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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM HISTÓRIA NELSON LOPES DE SOUZA JUNIOR 20213302585 TRABALHO INTEGRADOR DE TODAS AS UNIDADES DO CURSO Rio de Janeiro 2022 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM HISTÓRIA NELSON LOPES DE SOUZA JUNIOR 20213302585 TRABALHO INTEGRADOR DETODAS AS UNIDADES DO CURSO Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em História da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial para aprovação na disciplina Ensino de História: Novas Tecnologias e Processos Inclusivos (IL70161). ORIENTADORA: PROF.ª. LUCIANA ONETY DA GAMA SOBRAL Rio de Janeiro 2022 Na unidade 1, observa-se o impacto da tecnologia no mundo atual, onde deixa de ser utilizada para recreação e passa a ser uma ferramenta, seja de trabalho ou de aprendizagem. A história da tecnologia, sua evolução e promoção como ferramentas pedagógicas. Como essas ferramentas podem, e devem, ser utilizadas para promulgar conhecimento e como devem, junto da educação, ser democratizadas. Além disso, há as dificuldades que serão enfrentadas pelo historiador no decorrer do processo de ajuste dos atos pedagógicos ao uso da tecnologia no cotidiano. O capítulo 1 fala também sobre a história como disciplina escolar no Brasil e seu ensino. Sobre como o uso do estudo da história da educação compreende investigar o que tem sido das disciplinas ensinadas e como, através de seus processos e resultados, como se tornam necessárias nos dias atuais. E como a própria disciplina História se torna o meio para a formação dos cidadãos. Na unidade 2, o ponto inicial é a dificuldade e resistência de docentes de história ao uso das novas tecnologias. O desenvolvimento do professor no uso dos meios digitais para buscar e aplicar mudanças no uso das tecnologias para melhoria do ambiente escolar, buscando ir além do ensino e aprendizagem. A necessidade de uma inclusão digital real, não só tendo acesso às novas tecnologias, com investimento em infraestrutura pública e universalização desse acesso, mas também estimulando o aprendizado em usá-las corretamente para aproveitar as barreiras que podem ser sobrepujadas com a facilidade de acesso a novos materiais de estudo e pesquisa. Além disso, como o preparo do professor fica engessado nos conceitos mais tradicionais de licenciatura e como isso deve ser demolido, criando novos aspectos de formação continuada para os docentes. Como as escolas, particulares ou públicas, devem se preocupar menos com as questões técnicas dos equipamentos tecnológicos e mais com a incorporação dessas tecnologias no dia a dia de alunos e professores, como instrumentos de um avanço na educação, de maneira a fomentar a criatividade, senso crítico e inclusão social. Nessa unidade, também é apresentado como as tecnologias podem ser relacionadas à educação, através das plataformas de vídeos online, televisão, cinema e até jogos digitais. E como essas plataformas, presentes em tantos aspectos da atualidade, podem auxiliar a educação a quebrar antigas barreiras e os limites da sala de aula. Na unidade 3, discute-se as tecnologias aplicadas na educação fundamental, ensino médio e ensino superior, as ferramentas implementadas para modernizar o ensino e o espaço que vem sendo preenchido, com o uso dessas novas tecnologias, para uma educação mais inovadora, com maior foco no desenvolvimento do uso dessas ferramentas pelo professor e num maior protagonismo dos alunos frente a seu próprio aprendizado. Aqui, não se fala somente do uso de equipamentos físicos de tecnologia, mesmo que o ensino híbrido e a distância tenham ganhado destaque e, consequentemente, tornaram o acesso à educação maior, mas de outros métodos de desenvolvimento de ideias que colaborem para um maior dinamismo, uma maior flexibilidade na composição dos métodos pedagógicos, de aluno para aluno, levando em consideração todas as particularidades sociais e econômicas que possam influir no processo de aprendizagem, como planejamento de mapas mentais e design thinking. Depois, entra em debate também o uso da conectividade no contexto de pesquisa dos alunos, como a utilizam e os benefícios que pode trazer. Discute-se também os prejuízos causados por processos antiquados de exames, como vestibulares, que focam apenas no treinamento e memorização dos conteúdos, sem um aprendizado real e significativo na vida dos estudantes. Também é apontada a utilização das tecnologias móveis, suas aplicações em sala de aula e fora dela, a diminuição de custos com material, além da distribuição de conteúdo personalizado para o aprendizado. E por último, como o investimento em tecnologias faz-se pré- requisito para um maior alcance por parte da população e das instituições de ensino às ferramentas e oportunidades para utilizar a tecnologia na educação, além dos desafios que o uso da tecnologia traz para a manutenção dos espaços de aula físicos e virtuais e como isso impacta no uso da educação a distância, cada vez mais utilizada no ensino superior. Na última unidade, unidade 4, a primeira abordagem fala sobre as novas tecnologias e os processos inclusivos e democratização no estudo da história, estudando exemplos como o golpe de 1964. como o Brasil alimenta a desigualdade, com o desequilíbrio social nas salas de aula e instituições de ensino e como a democracia no Brasil de hoje pode - ou não - ser chamada democracia e como, nas conjecturas atuais de governo, o fascismo e o conservadorismo são um duro golpe nos investimentos e modernização da educação. Em seguida, aborda-se os ideais de inclusão e do uso de tecnologia para pessoas com deficiência, como é essa adaptação e como as instituições de ensino, os governantes e a sociedade deveriam intervir para uma maior adaptação das metodologias educacionais, na busca por uma aprendizagem mais democrática, ampla e significativa. Convém perceber aqui como a busca pelo uso das tecnologias corresponde a um maior escopo no desenvolvimento de novas ferramentas na educação, assim como uma modernização no padrão de ensino, que se manteve engessado aos padrões de séculos passados. O uso dessas novas tecnologias para facilitar o acesso à informação, assim como encurtar os espaços através dos ambientes virtuais de aprendizagem, são propostas que não só permitirão tornar os processos educativos mais atualizados como sua democratização, isto é, tornar esses processos acessíveis à toda a população de todas as camadas sociais, será um fator determinante para uma formação mais ampla de indivíduos capacitados para viver em sociedade, que sejam conscientes e críticos na busca de suas realizações e direitos. Dentro dos conceitos de aprendizagem, tecnologia e acessibilidade, temos a educação democrática, uma educação para todos, independente de condições econômicas ou sociais, que visa colocar os estudantes como centro do processo educacional, estimulando a participação dos alunos, pais e responsáveis na construção de um espaço onde estes mesmo alunos sejam encorajados a opinar em seu cotidiano escolar e aprendizado, valorizando a descoberta dos conhecimentos, criticidade, criatividade, autonomia e investigação, num ambiente onde a estrutura institucional seja igualitária, horizontal e descentralizada, onde os alunos tenham participação ativa na concepção dos processos pedagógicos e os docentes sejam facilitadores, guias na busca desses saberes e suas compreensões. Uma educação onde os alunos sejam alçados ao lugar de direito como protagonistas, buscando alimentar o desejo de conhecer e ensinar, de conviver e prezar pelo próximo. REFERÊNCIAS UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA. Módulos 1 a 4 da matéria Ensino de História: Novas Tecnologias e Processos Inclusivos (IL70161). Disponível na plataforma Canvas: <https://unijorge.instructure.com/courses/28967>.
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