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CLÍNICA III – BÁRBARA ALBUQUERQUE AZEVEDO ANATOMIA DENTAL E DETERMINANTES OCLUSAIS ANATOMIA DENTAL MOLARES 1 MOLAR SUPERIOR • 4 cúspides. • 3 raízes. • Ponte de esmalte (cúspide mésio-lingual para a disto-vestibular). • Face lingual é mais larga que a vestibular. • Tubérculo de Carabelli. → Presente na face lingual. 2 MOLAR SUPERIOR • Pode ter 3 ou 4 cúspides. → Cúspide disto-lingual pode ser reduzida ou não estar presente. • 3 raízes. • Pela vista oclusal, as bordas mesial e distal convergem para a lingual. 1 MOLAR INFERIOR • 2 raízes. • 5 cúspides. → Sendo 3 vestibulares. • Pela vista oclusal, as faces V e L convergem para distal e as faces M e D convergem para lingual. 2 MOLAR INFERIOR • 2 raízes. • 4 cúspides com tamanhos simétricos. • Sulcos principais geralmente se cruzam em linha reta. • Contorno retangular. ANATOMIA DENTAL PRÉ-MOLARES 1 PRÉ-MOLAR SUPERIOR • 2 cúspides. • 2 raízes. • Cúspide vestibular é mais volumosa e alta. • Sulco principal é ligeiramente deslocado para a lingual. → Pode se prolongar e cruzar a crista marginal mesial. • Face lingual e vestibular têm o mesmo contorno. • Vista oclusal tem contorno pentagonal. • Vértice da cúspide lingual é ligeiramente deslocado para mesial. 2 PRÉ-MOLAR SUPERIOR • 2 cúspides com altura semelhante. • Face oclusal tem contorno oval ou circular. • Raíz única. • Sulco principal no centro da coroa. 1 PRÉ-MOLAR INFERIOR • 2 cúspides e 1 raiz. • Cúspide lingual é bastante reduzida. • Cúspide vestibular domina a face oclusal. • Cúspides vestibular e lingual quase sempre são unidas por uma ponte de esmalte que limita de cada lado uma fosseta. 2 PRÉ-MOLAR INFERIOR • Coroa é mais volumosa que a do primeiro pré- molar superior. → Cúspide lingual é mais volumosa e pode ser subdividida em 2 cúspides. • Face mesial e distal convergem para lingual. • Face oclusal com contorno mais circular. O QUE É OCLUSÃO? • Ato de ter contato entre os dentes superiores e inferiores. • “Ação de fechar ou o ato de estar fechado.” • Relação dos dentes superiores e inferiores, quando em contato funcional, estático, e durante os movimentos mandibulares. • Estuda o relacionamento dos dentes superiores com os dentes inferiores mediante o fechamento e os demais movimentos mandibulares. • Princípios oclusais que regem as reabilitações dentárias promovem qualidade e longevidade ao tratamento. • Estabelece harmonia entre a estética, fonética e os requisitos mastigatórios. • Sucesso do tratamento restaurador depende da manutenção da harmonia oclusal. TIPOS DE CONTATO • Dentes são acostumados a receber carga no sentido axial, no longo eixo do dente. → Estimula manutenção adequada do osso. • Osso e ligamento periodontal não recebem bem cargas horizontais. → Pode gerar trauma, reabsorção e mobilidade. • A ponta da cúspide deve estar relacionada com o sulco ou com a crista marginal. → Ponta de cúspide oclui com fundo de sulco. RELAÇÕES DINÂMICAS ABERTURA E FECHAMENTO • Movimentos realizados pela ATM. • Fulcro. → Quanto mais perto da articulação, mais carga o dente recebe. → Quanto mais posterior, mais carga o dente recebe. • Durante movimentos excêntricos (lateralidade e protrusão), as forças são aplicadas aos dentes anteriores. → Os dentes posteriores não devem se tocar, pois geraria forças horizontais. • Em movimentos cêntricos (abertura e fechamento), os dentes posteriores recebem mais forças oclusais. LATERALIDADE • Lado de trabalho: lado que faz a lateralidade. • Lado de balanceio: lado oposto ao de trabalho. → Idealmente não tem toques entre os dentes superiores e inferiores. • Guia canino. → Guia o movimento de lateralidade. → Único dente que deve se tocar no movimento de lateralidade pelo lado de trabalho. PROTRUSÃO • Movimento da mandíbula para frente. • Guia anterior. → Quando os dentes anteriores tocam as incisais, os dentes posteriores não se tocam. CÚSPIDES DE TRABALHO E BALANCEIO VIPS • Vestibular dos inferiores e palatina dos superiores. • Cúspides de contenção cêntrica. → Cúspides de suporte e trabalho. • Mastigação efetiva. • Mais rombas. • Trituração dos alimentos. • Ocluem nas fossas dos dentes antagonistas ou nas cristas marginais. • Promovem a manutenção DVO. LIVS • Lingual dos inferiores e vestibular dos superiores. • Cúspides de contenção não cêntrica. → Cúspides guia ou não funcionais. → Cúspides de balanceio. • Apreensão e corte dos alimentos. • Escoamento do bolo alimentar. • Protegem bochechas e a língua das mordidas, mantendo-as afastadas das pontas de cúspides. • Não ocluem nos dentes antagonistas. OCLUSÃO IDEAL • Fechamento. → Contatos posteriores bilaterais, simultâneos e homogêneos. → Anteriores com contatos sutis e leves. → No melhor cenário, todos os posteriores devem se tocar. • Não pode ter contato em vertente de cúspide. • Nos movimentos excursivos, o contato deve ser o mais distante possível do fulcro. → Guia canina e guia anterior. DETERMINANTES OCLUSAIS GUIA CONDILAR • Angulação da eminência articular. • Fator fixo. → Inalterável em um paciente saudável. • Se o paciente tiver muita inclinação articular, as cúspides dos dentes podem ser mais altas. • Se a angulação for pequena, as cúspides devem ser mais baixas. GUIA ANTERIOR • Overjet: trespasse horizontal. → Distância entre a superfície vestibular dos dentes inferiores e as palatinas dos dentes superiores. → Overjet menor, cúspides devem ser mais altas. → Overjet maior, cúspides devem ser mais baixas. • Overbite: trespasse vertical. → Sobreposição do incisivo superior com o inferior, no sentido vertical. CURVA DE SPEE • Curva ântero-posterior da arcada inferior que se estende da ponta de canino ao longo das cúspides vestibulares dos dentes posteriores. • Curva de Spee mais plana pode ter cúspides maiores. • Curva de Spee mais aguda (acentuada), as cúspides devem ser menores. LATERALIDADE • O grau de lateralidade é determinado pela: → Parede medial da fossa mandibular. → Ligamento temporomandibular. • Quanto mais longe o côndilo da parede medial, maior o grau de lateralidade. • Quanto mais afrouxado o ligamento, maior o grau de lateralidade. • Quanto maior a lateralidade, menor deve ser a altura das cúspides.
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