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DPOC - ANATPAT ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA E UNIDADE ALVEOLOCAPILAR CAMINHO DO AR: Brônquio principal (1º) → Brônquio lobar (2º) → Brônquio segmentar (3º) → formam os bronquíolos terminais → se estreitam e originam os bronquíolos respiratórios → ducto alveolar (alvéolos desembocam no ducto) → Sacos alveolares: conjunto de alvéolos que compartilham suas paredes, por meio dos poros de Kohn, formando “cachos de uvas” – saco alveolar. ÁCINO: estrutura da região distal do pulmão, após o bronquíolo terminar (inclui tudo que vem após o bronquíolo respiratório). • Contêm ductos alveolares e alvéolos • -6-10mm • Não são visíveis radiologicamente • Um lóbulo pulmonar 2º contem entre 2-25 ácinos. 2 TIPOS DE DISFUNÇÃO PULMONAR: doença obstrutiva e doença restritiva.” DOENÇA OBSTRUTIVA (DOENÇA DAS VIAS AÉREAS): • Há da resistência ao fluxo de ar devido a uma obstrução parcial ou completa, em qualquer nível da árvore traqueobrônquica. • INCLUI: enfisema, bronquite crônica, bronquiectasia e asma. • Apresenta limitação nos índices de fluxo aéreo normal – de expiração forçada em 1 minuto - isso decorre da obstrução do fluxo aéreo por estreitamento das vias aéreas anatômicas (asma), ou perda do recuo elástico do pulmão (enfisema) – obstrução de fluxo aéreo por perda de recuo. DOENÇA RESTRITIVA: • Há uma expansão do parênquima pulmonar, com da capacidade pulmonar total. • O fluxo expiratório é normal ou proporcionalmente. OCORRE EM DUAS CONDIÇÕES GERAIS: • Distúrbios da parede torácica na presença de pulmões normais (doença neuromuscular, obesidade grave, cifoescoliose). • Doença intersticial, infiltrativas agudas e crônicas (pneumoconioses, fibrose intersticial idiopática, condições infiltrativas). ENFISEMA Dilatação anormal e permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal com destruição de suas paredes, sem fibrose evidente no início, mas depois pode se instalar. CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA: ENFISEMA CENTROACINAR (CENTROLOBULAR): • Acometimento dos bronquíolos respiratórios das partes proximais ou centrais dos ácinos. • Mais graves nos lobos superiores. • Tabagistas inveterados (de alta carga) • Há dilatação permanente dos sacos aéreos – ficam debilitados e colapsados – e começam a acumular muco excessivo. Comparativo com “coméia de abelha”. • Dilatação principalmente nas regiões proximais do bronquíolo respiratório: ENFISEMA PANACINAR (PANLOBULAR): • Ácinos completamente dilatados desde os bronquíolos respiratórios até os alvéolos terminais. • Enfisema amplo que pega toda a porção do ácino • Predomina das bases pulmonares. • Deficiência de ∞1-antitripsina. • Relacionado ao tabagismo Corte com várias cavidades de tamanhos diferentes, mostrando os ácinos aumentados desde o bronquíolo respiratório até o alvéolo terminal. Mais frequência em lobos inferiores. PATOGÊNESE DO ENFISEMA: TEORIA DA PROTEASE-ANTIPROTEASE TABAGISMO: Tabaco libera ERO (radicais livres) que inativam as antiproteases → leva à deficiência funcional de ∞1-antitripsina → na falta dela, há ação excessiva da elastase (protease) → derivada dos neutrófilos e macrófagos → degrada fibras proteicas elásticas → o número de fibras elásticas e altera a elasticidade pulmonar → Dano tecidual pulmonar crônico & destruição da parede alveolar. MORFOLOGIA: MACROSCOPIA: • Pulmões volumosos e pálidos (devido à destruição das paredes/capilares da parede = a irrigação do tecido), superpostos ao coração pelo do seu tamanho. • Dois terços superiores são mais afetados. MICROSCOPIA: • Alvéolos dilatados, separados por septos finos com fibrose centroacinar focal. • Poros de Kohn são aumentados (orifícios que comunicam os alvéolos entre si). Apesar de o alvéolo estar dilatado, não adianta ter ar se não tem capilar! Por isso o ar não é absorvido, que pode ficar aprisionado e não se renova (mais rico em CO2 do que de O2 → baixa SATO2%). • Pode haver associação de bronquite/ bronquiolite crônica associada. Acometimento de lobos superiores. Alvéolos dilatados com finos septos fibrosados com destruição dos capilares e dos poros de Kohn: NORMAL X ENFISEMA NORMAL: alvéolos bem delimitados, parede alveolar integra, presença de vasos capilares preservados. ENFISEMA: dilatação anormal e permanente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal com destruição da parede, fibrose e comprometimento dos vasos, além de muco nos espaços. CAVIDADES GRANDES: fruto das dilatações dos alvéolos, com tom negro (antracose → deposição de carbono no tecido pulmonar → poluição, fogão à lenha) PONTOS ALARGADOS: área de destruição e fibrose da parede do alvéolo – se rompe e forma estrutura arredondada com fibrose. BRONQUITE CRÔNICA: • Pode acompanhar o enfisema. • Pacientes com tosse persistente com produção de muco/catarro/escarro por pelo menos 3 meses, nos dois últimos anos consecutivos, na ausência de qualquer outra causa identificável. PATOGÊNESE: • Irritação crônica por substância inalada – fumaça do tabaco, poeiras de grãos, algodão e sílica (pode gerar bronquite crônica → silicose). • Doenças bacterianas e virais – exacerbação aguda. • Há hipersecreção de muco associada à hipertrofia das glândulas submucosas na traquéia e nos brônquios (1ºs, 2ºs,3ºs). • Obstrução reversível nos bronquíolos e pequenos brônquios. • Pode evoluir para uma destruição das paredes alveolares. MORFOLOGIA: MACROSCOPIA: Hiperemia ativa ( do diâmetro do vaso sanguíneo devido à inflamação), dilatação e edema das membranas mucosas, com grande quantidade de secreção mucinosa ou muco purulentas (mucina + células inflamatórias na luz dos brônquios). MICROSCOPIA: • Via aérea com inflamação crônica – principalmente de linfócitos. • do tamanho das glândulas mucosas – Índice de Reid > 0,4. • Epitélio brônquico com metaplasia escamosa e displasia (pré- maligna) • METAPLASIA: caráter benigno. O epitélio normal é pseudo- estratificado cilíndrico ciliado – epitélio respiratório → substituído. • DISPLASIA: alteração pré-neoplasica (atipia celular, alteração das células, hipercromacia – escurecimento da cromatina). FUMAÇA INALADA CAUSA IRRITAÇÃO DA MUCOSA BRÔNQUICA HIPERSECREÇÃO DE MUCO: devido ao comprometimento bronquial. BRONCOCONSTRILÇAO: (diminui a condução de ar) • Luz do brônquio, onde passa o ar. • Epitélio respiratório descamando na luz. • Membrana basal aumentada. • Submucosa com infiltrado inflamatório (pontinhos roxos) + glândulas edemaciadas que produzem excesso de muco purulento → 5. bloqueio da luz:
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