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Avaliação nutricional do paciente hospitalizado e sua importância-1

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Avaliação nutricional do paciente 
hospitalizado e sua importância nas 
decisões dietoterápicas 
Paula Germano 
Mestre em Nutrição 
Doutora em Nutrição 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO 
NUTRIÇÃO CLÍNICA 
Estado Nutricional de 
Pacientes Hospitalizados 
 A maioria apresentam DEP( 50%) 
 
Duarte, 2007 
Avaliação do estado nutricional 
Métodos 
Objetivos 
- Antropometria 
-Composição corporal 
-Parâmetros bioquímicos 
-Consumo alimentar 
Métodos 
Subjetivos 
-Avaliação Subjetiva 
global 
-História clínica 
-Exame físico 
- Avaliação muscular 
Avaliação Nutricional 
 AVALIAÇÃO SUBJETIVA: Possibilita a 
triagem dos pacientes em maior risco 
nutricional. 
 
 AVALIAÇÃO OBJETIVA: Permite 
traçar o diagnóstico nutricional e 
auxilia no planejamento, 
implementação e acompanhamento 
de intervenções nutricionais. 
 
MÉTODOS SUBJETIVOS 
Define o paciente com risco de complicações clínicas e que 
podem se beneficiar com a terapia nutricional (Detsky 
ecols,1987) 
-Perda de gordura subcutânea 
-Definhamento muscular 
-Presença de edema ou ascite 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBA (Estado 
Nutricional): 
EXAME FÍSICO 
-Perda de peso 
-Mudanças na dieta usual 
-Presença de sintomas GI 
-Capacidade funcional 
HISTÓRIA CLÍNICA: 
A
SG
 
HISTORIA CLINICA: 
1-Redução do peso nos últimos 6 meses e alteração nas 
ultimas 2 semanas (% ;continua/inter). 
 
2-Alteração da ingestão dietética (mudança não Intencional; 
Quantitativa ou tipo de dieta) 
 
3-Presença de sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos, 
diarreia e anorexia). Considerar a relevante a ocorrência dos 
sintomas diariamente durante 2 semanas ou mais. 
 
4-Capacidade funcional leve (cansaço), moderado(regime 
domiciliar), grave (acamado). 
 
5-Demanda metabólica conforme o diagnóstico (não é 
recomendado; estresse leve (cirurgia de pequeno porte), 
elevado (Sepse, queimado). 
A
SG
 
EXAME FISICO 
(especificar cada categoria como normal, leve, moderado ou 
Grave; perda de gordura, MM e presença de liquido no espaço 
extravascular) 
-Perda de gordura subcutanea: biceps, triceps, e torax (triceps, 
Ombro, LMA das ultimas costelas, Interóssea e palmar) 
-Perda de massa muscular: têmporas, ombros, clavicula, escápula, 
costelas, musculo interosseo do dorso das mãos, joelho, 
panturrilha e quadriceps. 
-Presença de edema de tornozelos e sacral e ascite resultante 
da desnutrição 
• Bem nutrido 
• Moderadamente desnutrido ou sob suspeita de 
desnutrição 
• Gravemente desnutrido 
RESULTADO (História Clinica e Exame Físico) 
A
SG
 
TÉCNICAS DE EXAME 
FÍSICO 
• Inspeção 
• Palpação 
• Percussão 
• Ausculta 
 
EXAME FÍSICO 
1. Evidências de anemia, desidratação, icterícia (bilirrubina 
indireta/direta) e febre. 
 
2. Análise da musculatura temporal , da Bola de Bichart e do sinal 
de “asa quebrada”. 
 
3. Alterações da cavidade oral 
 
4. Verificação das massas musculares no pescoço, tórax, dorso e 
membros superiores 
 
5. Exame do abdome 
 
6. Exame dos membros inferiores 
 
7. Pesquisa de edemas 
 
8. Alterações tróficas na pele, nos pêlos e nas unhas 
A
SG
 
VANTAGENS E 
DESVANTAGENS DA 
ASG 
 Englobar alterações da composição corporal 
 
 Alterações funcionais do paciente 
 
 Instrumento pratico, obtém informações sobre os 
sintomas do paciente: historia clinica, exame físico e 
da capacidade funcional. 
 
 Dependência da experiência do observador 
 
 Monitoramento e evolução do paciente: baseado em 
critérios qualitativos, pequenas mudanças não são 
perceptíveis 
A
SG
 
ASG nas diversas especialidades 
clinicas 
 
NEFROPATAS 
-Método quantitativo para pacientes submetidos a dialise 
(kalantar-Zadeh,1999). 
 
-Acrescentado a pontuação a COMORBIDADE que envolve 
a duração da dialise. 
 
-Diagnóstico e prognóstico do estado nutricional. 
 
-Esta diretamente ligada a métodos objetivos laboratoriais 
(transferrina) e composição corporal. 
A
SG
 
ASG nas diversas especialidades 
clinicas 
NEOPLASIAS (Oncológico) 
 
-Avaliação subjetiva global produzida pelo próprio paciente 
(ASGPPP). 
-O preenchimento da primeira etapa é pelo paciente (sinais e 
sintomas; perda de peso, alteração na dieta e capacidade funcional). 
 
-Identificação dos sinais e sintomas da própria doença ou 
acarretados pelos efeitos tóxicos do tratamento. 
 
-A segunda pela nutricionista(Diagnóstico/estresse/febre/depressão). 
 
 
A
SG
 
ASG nas diversas especialidades 
clinicas 
HEPATOPATAS 
-Modificações para pacientes candidatos a transplante hepático 
Acrescenta informações sobre condições mórbidas preexistentes 
(encefalopatia, infecções crônicas e recorrentes, disfunção renal e 
varizes 
ASG Geriátricos 
-Qualquer perda de peso (apartir de 5%) é considerada 
importante. 
 
-ASG idosos X tempo de internamento X mortalidade 
A
SG
 
ASG nas diversas especialidades 
clinicas 
ASG em pacientes com HIV-positivos 
- Esta diretamente ligado a valores reduzidos de albumina sérica, 
linfócitos CD4 e alterações na composição corporal. 
 
- Ótimos benefícios para com o estados nutricional desses 
pacientes. 
A
SG
 
 
Semiologia 
- É a parte da medicina relacionada ao estudo 
dos sinais e sintomas das doenças. 
 Sintoma é toda a informação subjetiva 
descrita pelo paciente; 
 
 Sinal refere-se a toda alteração objetiva, que 
afeta algum dos sentidos do examinador (uma 
mancha na pele, por exemplo). 
Sinais Vitais (SSVV) 
(movimentos 
respiratórios por 
minutos) 
Semiologia Nutricional 
Fácies: 
-Exausto, cansado, não consegue 
manter olhos abertos por muito 
tempo. 
-Músculos orbiculares palpebrais 
são os primeiros que se cansam. 
- 
FÁCIES DE 
DESNUTRIÇÃO AGUDA 
FÁCIES DE 
DESNUTRIÇÃO CRÔNICA 
-Paciente parece deprimido, triste, 
pouco diálogo. 
-Estado de humor comprometido. 
-Depressão?? 
Cuidado!!!: alteração nível de 
consciência (coma), doença 
neurológica, drogas sedativas ou 
trauma. 
 
Anemia 
 
SE
M
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L
O
G
IA
 
São mais comuns: Deficiência de Ferro, de Vit. B12, ác. 
Fólico, hemorragias, hipotireoidismo, cirrose hepática, 
insuficiência renal crônica, desnutrição etc. 
Coloração da pele 
Palmoplantares Conjutivas 
Isquemia (sem valor nutricional) e 
Vasoconstricção(Frio, dor intensa, 
náuseas intensas, vômitos, choque 
etc. 
Desidratação 
SE
M
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L
O
G
IA
 
Inúmeras causas: Ingestão menor que a necessidade, perda 
excessiva, vômitos, diarréia, fistula digestiva, sudorese e 
poliúria. 
Como investigar??: 
• Solicitar que o paciente produza 
salivação; 
• Brilho dos olhos; 
• Umidade das mucosas (gengival e 
conjuntival); 
• Examinar o turgor da prega 
(pinçando). 
• Quando 
solta a prega se desfaz rapidamente, pele 
hidratada. 
Pele desidratada, a prega se desfaz 
lentamente. 
http://www.leandrominozzo.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/17223.jpg
ICTERÍCIA 
Coloração amarelada da pele e esclerótica, causada 
por maior 
concentração de bilirrubina, pigmento biliar. 
SE
M
IO
L
O
G
IA
 
Icterícia e estado nutricional: 
Geralmente implica em alterações na 
absorção de vitaminas lipossolúveis e do sódio (perda pela urina). 
Febre 
É a temperatura acima da faixa de normalidade. 
SE
M
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L
O
G
IA
 
ATROFIA DA MUSCULATURA TEMPORAL, 
DA BOLA GORDUROSA DE BICHART E O 
SINAL DE “ASA QUEBRADA” 
- Relaciona-se com a redução prolongada da 
reserva calórica. 
 
Atrofia Bitemporal 
-Muito comum em pacientes com anorexia e 
nos casos de disfagia . 
-O paciente parou de mastigar ou deixou de 
usar a mastigação como fonte principal de 
ingestão alimentar. 
- Dieta hipocalórica, nota-se esta alteração em 
3-4 semanas. 
-Correlação entre a atrofia bitemporal e a 
perda da bola gordurosa de Bichart 
Perda da Bola Gordurosa de Bichart 
Sinal da Asa Quebrada 
SE
M
IO
L
O
G
IAALTERAÇÕES NA CAVIADE 
ORAL 
-Coloração da língua (magenta, em framboesa); 
 
- Aspecto da língua (saburrosa ou branca = falta de 
mastigação); 
 
- Presença de queilite angular (inflamação do ângulo dos 
lábios) – principalmente em hipovitaminose C; 
 
-Presença de monilíase (candidiase ou “sapinho”) – indicador 
de imunodeficiencia 
Deve-se observar 
SE
M
IO
L
O
G
IA
 
ALTERAÇÕES NA CAVIADE 
ORAL 
Língua: Mangenta, glossite (complexo B), branca (falta 
mastigação), queilite angular (Riboflavina e Vitamina C), 
monilíase (imunodeficiência),deficiência de zinco. 
SE
M
IO
L
O
G
IA
 
VERIFICAÇÃO DAS MASSAS 
MUSCULARES 
-Deve-se analisar as perdas das regiões supra e 
infraclaviculares e da fúrcula esternal Supraclavicular 
Fúrcula esternal Infraclavicular (ocorre uma perda 
muscular crônica). 
SE
M
IO
L
O
G
IA
 Pescoço 
Quanta maior a perda de músculo menor é a força e a 
produção de anticorpos. 
Este tipo de atrofia reduz a força de sustentação 
corporal, perdendo a capacidade de sustentar seu peso 
e sua coluna. 
VERIFICAÇÃO DAS MASSAS 
MUSCULARES 
Musculatura Paravertebral 
-Reduz a sustentação corporal 
cifose. 
-Redução da capacidade de expansão 
ventilatória pulmonar, 
-Menor utilização das bases do 
pulmão. 
-Hipoventilação de bases de pulmão, 
maior propensão a pneumonia de 
base. 
-Atrofia muscular maior tempo no 
ventilador mecânico. 
Perda da musculatura 
intercostal 
SE
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IA
 
O que mata o 
paciente 
desnutrido é a 
infecção. 
VERIFICAÇÃO DAS MASSAS 
MUSCULARES 
SE
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G
IA
 
EXAME DO ABDOME 
SE
M
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G
IA
 
-Quando o abdome encontra-se escavado 
significa que o paciente já está privado de 
alimentos há muito tempo; 
 
- Há perda de gordura na porção supra-
umbilical (Obesos/Sinal do Umbigo em 
chapéu/umbigo em cálice)- comum em 
DEP. 
O abdome do paciente encontra-se distendido, plano ou 
escavado, dependendo do tempo de instalação da 
desnutrição 
A ordem do exame deve ser: Inspeção, ausculta, 
percussão e palpação 
EXAME DO ABDOME 
SE
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IA
 
Exame dos Membros inferiores 
SE
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IA
 
Edemas 
Está pesquisa é de suma importância para diagnósticos de 
desnutrição, principalmente relacionados ao comportamento 
protéico do organismo, relacionando-se a presença de 
hipoproteinemia, principalmente a hipoalbulminemia. 
-Pode ser notado em casos de cirrose 
hepática e síndrome nefrótica; 
 
- Deve-se procurar edemas na região 
dos tornozelos quando os pacientes 
ficam muito tempo em pé ou 
sentados, ou na região lombossacra, 
quando encontram-se acamados 
SE
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Edemas 
SE
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ALTERAÇÕES TRÓFOCAS 
NA PELE, NOS PELOS E NOS 
FÂNEROS 
Este tipo de sinais e sintomas notam-se em pacientes com 
deficiências de ferro, zinco, proteínas, ácido fólico, niacina, etc. 
SE
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IA
 
ALTERAÇÕES TRÓFOCAS 
NA PELE, NOS PELOS E NOS 
FÂNEROS 
Deficiência de ferro 
SE
M
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G
IA
 
Deficiência de niacina 
ALTERAÇÕES TRÓFOCAS 
NA PELE, NOS PELOS E NOS 
FÂNEROS 
SE
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G
IA
 
Deficiência de Vitamina A 
ALTERAÇÕES TRÓFOCAS 
NA PELE, NOS PELOS E NOS 
FÂNEROS 
SE
M
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IA
 
SE
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IA
 
Avaliação da composição 
corporal de adultos 
Medidas Antropométricas: 
 
-Vantagens: Equipamentos de baixo custo e 
fácil aquisição, prático, fidedigno, técnicas 
não invasivas, % gordura e MLG. 
 
- Desvantagem: não detecta alterações 
recentes do estado nutricional e não 
identifica carência nutricional. 
A
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MÉTODOS OBJETIVOS 
Circunferências(braço, cintura e quadril) 
ANTROPOMETRIA Estatura Peso 
PREGAS CUTÂNEAS 
(bicipital, tricipital, subescapular e supra- 
ilíaca) 
Peso corporal 
A
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É o somatório de todos os compartimentos do organismo e reflete 
o equilíbrio energia e proteína do indivíduo. 
- Perda de Peso ( >10% em 6 meses) 
 
- Balanço energético: normal, positivo 
(obesidade), negativo (desnutrição) 
 
- O paciente deve ser pesado em jejum 
e após urinar 
 
- Usar meias e roupa de hospital (roupas 
comum, devem retirar o desconto) 
 
- Tarar a balança 
Antropométrica 
Macas balança – Em caso de pacientes que não deambula. 
Ou podemos usar métodos de estimativas para peso 
corporal ou peso usual. 
Peso Ideal 
 
PI = Altura (m) X IMC médio 
 
Fonte: FAO, 1985 
-IMC médio para homens = 22 kg / m2 
 
-IMC médio para mulheres = 20,8 kg / m2 
 25 a 30 Kcal/kg=25x53,53=1338,25 kcal 
 
 IMC= P/A2= 
 22=PI/1,56x1,56 
 
 Pi=53,53kg 
 
Peso Ajustado do peso ideal 
Paj = (Patual-Pideal)x0.25 + Pideal 
O peso teórico do paciente for superior a um IMC de 27kg/m2 
Fonte: ASPEN, 1988 
ESTIMATIVA DE PESO 
Usada em situações como traumas e sepses (dificuldade 
de aferir o peso atual), é indicado também para idosos 
que não deambula. 
• CP – Circunferência da panturrilha 
 
• AJ – Altura do joelho 
 
• CB – Circunferência do braço 
 
• PCSE - Prega cutânea subescapular Chumlea (1985) 
% de PERDA PONDERAL 
(RECENTE) 
-Constitui informação importante para avaliar o grau 
gravidade da perda de peso em relação ao peso usual 
(PU)ou habitual. 
 
- Perdas muito rápidas a-possibilidade de presença de 
patologias adjacente e associação com ↑ da mortalidade. 
 
% PP = PU - PA/ PU x 100 
-PU=Peso usual 
-PA= Peso Atual 
-%peso C ideal 
 
-%peso C usual 
Peso Corrigido Amputação 
Deve-se também corrigir o valor do IMC por meio da 
fórmula: 
Tsamaloukas et al, 1994 
IMC = Peso corrigido (kg) 
 Altura2(m) x (1-percentual de amputação) 
Edema 
 
Estatura 
 Usado para o IMC 
 
 Pideal 
 
 Determinação NE 
 
 Carência Nutricional crônica (déficit de 
estatura) 
 
 Medido com Estadiômetro: 
- Descalço, braços estendidos, calcanhares 
juntos, tocando o estadiômetro. 
Métodos alternativos para 
estimativa da estatura 
 Altura do joelho 
 Extensão dos braços 
 Semi- envergadura 
 Estatura recumbente 
Em pacientes acamados, deficientes físicos e idosos, a estatura pode 
ser estimada. 
 
IMC 
 
 Índice de Massa Corporal (IMC) 
IMC = Peso(kg) 
 Altura(m)2 
OMS,1998 
 
 
 
 
 
 
Outras medidas e índices de 
localização de gordura 
 
 
 
 
Dobras Cutâneas 
 Estimar a gordura corporal 
 
 bicipital, tricipital, subescapular e 
supra-ilíaca. 
 A prega cutânea tricipital (PCT) é mais utilizada na prática clínica 
e, a mais representativa da reserva de gordura subcutânea 
Adequação da DCT (%) = DCT obtida (mm) X 100 
 DCT percentil 50 
 
CIRCUNFERENCIAS OU 
PERIMETROS 
 
 CIRCUNFERENCIA DO BRAÇO: representa a somas das áreas 
constituídas pelo tecido ósseo, gorduroso e muscular do braço. 
 
 CIRCUNFERENCIA MUSCULAR DO BRAÇO: mensura a 
quantidade e a taxa de variação de proteína muscular com 
correção de tecido adiposo e sem correção da área óssea. 
 
 MEDIDA DA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA: não reflete o 
EN. É considerada indicador de risco de complicações da 
obesidade. 
 
 Relação CINTURA-QUADRIL: mostra a associação entre o 
acumulo de gordura na região central do corpo e doenças 
crônica não transmissíveis ou cardiovasculares. 
 
 
 
Composição corporal 
• Diretos: dissecação , extração lipídica. 
 
• Indiretos: densitometria, absorciometria radiológica de 
dupla energia – DEXA. 
 
• Ultra-sonografia. 
 
• Tomografia computadorizada – TC. 
 
• Ressonância magnética nuclear – RMN. 
 
• Excreção urinária de creatinina. 
 
• Duplamente indireto: BIA, antropometria. 
Composição corporal 
Variação da 
composição corporal 
Gordura 
Osso Músculo 
Composição Corporal 
 MassaMagra: 
1. Músculos * em maior proporção 
* principal responsável pelo gasto calórico em repouso e 
em exercício 
2.ossos 
3. órgãos vitais 
 Massa Gorda: 
1. gordura- Funções orgânicas essenciais: proteção de 
órgãos, 
2. Isolamento térmico, 
3. Síntese hormonal 
4. Em excesso pode ser prejudicial à saúde – doenças 
como diabetes,hipertensão arterial e cardiopatias 
 
 
 
 
Sampaio et al., 2007. 
ALBUMINA 
 Mais abundante no plasma sanguíneo; 
 Parâmetro bioquímico mais utilizado na 
avaliação do EN  baixo custo! 
 Funções: 
- Manutenção da pressão coloidosmótica; 
- Transporte de Zn ,Mg, Ca, Ác. Graxos, enzimas 
e hormônios; 
- Síntese dependente de uma função hepática 
íntegra. 
- Tempo de meia-vida: +/- 20 dias 
 
 
 Blackburn et al., 1977. 
ALBUMINA 
Nível de desnutrição Concentração de albumina 
(mg/dL) 
Nutrido > 3,5 
Leve 3 a 3,5 
Moderada 2,4 a 2,9 
Grave < 2,4 
Interpretação dos valores de acordo com a concentração de albumina 
 
 
Litchford, 2010; Acosta et al., 2005. 
TRANSFERRINA 
 Responsável pelo transporte de ferro; 
 Útil na avaliação do estado nutricional; 
 Tempo de meia-vida: 8 dias (+ sensível a 
alterações); 
 Não devem ser avaliadas isoladamente para 
detectar alteração do EN. 
 Níveis plasmáticos alterados: 
- ↑ Carência de ferro; 
- ↓ Hepatopatias crônicas, anemias, doenças 
renais crônicas e de medula óssea, ICC, 
inflamações e infecções crônicas. 
 
 
 
 ASPEN, 2002. 
TRANSFERRINA 
Nível de desnutrição Concentração de albumina 
(mg%) 
Leve 150 a 200 
Moderada 100 a 150 
Grave <100 
Interpretação dos valores de acordo com a concentração de transferrina 
 
 
Litchford, 2010; Acosta et al., 2005. 
PRÉ-ALBUMINA 
 Sintetizada no fígado e catabolizada nos rins; 
 Tempo de meia-vida: 2 a 3 dias; 
 Responde agudamente quando a ingestão calórico-
proteica está baixa; 
 Alto custo  Baixo uso na prática clínica 
 Influência nos valores plasmáticos: Infecções, 
falência hepática e renal, disponibilidade de tiroxina; 
 Não utilizar em enfermo inflamados  Diminuição 
esta correlacionada a várias patologias 
 
 
 
 Martins, 2007. 
PRÉ-ALBUMINA 
Nível de desnutrição Concentração de albumina 
(mg/dL) 
Normal 15,1 a 42 
Leve 10 a 15 
Moderada 5 a 9,9 
Grave < 5 
Interpretação dos valores de acordo com a concentração de pré-albumina 
 
 
Litchford, 2010; Acosta et al., 2005. 
PROTEÍNA LIGADORA DE RETINOL 
 Transporte de vitamina A na forma de retinol; 
 Tempo de meia-vida: (10 a 12 horas) 
 Sensível para identificar desnutrição calórico-
proteica; 
 ↓ Na carência de vitamina A e Zn, doenças hepáticas 
e infecções graves; 
 ↑ Insuficiência renal 
 
 
 
 
 Aspen, 2002. 
PROTEÍNA LIGADORA DE RETINOL 
Resultados Proteína Ligadora de 
Retinol 
(mg/dL) 
Valor de referência 3 a 5 mEq/dL 
Interpretação dos valores de acordo com a proteína ligadora de retinol 
 
 
Sampaio et al., 2007. 
Avaliação do Estado Nutricional de Acordo com as Proteínas 
Análise de massa muscular esquelético-somática 
Antropometria + Análises bioquímicas 
Índice 
creatinina-altura 
3-metil-histidina 
Identificação das 
condições do 
compartimento 
muscular do 
indivíduo 
 
 
Litchford, 2010; Acosta et al., 2005. 
ÍNDICE CREATININA-ALTURA 
 A degradação de musculatura intensa apresentada em algumas patologias 
hipercatabólicas e desnutrição podem ser dosadas a partir da creatinina urinária; 
 Bom indicador  Creatinina encontra-se em sua maior parte dentro do músculo 
esquelético; 
 Útil para medidas de controle de evolução; 
 Isolado  FALHO! 
 Erros de interpretação: situações de estresse, função renal prejudicada e coleta 
inadequada . 
 
 
 
Viteri & Alvorado, 1970. 
ÍNDICE CREATININA-ALTURA 
 ICA = 
*O valor de creatinina urinária de 24 horas deve ser observado em exame laboratorial; 
**Conforme tabela a seguir 
 
 *Excreção de creatinina urinária 24 horas (mg) x 100__________ 
**Excreção de creatinida urinária 24 horas de um indivíduo normal da mesma altura 
 
 
 
 Walser, 1987. 
ÍNDICE DE CREATININA-ALTURA 
% de adequação de ICA Classificação 
>80 Normal 
60 a 80 Depleção proteica 
moderada 
<60 Depleção proteica grave 
ICA <60% do padrão identifica paciente em risco aumentado para sepse e morte. 
Classificação segundo índice de creatinina-altura 
 
 
Maicá et al., 2008. 
3-METIL-HISTIDINA 
 Útil na avaliação do catabolismo proteico; 
 90% desse aminoácido provém do metabolismo da actina e miosina do músculo 
esquelético; 
 Dosagem urinária por métodos cromatográficos 
 ↑ Hipercatabolismo 
 ↓ Idoso e desnutrido 
 
Valor de referência: 155 – 304 mmol/24 h 
 
 
Maicá et al., 2008. 
BALANÇO NITROGENADO (BN) 
Diferença entre a quantidade de nitrogênio ingerido pela dieta e o nitrogênio 
excretado pelo suor, fezes e urina. 
 
PTN ingerida pela dieta 
é suficiente para manter 
a demanda de nitrogênio 
para o organismo, 
superando as perdas. 
BN(+) 
Perdas superiores a 
ingestão proteica 
BN(-) 
 
 
Martins, 2007. 
BALANÇO NITROGENADO (BN) 
 Parâmetro utilizado para avaliar a ingestão e degradação proteica; 
 
 
BN(g/dia) = Nitrogênio ingerido – nitrogênio excretado 
 
 
 
Martins, 2007. 
BALANÇO NITROGENADO (BN) 
 Parâmetro utilizado para avaliar a ingestão e degradação proteica; 
 
 
BN(g/dia) = (proteína ingerida) – (ureia urinária) + 4* + outras perdas** 
 6,25 2,14 
 
*Perdas insensíveis : fezes, pele, pulmões, entre outros; 
**Outras perdas: por exemplo, diarreia (2,5g) e fístula gastrointestinal (1g); 
BN: balanço nitrogenado. 
 
 
Nitrogênio ingerido: 
1g N = 6,25g PTN 
 
 
Nitrogênio excretado: 
100g ureia urinária = 
46,66g N (2,14g N) 
 
 
 
Martins, 2007. 
Valor Interpretação 
0 (zero) Equilíbrio 
> 0 ou positivo Anabolismo 
< 0 ou negativo Catabolismo 
Interpretação dos resultados do cálculo do balanço nitrogenado 
BALANÇO NITROGENADO (BN) 
 
 
Blackburn et al., 1977. 
Avaliação da Competência Imunológica 
Contagem Total de Linfócitos ou Linfocitometria 
 Pacientes desnutridos apresentam comprometimento na produção de 
células de defesa; 
 
 ↓ CTL  Pacientes desnutridos, estando associada ao aumento de 
morbidade e mortalidade em pacientes hospitalizados; 
 
 
 
 
 
 
CTL = % linfócitos x leucócitos (mL) 
100 
 
Contagem Total de Linfócitos ou Linfocitometria 
Blackburn et al., 1977. 
 
 
Nível de desnutrição CTL (mm3) 
Depleção leve 1.200 a 2.000 células/mm3 
Depleção moderada 800 a 1.199 células/mm3 
Depleção grave < 800 células/mm3 
Interpretação dos valores de acordo com a contagem total de linfócitos 
Contagem Total de Linfócitos ou Linfocitometria 
Blackburn et al., 1977. 
CTL: Contagem total de linfócitos 
 
 
Maicá et al., 2008. 
Avaliação do Estado Nutricional de Acordo com os Índices 
Prognósticos 
 Identificam pacientes com risco de morbimortalidade aumentados  Mau 
estado nutricional; 
 
 Associação de diversos indicadores, entre eles os laboratoriais; 
 
 Empregados em pacientes que poderão se beneficiar da TN. 
 
 
 
 
 
Buzby et al., 1980. 
Avaliação do Estado Nutricional de Acordo com os Índices 
Prognósticos 
Índice de prognóstico nutricional (IPN) 
 Prevê o risco operatório de pacientes submetidos a cirurgia 
gastrointestinais. 
 
 É um modelo baseado em múltiplos parâmetros nutricionais clinicamente 
aplicáveis. 
 
 
 
 
 
 Sampaio et al., 2007. 
Índice de prognóstico nutricional (IPN) 
 
IPN = 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 x PCT) – (0,2 x TRF) – (5,8 x HCT) 
 
IPN: Índice de prognóstico nutricional; ALB : Albumina (mg/dL); PCT: Prega cutânea triciptal 
(mm); TRF: Transferrina (mg/dL); HCT: hipersensibilidade cutânea; (0 = nãoreator; 1 = 
diâmetro da enduração < 5mm; 2 = diâmetro da enduração > 5mm). 
 
 
Valor Interpretação 
IPN < 40% Baixo risco 
IPN entre 40% e 50% Risco moderado 
IPN > 50% Alto risco 
Interpretação dos valores de acordo com o índice de prognóstico nutricional 
IPN: índice de prognóstico nutricional 
 Sampaio et al., 2007. 
Índice de prognóstico nutricional (IPN) 
 
 
Rosa , 2008. 
Índice de risco nutricional (IRN) 
 Determina o risco que o paciente corre ao ser submetido a um fator injúria, 
estando sob uma condição nutricional insatisfatória. 
 
 Associa parâmetros empregados na avaliação nutricional habitual em 
fórmula específica. 
 
 
 
 
IRN = (15,9 x ALB) + (0,417 x % peso usual) 
 
ALB : Albumina (mg/dL); % Peso usual: peso atual x 100/ peso usual. 
 
 
Valor Interpretação 
IRN > 100% Estado Nutricional adequado 
ou normal 
IRN entre 97,5 e 99,9% Desnutrição moderada 
IRN < 97,5% Desnutrição grave 
Interpretação dos valores de acordo com o índice de risco nutricional 
IRN: índice de risco nutricional 
Índice de Risco Nutricional 
Rosa , 2008. 
 
 
 Harvey et al., 1981. 
Índice de prognóstico hospitalar (INH) 
 Prediz a chance de sobrevida do paciente hospitalizado; 
 
 
INH = (0,91 x ALB) – (1 x HTC) – (1,44 x Sepse) + (0,98 x diagnóstico clínico) 
 
INH: Índice de prognóstico hospitalar; ALB : Albumina (mg/dL); HCT: hipersensibilidade 
cutânea; (0 = não reator; 1 = diâmetro da enduração < 5mm; 2 = diâmetro da enduração > 
5mm); Sepse: presente = 1, ausente = 2; Diagnóstico clínico: câncer = 1, outras doenças = 
2. 
 
 
Valor Interpretação 
INH < -1 Sobrevida de 25% 
INH = 0 Sobrevida de 50% 
INH > 2,5 Sobrevida de 90% 
Interpretação dos valores de acordo com o índice de prognóstico hospitalar 
INH: índice de prognóstico hospitalar 
Acunã et al., 2004. 
Índice de prognóstico hospitalar 
 
 
Ingenbleek et al., 1985. 
Índice prognóstico inflamatório nutricional 
 Utilizado para prever o risco de morbimortalidade em pacientes graves; 
 
 
IPIN = (alfa-1-GA + PC-R) 
 (ALB + TTR) 
 
IPIN: Índice prognóstico inflamatório hospitalar; Alfa-1-GA: alfa-1-glicoproteína ácida (mg/L); 
PC-R: proteína C-reativa (mg/dL); ALB : Albumina (mg/dL); TTR: transtirretina (mg/dL) 
 
 
Valor Interpretação 
IPIN > 30 Paciente com risco de morte 
IPIN de 21 a 31 Paciente com alto risco de complicações 
IPIN de 11 a 20 Paciente com médio risco de complicações 
IPIN de 1 a 10 Paciente com baixo risco de complicações 
IPIN < 1 Paciente sem infecção/ inflamação 
Interpretação dos valores de acordo com o índice prognóstico inflamatório nutricional 
IPIN: índice prognóstico inflamatório nutricional 
Acunã et al., 2004. 
Índice prognóstico inflamatório nutricional 
DEFINIÇÕES 
 Massa de gordura (MG): todos os lipídeos extraídos do corpo. 
 
 Massa livre de gordura (MLG): todos os tecidos livres de lipídeos 
incluindo água, músculos, ossos, tecidos conjuntivos e órgãos. 
 
 Massa corporal magra: (MCM) + lipídeos essenciais. 
 
 Lipídios essenciais: lipídeos compostos (fosfolipídeos) necessários 
para a formação da membrana celular (~10% dos lipídeos 
corporais totais). 
 
 Gordura Subcutânea: tecido adiposo acumulado sob a pele. 
 
 Gordura visceral: tecido acumulado dentro e em volta dos órgãos, 
da cavidade torácica (coração e pulmões) e abdominal (fígado, rim, 
etc). 
 Gordura intra-abdominal: gordura visceral na cavidade abdominal 
 Gordura abdominal: gordura subcutânea na região abdominal 
Métodos de Avaliação da 
Composição corporal 
 Analise de ativação de nêutron: (analise 3 compartimentos 
(proteína, mineral e gordura), técnica restrita, exposição à 
radiação. 
 
 Potássio corporal: medido por radiação gama do K. O potássio 
está no tecido magro portanto a massa magra pode ser estimada. 
 
 Hidrometria: mais comum por estimar a agua corporal total 
(diluição de isótopo – 73,2% da massa livre de gordura é composta 
de agua, a medida corporal de agua fornece uma estimativa da massa 
livre de gordura). 
 
 Absorciometria de feixe duplo (DEXA): mais preciso e 
fornece massa tecidual magra, gorda e conteúdo mineral osseo. 
Técnica segura e não invasiva. Considerado caro e impreciso nos 
obesos. 
Técnicas de imagem 
 Tomografia computadorizada: medida direta da região 
de interesse, pode delinear o tamanho de órgão e avaliar a 
distribuição de gordura. Expõe `a radiação 
 Ressonancia magnetica: medida direta da região de 
interesse, pode delinear o tamanho de órgão, musculo e 
gordura. Avaliar a distribuição de gordura, mede a agua 
corporal total. Não é radioativo e tem menor precisão que 
a TM. 
 Ultra-sonografia: mede a espessura do tecido adiposo 
cutaneo. Risco baixo porem é pouco precisa. 
 BIA: estima o volume dos fluidos corporais, não invasivo. É 
inconsistente devido a variação na hidratação, indivíduos 
obesos e brevilineos. 
 Densitometria: medida direta da densidade corporal ou 
estimativa separada do peso corporal total e volume 
corporal total. A principal é a pesagem hidrostática 
MÉTODOS DE IMAGEM 
 Diferenciam a adiposidade subcutânea da 
visceral. 
 
 Limitações: 
• Alto custo; 
• Pouca disponibilidade de aparelhos; 
• Submete os indivíduos à radioatividade 
(TC); 
Inviáveis para avaliação em grandes grupos de indivíduos → 
impossibilita a sua utilização como ferramenta de triagem 
para a população em geral! 
 
Medidas bioquímicas de avaliação do 
estado nutricional 
 ICA (índice de creatinina altura) e a 
dosagem urinária de 3-metil-histidina – 
mostra o compartimento do músculo. 
 ICA – degradação do músculo esquelético, 
níveis aumentados de creatinina urinária 
(DEP e hipercatabolismo). 
 Síntese de creatinina é constante, logo o 
coeficiente de creatinina para homens é de 
23mg/kg e 18mg/kg para mulheres em 24 
horas. 
 o ICA não se aplica a pacientes nefropatas (falso negativo), idosos, 
vegetariano estrito, fase aguda de trauma (creatinina esta 
aumentada) 
 
 
 
3- metil Histidina 
 Subproduto da síntese de actina e 
miosina. 
 
 Excretado por via urinária e esta 
relacionado com o metabolismo muscular. 
 
 Dosagem urinária é feita por 
cromatografia, pouco usada na prática 
clínica. 
 
Proteínas Totais 
Proteína Sérica 
(visceral) 
Proteína Fase 
Aguda 
Proteínas Totais 
 A diminuição da concentração sérica 
pode ser um bom de DEP. 
 
 Valores de referência: 6,4 – 8,1g/dL 
Albumina 
 Abundante no meio extracelular. 
 
 Responsável pela manutenção da pressão oncótica do plasma. 
 
 Transporte (Esteróides e Ácidos graxos de cadeia longa). 
 
 A diminuição dessa PTN promove a passagem de líquido para o 
espaço extravascular (edema). 
 
 Hipoalbuminemia esta relacionado com a DEP. 
 
 Limitada devido a sua longa vida (18 a 20 dias). 
 
 Pode ser mascarada em hepatopatas (síntese de albumina) e 
condições orgânicas de fase aguda – gera hipoalbuminemia, 
anemias importantes e hemosiderose. 
 
 
Albumina 
Albumina 
 
Transferrina 
 Responsável pelo transporte sérico de ferro. 
 
 Meia-vida é 7 a 8 dias, mais sensível a 
desnutrição aguda e nas intervenções 
dietoterápicas. 
 
 Pode ser mascarada em hepatopatas, 
anemias importantes e hemosiderose. 
 
 
Determinação da transferrina 
 
 
Transferrina 
 
 
Pré- Albumina 
 Transporte da tirosina. 
 
 Vida média de 2 dias. 
 
 Esta diminuída na desnutrição e nas 
enfermidades hepáticas. 
 
Proteína transportadora de retinol 
 Transporte de vitamina A. 
 
 Vida média de 12 horas, mais sensibilidade 
para desnutrição. 
 
 Valores inferiores 3 – 5 mg% podem ser 
indicativos de desnutrição. 
 
 Produzida no rim (reduzida em doenças 
renais), limitada por ser extremamente labil 
e a hipovitaminose A e hepatopatas. 
 
 
 
Hemoglobina e hematócrito 
 Hemoglobina proteína intracelularo que 
leva menor sensibilidade a desnutrição. 
 
 Não indicado para DEP: alterações no 
volume plasmático,(desidratação, choque, 
sangramento intenso e 
hemoconcentração). 
 
 Tabela de duarte. 
 
Proteínas da Fase Aguda 
 Diminuição da oferta de substrato 
nutricionais ou aumento da demanda 
energética e proteica (hipercatabólico). 
 
 Desvio de subtrato energético e proteico 
para síntese de PTN na fase aguda 
Somatomedina C (IGF-I) 
 Mediador da ação do hormonio do 
crescimento. 
 DEP – valores reduzidos (principalmente 
na pediatria). 
 
 Limitada pois seus valores estão 
reduzidos durante a fase aguda da 
infecção. 
 
 
 
 
 
Fibronectina 
 
 
 
 
Fatores que alteram as 
proteínas séricas ou visceral 
 Carência do substrato. 
 
 Redução do parênquima hepático (altera a produção das proteínas). 
 
 Aumento do catabolismo ou excreção corporal. 
 
 Alterações na permeabilidade vascular. 
 
 Transferência do pool para extravascular. 
 
 Estado infeccioso e inflamatórios. 
 
 Estado de hidratação. 
 
 Carência de zinco.

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