanoma and improving quality of life. Other treatments may be recommended, alone or in combination, for the treatment of advanced melanomas, including chemotherapy, radiation therapy, and immunotherapy.
Prevention
Avoiding excessive sun exposure and protecting the skin from the effects of UV radiation are the best strategies to prevent melanoma and other types of skin tumors.
As the incidence of ultraviolet rays is increasingly aggressive across the planet, people of all phototypes should be vigilant and protect themselves when exposed to the sun. The highest risk groups are those of phototype I and II, that is: light-skinned people with freckles, light or red hair and light eyes. In addition to these, those with a family history of skin cancer, sunburn, inability to tan and many moles should also have extra attention and care.
Protective measures:
· Wear hats, T-shirts, sunglasses and sunscreens.
· Cover the exposed areas with appropriate clothing, such as a long-sleeved shirt, trousers, and a wide-brimmed hat.
· Avoid sun exposure and stay in the shade between 10 and 16 hours (daylight saving time).
· On the beach or in the pool, use tents made of cotton or canvas, which absorb 50% of ultraviolet radiation. Nylon tents form an unreliable barrier: 95% of UV rays exceed the material.
· Use sunscreens daily, and not only during leisure or fun times. Use a product that protects against UVA and UVB radiation and has a minimum sun protection factor (SPF) of 30.  Reapply the product every two hours or less, in outdoor leisure activities. When using the product on a daily basis, apply a good amount in the morning and reapply before leaving for lunch.
· Regularly observe your own skin, looking for suspicious moles or spots.
· Keep babies and children protected from the sun. Sunscreens can be used from six months.
· Consult a dermatologist at least once a year for a thorough examination.
Photoprotection: Exposure to ultraviolet (UV) radiation has a cumulative effect. It penetrates deeply into the skin, being able to causeseveral changes, such as tanning and the appearance of moles, freckles, spots, wrinkles and other problems. Excessive sun exposure can also cause benign (non-cancerous) or cancerous tumors, such as basal cell carcinoma, squamous cell carcinoma, and melanoma. Most skin cancers are related to sun exposure, so all care is little.
About sunscreens (photoprotectors):  also known as sunscreens or sunscreens, are products capable of preventing the evils caused by sun exposure, such as premature aging and sunburn, in addition to skin cancer. The ideal photoprotector should have a broad spectrum, i.e., have good absorption of UVA and UVB rays, not be irritating, have some resistance to water, and not stain clothing. They can be physical or inorganic and/or chemical or organic. The physical protectors, based on titanium dioxide and zinc oxide, are deposited in the most superficial layer of the skin, reflecting the incident radiation. They were not well accepted in the past because they leave the skin with a whitish tint, but this has been minimized by the base coloring of some products. Chemical filters act as a kind of “sponge” of ultraviolet rays, turning them into heat.
UVA and UVB radiation: An efficient photoprotector should offer good protection against UVA and UVB radiation. UVA radiation has a longer wavelength and its intensity varies little throughout the day. It penetrates deep into the skin, and is primarily responsible for photoaging and skin cancer. UVB radiation has a shorter wavelength and is more intense between 10 and 16 hours, being the main responsible for sunburn and redness in the skin. A photoprotector with sun protection factor (SPF) 2 to 15 has low protection against UVB radiation; SPF 15-30 offers medium protection against UVB, while protectors with SPF 30-50 offer high UVB protection and SPF greater than 50, very high UVB protection. Light-skinned people, who always burn themselves and never tan, usually those with red or blond hair and light eyes, should wear sunscreens with SPF 30 as a minimum. Regarding UVA rays, there is no consensus regarding the methodology of the protective factor. It can be measured in stars, from 0 to 4, where 0 is no protection and 4 is very high UVA protection; or in numbers: < 2, there is no UVA protection; 2-4 low protection; 4-8 medium protection, 8-12 high protection and >12 very high UVA protection.  The correct thing is to look for this classification or for PPD value (Persistent Pigment Darkening – measures the tanning that the skin undergoes after exposure to UVA rays) on the product labels.
How to choose a photoprotector: first of all, the SPF should be checked, how much is the protection against UVA rays, and also whether or not the product is resistant to water. The new sunscreen legislation requires that everything advertised on the product label has tests that prove effectiveness.  Another change is that the PPD value that measures UVA protection must always be at least half the value of the Sunscreen. This is because UVA rays are also known to contribute to the risk of skin cancer. The “vehicle” of the product - gel, cream, lotion, spray, stick – also has to be considered, as this helps in preventing common acne and oiliness when using products unsuitable for each skin type. Patients with acne-prone skin should opt for oil-free vehicles or cream gel. Those patients who do a lot of physical activity and sweat a lot, should avoid gels, as they leave easily.
How to apply the photoprotectant: the product should be applied still at home, and reapplied throughout the day every 2 hours if there is a lot of perspiration or prolonged sun exposure. It is necessary to apply a good amount of the product, equivalent to one shallow teaspoon for the face and three tablespoons for the body, evenly, so as not to leave any area unprotected. Sunscreen should be used daily, even when the day is cold or cloudy, as UV radiation passes through the clouds. It is important to remember that using only sunscreen is not enough. It is necessary to complement photoprotection strategies with other mechanisms, such as appropriate clothing, hats and glasses. It is also important to consult a dermatologist regularly for a careful evaluation of the skin, with the indication of the most suitable product.
Tanning and health: a Resolution of the National Health Surveillance Agency (Anvisa), published in December 2009, prohibited the practice of tanning for aesthetic reasons in Brazil. It was the first country in the world to take such restrictive measures in relation to the procedure. Since then, other nations with a high incidence of skin cancer, such as the United States and Australia, have also taken steps to make it more difficult to perform the procedure. Artificial tanning chambers carry proven health risks and, in 2009, were reclassified as carcinogens by the World Health Organization (WHO), on the same level as cigarettes and the sun.   The practice of tanning before the age of 35 increases the risk of skin cancer by 75%, in addition to accelerating premature aging and causing other dermatoses.
The Brazilian Society of Dermatology is strongly in favor of prohibiting the practice of artificial tanning for aesthetic purposes due to the damage it causes to the population. As already mentioned, skin cancer is the most common type of the disease in Brazil, and its prevalence grows annually, which only reinforces the need to support all measures that favor prevention.
If you are interested in tanning, do not forget: any establishment in Brazil that offers this procedure with aesthetic motivations acts irregularly and is subject to closure and other penalties. Do not condone a prohibited practice, which can seriously compromise health. Accept the tone of your skin as it is. Beautiful skin is healthy skin.

Continue navegando